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História Um destino que não os pertence - Notícias


Escrita por: MoneeyJin

Capítulo 5 - Notícias


Fanfic / Fanfiction Um destino que não os pertence - Notícias

*Uma menina de mais ou menos dez anos está em cima de uma árvore, ela está de costas e não consigo ver seu rosto. Antes que ela possa virar, se desequilibra e cai de cima da árvore eu me assusto e tento correr para ajudar, mas não consigo me mover. De repente um adolescente de aproximadamente 15 anos passa correndo por mim e ajuda a criança.

- Você está bem?

 A menina está de cabeça baixa, parece olhar para o joelho machucado,  seus cabelos longos caem sobre os ombro e continuo sem ver seu rosto. Ela levanta a cabeça e olha para o rapaz que se assusta ao olhar o rosto da menina.

- Você não é daqui. Onde você mora? 
O que faz tão longe da cidade?
 
 A menina parece se assustar e corre em direção oposta a do garoto, que corre atrás dela eu os sigo também. Mais a frente ela chega até um rio e do nada aparece um outro rapaz(2) que se agacha, abraça a menina e analisa ela como se estivesse questionando o motivo dela estar machucada.
 

  O rapaz(2) percebe a presença do primeiro rapaz e eles parecem se comer pelos olhos, ele se levanta e fica a frente da menina, que parece assustada.
Rapaz(2)- Quem é você? O que fez com a minha irmã?
Rapaz(1)- Como... Você não sabe quem eu sou. Sabe?
Rapaz(2)- Se soubesse não estaria perguntando.
Rapaz(1)- Eu não fiz nada, ela caiu de uma árvore e quando fui ajudá-la ela correu. O que uma garota estrangeira faz aqui? Ela não é sua irmã de sangue, não é?
Rapaz(2)- Isso não é da sua conta. Saia daqui!*

Me sento na cama pensando nesse sonho. Será que estou sonhando com a minha vida passada? Se sim, quem eram aqueles garotos? Levanto da cama e vou me arrumar para ir à faculdade.

~ Na faculdade

Apesar de só ter que trabalhar depois das aulas, assim que chego na universidade eu vou ao laboratório atrás do Jin. Ao chegar lá já vou entrando com pressa, afinal eu já estou acostumada a entrar aqui.

- Bom dia Senh...

Vou abaixando o tom da minha voz até deixar ela se perder. Não tinha ninguém ali. Acho que ele ainda não chegou, saio e vou andando pela universidade, estou indo em direção à minha sala quando escuto alguém chamar. 

- EII, VOCÊ!

Como não disse meu nome eu apenas ignorei. Achei que não fosse comigo, mas a pessoas insistiu. 

- Eii VOCÊ A DE ARQUEOLOGIA!  

Me viro e vejo Jéssica. 

- Ah! Olá, Jéssica! Desculpa não ter falado antes, não achei que fosse comigo. Conseguiu terminar o trabalho a tempo? 

- Não se faça de sonsa, eu sei que você e o Jin saíram para almoçar um dia desses. 

- Nós almoçamos juntos, mas foi algo profissional, foi apenas para ganharmos tempo no nosso  projeto. 

- Se eu ficar sabendo que você saiu com o meu Jin novamente... Vai pagar caro. 

Ela me empurra e eu bato meu ombro fortemente contra uma parede atrás de mim~ De onde saiu essa maldita parede?~ depois ela se vira e sai andando até o campus dela.

- Meu Deus, que menina louca!

Murmuro enquanto passo a mão no meu ombro, agora dolorido e roxo. Mas eu prefiro deixar pra lá e vou seguindo meu caminho. 


~Depois das aulas, no laboratório 


- O senhor não acredita na loucura que aconteceu comigo hoje! 

Eu falo enquanto entro no laboratório e já vou colocando a bolsa em algum lugar por ali.

- Olá, Senhorita!

Ao ouvir ele falar em inglês, percebo que o homem que estava de pé próximo à janela não era o senhor Kim, ele vira para mim e me responde com um sorriso no rosto, nesse exato instante eu me arrependo de ter entrado tão desatenta. Eu fico olhando para ele ainda um pouco assustada por não ver o Senhor Kim ali, mas ele continua sorrindo e olhando para mim como se esperasse que eu lhe dissesse algo. 

- Quem é você? 

Meu inglês não é muito bom, mas eu arranho algumas coisas. 

- Prazer!  Meu nome é Kim Namjoon.

- Prazer! Meu nome é Ane e eu sou a assistente do Senhor Kim. O que faz aqui? 

- A minha empresa irá patrocinar um projeto comandado pelo professor Min Yoongi.

- Sinto muito mas esse laboratório é do professor Kim Seokjin e aqui nessa faculdade não tem nenhum Min Yoongi, acho que o senhor está no lugar errado. 

- Kim Seokjin irá fazer parte da equipe do senhor Min e eu vim ver de perto o trabalho dele.

- O senhor Min trabalha na Coréia? 

- Sim. 

- Então o Jin vai voltar para a Coréia?

Tenho a leve impressão de que meu coração apertou dentro do peito. Mas o que tá acontecendo comigo? Por que estou assim? Eu não gosto do Senhor Kim. Gosto?

- Cadê o Jin? 

- Saiu com o...

Ele é cortado por Jin que acaba de chegar.  

-  Ane, que bom que já chegou, eu tenho boas notícias.

Eu me viro para Jin que está acompanhado por um outro homem, alto, de cabelo preto e roupa da mesma cor. ~O que é isso? Invasão coreana?~   Ao olhar em seus olhos eu fico com raiva dele por ter econdido de mim que vai para a Coréia, mas eu apenas tento sorrir e digo:

- Já recebi a notícia. Você vai voltar para a Coréia. Parabéns! 

- Nós vamos! 

- O que?

- Esse é o Min Yoongi. Ele faz algumas pesquisas sobre a lenda do Imperador Wang, na Coréia.
 

- Prazer! Meu nome é Ane e eu sou a assistente do Senhor Kim.  

Eu falo e estendo a mão para ele, que a aperta sem nenhuma expressar nada em seu rosto. 

- Já ouvi falar sobre você. 

Eu olho para o senhor Kim como se quisesse uma resposta sobre o porquê daquele homem saber sobre mim e ele apenas ignora. Jin se afasta do Senhor Min, fica ao meu lado e põe a mão sobre o meu ombro machucado.

- Aí!

Eu me afasto e passo a mão sobre o ombro machucado.

- Você está bem? 

- Sim! 

- Como você machucou esse ombro? 

- Ah, isso foi...

  Ele começa a encarar o homem que estava no laboratório comigo antes dele chegar, o homem apenas olha para ele sem entender nada, já que estávamos falando em português. 

- Então, Ane, o que aconteceu?

Eu estava tão surpresa, assustada e confusa que nem tinha percebido que havia parado de falar.

- Ah... É... Me empurraram contra a parede. 

- O que?

Ele lança um olhar assassino sobre o tal homem~ Namjoon eu acho~ e por um breve momento eu podia jurar que Jin iria dar um soco na cara daquele homem, ali mesmo. Eu nunca tinha visto o senhor Kim dessa maneira.

- Jéssica! Jéssica me empurrou contra a parede.


Eu tento explicar antes que a merda estivesse feita, pelo que entendi esse homem é importante para as pesquisas, se O Jin faz algo é perde a chance de r com o que ele mais quer, eu nunca me perdoaria.

- O que? Por que ela fez isso? 


O Senhor Kim não parece muito convencido com a minha história, então eu tento mudar de assunto.  


- Depois eu te conto, agora me explica essa história de eu ir pra Coréia.

- O Yoongi encontrou, em uma de suas pesquisas, uma pista interessante que pode provar a lenda que eu te contei ontem. 

- Onde  "nós" entramos nisso? 

- Ele quer que eu vá para ajudá-lo nessa busca, ele tem o mesmo desejo que eu, de provar que a lenda realmente existiu, mas eu disse a ele que só iria se você fosse comigo. 

- Por que eu? 

- Porque você já trabalha comigo, porque você é uma ótima aluna e será uma ótima arqueóloga,  porque você consegue prestar atenção nos mínimos detalhes, porque você vai se formar daqui a dois meses e ainda não sabe onde vai trabalhar, porque... 

- Eu acho que já deu para entender. 

- Então? O que você diz?

Ele tem razão, eu vou me formar daqui a dois meses e não sei nem como arrumar trabalho. Acho que seria uma boa ideia eu ir com ele, pelo menos tenho garantia de alguma coisa, e uma nova vida poderia ser interessante.

- Quando será a viagem? 

- Próximo sábado. 

- Você é louco? Eu me formo daqui a dois meses e não daqui a alguns dias. Quer que eu abra mão do diploma que levei 4 anos para conseguir? Sinto muito, Senhor Kim, mas eu não posso aceitar. 

- Sobre isso não se preocupe. Eu posso falar com o diretor para ele  agilizar sua papelada, você só vai precisar fazer alguns testes para saber se está apta a passar. Você tem boas notas, com certeza passará. 

- Mas eu ainda tenho a minha família aqui, não posso abandonar tudo assim, de uma hora para outra, seria loucura. Eu preciso pensar. Pode ser? 

- Você tem pouco tempo. 

- Amanhã de manhã eu te ligo e te dou uma resposta. Ok? 

- Tudo bem.

- E você está liberada hoje e essa semana inteira, eu não vou trabalhar mais aqui. 

-  E o projeto que começamos? 

- Será passado para o próximo professor. 

- Então tá...

Pego minhas coisas, cumprimento a todos e depois vou para casa pensar nessa ideia maluca do Jin.

~ Em casa

Chego e, como sempre,  Cléo não está em casa, jogo minha bolsa em qualquer lugar, me deito no sofá e só então eu percebo o quanto estou cansada, fui fechando os olhos devagar e acabei dormindo ali mesmo. 

Vou abrindo os olhos devagar, ainda embriagada pelo sono e percebo que as luzes estão acesas, acho que Cléo já chegou. Me levanto do sofá e vou em direção à cozinha, mas Cléo não está lá, vou até o quarto dela e a encontro deitada na cama mexendo no celular.

- O que é ce' quer, vagabunda? 

- Vagabunda? Eu trabalho muito sabia? E ainda estudo. 

- Quando eu cheguei você estava roncando no sofá.

E de repente me veio a memória do motivo pelo qual eu estava em casa mais cedo. Corro até a sua cama e me sento com ela.

- Miga, você não sabe!  

- Então me conta! 

- O Jin quer que eu vá para a Coréia com ele. 

- O que? Como assim?  Fazer o que? Quando? Vocês vão casar? 

- Que casar o que, você é louca? A viagem será no próximo sábado. 

- E a faculdade, você não vai terminar só daqui a dois meses? 

- Ele falou que ia falar com o diretor escola para fazer uns negócios lá. Olha, não me confunde mais do que o que eu já estou. Fica aí me fazendo mil perguntas, eu hein! 

- Tá! E o que você vai fazer lá? Vai morar com ele?  

-  Calma, não é nada disso! Surgiu uma proposta de trabalho para ele... 

- Lá na Córeia? 

- Deixa eu falar, demônia. 

- É que eu tô nervosa, ainda não acredito que você vai pra longe de mim. 

- Eu ainda não decidi. 

- Continua a história.

- Onde que eu parei? 

- Seu boy recebeu proposta de trabalho na Coréia...

- Ah, lembrei! Ele não é meu boy, mas ele disse que só vai se eu for com ele porque eu sou uma boa aluna, ele já está acostumado a trabalhar comigo... 

- Ele não quer ficar longe de você... 

- Deixe de coisa! Mas eu não sei se quero ir, aliás, eu quero, é uma ótima proposta e eu vou trabalhar com pessoas importantes na arqueologia mundial, é um sonho, mas aconteceu tão rápido que eu não sei o que fazer. E a minha família? E você? E...? Eu não sei de mais nada. 

- Vamos analisar! Se você não for, o que vai fazer depois da faculdade? 

- Eu não tenho nada garantido. 

- Então no que é que você ainda está pensando? De um jeito ou de outro você não vai morar com a sua família, não tem como trabalhar na arqueologia naquela cidade.   Me dói dizer isso, mas o melhor para você, é ir. 

- E você? 

- Deixa de ser lesa. Vai abrir mão de uma oportunidade dessas só por mim? Eu sobrevivo sem você, tá?

- Sei lá, né?! Outro dia você colocou uma pizza enrolada em papel alumínio no micro-ondas. 

- EU NÃO SOU OBRIGADA A SABER DE TUDO NA VIDA. 

- Te amo! 

- Também te amo, vaca! 

A gente dá um abraço rápido. 

- Acho que vou ligar para a minha mãe. 

- Evolua menina, você deveria aprender a decidir as coisas sem ter que perguntar nada a ninguém. Se não fosse eu ou sua mãe como que você iria tomar decisões na sua vida? 

- Eu apenas peço opiniões, mas a decisão final é minha. 

- Uhum, sei! 

- Vou ligar para minha mãe e dizer que próximo sábado eu irei para a Coréia. 

- Isso aí.  Pronto, já te ensinei a toma e decisões sozinha. Vou sentir sua falta. 

Ela me abraça forte. 

- Eu também! 

- Na verdade eu não decidi, só falei aquilo para você não vim encher meu saco. 

- Essa é uma decisão importante, não pode ser feita assim do nada. Eu te entendo, mas acho que você deveria ir. 

Após o abraço eu pego meu celular e ligo para a minha mãe.
  

~Ligação 

- Mãe? 

- Ane? Não acredito! Há quanto tempo não nos falamos?! Esqueceu que tem mãe, foi? 

- Calma dramática, é só que eu ando ocupada com a faculdade. Eu te liguei para dar uma notícia... 

- Até que enfim vai casar, já estava na hora.

Eu suspiro e reviro  os olhos.

- Não, mãe, não é nada disso! 

- Ah! 

Ela fala em um tom de decepção. 

- Talvez eu viaje para a Coréia. 

- O QUE? COMO ASSIM? ONDE FICA ESSA TAL CORÉIA? COM QUEM VOCÊ VAI? QUANDO VOCÊ VAI? 

- Calma, eu vou tentar te explicar. Eu recebi uma proposta de trabalho para lá e a viagem será no próximo sábado. 

- Mas já? Você não só vai terminar a faculdade daqui a dois meses? 

- Eu vou resolver isso, mãe. 

- Hmm... E com quem vai? 

- Meu professor. 

- O professor gato? 

- Que professor gato? 

- A Cléo me contou tudo sobre você e ele, torço pelo casal. 

- Eu não quero. Não preciso de homem nenhum para ser feliz.  

~Mas se a vida quiser me dar um Kim Seokjin eu ficarei muito satisfeita~. 

- Uhum... Sei!  Onde que você vai ficar? 

Boa pergunta! Eu não perguntei ao Jin sobre isso. Amanhã eu falarei com ele sobre esses detalhes.

- Ainda não resolvi os detalhes. 

- Vai passar quanto tempo? 

- Também não sei. 

- Como você vai para um lugar e não sabe nem onde vai dormir e quanto tempo vai passar lá? 

- Amanhã resolverei detalhes com o professor e isso ainda não é certeza. 

- Me ligue para dar notícias. 

- Está bem. 

- Onde fica essa Coréia mesmo?! 

- Na Ásia. 

- Minha menina vai pro outro lado do mundo. Meu Deus, como irei viver? 

- Mãe, a senhora já mora longe de mim. 

- Mas agora vai ser mais distante. 

- Deixe de drama, eu vou sobreviver.

- Acho bom! Mas me fale sobre você. Está se alimentando bem? 

- Sim, mãe. 

- E como está a Cléo? 

- Está bem, mãe! Está aqui me olhando com cara de retardada. 

- Sabe a sua prima, Walkyria?!...

E lá se foram duas horas falando com a minha mãe. Depois da longa conversa eu jantei e fui dormir novamente, eu estava realmente cansada.  



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