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História Um híbrido em minha vida - Trigésimo segundo


Escrita por: Do_Re_Mi e Vitoriyalvs

Notas do Autor


Oi gente, capítulo fresquinho pra vocês. Não sei se ficou bom então me digam o que acharam.

Boa leitura!

Capítulo 33 - Trigésimo segundo


— Aguente só mais um pouco, Já estamos chegando!


Namjoon continuava no banco de trás, gemendo e gritando de dor. Eu continuava a dirigir como um louco — pensando em quantos sinais vermelhos eu havia ultrapassado naquele curto período de tempo e se havia alguma viatura me seguindo.


Eu sabia que aquele dia poderia chegar a qualquer momento, só não esperava que fosse tão cedo. Eu estava tão paranóico que até mesmo tinha alugado um carro para o momento em que tivesse que levar Namjoon até o hospital.


— Como você está se sentindo, Namie? — Perguntei, em uma tentativa de distrair o menor.


— Como se eu fosse morrer!



Ok, não foi uma boa pergunta.



— Só mais um pouco, está bem? — Disse, tentando transparecer o máximo de calma e segurança que eu podia. O que era uma tremenda mentira pois eu estava à beira de um colapso nervoso. Minhas mãos tremiam e, a cada grito de Namjoon, minha maior vontade era de chorar compulsivamente. Eu odiava o ver daquele jeito.


Não demorou muito para que eu finalmente avistasse o hospital. Suspirei aliviado e estacionei em frente ao local. Sai do carro e abri a porta de trás para pegar Namjoon no colo.


— Vai ficar tudo bem agora, ok? — Disse ao híbrido enquanto o pegava no colo e caminhava em direção ao hospital.










[…]









— Vamos iniciar a cirurgia. — O médico anunciou, olhando para mim e para Namjoon. — Logo vamos ver seu garotinho. — Ele sorriu por trás da máscara, o que de alguma forma me deixou muito mais calmo.


— Estou com medo, Jungkookie. — Namjoon me encarou, seus olhos cheios de lágrimas e seu rosto avermelhado partiam meu coração. Apenas me limitei a sorrir e acariciei uma de suas bochechas.


— Ei, eu estou aqui. — Entrelacei nossas mãos e beijei o topo de seu nariz. — Enquanto eu estiver aqui, nada vai acontecer com você. Eu prometi, lembra? — Disse e Namjoon sorriu enquanto algumas lágrimas escorriam pelas suas bochechas. Sua mão se elevou até meu rosto, ele me puxou levemente até que nossas testas se encostassem.


— Eu amo você, Jungkookie. — Sussurrou baixinho. — Só não deixe o Yoongi saber disso. — Disse sorrindo, o que me fez rir por alguns segundos.



— Eu também te amo, Namie.



Namjoon era definitivamente a única pessoa por quem eu havia verdadeiramente me apaixonado. Ele era a única pessoa que me fazia ficar acordado até tarde e assistir milhares de filmes românticos — literalmente — porque estava a fim de ficar agarradinho comigo a noite toda. O único que ocupava a minha mente a maior parte do tempo, que me fazia morrer de preocupação a cada vez que pegava uma simples gripe, que conseguia me conquistar facilmente apenas com um sorriso singelo, que me fazia inteiramente feliz apenas com um abraço apertado, o único que me fazia sentir totalmente completo. Namjoon era meu começo, meio e fim. Eu nunca acreditei naquela velha história de alma gêmea mas, a verdade era que em uma fração de segundos, Namjoon havia transformado toda a minha vida, transformando tudo e principalmente a mim. Então, se alma gêmea era algo real, Namjoon era definitivamente a minha.


De repente, eu escutei um choro. Alto e agudo, que preenchia todo o local onde estávamos. O médico apareceu segurando o bebê em seus braços e caminhou até Namjoon. — É um lindo bebê, Sr.Kim.


Namjoon o segurou em seus braços, sorrindo e chorando, emocionado. O bebê havia parado de chorar e agora encarava Namjoon, sua pequena mãozinha segurava o dedão dele. Me aproximei e observei seu rosto delicado. Cada traço da sua face lembrava nós dois, era uma perfeita combinação de orelhas de gato e sorriso de coelho.


— Ele é perfeito. — Namjoon comentou e me encarou. — somos uma família completa agora.









[…]








— Onde ele está?!


Yoongi e Jimin adentraram no quarto. Yoongi parou assim que viu Namjoon deitado na cama. Eu estava ao seu lado, segurando Minseok em meus braços enquanto o menor descansava, ainda sobre efeito da anestesia. Ele me encarou por breves segundos e fechou a porta lentamente atrás de si. Me perguntei como ele havia conseguido chegar tão rápido já que havia acabado de ligar para ele e o caminho mais rápido para o hospital levava quinze minutos.



Ele definitivamente ultrapassou mais sinais vermelhos do que um ladrão em fuga.



— Eu posso… — Yoongi caminhou até mim e eu apenas acenei positivamente, deixando que o mais velho pegasse Minseok em seus braços. Jimin se aproximou e ficou ao lado dele, sorrindo largamente ao ver o bebê.


— Ele é tão… lindo. — Yoongi comentou baixinho, com a voz trêmula, como se estivesse prestes a chorar. Era uma cena bastante rara pois, o loiro dificilmente se emocionava com alguma coisa. — Acho melhor você pegar ele Jimin. Não sou bom em segurar bebês. — Disse e entregou ao outro e logo enxugou as lágrimas que ameaçavam escorrer de seus olhos.


— Como ele está? — Yoongi andou até Namjoon e se sentou na beirada da cama, acariciando suavemente os cabelos do híbrido.


— Bem, apenas um pouco cansado. — Disse e encarei Namjoon. Ele dormia tranquilamente, em um sono profundo.


— É estranho, sabe? Estar aqui. Quando eu decidi criar ele, não esperava que isso fosse acontecer. Pra mim ele seria sempre o mesmo garotinho que eu encontrei na rua mas… agora ele é um homem crescido, certo? Com uma família… — Ele me encarou. — Alguém para cuidar dele além de mim. — Yoongi voltou a olhar para Namjoon. — Ele é… como um filho para mim.


— Eu vou cuidar bem dele. — Sorri para Yoongi. — Eu prometo.


— Eu acredito nisso. Sei que ele está em boas mãos. — Sorriu e se levantou da cama.



— Então… nesse caso… — Encarei Yoongi, um pouco receoso. — Posso te chamar de sogro agora?



— Não força a barra Jeon Jungkook.





Valeu a tentativa.


Notas Finais


Depois de muito tempo, finalmente aconteceu. Estamos entrando agora nos últimos capítulos da história, e aí, vão sentir muita saudade?


Até logo!


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