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História Um destino que não os pertence - Psicólogo


Escrita por: MoneeyJin

Notas do Autor


⚠⚠⚠LEIAM AS NOTAS FINAIS⚠⚠⚠

Capítulo 4 - Psicólogo


Fanfic / Fanfiction Um destino que não os pertence - Psicólogo

*Eu estou em um quarto com a mulher que  pegou o bebê e um homem, eles olham a criança com carinho e algum tempo depois um menino curioso entra no quarto:

- Mamãe, ele é o meu novo irmãozinho?
- Sim, meu filho, mas não é ele, é ela.
- Ela é diferente. O olho dela é grandão.
- Eu sei, meu anjo.
- Posso segurar?
- Pode! Mas tome cuidado.
- Eu vou cuidar dela, mamãe, pode ficar calma.

 Ele olha pra a bebê e depois sorri*

     - Por que tenho a impressão que conheço aquele sorriso de algum lugar?

- Falando sozinha? 

 
   Cléo simplesmente brota do nada e vai entrando no meu quarto.

- Outra vez aquele sonho...
  

Digo assim que Cléo sentou-se ao meu lado na cama.

- Acho que você deve procurar um psicólogo. Ter pesadelos é normal, mas isso vem ocorrendo com frequência. Deve ter algo errado.

- Tá pensando que eu tenho dinheiro pra pagar a alguém para ouvir meus pesadelos? Querida eu sou pobre.

- Dramática. Deveria agradecer a Deus a vida que tem. 

- Eu agradeço. Quem disse que não?

- Não fuja do assunto. Isso é sério, Ane.


- Eu vou pensar no seu caso...

- Teimosa.

- Também te amo.

- "Vou pensar no seu caso..."

Eu pulo em cima dela e dou um forte abraço.


- Vamos?! Hoje eu tenho que chegar mais cedo, o senhor Kim disse que tinha algo importante a dizer.

- Vai te pedir em casamento. Vou ser a madrinha.
- SOBRE O TRABALHO QUE ESTAMOS FAZENDO. 

- "Trabalho" Aham...  Sei!

- Você não desiste nunca, né?!

  Ela me empurra do seu colo, se levanta da cama e ao chegar na porta do meu quarto solta uns beijinhos e diz:


- Sou brasileira.

  Eu fiquei mais um tempo ali, pensando na possibilidade de procurar um psicólogo. E se estou com algum problema? E se esses sonhos não são à toa? Balaço a cabeça na tentativa de espantar os pensamentos e vou fazer minha higiene matinal, ao terminar eu visto apenas uma calça jeans escura, uma blusa xadrez vermelha de mangas compridas que eu dobro para ficar na altura do meu cotovelo, calço um tênis preto e desço para tomar café e ir à universidade.

~No laboratório
  

  Encontro o Senhor Kim, como sempre, sentado na mesa dele, observando algo no computador.


- Bom dia! O que tinha de tão importante assim?

- Bom dia, Ane! Vou ser direto com você, lembra que te falei de ter um interesse pessoal nesses artefatos?

- Ah! Lembro sim!

- Então...
 
O semblante dele muda, ele passa a ficar mais... animado?


-  Como você já sabe, ontem à noite eu tive a confirmação de que eles não são da época que eu queria que fossem.

- Eu sinto muito, senhor Kim.

- Mas... Um amigo meu que já faz pesquisas sobre isso há um bom tempo, tem pistas que podem nos levar a uma confirmação concrete.

- Isso é ótimo, Senhor Kim!

   Ele estava tão impolgaldo e esperançoso com relação a essas pistas. Olho para ele, e por impulso eu acabei dando a volta na mesa e abraçando ele, que estranhou no início mas depois retribuiu.

- O que você quis dizer com "nos levar". Você está participando desse projeto?
   
    Eu digo ainda abraçando-o e sentindo o perfume bom que ele exalava, mas antes que ele pudesse me responder somos interrompidos por alguém.

- MAS O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?

  O diretor entra na sala, já fazendo escândalo. Jin se assusta e separa o nosso abraço.

- Tenho cerreza de que meu cachorrinho está em um lugar melhor agora...

  Eu digo fingindo chorar e abraço o diretor, Jin fica sem entender nada e eu pisco para ele. O diretor olha para o Senhor Kim como se quisesse uma explicação sobre o porquê de eu estar "chorando", Jin apenas acena com a cabeça como se desse confirmação para ele me abraçar.

     - Mas?... O que...? O que está acontecendo? 

 - Meu cachorrinho que estava comigo desde que eu era uma adolescente, adoeceu e morreu hoje pela manhã.

  Digo fazendo mais drama e separo o nosso abraço e limpando as "lágrimas".

- Me desculpe Senhor Jones, é que ele passou tanto tempo comigo que acabei me apegando demais e eu não sei dizer Adeus.

- Se queria abraçar alguém, fosse abraçar o psicólogo da escola e não ficar abraçando funcionários.
 - É... Senhor Jones, o psicólogo também é funcionário da escola. 
 - Não discute comigo, menina!

  "Choro" mais alto, quase gritando, e abraço o diretor. Que já parece desconfortável com aquela situação. Ele separa o nosso abraço.


 - Eu sinto muito pelo seu cachorro, mas agora eu tenho que ir, e não quero mais ver a senhorita de intimade com o professor. 
        - Está bem senhor Jones. Tchau! 

- Não acontecerá novamente, senhor Jones. 

Jin fala e curva a cabeça levemente  para o diretor. Assim que ele sai e fecha a porta eu e o senhor Kim começamos a rir. 


 - O que foi isso?
 

Ele pergunta, depois que para de rir discretamente, enquanto eu estava que nem uma louca.

 

- Sei lá! Eu só estava afim de brincar um pouco.
 

- Não precisava ter mentido, não estávamos fazendo nada de errado.
 

- Ah!

  Dou de ombros

 

- Eu só queria me divertir, vi a oportunidade e agarrei.
 

- Não sei como ele acreditou na sua atuação exagerada.
 

- Nem eu. " NÃO SEI DIZER ADEUS"


Falo imitando a minha atuação de minutos atrás então caímos na risada de novo.

 

- Tá aí, vou te chamar de menina. Você não diz que sou velho demais?
 

- Eii! Eu sou uma mulher.

 - "Não discute comigo, menina!"

 Depois de rirmos um pouco eu fui para a minha sala. 

~ Na sala, algumas horas depois.

  Estávamos na aula de matemática, que era a última eu estava prestando bastante atenção, são meus últimos dias aqui, eu não posso vacilar. Teremos testes próxima semana. Após o término da aula eu saio, almoço e vou direto para o laboratório.

~ No laboratório


- Boa tarde, Senhor Kim!

- Boa tarde, Ane!
 

- O que temos para hoje?


  Digo entrando colocando minha bolsa em um canto da sala e pegando meu jaleco para vestir.


- Apesar de não serem os artefatos que eu queria, ainda temos que terminar nosso projeto, afinal será o nosso último trabalho juntos.

- Ah... É verdade. Mas não diga isso, você não prevê o futuro. Quem sabe a gente ainda não acaba trabalhando juntos?!

- Quem sabe? Você aceitaria trabalhar comigo, não por estágio, mas algo fixo?

- Sim. Por que não? Eu gosto de trabalhar com você, apesar de ser um velho chato e ranzinza.

- O que? Deixe de mentir, menina!

- Eu estava brincando, você não é ranzinza.

- Ane...

  Ele cerra os olhos como se dissesse "não está esquecendo de algo?"

- Tá bom... você também não é chato.

Ele continua a me olhar da mesma forma.


- Que foi? Você é velho sim.

- Está bem, menina.

- Mudando de assunto... Você já me falou sobre a lenda de não sei quem mas não me contou essa tal lenda.

- Ah é verdade, eu havia me esquecido. Bom, a lenda do Imperador Wang diz que um jovem imperador estava destinado a casar com uma moça que sua mãe escolhera para ele quando ainda bebê, mas ele não queria um casamento arranjado, ele queria casar-se por amor e um dia ele encontrou esse amor, como já estava destinado a outra, ele resolveu fugir com a sua amada, mas eles foram pêgos e a moça a quem ele amava foi morta na frente dele como castigo e ele foi condenado a viver com a dor de perder seu único amor. Mas dizem que o amor deles foi tão forte que eles voltam em outras vidas apenas para ter a chance de viver isso.

- Eu nunca tinha ouvido essa lenda antes. O senhor acredita nisso, de vidas passadas?

- É uma lenda Coreana, por isso você não a ouviu antes. Eu disse que talvez acredite em reencarnação, mas eu acredito na lenda e acho que posso encontrar fatos que provem isso.

- Então o senhor achou que aqueles artefatos poderiam ter alguma relação com essa lenda?

- Sim...

- Hmm.... 

 Passamos o resto da tarde inteira trabalhando. Trocamos  apenas algumas palavras, algo relacionado ao trabalho e depois eu fui para casa. 

~ Em casa



  Cheguei e não encontrei Cléo no sofá, Deve estar em algum lugar por aí. Vou direto para a cozinha beber água, quando chego lá a maluca da Cléo me dá um baita susto. 



- Achoooou!

- Se você quer me matar, envenena logo minha comida, não precisa ficar nessa de mata/não mata, fica só me dando sustos e não sabe o que quer. Além de ser infantil, você sabe.

-  Noooossa, falou a matura, a senhora crescida. Drama Queen! (Rainha do drama!)

- Acabo de sofrer uma tentativa de homicídio e você não quer que eu faça drama?

- Pare de ser chata. Já marcou o jantar com o professor gato?

- Que jantar?

- Aff como você é lenta... O jantar do encontro de vocês. Vocês se gostam e ficam fazendo cu doce, nem beija nem nada. Eu hein!

- A gente não se gosta. Você ja viu a gente junto? Não. Então como sabe que ele gosta de mim?

-  Então você gosta dele?!

- Não foi isso que eu quis dizer.

- Se ele quisesse apenas uma relação profissional com você, não teria te chamado para ir almoçar outro dia. Mas diz ai, já rolaram uns beijinhos?

- Que beijinho o que? Você que é louca e está vendo coisa onde não tem. LOUCA!

- Sou mesmo. LOUCA e LINDA.

- Convencida. Você me assustou tanto que até esqueci o que vim fazer aqui.

-  Que susto que nada, você que estava aí pensando no "Senhor Kim" e esqueceu da vida.

- Olhe... Eu não vou responder mais nada.

 Após aquela conversa eu tomei banho, nós jantamos e eu ainda fui fazer um trabalho antes de dormir. 


Notas Finais


Gente, acho que vou parar de postar. Dá um trabalho e está me faltando motivação, vou fazer um finalzinho para não deixar vocês na mão. Bye!


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