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História Um futuro diferente para os marotos - Confusão


Escrita por: juhLupin

Notas do Autor


Beus Aboreesss!! volteeiii... capítulo fresquinho pra quebrar mais corações. Acho que estou em uma fase em que tô gostando de fazer vocês sofrerem. kkkkkkkkkk Me desculpem por isso. Madrugadores de plantão? Comentem logo, vai!

Capítulo 27 - Confusão


- Papai, tive tanto medo de te perder. Tanto medo! – disse Mia depois de alguns minutos apenas chorando nos braços do pai. – Dumbledore e Sirius me disseram para não temer, que você ficaria bem, mas eu não consegui. Você é tudo que eu tenho.

- Minha garota. – Remus deu um beijo no topo da cabeça da filha. – Tá tudo bem agora. Eu juro para você que estou bem.

Apesar do que falava, Mia podia ver no corpo de seu pai, os efeitos da maldição, ele estava magro e debilitado e sem muitas forças.

- Certo! Você precisa comer. Onde Sirius foi? Acho que ele deve estar louco para falar com você. – disse a menina animada. Se levantando.

- Não Mia. – Disse o pai. – Não quero Sirius aqui. Não estou pronto para falar com ele agora.

- Tia Lily? Tio James? – ela tentou.

- Não, eles também não. – ele disse. – Nem Dumbledore.

Apesar de não entender aquilo, a menina assentiu e saiu para buscar comida.

Assim que desceu as escadas, Mia encontrou todos na sala aflitos, esperando respostas. Quando ela passou do portal, todos os olhares se voltaram para ela. A menina sorriu.

- Ele está muito debilitado pelo feitiço e pelo tempo sem comer, entretanto ele vai se recuperar. Só precisa comer, tomar alguma coisa e pegar um sol. – Mia viu Sirius em um canto apenas devorando cada palavra que a menina dizia. – Tia Lily? Será que pode pegar algo para ele comer?

- Eu pego, querida! – Disse Molly. Mia assentiu e caminhou até Sirius, enquanto todos voltavam a pequenos focos de conversa.

- Por que ele não quer ver você? – Ela perguntou. – E por que a memória dele não foi apagada? Isso só pode significar que ela foi restaurada. Pai, por favor! Me deixe ajudar. O que aconteceu entre vocês no passado que precisou ser apagado?

- Ah Mia! – Lágrimas jorravam dos olhos de Sirius. – Você não tem ideia criança. Tudo que eu fiz foi pra proteger seu pai. Foi por que o amava.

- Você decidiu pela proteção dele sem o consultar? Sem saber se era o que ele queria? – ela perguntou. – Não deu valor a opinião dele. É isso não é? – Ela fez uma pausa. – Eu também teria raiva. Quanto tempo faz? Que apagou a a memória para a proteção dele?

- 15 anos. – Sirius respondeu simplesmente.

O queixo de Mia caiu, a menina ficou em silêncio por alguns segundos.

- O que exatamente você apagou? – ela perguntou, já prevendo a resposta.

- O nosso amor. – ele respondeu. Uma lágrima rolou dos olhos de Mia. – Seu pai e estávamos noivos quando eu apaguei sua memória, da primeira vez que Voldemort veio atrás de Harry. Mas foi apenas para protegê-lo. Ele queria ser o fiel do segredo, mas eu não podia deixar. Além do que minha família inteira era de comensais, eles queria achar forma de me atingir. E seu pai seria a melhor forma. Eu não podia permitir isso. E a melhor forma de o  proteger, era fazê-lo esquecer do nosso amor. E foi o que fiz.

- Tem algo mais. Não é? -  Mia perguntou. – Minha mãe, como eles ficaram juntos?

- Mia, prefiro não falar sobre isso. – Sirius respondeu.

- DROGA SIRIUS! – a menina gritou. – Me diga a verdade. Eles nunca se amaram não é? Eu sou fruto de uma maldição, então. É isso? ME DIZ A VERDADE. VOCÊ ME DEVE ISSO.

Todos olhavam para eles.

- Quando apaguei nossas memórias juntos eu as substituir por Lembranças com Dorcas. Por isso ele acreditou que sempre foi apaixonado por ela. – Sirius falou de uma vez. E o coração de Mia, que já estava arrasado, se partiu em milhares de pedacinhos. – Mas Mia? O amor de seu pai por você, o fez chegar até aqui. O fez lutar. E como eu já te disse, se eu soubesse que você seria o fruto de tudo isso. EU faria novamente. Por que você foi o melhor presente que pudemos ganhar naquela confusão. Você faz até o coração mais gelado, se esquentar.

Mia chorava quietinha. Harry não aguentando mais ver a namorada daquele jeito se levantou e foi até ela.

- Amor? Vem comigo. Você precisa tomar um ar. – disse o menino. Mia o olhou, confusa.

- A comida do papai. – Ela disse baixinho.

- Eu levo querida. – Disse Lily. Mia a olhou, depois olhou para Ninfadora.

- Não, tia Lily. Melhor Dora fazer isso. – ela pediu. Dora assentiu, pegou a bandeja e subiu as escadas. – Não me entenda mal, tia Lily. Amo você! Mas…

- Ele também não quer me ver. – ela completou. Mia assentiu e saiu com Harry da sala.

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- Que confusão. – disse Alya. – Será que isso é sempre assim, por aqui?

- Você viu como ela é linda até gritando? – perguntou um Pólux sonhador.

- Queria entender por que aquela menina grita tanto. – disse Alya. – Que escandalosa.

Alya e Pólux conversavam sozinhos em um canto da sala. Desde que haviam voltado da batalha, o dois irmãos haviam sido esquecidos. Em meio á comoção por Lupin, todos só davam atenção à Mia, e nenhum dos mais jovens se prontificou a tentar falar com eles. Até mesmo Sirius estava afastado.  

- Queria que papai voltasse a falar conosco. – disse a menina tristemente, deixando um pouco de lado o rancor por Mia. E revelando seus verdadeiros sentimentos.

- Alya, ele está triste. Não pode ver? – perguntou Pólux. – Queria entender o que realmente aconteceu, mas acho que nunca saberemos. De certa forma, não nos diz respeito. – disse sabiamente o menino. Ele colocou a mão nas costas da irmã e a afagou. Ambos suspiraram profundamente.

- Você também sente que não faz parte desse lugar? – perguntou a morena. – Se sente deslocado?

O menino assentiu e os dois ficaram olhando o pai quieto em um canto da sala, com lágrimas escorrendo dos olhos.

- Por mais deslocados que nos sintamos. – disse Pólux. – Ele ainda é meu pai. – Ele se levantou e foi até o pai, seguido de Alya. Eles se postaram um de cada lado e seguraram sua mão.

- Papai – Chamou a menina. – Vai ficar tudo bem. Tenho certeza disso. – Ela recebeu um olhar repreensivo de Pólux, pois ela não deveria prometer algo que não sabe se poderá cumprir.

- Pai? – disse o menino. – Nós estamos aqui com você, agora. Bom, e não pretendemos te deixar. Remus vai te ouvir. Ele só precisa de um tempo.

- Ah meus meninos! – disse Sirius. – Por que fui privado de tanto tempo com vocês? – Ele os abraçou, bem apertado. – Agora acho que preciso de um banho. – Os meninos deram um pequeno sorriso para ele que se levantou e subiu as escadas.

Quando o pai não estava mais ali, os meninos perceberam que haviam chamado muita atenção, pois todos os olhavam.

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Quando Sirius passou em frente ao quarto de Remus, que tantas vezes eles dividiram, sentiu uma vontade imensa de entrar, mas resistiu e seguiu para seu quarto.

Ele tomou um bom banho, onde chorou mais alguns litros de lágrimas. Entretanto quando saiu do banho. Suas lágrimas já haviam secado. Ele vestiu uma roupa limpa. E saiu do quarto ao mesmo tempo em que Dora saia do quarto de Remus. A mulher o olhou.

- Ele está dormindo. Já comeu e tomou um banho. – ela sorriu para Sirius e desceu as escadas. – Vou ficar um tempo com a Mia.

Sirius não sabia o que ela queria dizendo aquilo para ele. A mulher desceu as escadas e então um impulso tomou conta de Sirius e o levou a entrar no quarto do amado. Ele fechou a porta assim que passou, mas estancou ali mesmo. Ao ver Remus dormindo tranquilamente na cama, ele estava alguns anos mais velho, era possível ver umas rugas que naquela época não existiam, assim como vários fios brancos, mas ele ainda era o mesmo Remus de 15 anos antes. Quando Sirius mudou completamente suas vidas.

O moreno adentrou o quarto e se sentou em uma poltrona ali existente. e assim, ele ficou várias horas velando o sono de Remus, antes de também cair no sono.

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Remus acordou com um ronco meio latido. Ele acompanhou o som, e logo encontrou a origem. Sirius estava dormindo em uma poltrona ali perto. Ele estava tão bonito. Que droga, agora Remus lembrava que sempre o amara, sempre! E que perderam cerca de 15 anos de uma vida que teria sido linda. Onde poderiam ter ficado juntos.

Mas na cabeça de Remus ele pensava em Mia. Ela era seu grande amor. Se Sirius não tivesse realizado a maldição, Remus não teria sua Mia. Ele seria feliz com Sirius, mas sempre sentiria um vazio, não poderia viver sem sua Mia.

Entretanto, isso não apagava os erros de Sirius e suas consequências. Remus passou anos sem ninguém, teve que criar Mia, sozinho. Sirius o privou do amor e isso ressentia Remus até o fundo da alma. Como poderia perdoá-lo? Será que  algum dia poderia perdoá-lo? Será que isso tinha perdão?

Enquanto Remus se debatia com seus botões, Sirius despertou com seu próprio latido.

- Hm? Que? – ele acordou assustado. – Não Remmy, eu te protejo. – Remus esperou o moreno se acalmar.

- O que? – perguntou o loiro. – Vai lançar outra maldição em mim? – O rancor, a mágoa e a dor, eram quase palpáveis nas palavras ácidas de Remus, que feriram Sirius até a alma. O pior, é que o moreno sabia que merecia isso. 


Notas Finais


Comentem amores! Por favoooorr!
Beijinhos!


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