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História Um futuro passado - Nove


Escrita por: Nullicious

Notas do Autor


Oi :3
Este capítulo tem algo *especial*
Espero que gostem :3

Capítulo 9 - Nove


  - Meus? - a voz dele suou rouca e baixa, ele tinha suspeitas, mas não esperava que estas fossem respondidas tão rapidamente.

  - Não precisa os assumir - ela disse simples, endireitando a postura, olhando o rosto do youkai, sem saber identificar a expressão do homem - São filhos bastardos, fora de um casamento - afirmou, não desviando os olhos dos dourados, apertando o kimono que usava de forma nervosa - Não permitirei que lhes faça nada. 

  - Meus... - ele repetiu baixo, a havia ouvido, no entanto ainda processava a recente informação lhe transmitida.

-x-x-x-

  - Senhor Inuyasha - o hanyo ouviu uma vozinha próxima de seu ouvido, deslizou a pupila para o canto do olho para a pequena pulga que se segurava em seu cabelo.

  - O que você quer? - voltou a olhar o seu caminho, ainda demoraria para chegar até Kouga.

  - Se você continuar assim seu corpo não vai aguentar - o pequeno homem disse, fazendo os possíveis para se segurar nos fios agitados.

  - Se demorar pode acontecer algo com Kagome e a culpa será minha - disse pulando de árvore em árvore, apertando os olhos com a força do vento que batia em seu rosto. 

  - Mas senhor Inuyasha... - tentou advertir o hanyo, este que apenas o esmagou em sua mão e a abriu o olhando.

  - Se quer fazer algo util procure por Kagome, ela pode estar em perigo - ordenou, abanando a mão, sabendo que o youkai logo se colocaria a pular em busca da mulher. 

Manteve o passo apressado, pensando que se não estivesse longe da vila junto a Kagura poderia ter impedido a humana de ser levada. 

Aumentou a velocidade, já extraordinária, e ao errar o cálculo do pulo ele caiu, sentindo o ar lhe faltar, não só devido à queda, mas também a quantidade de energia perdida pelas horas de corrida. Tentou inspirar, fazendo um alto barulho e tossindo em seguida, sentindo o peito doer, pode sentir o cheiro de animais selvagens a sua volta, tentou se levantar, se sentindo zonzo e voltando ao chão antes de sequer subir mais que dois centímetros.

Sentiu um toque em seu rosto, um nariz úmido e então uma língua, ouviu um uivo e então perdeu a consciência, sem mais forças para se manter acordado. 

-x-x-x-

  - Sesshoumaru - chamou baixinho, ele estava silencioso há quase um minuto, ela estava se preparando para um ataque de raiva, a qualquer segundo, unindo a sua energia que, durante os anos, aprendera a controlar cada vez melhor. 

  - Você devia ter me contado assim que descobriu - ele disse por fim, as orbes cor de ouro brilhavam, mais que antes, enquanto se fixavam na mulher novamente. 

  - O que mudaria? Teria se livrado do problema mais cedo? - perguntou, ele levantou a sobrancelha fina, confuso, vendo os lábios da humana se apertarem enquanto ela o olhava brava.

  - Porque você tem uma ideia tão errada deste Sesshoumaru? - perguntou, a vendo lhe fazer uma cara como se pergunta-se "o que acha?" e ele suspirou, levemente frustrado, mas compreensivo - Tudo bem, no início não fui legal com você, mas não seria desonrado a ponto de fazer algo como o que está pensando - ele se aproximou, apoiando as mãos no chão e ficando a poucos centímetros da mulher - Este Sesshoumaru quer assumi-los - ele disse, sua voz estava calma, baixa e séria. 

  - Você não preci... 

  - Eu quero - afirmou, mantendo os olhos fixos nos dela - Quero eles e quero você - a viu corar e então desviar os olhos, envergonhada - Kagome - chamou, a fazendo olhá-lo novamente - Aceita ser minha fêmea? - ela inclinou levemente a cabeça, levantando a sobrancelha escura, em dúvida, confusa e curiosa.

-x-x-x-

  - Inuyasha - a voz grossa suou distante aos ouvidos do hanyo, sentiu toques leves em seus ombros, sua cabeça doía e sua garganta estava seca - Inuyasha! - fora um grito desta vez, o inu-hanyo baixou as orelhas e resmungou abrindo os olhos, vendo um par de olhos azuis.

  - Kagome? - perguntou de forma arrastada, sentindo as mãos se afastarem de si e a pessoa tomar um pouco de distância. 

  - Não - ele disse simples, se levantando enquanto observava o outro se sentar - Meus lobos encontraram você caído na floresta, há uma hora mais ou menos menos - explicou calmo, o hanyo então o olho, fixando no rosto do lobo youkai - O que fazia por aqui? - perguntou com certa curiosidade, não era normal ver o hanyo naquela área, ainda mais sozinho. 

  - Kagome - ele falou um tanto quanto alto, se lembrando da mulher e então se levantando - Ela está aqui? - perguntou, ansioso e preocupado, o youkai o olhou confuso.

  - Porque estaria? Ela voltou? - seus olhos brilharam em expectativa, tinha saudades da velha amiga, não nutria mais sentimentos românticos por ela, era verdade, mas adoraria revê-la e sabia que Ginta e Hagaku também adorariam rever a sacerdotisa, até mesmo Ayame apreciaria a ideia de se reencontrar com a garota com quem tanto queria competir antigamente. 

  - Tem uns dias, mas esta tarde ela sumiu - Inuyasha explicou, pegando a Tesaiga do chão enquanto se levantava - Tínhamos esperança que ela tivesse vindo para aqui.

  - Eu ajudo a procurar - Kouga afirmou, preocupado com a menor.

  - Não precisa, devia ficar com sua fêmea - Inuyasha se retirou da cabana onde Kouga o levou para repousar, sabendo que a ruiva precisava da proximidade do outro naquele momento. 

  - Ayame foi até à tribo dela resolver uns assuntos e de qualquer maneira eu quero ajudar! - insistiu, seguindo o prateado, este que suspirou, precisava do máximo de ajuda possível naquele momento.

  - Tudo bem, Kagura e Kanna estão indo pelo norte, você pode seguir pelo leste e eu vou para o oeste.

  - Ok, vou chamar Ginta e Hagaku para ajudar - viu o outro assentir com a cabeça enquanto começava a se afastar - Espera, não suspeitam de alguém? - perguntou, qualquer coisa poderia ajudar e sua mente logo viajou para um certo ex-hanyo.

  - Não, Naraku está na vila, Kagura e Kanna a procuram sem parar e não consigo pensar em mais ninguém que poderia querer levá-la - respondeu, vendo o outro suspirar e lhe acenar, assim ambos partiram para direções diferentes.

-x-x-x-

Estavam em silêncio há quase cinco minutos, Kagome olhava o youkai seria e ele apenas esperava a resposta da parte dela, se perguntando se a humana sequer saberia o que seu pedido significava, começava a ficar ansioso, tinha de admitir, era um pouco humilhante um grande dai-youkai da lua prateada como ele, um lorde guerreiro, ficar nervoso pela demora de uma resposta de uma humana, ainda mais, uma sacerdotisa. Mas ele não se sentia humilhado, estava preocupado demais a se sentir ansioso para se preocupar com sua posição.

Ele moveu a cabeça para o lado, a observando, os olhos azuis estavam perdidos nos dourados, ela não esperava aquele pedido, as palavras de Sango, lhe ditas há alguns anos atrás, passavam por sua cabeça, como se fosse a primeira vez que ouvia a explicação de como era um casamento youkai. Então ela fechou os olhos, suspirando, o youkai apertou os olhos um pouco tentando identificar se o olhar confuso era um sim ou um não.

  - Kagome... - chamou por fim, cansado da espera e do sentimento sufocante da dúvida.

  - Eu não quero que se sinta obrigado a fazer nada Sesshoumaru - ela começou, fazendo então uma pausa e voltando a falar quando viu que o youkai iria falar algo - Eu não sou uma youkai, eu não sou uma princesa ou alguém importante, eu nem mesmo sou desta era - apertou as mãos, suspirando - Tudo o que nos liga são as crianças que vieram de um acidente, um erro que cometemos num momento sensível, eu sei que você não quer isto e qu... - fora cortada pelos lábios quentes do youkai, ele segurou o rosto dela e, após uns segundos, ela lhe correspondeu, aprofundando o ósculo, o deixando mais intenso, expressando todo o desejo e saudade que sentiam um pelo outro, todos os sentimentos que foram reprimidos ao longo dos anos, se afastaram então, ofegantes, se olhando nos olhos. 

  - Pare de falar asneiras - ele pediu, os âmbares intensos fixos nos azuis confusos, em uma das poucas vezes que se mostravam expressivos - Este Sesshoumaru não pediria a qualquer uma para ser sua fêmea, nem mesmo por causa de crias, este Sesshoumaru já lhe disse que a ama, o que mais precisa saber? - ela corou, engolindo a própria saliva.

  - Eu só... - suspirou, não sabia o que mais precisava saber, não duvidava dele, parecia ser honesto, mas queria encontrar desculpas para ter passada cinco anos escondida, com o poço trancado, ameaçando a vida de seus amigos e de todo o mundo apenas por uma birra infantil. Foi retirada de seus pensamentos com algo quente em seu pescoço, o nariz do youkai, ele inspirou seu cheiro, deslizando o nariz até atrás de sua orelha e pousando um beijo em sua tez clara. 

  - Apenas aceita - pediu, a voz grossa e sussurrada fizera um arrepio passar pela coluna da humana, começando no fundo de suas costas, subindo por estas até terminar num suspiro solto por seus lábios rosados.

  - Eu... Aceito - disse baixo, levando as mãos ao pescoço dele e o puxando para a encarar e então beijá-lo, beijo este que rapidamente foi correspondido pelo youkai.

  - Agora? - fora a pergunta dele, após o beijo, vendo o rosto avermelhado da menor, não recebendo resposta. 

  - Onde estamos? Alguém sabe que estou aqui? - perguntou, imaginando como seus amigos deviam estar preocupados, se perguntando como estavam seus pequenos, achariam que ela estava em perigo? 

  - Estamos nas minhas terras, num local escondido e seguro - explicou, se afastando um pouco pouco da humana, olhando a face preocupada - Ninguém sabe que eu a trouxe, precisava conversar a sós com você - encostou a testa na dela a olhando nos olhos - Pretende responder à minha pergunta agora? - ela suspirou, o olhando nos olhos, encarando as iris douradas com as bochechas rubras. 

  - Eu não sei o que preciso fazer, Sango não entrou em pormenores - desviou o olhar, sabia que tinha uma mordida envolvida, sabia que havia mais de um tipo de de marcações cerimoniais, mas não sabia bem como estas eram feitas, seria apenas uma mordida como com Rin? Ou precisaria de algo mais? Sabia que era diferente, mas não sabia o quão diferente. 

  - Precisamos acasalar - ele disse próximo a sua orelha, a voz rouca e baixa lhe causou um arrepio, a garra que passou por sua coxa a fez suspirar e o beijo que ele deixou em seu pescoço a deixou exitada.

-x-x-x-

  - Os gêmeos estão dormindo - Rin disse, Sango a olhou, enquanto alimentava seu bebê, e agradeu pela ajuda da menor - Você acha que Kagome está bem? - perguntou, a preocupação de menor era evidente, a mais velha suspirou pesadamente. 

  - Espero que sim - disse olhando a lua, estava já escuro, mas queria ficar ali para ter a certeza que as crianças dormiam tranquilas, deixando assim Miroku sozinho com as gêmeas. O fato da amiga continuar desaparecida mesmo depois de escurecer a fazia se preocupar ainda mais.

  - Queria que o papai estivesse aqui, ele poderia ajudar a encontrar Kagome - a menina suspirou pesadamente, olhando o nada, Sango a olhou, curiosa. 

  - Onde está Sesshoumaru? - lhe perguntou, a menor a olhou, pareceu pensar por uns segundos e então inclinou a cabeça com um pequeno bico. 

  - Eu não sei - meneou negativamente a cabeça e colocou o dedo no queixo - Ele não me disse, apenas me deixou aqui com Kaede e sumiu depois - olhou novamente a amiga, a vendo torcer o nariz. 

  - Hum... Porque ele te deixaria sozinha agora? - a pergunta fora mais feita para si mesma que para a pequena, ela sabia que seria ideal para a recente marca o youkai ficar pelo menos na área. Mesmo sabendo que a pergunta não fora dirigida a si a menina deu de ombros e se levantou.

  - Talvez ele tenha ido até o castelo, não o sinto perto - afirmou, se virando para a cabana velha - Estou cansada, já vou dormir, boa noite Sango - sorriu meiga, bocejando em seguida, recebendo também um sorriso da parte da humana. 

  - Vou só fazê-lo dormir e já entro - disse baixo, vendo seu bebê começar a cair no sono aos poucos - Boa noite Rin - desejou, a vendo acenar enquanto adentrava a cabana pequena. 

  - Papai - ela chamou baixinho, não querendo acordar as outras crianças ou a velhinha que dormiam tranquilamente, não houve resposta, já sabia que ele não estava à volta, sua marca lhe dizia isso, mas esperava que, de alguma forma, ele a respondesse. Queria lhe pedir ajuda para encontrar Kagome, estava preocupada com a maior e sabia que o poderoso youkai podia ajudá-los muito. 

-x-x-x-

Gemeu de forma manhosa ao sentir os dedos do youkai tocarem sua intimidade, seu kimono estava aberto, lhe dando permissão para sugar, beijar e mordiscar os seios da mulher, agora consideravelmente maiores que anos antes. Ela por sua vez deslizou as mãos para dentro das vestes dele, tocando o peito e descendo para o abdômen do homem, ele a olhou, porém não por muito tempo, logo voltando a se concentrar em acariciar o clitóris dela e tocar seu mamilo. 

O cimo das costas e cabeça da humana se apoiavam na parede, o youkai estava inclinado sobre si, a tocando de forma idencente, não tivera que a convencer a se entregar, o desejo de ambos era quase palpável antes mesmo da sua conversa, então, quando o youkai a beijou e começou a distribuir beijos por seu pescoço, não se viu ser impedido de forma alguma, pelo contrário, ela puxava seus cabelos e gemia, o incentivando a continuar, afastando as pernas para o acomodar e inclinando a cabeça para lhe dar espaço. 

As mãos pequenas continuaram o caminho para baixo, sem impedimentos da parte do youkai, que por sua vez deslizava um dedo para dentro dela. A humana puxou sua calça, afundando a mão ali e tocando o membro ereto, ouvindo um rosnar baixo ser soltado pelo homem, ela o apertou, logo movendo a mão para cima e para baixo, descobrindo aos poucos como fazê-lo, soltando a timidez que sentia por nunca ter feito aquilo. Ele parou então de se divertir com seus seios, unindo as bocas num beijo ávido e selvagem, mordendo os lábios dela no fim. Ela havia notado que ele usava muito os dentes, ainda mais que da primeira vez deles, não a machucava e poucas vezes a mordia com força, então não se incomodava, apenas também não sabia que ele a preparava, soltando pedacinhos de seu veneno em cada mordida, cada vez que suas garras a apertavam levavam pequenas gotas do líquido verde, quase invisíveis, a preparando para a marcação que viria no fim do ato. 

  - Sesshy - chamou de forma manhosa, ele a olhou por uns segundos, as pupilas dilatadas pelo desejo se fixaram na Higurashi para então descerem junto ao rosto, quando a mão esguia de dedos longos o apertou, sendo acompanhada de um sorriso da menor. 

  - Está me provocando humana? - mostrou os caninos, voltando a mover os dedos que havia parado em algum momento, agora mais rápido. 

  - Nunca - ela disse, ironia dançava em sua voz e, tal como ele, aumentou a velocidade da masturbação, o acompanhando. 

O sentiu segurar seu pulso, retirando sua mão dali e então descendo o próprio corpo, indo de encontro a si com os lábios acompanhando os dedos. Gemeu prazerosamente, puxando os cabelos dele, o sentindo soltar seu braço para segurar a sua coxa com força, deixando a marca dos dedos ali, fazendo pequenas aberturas com as garras, garras estas que não incomodavam de todo a humana.

Após o orgasmo, que viera depois de longos e prazeroso minutos, ela puxou os fios claros do youkai, o fazendo olhá-la, o puxou para si, unindo novamente os lábios e o empurrou para se deitar, ele por sua vez apenas obedeceu o pedido que as mãos dela faziam, se deitando sobre o futon branco. 

  - Kagome - chamou, ao senti-la descer os beijos, como ele fizera minutos antes, indo por seu pescoço, chegando no peito, dando alguma atenção aos mamilos, enquanto as mãos preparavam o resto do caminho que a boca iria percorrer. 

Logo ela continuou a trilha de beijos, sentindo a mão do youkai em seu cabelo, apertando os fios negros entre seus dedos quando ela chegou ao seu destino, passando a língua por seu membro, desde a base até à ponta, para então o abocanhar, o youkai gemeu, fechando os olhos e movendo a cabeça para trás. Quantas vezes ele não quis aquilo? Durante aqueles cinco anos quantas vezes ele não se imaginou com a humana? Dando e recebendo prazer, passando tempo com ela, a fazendo sorrir e talvez até mesmo sorrindo para ela, muitas, muitas vezes mesmo, mais do que ele se sentia confortável em admitir, a não ser que fosse para ela, para ela ele admitiria qualquer coisa. 

  - Humana - avisou, sentindo a mão dela tocar seus testículos, enquanto a boca se preocupava em chupá-lo, num ritmo não totalmente sincronizado, mas ainda assim prazeroso, que ela ainda de forma atrapalhada mantinha, nunca o tinha feito antes afinal - Kagome - novamente aquela voz de aviso, enquanto sentia o orgasmo se aproximar, ela o olhou, no entanto se recusou a parar, continuando a sucção, enchendo a pequena cabana com os sons obscenos que sua boca fazia e os gemidos baixos que o youkai se permitia soltar, enquanto sua mão incentivava a humana a continuar, passando as garras no couro cabeludo e enrolando os dedos nos fios negros e longos. 

Ela o sentiu a puxar com força contra si, sentindo o líquido quente em sua garganta, o engolindo com prazer, ele a havia avisado afinal, não reclamaria por aquilo. Afastou a boca sem pressa e o olhou, um sorriso matreiro enfeitava seus lábios, enquanto a malícia banhava os olhos azuis, o youkai rosnou baixinho e a puxou, a deitando consigo por cima, se esfregou nela, ainda estava duro, ainda estava excitado, era um youkai esfomeado, sem comer há anos e ela era sua presa, seu alimento e ele se iria deleitar o máximo possível.

A penetrou de uma vez, ouvindo um gemidinho dolorido e surpreso, uniu os lábios e, após uns segundos, iniciou os movimentos, tocando seus seios e a sentido passear as mãos por seu corpo. Ainda usavam as vestes, ele tinha a parte de cima das suas, em algum momento as calças foram removidas pelas mãos hábeis da morena, esta que se deitava sobre o kimono aberto. Sentiu as mãos dela deslizarem por baixo de sua roupa e sentiu as unhas dela se arrastarem por suas costas, provavelmente deixando rastros vermelhos, no entendo não tão vermelho quanto os que apareciam em seus olhos.

Ele estava se descontrolando e ambos sabiam, sua fera estava tão faminta quanto ele, mas nenhum dos dois se importava, o casal estava ocupado de mais se satisfazendo para pensar no ser animalesco, que na verdade seria necessário para o fim do coito. As garras do youkais deslizaram pela cintura dela, abrindo machucados em algumas partes da pele alva, fazendo algumas gotas de sangue escorrerem, porém logo sendo fechadas pelo líquido verde que agora saia em maior abundância.

Ele encostou a testa no ombro dela, aproveitando o som dos gemidos tão perto de sua orelha, ela sentiu uma ardência em seu busto, do lado onde o rosto dele estava, o olhou com o canto dos olhos, puxando os fios prateados para lhe chamar à atenção, vendo então gostas de veneno marcando sua pele, a queimando, não se incomodou com aquilo e negou ao pedido de desculpa que ele soltou com a voz grossa e rouca. O empurrou para se sentar, tendo a força dele como ajuda para mudar a posição facilmente, puxou os fios prateados e uniu os lábios, sentindo a própria boca arder, porém, uma vez mais, não se incomodando. 

Ele deslizou as mãos por sua cintura, a abraçando e servindo de apoio para ela, mordeu seu pescoço e colo em mais de uma área, beijando e chupando a pele clara, a marcando como podia, a sentindo passar os lábios por sua pele também. Chegariam ao ápice juntos, iriam se marcar de todas as formas possíveis, mostrariam a quem quisesse ver que eles se amavam e, daquela vez, nenhum permitiria o outro se afastar, iriam por fim ficar juntos.  


Notas Finais


Foi isto, o próximo é o último :3
Fiquem com Rikudo, bebam água (eu não bebia água desde ontem à noite e estava quase morrendo de sedeee ent vão beber. Agora.), lavem as mãos e não usem drogas. Bye bye.


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