História Um lobinho mal (BakuDeku) - Memórias perdidas pt 3

Midoriya P.O.V's

Eu estava com raiva dele, eu merecia a verdade mas as pessoas mal queriam me contar nem mesmo a minha própria mãe! Isso era injusto eu pensei que podia confiar no katsuki, mas no fim ele agiu que nem os outros.

Saio da sala deixando o loiro sem reação, a partir do momento em que eu subi os primeiros degrais da escada minha cabeça dois e eu senti uma forte tontura que me fez cair e torcer meu tornozelo, além da dor do meu pé minha cabeça estava a milhão e aquela dor aguda me pegou em cheio, de repente um turbilhão de memórias vieram a cabeça era muita, mas muita informação para o meu cérebro, a dor veio numa garga mais forte que o normal e na mente lembranças horríveis. Me vi sendo humilhado, rejeitado por a única pessoa que eu podia amar no mundo inteirinho, eu não queria acreditar que tudo aquilo na minha cabeça era real o acidente... Eu me sacrifiquei para salvar o Kazinho... Nós tínhamos poucas lembranças boas, a maioria era da infância.-ele tenta me acalmar com seus feromônios que transmitiam calma e tranquilidade, depois de calmo resolvi quebrar aquele silêncio.

–E-eu me lembrei de tudo!

–como!? Isso é sério deku? Verdade mesmo?–ele me olha meio empolgado e preocupado ao mesmo tempo.

Eu fico parado por uns instante e sinto um sentimento ruim, tava tudo uma confusão enorme... Eu não sabia oque eu deveria fazer mas mesmo que tudo estivesse uma eterna merda eu ainda amava muito o kazinho, de repente a tristeza foi tomando cada vez mais rápido conta de mim e por estar meio em choque me deitei em posição fetal ali no chão mesmo e comecei a chorar se eu pudesse nunca ter lembrado de tudo aquilo, a dor era insuportável!-o alfa loiro estava preocupado comigo não sabia oque fazer mas se sentia culpado, culpado por causar minha amnésia, culpado por ser tão infantil, culpado por sempre... Estragar tudo?

–Deku.. eu.. er... Gomen, as coisas não deveriam ter sido assim.. gomenasai..

–só me deixa sozinho..–falo num sembrante frio.

Ele apenas se afasta e vai em direção ao quarto de hóspedes, me levanto com um pouco de dificuldade e subo para meu quarto chegando lá me deito na cama e apenas deixo as lágrimas rolarem, tudo aquilo voltou de uma vez na minha cabeça e foi quase como um choque, minha cabeça doía e apesar de amar muito kazinho ele foi uma pessoa muito ruim pra mim... Mas ele não parece ser mais tão ruim..

O fardo de gostar de uma pessoa sozinho é uma luta diária, você cansa mas ainda assim tem inúmeros motivos para continuar. O coração pode ser irracional mas negar ao coração um motivo para ser feliz é ridículo. Bom, era assim que eu pensava, mesmo sendo totalmente maltrato eu continuava atrás dele mas eu não podia negar o meu amor e também não queria lidar com a dor mas era preciso! Eu sou uma pessoa forte, e eu merecia muito mais do que só desprezo eu também sou humano e assim como outros eu mereço ser amado.. eu não sei quando você começou a criar essa certa indiferença comigo, talvez isso tudo venha acontecido por quê você se sentiu.. inferior a mim? Eu já nem sei mais, agora as lembranças estão ficando cada vez mais claras, nós nos afastamos e depois voltamos a nos falar aos poucos e com o tempo criamos uma conexão muito forte, desde o meu cio até o patético dia daquele acidente, aquelas lembranças eram pavorosas.-depois de vasculhar claramente as minhas lembranças sinto o sono tomar conta de mim, eu estava cansando e já era quase dia então finalmente durmo.

Katsuki P.O.V's

Eu já não sabia mais oque fazer por um lado eu estava aliviado, aliviado por finalmente ter se lembrado de mim e todos os nossos bons momentos e por outro lado eu estava com medo, medo dele me odiar pra sempre... Bom, eu merecia..

Hoje se o mundo fosse acabar, eu me entregaria todo a sua fúria, sem esitar e sem pestanejar, não me sinto capaz de tentar me salvar.. ultimamente ando tão fragilizado e por incrível que pareça com meu encorajamento esgotado a única de fé que eu tinha estava descendo pelo ralo, a vida tem me espancado, no chão, sem conseguir me apoiar, tenho me arrastado não sei se me apego ou desfaço da esperança no tempo e apesar de todo o esculacho do presente tão violento, oque mais de ruim a vida reserva pra mim mais na frente? Será que há como piorar?

Passei a madrugada em claro decidi levantar mais cedo para fazer o café da manhã, eu iria levar o café do deku no quarto dele por que quando ele fica triste ele geralmente não come, mas ele precisa os remédios que ele está tomando para ajudar na recuperação do pulmão dele são muito fortes.-pego uma bandeja e coloco uma xícara de café, alguns biscoitos e algumas torradas coloco também no meu bolso uma pomada pois quando o mesmo caiu ontem havia machucado o pé.. subo as escadas devagar e chego a frente do quarto do esverdeado. Toc toc toc bato na porta e ninguém responde talvez ele não esteja acordado ou talvez ele não queira me ver, bom eu tô aqui pra cuidar dele foi oque a senhora inko me pediu.. toc toc toc bato novamente e mesmo assim ninguém responde então eu resolvo entrar mesmo assim tcs.

–Ohayo Deku-kun.,–falo entrando no quarto do mesmo e ele me ignora totalmente, coloco a bandeja no criado ao lado da cama e me sento perto dos seus pés–eu trouxe o seu café, você precisa comer.

Por um instante ele me encara e eu o encaro de volta o izuku fica realmente fofo quando está com raiva, seus olhinhos inchados estregavam que foi uma noite difícil.

–ok.. deixa aí e pode sair..–ele responde desviando o olhar meio corado.

–não eu quero ver se você realmente vai comer.–respondo de volta.

–isso não é necessário katsuki, desde quando você se importa?–ele revira os olhos.

–desde que eu comecei a amar você, agora come essa merda!–falo tirando a pomada do bolso e puxando suavemente a sua coberta.

–Eiiii oque você está fazendo?–ele puxa de volta o cobertor.

–cuidando de você idiota, oque mais eu faria?–puxo de volta descobrindo seus pés.–isso tá péssimo deku, olha como seu tornozelo está inchado.

–não é da sua conta.–ele cruza os braços enquanto me encara com a sobrancelha arqueada.

Depois de tanto discutir ele finalmente começa a ceder e eu começo a massagear devagar o local onde ele tinha machucado, ele começou a tomar seu café sem ter contato visual comigo e as vezes ele soltava alguns gemidos de dor outras horas não.

–pronto daqui a algumas horas está melhor.–eu guardo a pomada novamente em meu bolso e ele coloca a bandeja no criado novamente, havia comido tudo, bom, pelo menos tava se alimentando direito.–seus feromônios estão com um cheiro um tanto estranho, tcs, que deprê.

Eu encosto na cama e o levanto suavemente  na hora ele se debate um pouco mas logo depois cede.

–eiiii o-oque você está fa-fazendo?–ele se ajeita e passa a mão por trás do meu pescoço.

–te levando para banhar, você precisa relaxar os nervos, tcs..

–queeee? M-mas você não...

–é claro que eu posso deku, cala boca.–eu o interrompo e vamos em direção ao banheiro.

Midoriya P.O.V's

(...)

Eu não sei oque estava acontecendo ao certo mas eu não conseguia odia-ló muito menos ficar bravo com ele, ele trouxe o café pra mim e massageou o meu tornozelo e agora estamos aqui no banheiro eu e ele.. eu totalmente nu numa banheira e ele sentado na borda da mesma massageando minhas costas.. de qualquer forma isso está sendo muito relaxante..

Fecho os olhos e simplesmente relaxo o loiro realmente tinha mãos de fada! E isso fez lembrar da última vez que estivemos juntos num banheiro, bom os resultados não foram muito... Aaaaaa..-começo a murmurar dentro da minha cabeça as lembranças daquele dia vinha em minha mente me fazendo soltar meus feromônios inconscientemente oque fez o alfa loiro ficar levemente atiçado.

–seu cheiro está mais doce do que o normal..–ele interrompe meus pensamentos perturbadores.

–acho que o meu cio está perto, aliás já é início de mês....–respondo meio envergonhado.

–hum, bom saber... Tcs..

Ficamos em silêncio por alguns minutos, um silêncio constrangedor aquilo estava me encomodando quando ele finalmente resolve falar algo.

–Nerd por quê você não para de pensar em nossa última transa?–ele me pergunta com a maior calmaria, como diabos ele consegue falar esse tipo de coisa sem ficar envergonhado, eu aposto que nesse momento eu tô mais vermelho que um tomate.

–c-co-como assim? Q-que?

–se não está pesando nisso, por quê tá tão excitado?–ele fala olhando fixamente para o meio das minhas pernas e eu fico constrangido com isso o mais rápido que eu pude fechei as pernas e tento abaixar meu amiguinho com uma das mãos.

–s-seu cheiro está me deixando louco nerd, ee você não parar, eu não respondo por mim....–ele olha pra mim e percebo que um pequeno rubor se forma nas suas bochechas..

Continua

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