História Um dia e três outonos - Kim Taehyung imagine - Autocuidado (?)

Sem perceber eu vejo abaixo da frase escrita. Algums números. Solto no google e são condernadas de uma casa na China.

E eu não estou acreditando em o que passa  em meus olhos estão presenciando. É uma casa grande e bonita. E bem em frente tinha uma placa escrita o nome do avô dela. Eu sei porque eu ainda lembro, lembro das histórias que ela encontrava sobre ele. Isso se torna Espetacular ao meus olhos, cada detalhe era como eu imaginava. As histórias que ela dizia sobre essa casa como a descrevia, tudo isso se encaixa.

Observo, dou zoom umas 15 vezes para ter certeza que não é coisa da minha imaginação ou do álcool que ainda está em mim. E não é coisa da minha cabeça.

Ansiedade ataca e eu fico me perguntando se ela ainda se lembra de mim. Que vale a pena tentar ou eu posso ter uma decepção? E eu penso que eu quero ver ela eu preciso ver ela. Não é mais sobre querer e sim precisar. Pegar todas essas coisas que estão acabando com meu inútil coração e dizer na cara dela. Frente a frente. Eu estou pensando se ela está diferente assim como eu? Convenhamos que não sou mais parecido com o garoto de 18 anos. Isso me assustei de tal modo que palavras não podem descrever.

Porque talvez toda essa curiosidade de anos pode passar. Nem que seja para dar um fim em todas as coisas pregadas na minha cabeça. Talvez todas as coisas se encaixam em de novo.

Talvez talvez talvez.

Espero que todos esses talvez acabe. Por que no ato de desespero ou do álcool- eu não sei bem- procurei o mais rápido que pude uma passagem para China e confirmei. E quando me dei conta já tinha feito tudo isso.

Eu só espero que tudo isso acabe. Enfim eu vejo um recomeço (?) E muitas pressuposições do que possa acontecer e do que não possa acontecer. Porque agora são 4 horas da manhã e eu não entendo como ainda não consegui dormir.  Por que são mais de 2 dias esperando até o dia de eu entrar no avião e Seja o que Deus quiser.

E agora estou pensando no que dizer no que escrever. E que tipo de diálogo eu vou ter. Isso é estupidamente assustador.

 Eu vejo o sol nascer. E clarear todo o meu quarto. Vou para dentro do banheiro ligo o chuveiro. Sinto a água Fria bater contra meu corpo e essa sensação é tão gostosa, meus cabelos estão molhados e enormes o que me faz lembrar que eu tenho que cortar. Suspiro a lembrar das coisas que eu ainda tenho que fazer. Não eu não tenho trabalho, hoje não. Mas ainda sei do que eu tenho e do que não tenho para fazer..

Depois de uma discussão comigo mesmo descido de deixar tudo para lá. E tomar um bom café quente. Apreciar o meu quintal que por acaso a grama está bem alta.  Visto cores quentes, uma camisa vermelha com detalhes Amarelo, e uma calça azul.

É esquisito pensar no surto de ontem. Realmente álcool não é o meu forte. Agora eu tô pensando em seriamente parar com isso.

Observo o que há em volta. E reparo no cavalete que a do lado da porta que vai para o quintal. Em cima do cavalete há uma tela branca. E aí eu penso "não seria uma má ideia pintar não?" Faz tanto tempo que eu não faço isso. Vou em direção ao cavalete, pego alguns dos meus pincéis parados algum tempo. E começo com pinceladas leves e calmas. Para que acelerar o tempo? Está tudo bem devagar não é?

Enquanto Mais eu vou tentando mais as formas vão vindo. Depois de algum tempo resolvi parar, já são meio-dia. Subo para banheiro, tomo banho ajeito o meu cabelo. Visto roupas Claras. E vou caminhando até o restaurante mais próximo da minha casa. Olho em volta e as pessoas estão tão apressadas em atravessar a rua.

O sinal abre atravesso e entro no estabelecimento bem agradável. Com pouco movimento, a final ainda no meio da semana. Peço o mesmo de sempre. E  enquanto espero olha para rua. A avenida sempre movimentada. E em meio aos meus devaneios eu percebo que estou cuidando de mim.  E estranho um pouco.

Mas enfim eu também não sou importante?