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História Um dia com o filho - Capítulo Único


Escrita por: Docy

Notas do Autor


Olá, Parceiros, como vão???

Espero que gostem e perdoe-me os possíveis erros e os impossíveis!!
Espero que gostem e...só
Lady Agreste, é "nois", parceira!

Boa Leitura

Capítulo 1 - Capítulo Único


O que existe melhor do que dormir?

Provavelmente nada.

Dormir em sua cama confortável, naquela posição perfeita, com o edredom quentinho e delicioso.

Para Nico di Angelo não existe nada melhor que dormir. Principalmente em uma manhã de sábado, não precisar ir ao trabalho e não precisar levar ninguém a escola.

— Pai! Pai! PAAAAIIIIII!!!!

Nico rangeu ou ouvir sendo chamado. Cobriu o rosto com o edredom, rezando a qualquer deus, para que rezando fosse apenas um sonho.

— Paiiii. — Di Angelo teve seu corpo chacoalhando. — Levanta! — Agora o moreno estava sendo muito chacoalhado. — Levanta, pai.

— Hummm... — Resmunga descobrindo o rosto e abrindo os olhos.

A primeira coisa que vê são duas grandes orbes castanhas quase vermelhas o encarando esperançoso.

— Nathan...— Volta a fechar os olhos virando para o outro lado da cama.

— Deixa de preguiça, pai. — O garotinho correr para o outro lado cama e sobe ficando ao lado do moreno. O balança — Levanta! Levanta! Estou com fome.

OK! Como não tem jeito, Nathan é a criança mais teimosa que conhece. Nico volta a abrir os olhos, senta na cama olhando o filho. Da um grande bocejo.

— O senhor é muito preguiçoso. — O menino rir sentado sobre os joelhos.

— E você teimoso. — Bagunça os cabelos vermelhos do filho — Não devia estar dormindo? É sábado, não tem aula.

— Pai. — Revira os olhos — Já são quase 12 horas...está na hora do almoço.

— Legal. — Puxa o edredom e tenta volta a se deitar, mas Nathan o impede.

— Eu quero, almoçar. — Puxa o travesseiro do pai para si — O papai não deixou nada pronto, ele disse que o senhor era quem iria preparar.

— Eu? — Mas quanta ousadia. — Não pode comer qualquer coisa?

— Mas eu quero comer com o senhor. — O menino faz um biquinho, seus olhos ficam suplicantes do jeitinho que sabe que o mais velho não vai resistir.

— OK, ok! — Levanta da cama procurando suas sandálias, as calça, e junto com o pequeno sai do quarto. — Você já não devia saber sua própria comida, não?!

— Pai! Eu só tenho seis anos. — O menino anda em passadas rápidas para acompanhar o moreno — O senhor já é um adulto e se não fosse o papai, o senhor morreria de fome.

Nico resmunga, é claro que ele não morreria de fome, poderia muito bem ligar e pedir um pizza.

Chegam na cozinha, o garotinho senta, com certa dificuldade, em um dos bancos do balcão.

— Papai deixou esse recado. — Mostra um papel que estava em seu bolso. Nico pega e ler:

“Não tive tempo para deixar nada pronto, então você vai ter que fazer.

E se lembre de levar o Nathan ao pet shop, a culpa é sua por prometer um cachorro a ele.

NÃO COMPRE UM MUITO GRANDE!!!”

— Ótimo! — Agora iriam ter um pestinha em casa.

O menino ficou olhando o pai preparar o que iram comer com os pezinho balançando, cantarolando uma música que seu outro pai o ensinou.

E Nico estava mais tranquilo agora, e mesmo que tendo que cozinhar está feliz. Ouvir seu pequeno garoto cantando, mesmo não sabendo toda a letra da música, o fazia se sentir confortável, feliz e vagamente puto da vida por a música ser a mesma que Will canta quando quer irritá-lo.

Mas não podia culpar o filho, Will fez aquilo de proposito, então a única coisa que podia fazer era xingar o marido mentalmente.

— Papai teve uma emergência. — Nathan fala depois de um tempo em silêncio. Ah, Nico lembra-se: Will não devia ter ido trabalhar hoje, deve ter acontecido algo bastante sério. — Nem vi que horas ele saiu. — o menino parecia triste e isso cortou o coração de Di Angelo. — Queria que ele fosse com a gente escolher o meu cachorro.

Nico enxuga as mãos em um pana e caminha até o filho, se abaixa ficando na altura de seus olhos. Retira alguns fios vermelhos que caem no rosto do pequeno.

— Não fique triste, Nathan, deve ter sido algo muito sério para seu pai ter sido chamado. — Sorrir tentando convencê-lo — Tenho certeza que Will preferia estar aqui com a gente e escolher o seu cachorro.

O garoto sorrir, e o abraça, apertando seu pescoço com força. E Nico, como sempre, fica todo bobo e se sentindo o pai mais feliz do mundo.

— Ok, ok, me solta que agora tenho que terminar o almoço. — Nathan o larga — Por que não vai assistir?

O menino sorrir e vai a toda velocidade para a sala.

E Nico: volta ao fogão.

Ele nunca imaginou que se sentiria tão feliz, nunca pensou, que como semideus ainda por cima, filho de Hades(!) poderia ser tão feliz.

Seus sentimentos tinham mudado bastante nos últimos anos, principalmente desde que ele e Will ganharam Nathan, um filho tão amoroso e curioso, teimoso, só ele!

Rir com sigo mesmo ao lembrar do dia.

Depois de muito tempo consegue terminar o almoço, não fez nada demais, apenas uma macarronada simples. Nathan aparece na cozinha, os cabelos ruivos estão bagunçados bem mais do que o costume, o corpo está suado e a roupa um tanto suja.

— O que você estava fazendo? — Pergunta vendo o rosto do menino ganha um tom semelhante ao do cabelo. — Nathan...

— E-eu... — Coloca as mãos para trais e encara o chão, — Estava la f-fora...

— Fazendo... — Incentiva já que o menor não continuava.

— O papai vai brigar... — Ótimo! Agora que Nico quer mesmo saber o que ele estava fazendo. — O senhor vai contar para ele? — Encara suplicante ao pai.

— Como posso dizer se nem sei o que é!

— Eu... Eu... Estava brincando com o arco e flecha do papai...

— Nathan...— Se o Will souber, cabeças iram rolar, e provavelmente será uma cabeça morena. — Sabe que não deve ficar mexendo nisso.

— Mas, pai, eu sou um semideus... — Serra os punhos como se quisesse mostrar o qual forte é — Quero ser um herói, sair pelo mundo derrotando monstros.

— Você não sabe o que está dizendo.

O corpo de Nico, só de lembrar de todas as missões que fez e faz, se contrai inteiro. E pensar que seu filho possa passar pela mesma coisa...não ele não vai...

— Quero ser forte igual ao senhor.

O peito de Nico enche de puro orgulho, saber que seu filho o tem como inspiração é melhor do que qualquer Mc Lanche Feliz.

— Tudo bem... Mas não faça isso de novo.

— Não! — Bate o pé no chão com força — Eu quero saber me proteger sozinho. Não quero dar trabalho ao senhor e ao papai. Quero ser forte e proteger as pessoas que eu amo.

Nico olha o seu filho, por mais que não desejasse, Nathan é um semideus, um dia fará 12 anos e mesmo que os dois pais tentassem, não estariam ao lado dele 24 horas, e se neste momento um mostro ataca-lo? É melhor que ele saiba se defender... Quantos semideuses mor...

Não! Isso definitivamente não vai acontecer com o seu filho!

Prefere enfrentar a irá de seu marido do que imaginar que seu filho não possa se defender...

— Eu vou te ensinar... — Fala baixinho, pois tem aquela impressão que Will pode aparecer do nada e bater em sua cabeça pelo o que disse — Não quero que se machuque.

— Mas e o papai?

— Eu cuido dele. — Ainda bem que Nico tem ambrosia e necta em casa, por que depois da conversa que terá com o marido, duvidava que sairá inteiro.

— Mesmo, pai? — Nico confirma — Obrigado! — Se joga nos braços do maior. — Prometo me esforçar ao máximo!

— É o que espero! — Solta o filho — Agora vai tomar banho, o almoço já está pronto e você está todo sujo.

— Tá! — Corre todo animado e some da cozinha.

E Nico fica ensaiando mentalmente como irá contar a novidade para o marido.

Will sempre diz que o filho é muito novo para aprender essas coisas e prefere que ele tenha um infância o mais normal possível. Mas pelas suspeitas de Di Angelo, sobre quem é o verdadeiro pai olimpiano de Nathan, ele sabe que irá demorar mais um pouco para que algum monstro note o menino.

— Menos mal! — Relaxa só um pouquinho.

Terminar de organizar a mesa, senta e espera Nathan voltar. O que não demora, logo o garoto ruivo está sentada à mesa comendo a macarronada feita pelo pai, não estava às mil maravilhas, mas estava comestível.

— Pai? — O menino chama depois de um breve silêncio.

— Sim?

— Quando o senhor me ganhou ficou feliz?

Nico rir abertamente, a resposta é tão óbvia.

— Não! Não mesmo!

Nathan murcha, Nico tenta controlar a sua crise de riso e continua:

— Mas isso só foi a primeira impressão, hoje não consigo pensar na minha vida sem você.

O menino volta a sua felicidade e os dois continuam a comer conversando sobre como será os treinos.

Depois de terminam, Nico se apronta para ir ao pet shop – ele ainda vestia o pijama –, e saem para comprar o cachorro.

Nathan caminha pelas ruas sempre na frente, brincando e cantando feliz, uma vez ou outra para de andar e curioso, como sempre.

Quando chegam na loja, Nico perde o filho de vista, o garoto sai correndo a procura do animal desejado. E o pai só o resta tentar seguir toda a energia do filho.

— Pai, posso levar um periquito? Um porquinho da índia? — Nathan pedia — Olha, pai, aqui tem um porco anão. Quero um galo e uma galinho. Um coelho! Que lindo! Vou levar um essa rottweiler. — E seguiu dizendo vários e vários outros animais. — Nico suspirou cansado e sentou em uma cadeira, um dia seu filho iria se decidir.

— Pai... — Nossa! Isso aconteceu mais rápido do que imaginou.

— Já escolheu? — Levantou-se para ir falar com algum funcionário.

— Já, não quero nenhum. — O menino estava triste e Nico não sabia se comemorava o fato de não ter que levar um animal para casa, ou se ficava triste pela expressão do filho.

Saem do local, Nathan não está ao seu lado, o garoto falou que não tinha sentido nada diferente em nenhum bicho ali – seja lá o que isso significa!

Voltam para casa já no fim da tarde, Will ainda não tinha chegado e Nico tenta animar seu filho, mas ao voltar da cozinha com um chocolate quente, nota que não é necessário, pois vê Nathan sorrindo alegre com um e ele segura um...cão infernal?

— Veja, pai? — Levanta o cão nas mãos — O vovô Hades trouxe esse cachorro para mim.

— Hades? — Nico precisa ter uma seria conversa com o pai.

— Hanhã! Ele disse que os cães infernais são bem pequenos quando filhotes. — “mas ele vai ficar enorme! “— E que esse é um presente para mim!

Nico apenas da meia volta para a cozinha. Agora sim, Will vai mata-lo.

“NÃO COMPRE UM MUITO GRANDE?!”

Será que vale como desculpa o fato de ter sido um presente e não comprado. — Pensa enquanto lava a louça!

— Oi, meu amor! — Sente braços fortes circular sua cintura. — Você fica tão lindo de costa. — Morde o lóbulo da orelha de Nico que sente um forte arrepio por seu corpo.

— Will...

— Nem comecei e já está gemendo...— O loiro puxa seu marido o fazendo ficar de frente e consome a boca alheia com a sua.

Como sentiam saudades um do outro. O que para muitas pessoas passar um dia sem outra é algo normal, mas para aqueles dois, é um martírio, pois ansiavam a cada instante está ao lado um do outro, amando-se das mais diversas formas que fosse possível ou não.

— Você fica tão lindo assim. — Will ao se separarem. Os dois ainda estavam abraçados, com Nico encostado na pia. — Obrigado por ficar com ele.

— Solace, ele também é meu filho. — Bate de leve no marido — Como foi no trabalho?

— Tive que fazer uma cirurgia às pressas, mas está tudo bem.

— Deve está exausto.

— Não o suficiente para explorar seu corpinho todo.

— Posso brincar também?

Nico empurra o marido para longe e tenta esconder o rosto vermelho. Solace apenas rir.

— Não, baixinho, isso é uma brincadeira que só o papai e o pai podem brincar. — Nathan bufa com raiva, Will toca a cabeleira do filho carinhosamente.

— Vocês sempre fazem as coisas mais legais. — Cruza os braços e volta para sala.

— Tão inocente. — Solace rir mais. — Ainda bem que vocês conseguiram comprar um cachorro pequeno, qual é a raça dele? Não conheço.

— É... — E agora? Como contar para o marido que o cachorro vai provavelmente destruir a casa?

— Papaaaaaaiiii‼! — Nathan grita da sala — Vem aqui!

— Vou lá! — Da um beijo estalado no marido e vai até o filho.

Nico puxa uma cadeira e senta.

Começa a ensaiar uma maneira de contar a Will sobre o cachorro e...Droga! ainda tem que falar sobre o “treino” de Nathan!

Nico passa a mão pelo pescoço, apenas para senti-lo grudado nos últimos momentos que lhe resta.


Notas Finais


Então
Achei bobinho, mas enfim!
Lady Agreste, é "nois", parceira!

🐽 uma outra fic!
https://spiritfanfics.com/historia/o-convite-6482371

Até...


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