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História Um Mês e Nada Mais - Confissões


Escrita por: klgodevi

Notas do Autor


O assunto do capítulo hoje é um pouco pesado, mas tentei repassar da forma mais suave possível... Entenderemos mais sobre o passado dos nossos personagens e como isso os influenciou a ser o que são.
Boa leitura!!

Capítulo 12 - Confissões


Fanfic / Fanfiction Um Mês e Nada Mais - Confissões

Confissões

Darcy acordou se sentindo um pouco mais descansado. Elizabeth não estava ao seu lado, mas ele sentia o cheiro dela em seu próprio corpo. Sentou-se na cama tentando determinar onde ela estava quando a viu sair do banheiro usando apenas um roupão. Ele sorriu para ela e recebeu de volta um daqueles sorrisos que o derretia.

“Você conseguiu descansar um pouco?” Ela perguntou enquanto se sentava ao lado dele.

“Acho que sim. Que horas são?” Ele bocejou e se esticou. Em seguida colocou a mão sobre a perna dela, fazendo uma leve carícia.

Elizabeth pegou seu celular que estava ao lado da cama e olhou as horas. “São onze horas da noite. Você conseguiu dormir por algumas horas.”

Ele levantou a mão para o rosto dela, continuando suas carícias. “E você? Dormiu um pouco? Jantou?”

Elizabeth deu de ombros. “Dormi por mais ou menos uma hora e jantei na sala ao lado. Aliás, a comida do seu hotel é maravilhosa.”

Ele a puxou para ficar ainda mais perto. “Eu quero ficar o máximo de tempo possível com você. A que horas você precisa sair amanhã?”

“Eu não tenho nada agendado para amanhã. É a minha folga.” Ela sorriu.

Darcy suspirou aliviado. Ele poderia ficar mais tempo com ela. Nada o impediria de passar todo o dia na companhia dela. “Isso é bom... muito bom. Eu vou te sequestrar. Não vou deixar você sair desse quarto.”

Elizabeth riu, alegre com as brincadeiras dele. “Então, agora eu sou sua prisioneira? Será apenas por um dia ou até completarmos nosso mês?”

O sorriso de Darcy diminuiu um pouco ao ouvi-la falar do final de seu mês juntos com tanta naturalidade. Ele a puxou para um abraço e a beijou na testa. “Enquanto você quiser, Elizabeth. Eu estou à sua disposição.” Ele queria dizer mais, mas não achava que era a hora certa.

Eles ficaram quietos por alguns minutos, aproveitando a proximidade e intimidade até Elizabeth quebrar o silêncio. “Darcy... Eu queria fazer uma pergunta para você, mas se não quiser responder, eu não vou ficar chateada.”

Darcy franziu a testa um pouco preocupado com o semblante sério de Elizabeth. “Você pode me fazer qualquer pergunta, Elizabeth.”

Ela mordeu o lábio inferior se questionando se deveria realmente fazer aquela pergunta, mas não resistiu. “Por que um mês?”

Ele respirou fundo e depois de alguns segundos de silêncio, falou em uma voz sombria: “Eu nunca contei essa história para ninguém. É claro que existem pessoas que conhecem a história, mas eu nunca relatei isso para ninguém. Então, por favor, Elizabeth, tenha um pouco de paciência.”

Ela assentiu e ele pensou por um momento, tentando colocar ordem em seus pensamentos. “Desde os meus dezoito anos, meus tios me empurram mulheres que eles consideram certas para mim e meus primos e que através da conexão, ajudariam nos negócios da família.”

Ele fez uma pausa ponderando como continuar. “Quando meu pai morreu, eu fiquei sozinho para cuidar de Georgiana. Eu era muito jovem e inexperiente, portanto, me aproximei ainda mais desses meus tios em busca de apoio e ajuda. Foi então que eles me apresentaram Patrícia. Ela era bonita e inteligente, mas eu realmente não sentia nada por ela.”

Elizabeth pegou em uma de suas mãos e deu um aperto suave. “Ela era filha de pessoas importantes, e meus tios insistiram tanto para que eu me relacionasse com ela, e eu estava tão sensível naquela época... que acabei me dobrando à vontade deles. Eu achei que seria bom ter uma pessoa ao meu lado, então, comecei um namoro com Patrícia.”

Ele olhava para longe, como se pudesse enxergar a história em frente a ele. “Desde o começo, eu percebi que ela era obcecada por controle. Ela queria saber onde eu estava a qualquer hora do dia e da noite. Ela aparecia no escritório exigindo me ver mesmo se eu estivesse no meio de uma reunião importante, só para comprovar que eu estava realmente lá. Ela tinha ciúme até da Georgiana e qualquer outra pessoa que estava por perto.”

Darcy passou a mão pelo rosto, como se estivesse cansado. “No dia em que completamos seis meses de namoro, eu cheguei em casa do trabalho para descobrir que ela tinha levado todas as coisas dela para o meu apartamento. Aquilo, para mim, foi o limite. Eu falei para ela que não queria mais um relacionamento entre nós e que não a amava. Ela... ela ficou histérica. Eu tive que chamar a família dela para que eles a tirassem de lá. Sinceramente, eu fiquei bastante assustado...”

Elizabeth acariciou a mão que ela segurava, completamente absorvida com a história. “Nos meses seguintes, ela agia como se nada tivesse mudado. Ela continuava a aparecer no meu escritório exigindo me ver, me ligava centenas de vezes por dia, aparecia nos lugares onde eu estava, ligava para meus amigos e até mesmo para minha irmã. Eu não aguentava mais. Aquilo estava me incomodando e me constrangendo muito. Eu chamei os pais dela e pedi para que eles cuidassem dela. Disse que ela precisava de tratamento porque não era normal agir daquela maneira... mas eles não se importaram.”

Darcy estava olhando para sua mão entrelaçada com a de Elizabeth, tirando conforto da proximidade dela. “Eu aproveitei que Georgiana tinha sido convidada para passar uma semana na casa da família de uma amiga na toscana e tirei uma semana de folga. Eu fui para um resort de esqui em Zermatt, na Suíça. No terceiro dia, eu estava voltando para o meu quarto no final da tarde e me deparei com Patrícia deitada em minha cama, me esperando como se eu tivesse convidado ela para estar lá. Eu fiquei completamente furioso e gritei para ela que eu não queria vê-la nunca mais. Que eu não suportava a presença dela. Em seguida, eu saí para reclamar com os responsáveis do local por autorizar uma pessoa a entrar em meu quarto sem me comunicar.”

Elizabeth sentiu as mãos dele trêmulas e subitamente frias. “Eu estava fazendo minha reclamação e pedindo que alguém a retirasse do meu quarto quando eu percebi que os funcionários ficaram pálidos e petrificados de repente. Quando eu olhei para trás, Patrícia estava apontando uma arma para mim. Ela estava visivelmente transtornada, chorando e tremendo da cabeça aos pés... antes que alguém pudesse reagir, ela atirou e eu cai de costas no chão.”

Elizabeth arregalou os olhos. “A cicatriz no seu ombro...” Ela sussurrou.

Darcy balançou a cabeça confirmando e depois de um breve silencio, ele continuou a história. “Eu escutei...” Ele piscou algumas vezes rapidamente antes de continuar. “Escutei um segundo disparo. Eu achei que ela tinha atirado em mim novamente, mas... eu não tinha sentido nada. Então, eu percebi a expressão chocada no rosto dos funcionários que estavam ao meu redor e olhei na direção onde ela estava. Ela tinha atirado em si mesma... ela não resistiu.” Darcy fechou os olhos com força. “Os pais dela estavam mais preocupados com o escândalo do que com a vida da filha e conseguiram silenciar tudo o máximo possível.”

Depois de alguns segundos de silêncio, Elizabeth se ajoelhou na cama ao lado de Darcy e lhe deu um abraço apertado. “Eu sinto muito.” Ela disse enquanto acariciava as costas dele para dar conforto, sem saber o que mais poderia falar para demonstrar o quanto estava triste por ele. “Obrigada por compartilhar isso comigo. Eu sei que não foi fácil.”

Depois de muito tempo abraçados, Elizabeth o olhou no rosto e viu um sorriso triste. “Obrigado por me escutar. Falar com você sempre faz com que eu me sinta melhor.”

Elizabeth sorriu para ele, mas em seguida, abaixou a cabeça, desviou os olhos, mordeu o lábio inferior e franziu a testa. Darcy percebeu a mudança de sua expressão e se preocupou. “O que foi, Elizabeth?”

“Você compartilhou uma parte dolorosa de seu passado comigo. Eu me pergunto se eu poderia compartilhar uma parte do meu passado com você...” Sua voz era baixa, fazendo parecer ainda mais sombria do que era.

Darcy a puxou em um abraço e beijou seus cabelos. “Eu sempre estarei disposto a escutar o que quer que você queria me contar.”

Elizabeth se retirou de seu abraço e se sentou em frente a ele. “Você sabe aquele meu retrato pendurado na sala?”

Darcy sorriu. Aquele retrato nunca sairia de sua cabeça. Ele fez um gesto afirmativo e ela continuou sua história. “Foi um ex-namorado quem tirou a foto.”

Darcy não gostava muito desse fato, mas continuou sorrindo para ela. “Jane comentou isso a primeira vez que eu vi seu retrato.”

Elizabeth olhou para longe de Darcy. “Depois que eu vi meus pais morrerem naquele acidente horrível e me mudei para Londres... eu estava arrasada e achei que nunca mais encontraria motivos de qualquer alegria, eu... eu estava precisando ficar um tempo sozinha. Eu vi a oportunidade quando eu ganhei uma bolsa para estudar dança contemporânea em uma universidade de Paris. Francês era o único idioma além do inglês que eu falava na época. Darcy... eu era totalmente inexperiente. Os únicos lugares que eu tinha pisado na vida eram Hertfordshire e Londres. Eu era quase uma criança e queria finalmente crescer. Eu fui cheia de medo, mas cheia de expectativas. Eu precisava desse tempo só para mim. Eu estava triste por tanto tempo... achava que nunca mais seria feliz novamente.”

Os lábios dela se curvaram em um pequeno sorriso. “Um mês depois que eu cheguei, eu estava sentada em um café quando percebi que um homem estava tendo dificuldade em fazer seu pedido em francês. Ele era muito bonito... Eu fui até ele e me ofereci para ajudar. Logo, nós dois estávamos sentados conversando. Nós conversamos durante horas e nem mesmo notamos. Quando percebemos, já era noite e o café estava fechando. Nós nos despedimos e aquela noite eu não consegui nem dormir pensando nele.”

Elizabeth abaixou a cabeça e ficou mexendo com o lençol da cama, alheia a tristeza de Darcy ao ouvi-la falar daquela forma de outro homem. “No outro dia de manhã, eu não acreditei quando eu dei de cara com ele na porta do meu dormitório com café e croissants nas mãos. Foi encantador. Nesse mesmo dia, nós nos beijamos pela primeira vez e passamos a nos ver todos os dias.”

Darcy olhava com atenção todas as emoções que passavam no rosto dela. “Como eu falei, eu era totalmente inexperiente. Depois de um mês juntos, ele me levou para o apartamento dele pela primeira vez. Ele tinha feito um ambiente maravilhosamente romântico para nós dois. Pétalas de rosa no chão e na cama, morangos, velas... Eu me apaixonei ainda mais por ele, e naquele dia, eu me entreguei pela primeira vez a um homem. Eu não me arrependo disso. Ele foi extremamente carinhoso e atencioso comigo. Eu tinha escutado tantas histórias de mulheres que perdiam a virgindade em quartos de hotel, dentro de um carro, na rua... eu estava agradecida que para mim foi de uma forma especial.”

Ela olhou para Darcy com um sorriso triste. “Quando meus estudos acabaram e tinha chegado a hora de voltar para a Inglaterra, ele me convidou para ficar uma semana no iate da família dele, na Grécia. Eu estava com medo de ir para um país estranho com um idioma que eu não conhecia, mas eu confiava nele e fui. Foi uma semana maravilhosa. Ele tirou aquela foto exatamente um segundo antes de eu falar ‘eu te amo’ para ele pela primeira vez. Eu fui para a França pensando que nunca mais seria feliz depois que meus pais morreram, mas no momento que aquela foto foi tirada, eu me sentia mais feliz do que nunca estive antes.”

Darcy levantou as mãos de Elizabeth aos lábios e as beijou desejando ser o motivo daquela felicidade para ela. “No final da nossa semana romântica na Grécia, ele pediu para que eu adiasse mais uma vez meu retorno à Londres e o acompanhasse para a Alemanha, para conhecer os pais dele que estavam passando uma temporada por lá. Naquele momento eu me sentia a mulher mais especial do mundo e confiava nele completamente. Assim que chegamos ao hotel, fomos encontrar com os pais dele que já estavam nos esperando no restaurante. Eles me cumprimentaram de uma forma fria e me interrogaram sobre minha família, minha profissão, meus rendimentos... Foi um pouco humilhante porque cada pergunta que eu respondia o semblante deles ficava mais severo, e eu sentia Rick se distanciando de mim.”

Elizabeth respirou fundo. “Quando as perguntas terminaram, eles olharam para Rick e disseram para me tirar de lá e voltar para que pudessem conversar. Eu fiquei tão assustada... Enquanto Rick me levava para o quarto, eu perguntava para ele se tinha algo errado, e ele me disse apenas para aguardar o retorno dele.” O rosto de Elizabeth estava devastado naquela parte da história. “Darcy... eu esperei por quatro horas dentro daquele quarto de hotel. Quando a porta do quarto finalmente abriu, eu levantei correndo achando que era ele, mas era um funcionário com a minha bagagem, dizendo em um inglês terrível que eu tinha até às onze da manhã do outro dia para sair.”

Darcy apertou as mãos dela, já sabendo superficialmente o resto da história. “Eu entrei em pânico. O funcionário disse que Rick e os pais dele tinham partido duas horas antes. Eu procurei por ele no hotel inteiro. Eu não conseguia e não queria acreditar que ele tinha me abandonado daquela forma. Eu não falava o idioma, não conhecia ninguém, e estava com pouco dinheiro, que nem mesmo era a moeda do país. Eu nem sabia se seria suficiente para comprar uma passagem para a Inglaterra. Por sorte, eu tinha meu celular comigo e liguei para Jane, completamente aterrorizada. Ela ficou desesperada e chamou meus tios, e de lá, eles resolveram tudo. Compraram minha passagem de volta e eu consegui chegar ao aeroporto e pegar o voo sem maiores problemas.”

Darcy se lembrava da história como Bingley tinha relatado antes, mas escutar esses detalhes o fazia furioso com o ex-namorado de Elizabeth.

“Eu cheguei em casa tão envergonhada e humilhada... Jane, meus tios e Charlote foram incríveis comigo.” Ela sussurrou.

Darcy a abraçou com força, querendo transmitir sua constância. “Eu sinto muito que você tenha passado por isso, minha querida.”

Ele sentiu Elizabeth estremecer e se afastou para olhar seu rosto. “Minha história ainda não terminou. Tem mais...”

Darcy assistiu com o coração partido as lágrimas escorrerem pelo rosto dela e seu queixo tremer em um choro magoado. “O que eu vou contar agora, nem Jane sabe...” Ela soltou uma respiração trêmula antes de continuar. “Um mês depois, eu comecei a me sentir indisposta e percebi que minha menstruação estava atrasada. Eu comprei um teste de farmácia, e o resultado foi positivo. Eu estava grávida e não tive coragem de contar para ninguém. Eu sabia que ia ter aquela criança... e parte de mim até se alegrou.”

Darcy acariciou o rosto dela, limpando as lágrimas. “Um dia, Jane tinha viajado com o namorado dela da época, e eu estava sozinha em casa quando senti uma dor forte e tive um sangramento. Eu fiquei aterrorizada e liguei para Charlote. Ela foi me socorrer e no caminho para o hospital, eu contei tudo. Charlote ficou comigo o tempo inteiro. Ela estava segurando minha mão quando o médico me disse que eu tinha sofrido um aborto. Charlote era a única pessoa que conhecia a história completa além de mim... até hoje.”

Lágrimas ainda escorriam no rosto de Elizabeth quando Darcy a puxou em um abraço forte. Naquele momento, ele queria ser uma fortaleza para protege-la de tudo. Ele beijou seus cabelos, seu rosto, e seus olhos até arrancar um sorriso dela.

“Obrigada.”

“Você não precisa agradecer. Você não deveria passar por isso. Não merecia passar por isso. Quem é ele Elizabeth? Quem foi que tratou você de forma tão cruel? Eu vou acabar com ele.” Darcy dizia com fúria, e Elizabeth realmente acreditava que ele era capaz de procurar o homem e se vingar por ela.

Ela riu e o abraçou. “Não vale a pena, Darcy. Essa é a única parte da história que eu nunca compartilhei com ninguém e nem pretendo. Eu não quero que o passado interfira em meu futuro. Tudo está bem agora.”

Darcy pensou por alguns minutos, ainda agarrado ao corpo dela. “Por que você manteve a foto? Por que coloca-la em um lugar de destaque dentro da sua casa?”

Elizabeth olhou nos olhos dele para responder. “Não importa o que ele fez comigo. Não importa se ele não era honesto e sincero. Naquele momento, eu descobri que eu poderia ser feliz novamente independente do que tinha acontecido antes. Se eu consegui superar a morte dos meus pais, eu poderia superar uma desilusão amorosa. Eu era sincera e verdadeira e é isso que interessa... sem contar que eu estou ótima naquela foto.” Ela concluiu rindo.

“Eu não posso discordar. Desde que eu coloquei os olhos naquela foto eu sabia que estava perdido. Eu sabia que em algum momento, eu teria que estar com você.” Ele respondeu sério, querendo transmitir a verdade daquelas palavras.

“Eu não sabia disso... então é mais um bom motivo para eu manter aquela foto na parede.” Ela estava se sentindo bem melhor depois de ter contado tudo para ele. Era catártico.

Os dois se olharam durante um bom tempo antes de Darcy quebrar o silêncio. Ele queria animar um pouco os humores de ambos.

“Existe uma outra história que eu queria que você compartilhasse comigo...”

Elizabeth percebeu o sorriso no rosto dele e sorriu de volta. “E qual história seria essa, Sr. Darcy?”

O sorriso de Darcy ficou ainda maior. “No dia da festa no Éden, tinha uma tenista muito famosa entre os convidados.” Elizabeth parou de sorrir e ficou completamente corada na mesma hora. “Eu vi essa tenista sussurrar algo em seu ouvido enquanto lhe entregava um cartão e você ficou vermelha exatamente da mesma forma que está agora.”

Elizabeth escondeu o rosto nas mãos, mas Darcy as puxou. “O que ela falou que te deixou assim, Elizabeth?”

Elizabeth fechou os olhos. “Eu levei a cantada mais explícita da minha vida. E foi de uma mulher...” Ela jogou o rosto no travesseiro para se esconder.

Darcy riu, deliciado com o doce constrangimento dela. “Você vai ter que repetir exatamente o que ela falou para você.”

“Eu acho que eu não consigo, eu vou morrer de vergonha...” Ela respondeu em uma voz abafada pelo travesseiro.

Darcy chegou ainda mais perto dela. “Sussurra no meu ouvido como ela fez com você.”

Elizabeth tirou o rosto do travesseiro e estava ainda mais vermelho do que antes se possível, mas ela estava rindo. Ela se colocou sentada de frente para ele e se inclinou para que pudesse sussurrar em seu ouvido. Enquanto ela dizia as palavras, os olhos de Darcy arregalaram.

“Elizabeth, nós temos que tentar isso.” Ele disse animado.

“Confesso que com você eu encaro a experiência agradavelmente.” Disse enquanto o acariciava.

Os olhos de Darcy escureceram. Ele agarrou as pernas de Elizabeth e as puxou para fazê-la deitar. Em seguida, arrastou beijos dos pés até perto de seu centro em ambas as pernas, a fazendo suspirar. Quando ele chegou ao seu destino, ele comprovou para Elizabeth que era mesmo possível fazê-la chegar ao paraíso inúmeras vezes apenas com o movimento de sua língua.


Notas Finais


E então, pessoal? O que acharam? Entendem um pouco mais sobre eles?
Lembrando que escutamos apenas um lado da história de Elizabeth...
Obrigada por estarem sempre comigo!!
Bjs


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