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História Um Novo Caminho - Marionetista


Escrita por: LetyMalfoy

Notas do Autor


Eu voltei! Desculpe, mas o capítulo é gigante e levou tempo para rever.
Aproveitem.

Capítulo 32 - Marionetista


 Lucius e Severus estavam juntos em Malfoy Manor, os dois tinham o Profeta a sua frente e esperavam por seus maridos.
- O que acha que ele está aprontando? – Lucius perguntando, olhando para a foto de Tom Riddle, que estampava a capa do jornal pela centésima vez nos últimos meses, desde o baile para reinaugurar sua mansão ancestral o homem era figura confirmada e esperada em cada evento da sociedade.
- Eu não sei, mas precisamos descobrir. – Severus respondeu. – Narcissa enviou um convite para o primo e para mim, já que sou o marido.
- Para mim também. – O loiro disse, com um esgar de desgosto. – Como se eu fosse ajudar a firmar a posição do Lorde como herdeiro de Slytherin.
- É essa a ideia dele, então? Arrumar mais seguidores com uma carinha simpática e herança puro-sangue? – Sirius perguntou, entrando na sala de estar ao lado de Remus.
- Dificilmente o Lorde tem uma carinha simpática, Sirius, mas o homem é impressionante, seja de Voldemort ou de Tom Riddle. – Severus disse. – O charme sempre foi uma arma mais eficiente do que a intimidação.
- Uma combinação dos dois é bastante fatal para o discernimento de mentes jovens e impressionáveis. – Lucius disse. – É assim que ele consegue seguidores, mas se quisesse voltar a aterrorizar como antigamente, pode ter certeza de que já estaríamos lidando com banhos de sangue.
- Acham que termos destruídos as horcruxes… – Remus estremeceu, se lembrando daqueles objetos imundos. – … curaram a loucura?
- Completamente, eu diria. – Severus respondeu. – A magia negra usada para manter a alma fragmentada afetava demasiado o corpo do Lorde, magia desse tipo nunca traz nada de bom.
- O que não significa que ele seja menos perigoso, ao contrário na verdade. – Lucius disse. – Estando lúcido, o Lorde será mais cuidadoso e difícil de ler, a única parte boa disso é que ele é mortal, porque de resto, estaremos brincando de gato e rato com um homem que fez de jogos mentais seu passatempo preferido.
- E que tem o trio Lestrange para servir de guarda-costas, e seus mensageiros para os serviços sujos. – Severus disse.
- Vamos simplificar, dizemos a todo mundo que ele é Voldemort. – Sirius disse.
 Remus assentiu, secundando o amigo, coisa que fez as duas serpentes revirarem os olhos.
- Sabem qual é a lição mais importante que Hogwarts ensina? – Lucius perguntou, e não esperou pela resposta. – Não faça cócegas na porra de um dragão adormecido!
- Resumindo: não ataque o Lorde das Trevas se ele ainda não tentou te matar. – Severus completou. – A sério, a identidade do homem foi mantida em segredo, nem Dumbledore disse a verdade, e o homem foi seu aluno mais brilhante em décadas.
- Então, o deixamos borboleteando pela sociedade com Narcissa abrindo todas as portas? – Sirius perguntou, muito irritado.
- Até podermos dizer mais sobre os planos do homem, é isso mesmo. – Lucius disse, taxativo.
- E como, pelo amor de Merlin, podemos descobrir mais sobre isso? – Foi a vez de Remus falar. – Até Fenrir está tendo dificuldades em descobrir alguma coisa, Bellatrix está a cargo das operações sujas, como vocês dizem, e ela não deixou nenhum lobisomem de que desconfiava vivo para contar como foi a entrevista.
 Lucius viu como o lobisomem estremecia, e soube que um de seus amigos tinha sido alvo da lunática.
- Sinto muito, amor. – O loiro disse. – Quem foi?
 Severus e Lucius estavam não prestando atenção ao auror, que tinha uma expressão pensativa, ele tinha um jeito de descobrir mais sobre o homem. Ou, pelo menos, deixá-lo saber que tinha alguém de olho nele.
X~x~X

 Narcissa sorriu para outra matrona puro-sangue, mesmo tendo vontade de cruciá-la. O Lorde riu, pousando sua xícara de chá.
- Vamos lá, Narcissa, o que uma velhinha tão simpática pode ter feito para você?
- Oh, ela amava Abraxas, e adorou retalhar meu nome depois meu divórcio. É uma harpia velha, mas ainda tem garras bem afiadas, te garanto. – A mulher disse, ainda sorrindo.
- As intrigas da sociedade, tão maçantes e fúteis. – O homem disse, suspirando. – É uma pena que eu precise disso.
- Elas estão se apaixonando por você. – Narcissa garantiu. – Mas, certamente vão te aconselhar a ignorar a divorciada escandalosa que sou e a se casar com uma pimpolha adequadamente bonita e de cabeça vazia.
- Nunca. – O homem respondeu, estremecendo, mas ele notou a mudança na postura de sua acompanhante, que olhava receosa para a porta. – O que é isso?
- Meu primo. – Ela disse, simplesmente.
 Tom não precisou se virar para ver o homem. Sirius Black não era do tipo discreto, se aproximou da mesa deles com sua elegância habitual e puxou uma cadeira de outra mesa para se sentar ao lado da prima, de frente para o Lorde.
- Olá, Cyssa. Tanto tempo sem te ver. – Ele disse, beijando-lhe a bochecha, e dando seu melhor sorriso charmoso. – Pode dizer a Bella que pretendo arrancar os olhos dela usando uma faca quando nos vermos de novo?
- Não seja desagradável. – Ela pediu, sorrindo também, e inclinando a cabeça, como se estivessem realmente num encontro agradável. – E nem faça nada tolo, querido auror.
- Nenhum Black é tolo, insanos sim, mas tolos? Nunca. – Sirius disse, agora olhando para o homem a sua frente. – Eu só queria conhecer seu novo amigo, ter certeza de que ele não é nenhum psicopata lunático, sou o chefe da família depois de tudo. E os rumores de uma caso tórrido entre vocês estão acabando com a sua reputação de divorciada amargurada.
- Só tenho as melhores das intenções. – Tom disse, interessado no homem que tinha se casado com Severus.
- Diga isso ao meu irmão, ou aos Potter. – Sirius respondeu, com um brilho de cólera no olhar. – Ou ao meu marido, que teve sérios problemas em seu braço dias a fio.
 Tom sorriu e se inclinou para frente.
- O que posso fazer se senti falta de dois amigos tão queridos? – Ele disse. – E Regulus era um encanto, seu fim foi uma lástima. Era um rapaz tão bonito e voluntarioso, um verdadeiro desafio para domar. – Tom disse, sem remorsos, ele não gostava de ser intimidado.
 Quando Sirius rosnou, Narcissa agarrou sua mão firmemente.
- Sem tolices, primo.
- Isso seria aquela insanidade genética. – Sirius retrucou, realmente com um sorriso meio lunático no rosto, ele não gostava das insinuações do homem sobre seu irmão caçula. – Como a do meu irmão, que destruiu certo objeto que seu amigo tanto gostava, aliás, Tom, já fez um inventário dos seus pertences? Os roubos e assaltos nos dias de hoje andam tão comuns, nada como nos velhos tempos. A perda de objetos estimados nos faz sentir tão… mortais e falhos, não acha?
- Mortal não significa fácil de matar. – O homem disse, seus olhos com um brilho avermelhado antinatural.
 Sirius sorriu.
- Tenho um marido e um amigo loiro bastante criativos. – Sirius disse. – As coisas que aqueles dois podem fazer quando irritados… ainda bem que eles me adoram. Qualquer um que tente ameaçar os filhos de Lucius deve tomar cuidado extra com ele e Severus, aqueles dois pirralhos mimados são a luz dos olhos dos seus antigos amigos, e, devia tomar cuidado com sua atual acompanhante, ela não gosta de mostrar, mas ama seu único herdeiro e se machucá-lo, terá grandes problemas.
 O auror se levantou, fazendo uma mesura.
- Tenham um bom chá.
 Tom realmente desejava fazer de Severus um viúvo naquele exato momento, mas seria contraproducente para sua imagem de homem bom para a sociedade.
- Seu primo é um inseto bastante irritante.
- Ele tem alguns pontos. Lucius e Severus são um problema, a questão é se vai ser diplomático com eles ou não. – A loira disse.
 Tom sorriu, apoiando o queixo na palma de sua mão.
- E o que faria se eu resolvesse matar seu ex-marido?
 Ela sorriu.
- Você não quer saber, meu senhor.
- Insanos, de fato. – O homem disse, rindo.

X~x~X

 Harry não sabia que namorar sua melhor amiga significa que depois de terminarem você fica sem namorada e sem amiga, porque ela está furiosa com você. Felizmente, Hermione sempre foi a mulher mais sensata e menos complicada do mundo, porque depois de um mês sem falar com ele, ela simplesmente chegou e sentou-se ao seu lado na biblioteca.
- Tem certeza de que quer se sentar aqui? Do jeito que andava me evitando pensei que eu estava com varíola do dragão. – Harry disse, à guisa de cumprimento.
- Você é tão carente, sabia disso? – Ela retribuiu, como se tivessem se falado naquela mesma manhã.
- Sim, virar o vilão da torre faz isso comigo. Todo mundo me odeia, de novo. Aparentemente éramos o casal símbolo da nossa casa, deveríamos ter nos casado e tido um casal de pequenos heróis.
- Medieval, eu sei. – Ela disse, sorrindo. – Mas solidariedade feminina é uma coisa legal, e não pode me culpar por ter levado a culpa, todo mundo ficou sabendo que você me deu um pé na bunda. Até a madame Pince está evitando nos dar bronca por conversar, não há muitos secretos nesse castelo.
- Há alguns. – Harry disse, sombrio. – Soube que teve outra detenção.
- Sim. – Ela disse, os dedos passando pelas costas da mão. – Mas o importante é que temos outra reunião hoje. Vou participar dessa vez, Draco disse que estão ficando muito desorganizados com a teoria.
 Harry revirou os olhos.
- Vocês dois deviam se casar. Iam ter filhinhos burocratas lindos.
 A resposta da garota foi lançar-lhe uma bolinha de papel bem na cara, era bom que tudo voltasse ao normal.

X~x~X

 Narcissa não sabia o que Sirius tinha dito ou feito para irritar tanto o Lorde, mas depois do encontro dos dois naquele maldito chá as coisas tinham azedado. Tom Riddle só a ouvia e fazia as aparições indispensáveis para não ser esquecido pela sociedade, ele tinha  passado muito tempo com Bellatrix e os irmãos Lestrange, aparentemente furioso com sua irmã pela perda de algum objeto. Teria Sirius roubado algum objeto de magia escura do Lorde? Era a única explicação para tamanha raiva do homem e o inferno de tensão e medo que tinha se instalado entre os comensais nos últimos dias. Ela não era uma tola, por isso estava apreensiva quando entrou no escritório do homem, quando o elfo a tinha chamado sabia que algo grande ia acontecer.
- Mandou me chamar, meu senhor?
- Claro, quero falar com Lucius e Severus. – Ele respondeu de mau humor.
 Ela quase caiu para trás.
- Posso tentar, mas…
 Ela parou de falar quando ele sacou sua varinha e se levantou da poltrona onde tinha estado. Ela sentiu como a varinha se movia por sua pele, já arrepiada pela sensação da magia que fluía do objeto.
- Não ouvir “mas”, eu os quero numa reunião. Acredite quando eu digo que é para o seu bem, afinal, nós dois sabemos que odiaria que eu me irritasse mais ainda e tomasse medidas contra esse bando irritante de traidores.
- Considere feito. – Ela disse, com um sorriso forçado.

X~x~X

 Percy estava com as mãos cheias de papéis quando entrou no gabinete do Ministro, e quase deixou tudo cair quando viu o homem sentado na mesa de seu patrão.
- O que está acontecendo aqui? Por que está na mesa do Ministro, sr. Riddle? – Ele perguntou, com sua maneira direta. – Isso é bastante inapropriado.
- Sério? – Tom provocou, apreciando a faísca de mau gênio do jovem a sua frente.
- Claro que é, aliás, como entrou? Eu sou o único nesse andar. – Percy disse, desconfiado e incomodado com a intensidade do olhar do homem. – Peço que se retire antes que eu mande chamar a segurança.
 Tom se levantou e andou até o rapaz, que para seu crédito não retrocedeu, mas apertou os papéis contra o peito, numa tentativa de impor uma barreira contra o homem.
- Deixe-me te contar um segredo. – Tom disse, segurando o queixo do ruivo. – Seus seguranças não poderiam me tirar daqui mesmo que viessem num grupo de cem, seu patrão tem o péssimo hábito de contratar mão de obra débil para nossas defesas;
 Os olhos de Percy brilharam perigosamente, enquanto ele dava passos para trás, tentando se afastar do homem.
- Eu não sou mão de obra débil e fui contrato pelo Ministro. – Disse, sacando sua varinha, aquele homem o estava tirando do sério. – Eu deveria…

- Eu disse para as defesas, você provavelmente foi uma das poucas decisões inteligentes daquele energúmeno. – Tom disse, encurralando Percy contra a sólida mesa de carvalho do Ministro.
- Ele não é… isso. – Percy responde, sentindo seus lábios subitamente secos com a proximidade do homem, sentia de novo aquele cosquileio de magia em sua pele, uma atração forte pelo homem mais velho. – O que está fazendo comigo?
- Você é esperto, ainda que sendo um Weasley pode ter escapado de lições desse tipo, então, por que não pesquisa sobre atração e repulsão mágica? – Tom instruiu, ao mesmo tempo em que seu polegar acariciava os lábios de Percy.
 O ruivo foi salvo pela abertura da porta, ele quase suspirou de alívio quando viu Lucius Malfoy e Severus Snape ali.
- Percival, isso não são horas de estar aqui. – Lucius disse, olhando cautelosamente para Riddle. – Vá para casa.
- Eu… não podem estar aqui, o Ministro…
- Nos emprestou seu gabinete, moleque tolo, como acha que Lorde Riddle entrou? Pela lareira particular de Fudge. – Snape apontou. – Obedeça Lucius e vá para a casa.
- Sim, professor. Boa- noite. – Percy disse, rapidamente.
 Lucius e Severus esperaram que o rapaz pegasse suas coisas e saísse rumo as lareiras do Ministério antes de colocarem sua atenção no homem recostado displicentemente contra a mesa com um sorriso charmoso.
- Meus queridos, demoraram tanto para aceitar um dos meus convites, já estava me sentindo abandonado. – Tom disse, olhando para seus dois antigos colaboradores.
- Desculpe-nos se uma dor excruciante nos nossos braços não pareceu um convite amigável. – Severus disse, sempre ácido.
- Desculpe-me se senti falta dos meus dois comensais mais prometedores em meu retorno. – Tom respondeu, seu rosto começando a perder o sorriso.
- Meu filho foi sequestrado, torturado e retalhado por Bella para que pudesse voltar, então, eu não estava realmente de bom humor na época. – Lucius disse.
- Não pode me culpar por isso, Bella é um bocadinho retorcida por si só, eu não ordenei nada, o show foi todo dela. – Riddle tinha um sorriso condescende no rosto, como se falasse das travessuras de uma criança fofa. – E como eu poderia imaginar que Lucius Malfoy ia terminar criando um Potter? Filho de uma sangue ruim e protegido oficial de Dumbledore?
- Bem, ele era adorável e poderoso. – Lucius disse.
- E nós dois como essa combinação é difícil de resistir. – Tom brincou, apontando para si mesmo, e se sentando na poltrona de Fudge. – Vocês dois me traíram, geralmente eu já os estaria torturando e tudo o mais… mas a destruição dos meu objetos pessoais tornou possível a minha atual sanidade, da qual gosto muito.
 Quando os dois permaneceram em silêncio, Tom tentou sondar suas mentes de novo, como vinha fazendo desde que entraram, e novamente  não obteve sucesso. Então continuou a conversa:
- Não pretendo ir atrás de Harry Potter.
- Isso é um pouco difícil de acreditar, foi atrás dele quando era um bebê de colo. – Lucius disse, duramente.
- Graças aos esforços de vocês não estou lunático e não sinto saudades de estar tão corrompido pela ressonância da magia negra que não possa diferenciar matança gratuita de atos necessários. – Tom disse. – Se eu quisesse matar Potter só porque sim, teria continuado naquele cemitério e terminado o serviço. Devem se lembrar de que não sou adepto de matar jovens magos promissores, indiferente de sua origem. – Ele completou, com uma olhada significativa para Severus.
- Digamos que isso é verdade, o que vem? Eu sou casado com o futuro Chefe dos Aurores, creia-me quando eu digo que nenhum deles está disposto a deixar seus comensais fora da cadeia por mais tempo, isso sem falar que não inspira muita confiança que você ainda detenha um exército de dementadores e que tenha infiltrado Umbridge para atormentar a escola.
 Tom sorriu largamente.
- De novo, a fuga dos prisioneiros e os dementadores são responsabilidade da nossa querida Bellatrix, essa mulher tem talento, mas estou verdadeiramente ofendido pela ideia estapafúrdia de que tenho alguma coisa a ver com aquela criatura horripilante que reina em Hogwarts. Tive o desprazer de conhecê-la num baile, e resisti duramente a vontade de crucia-la.
- Isso não faz sentido. – Severus disse, mas Lucius já tinha captado.
- Oh, Severus, certamente que passar tanto tempo com seu marido cabeça oca afetou sua percepção. Quem ganhou um período livre para tramar Merlin sabe o quê sem amolações e de quebra deixou o Ministério parecendo uma versão mais simpática de uma Ditadura?
- Eu tinha me esquecido de Dumbledore. – Severus disse, olhando para Lucius. – O velho maldito passou tanto tempo sem dar trabalho que simplesmente me esqueci.
- Claro, ele adora me usar como distração. E sinceramente, prefiro lidar com vocês dois e um par de idiotas como Fudge, Merlin sabe que aquele velho pode ser infernal quando se propõe. – Tom disse, balançando sua varinha e invocando o uísque do Ministro.
- Dumbledore deve ter planos, e já teve tempo o bastante para nos deixar em maus lençóis. – Lucius disse. – Vamos levar sua proposta de trégua para os nossos aliados.
- Então é verdade, o lobisomem te colocou numa coleira? – O Lorde provocou.
- Sim, e usa um chicote quando sou travesso. – Lucius respondeu calmamente. – Com ciúmes?
- Sim, mas estou focado em cabelo vermelho agora mesmo. – Tom disse.
- Ele tem idade para ser seu neto! – Severus disse, seu tom escandalizado fez Tom rir. – E é um rapaz doce e absolutamente inocente, nada como Lucius, deixe-o em paz.
- Neto?! – Tom exclamou. – Eu não estive vivo desde meu nascimento, então pode descontar muitos anos do meu total, e Narcissa fez um excelente trabalho fazendo dessa versão charmosa o filho do meu antigo eu, essa mulher é cheia de talentos, Lucius, perdeu muito ao divorciar-se.
- Eu sei disso. – O loiro disse.
- E nem pensem em dizer-lhe sobre mim, minha identidade está sendo absolutamente reformada, um dos termos para nossa trégua é a não-divulgação das minhas antigas atividades. Pretendo vencer Dumbledore e ser o próximo Ministro, com o mínimo de tumulto possível.
- E os nascidos trouxas? – Severus perguntou.
- Tenho planos de regulamentação, mas não vou mandá-los para um campo de concentração, se é essa a sua pergunta.
- Que planos? – Lucius perguntou. – Se envolve catalogações e uma escola diferentes…
- Um programa educacional diferente, e não só para os sangue-ruins, o modelo educacional de Hogwarts é vergonhoso, não finja que concorda com ele.
- Não realmente, as famílias puro-sangue sempre perderam muito tempo reensinando os filhos, a falta de tradição e currículo efetivo sempre… - Lucius interrompeu seu discurso inflamado graças a um olhar férreo de Severus.
- Oh, não seja estraga prazeres, Severus. Sabe a escassez de boas conversas que ando tendo? É raro achar alguém que entenda de política e articulação o suficiente para ver a idiotice que o Ministro fez ao pedir um empréstimo gigantesco aos Estados Unidos para promover o Torneio Tribruxo, ou, que estaremos numa bela enrascada se ele aceitar a taxa de câmbio entre galeões e euros proposta recentemente, há mestiços e nascidos muggles com fortunas prontas para retirar negócios mágicos antiquíssimos do mercado.
- Os fabricantes menores vão a bancarrota se…
 Severus praticamente rosnou.
- Certo, certo… mas não é como se você estivesse disposto a falar sobre isso, e nem vou comentar sobre nossos respectivos maridos.
- Hummmm, poderia me apresentar esse tal Remus, um filhote de Greyback sempre parece apetitoso. Se ele me conhecer melhor tenho certeza de que seremos amigos.
 Lucius fechou a cara.
- Ele era o melhor amigo dos Potter, não conte com a colaboração dele ou do Black, e Merlin sabe que vou ter um adolescente muito irritado para lidar quando ele souber da trégua.
- Estou curioso sobre ele, jovenzinho bastante irritante. Diga-lhe para parar de entrar na minha mente, é perigoso para ele e doloroso para ambos.
- Já discutimos o assunto. – Lucius disse.
- Deveria discutir mais, é um leão teimoso e desobediente. – Tom contou. – Principalmente agora que não tem a namorada sangue-ruim para dar-lhe algo de juízo.
 Tom ainda ria da cara irada de Lucius quando os dois saíam do gabinete de Fudge. Terminou de beber seu uísque e olhou criticamente em volta.
- Quando for Ministro vou dar um jeito nesse lugar, que mau gosto terrível.
X~x~X

 Harry tinha planejado cuidadosamente. Ele era um digno filho de Lucius Malfoy, depois de tudo. Ele tinha aguentado muito, ele tinha aguentado até ver os riscos vermelhos e inchados na mão de Hermione, estava tão machucada que o glamour da bruxa habilidosa não podia esconder tudo. Severus tinha sido muito difícil de convencer, mas finalmente tinha lido a mente da garota e descoberto que Umbridge usava uma pena com magia negra que fazia Hermione escrever com seu próprio sangue a frase “não devo contar mentiras” repetidamente. O jovem leão estava esperando seu contato perto da Floresta Proibida.
- Potty, Potty. – A voz musical de Pansy chegou até ele com leve diversão.
- Ah, Medéia. – Ele respondeu, sorrindo. – Bom te ver.
- Igualmente, então… está pronto para lidar com o lixo cor-de-rosa? – A garota perguntou, olhando para as unhas com ar displicente.
- Claro, você e Blaise tem tudo preparado com as serpentes?
- Sim, mas ainda acho que Draco vai ter um ataque quando souber que o deixou de fora.
 Harry deu de ombros.
- Ele está preocupado com Ron e não quero tirá-lo de perto do namorado. Isso faz de mim um irmão muito legal.
- Ron está apenas com um forte resfriado. – Pansy disse. – E o que quer evitar é um sermão sobre sua temeridade leonina.
- Não vou fazer nada perigoso.
- Claro, entrar na Floresta Proibida não é nada perigoso. – Ela zombou.
- Só temos que atrair Umbridge, o resto ela vai fazer sozinha. Com a provocação correta, a mulher vai procurar sua tortura nas mãos dos centauros. – Ele disse, sorrindo.
- Gosto disso, eu e Blaise vamos fazer nossos papéis na Brigada Inquisitorial e contar sobre como você e Granger estão indo a Floresta Proibida para fazer coisas indecorosas e rituais antigos.
- Por que Hermione? Não pode ser a Cho? Todo mundo acha que estamos saindo.
- Oh não, de jeito nenhum. Tem que ser Granger porque Umbridge a odeia, ela quer expulsar sua namoradinha de qualquer jeito. Só faça sua parte, Potter, a casa das serpentes quer vingança, aquela vaca insultou nosso líder.
- Já sei, já sei. – Harry resmungou, entrando na floresta.

X~x~X

 A escola estava um caos, Hermione notou. Os alunos estava cochichando e contado todo o tipo de coisa, ao que parecia Umbridge tinha entrado na Floresta e sido levada pelos centauros depois de entrar na Floresta como uma desvairada e acabar insultando as criaturas dali, tentando interrogá-los sobre o paradeiro de Harry, que por acaso estava sumido.
- Granger! – Severus Snape gritou seu nome no meio do salão, e a fez levantar tão rápido como um soldado batendo continência ao general.
- Sim, professor? Posso ajudá-lo? – Ela perguntou, nervosa.
- Venha comigo. – Ele ordenou, praticamente a arrastando para as masmorras.
- O que aconteceu?
- Sabe onde Harry está? – Ele perguntou, sem nem mesmo chegar a seus aposentos particulares.
- Não, o que ele fez agora?
- Não tenho certeza, Pansy já disse que ele estava na Floresta Proibida, ele atraiu Umbridge para lá para terem uma pequena conversinha amigável.
- O quê?! Por quê?
- Não seja tola, qualquer idiota com dois neurônios podia ver que essa psicótica estava fazendo alguma coisa, e sabe como ele é.
- Sim, motivo pelo qual não disse nada. – Ela afirmou, irritada. – Eu não preciso de um herói.
- Não, mas ele tem esse complexo, herança dos pais desmiolados, se quer minha opinião.
- Claro, nada a ver com as pessoas que o criaram e… oh, hum… eu…
 Severus a viu segurar o galeão encantado, o pocionista, que sabia de tudo, só sorriu de lado.
- Brigada Potter, hein? Talvez seja ele, vá checar e o mande vir aqui, temos que conversar aquele jovenzinho e eu. – O homem disse, seu rosto não revelava nada de bom ou mau, mas Hermione podia dizer que Harry tinha irritado o homem.
- Sim, senhor. – Ela disse, já se apressando para o corredor.
 Quando chegou a Sala Precisa, se surpreendeu ao encontrar Pansy e Blaise ali.
- Vocês chamaram? Por quê? – Ela perguntou, estranhando a situação.
- Tentamos impedi-lo. – Pansy disse, de mau humor.
- Realmente tentamos, porque isso vai deixar Draco furioso. – Blaise disse em tom de reprovação. – Por isso seguimos Umbridge para a Floresta Proibida, só para vigiá-lo, já que  leões não tem senso de auto-preservação.
- O que Harry fez? – Hermione perguntou, realmente preocupada agora.
- Bem, enquanto Umbridge estava preocupada em insultar os centauros, ela pode ter se virado para Harry e dito que ela sabia de fonte segura que hoje o Ministério ia ser invadido por comensais querendo a Profecia que causou a morte dos pais dele.
- Por favor, digam que ele não foi para lá.
 Pansy deu de ombros.
- Ele usou uma passagem no salgueiro lutador. Estou preocupada porque antes de sair correndo ele ficou um tempão de olhos fechados e segurando a cabeça, como se estivesse doendo, quando terminou com a esquisitice o nariz estava sangrando.
 Hermione empalideceu, ele tinha entrado na mente de Voldemort de novo, nada bom poderia sair disso.
- E não acho que podemos garantir que não tenha morrido sufocado naquela túnel embaixo do salgueiro. – Blaise disse. – Sério? Vocês leões são tão estranhos.
 Hermione ficou paralisada.
- Precisamos avisar os aurores! – Ela disse.
- Você precisa fazer isso, nossas famílias são cinza escuro, não tão do lado negro, por assim dizer, podem tolerar que não matemos Harry Potter, mas tentar estragar os planos do Lorde, se realmente são dele, não seria aceitável. Vá dizer ao professor Snape. – Pansy instruiu.
- É claro que são dele! Quem mais deixaria essa mulher aqui torturando estudantes e atrapalhando tudo? – Hermione perguntou, meio histérica.
- Oh, Granger, se acha que o Lorde é o único problema escuro que essa escola tem, você não é tão inteligente quanto gosta de acreditar. – Pansy disse, séria. – Vamos, Blaise, temos que contar com riqueza de detalhes como nos vingamos da sapa rosa, nossos colegas vão ficar satisfeitos.
 Hermione não sabia bem o que a estava deixando mais irritada, mas de qualquer maneira correu de volta para as masmorras, passando pelo casal no caminho. Ela achava que as serpentes é que não tinham senso comum, como podiam pensar que não era Voldemort por trás disso tudo?

X~x~X
 Remus estava bravo com seu companheiro desde que ele e Severus tinham comparecido a reunião com Tom Riddle, o lobisomem, ao contrário dos dois tinha motivos sólidos para odiar o homem e desejar retalhá-lo em pedaços. Sirius também tinha quase colocado Grimmauld Place abaixo, mas Severus tinha sido bastante eficaz em controlar seu marido, fazendo-o ver que o que começou tudo isso tinha sido o encontro de Black e Riddle no chá.
- Vai ficar bravo comigo para sempre? – Lucius perguntou, depois de mais um jantar silencioso.
- Não, mas não vamos chegar a um acordo sobre o assunto, meu amor. – Remus disse. – Você confia nele para respeitar alguns pressupostos que sei que ele não vai.
- Como o quê? – Lucius perguntou.
- Como sua política racista. Foi o que nos trouxe para essa situação em primeiro lugar. – Remus disse, com rispidez.
- Há uma grande diferença entre as ideias do homem quando estava são e depois que ficou louco! Acredite, a maior parte dos comensais não tinha um desejo insano por matar trouxas ou sangue-ruins só porque sim! Nos reuníamos por política, por paixão a uma causa, claro que temos alguns lunáticos, mas acredito que ele pode falar sério sobre deixar tudo de lado.
- Vocês são as serpentes e estão agindo como…
 Lucius o fez calar com um imperioso sinal de mão, as proteções da mansão estavam tremendo, e logo a lareira se acendeu.
- Lucius, rápido! Preciso falar com você! – Era a voz de Narcissa.
- Pode falar sem passar para a casa. – O loiro respondeu, não queria mais motivos para Remus continuar discutindo.
- Ótimo! – Narcissa disse, irritada. – Bella e seus queridos soldadinhos foram ao Ministério buscar a profecia sobre o Lorde e Potter, ele quer ouvir tudo para saber se realmente é perigoso, mas seu filho sem miolos invadiu a cabeça do homem e lhe deu uma dor de cabeça gigantesca, além de ameaçar matá-lo se ferir Sirius. O que está acontecendo?
- Não tenho ideia, Bellatrix ia entrar e sair silenciosamente?
- Claro, por que diabos íamos fazer um escândalo se… oh, Merlin, acha que Potter avisou os aurores? Mas como ele descobriu? O Lorde disse que quando o menino invadiu sua cabeça já sabia que Bellatrix estava indo ao Ministério, acho que alguém tem brincado com seu protegido.
- Vamos ter uma batalha. – Lucius disse, trincando os dentes. – Talvez seja melhor dizer ao Lorde que apareça por lá, Bella é um cão raivoso e geralmente só dá ouvidos ao dono.
- Vou tentar. – Narcissa disse, cortando a conexão.
 Remus estava praticamente grunhindo.
- Eu juro que dessa vez esse filhotinho malcriado vai levar a surra que está merecendo há anos. – Sua voz áspera, seu lado animal deveria estar bastante preocupado de um possível encontro entre seu filho e o bando de Bellatrix Lestrange.
 Lucius preferiu não discutir o tema agora, Remus nunca ia poder fazer tal coisa porque ele não deixaria, mas não era bom dizer isso a um alfa em modo protetor.
- Só vamos logo ao Ministério, só Merlin sabe o que está acontecendo por lá.

X~x~X

 Bellatrix sorriu malignamente quando viu Harry Potter a sua frente.
- Olá, ficou com saudades? – Ela perguntou, gostando de vê-lo tremendo de raiva, leões eram tão fáceis de irritar. – Sei que deve andar solitário, infortúnio o que aconteceu com seu amiguinho, não é?
 Ela riu ao se desviar facilmente de um feitiço dele, que explodiu a parede atrás dela.
- Oh, o filhotinho tem garras, mas é ruim de pontaria.
- Você é uma louca! Você matou Cedric! – Harry gritou. – Tem que voltar para Azkaban e fica abraçada com a porra de um dementador.
 Bellatrix riu, riu loucamente, girando e desviando dos bombardas do rapaz, ele era hábil, mas só uma criança desajeitada se comparado com ela. O distraiu, atacando-o com feitiços cortantes, um dos quais acertou-lhe o braço, a distração funcionou, Harry só percebeu a presença deles quando sentiu um frio aterrador.
- Eu gosto dos dementadores… você também? – Ela disse, vendo como o rapaz se encolhia com a proximidade de pelos menos cinco deles. – Eu sei que pode lidar com um, mas e com tantos? E tão perto? Pode dizer, os deixei bem adestrados.
 Harry já estava deitado no chão, sua cicatriz parecia queimar, a dor era insuportável e o grito de sua mãe e a luz verde se repetiam de novo e de novo… e sentia frio, muito frio.
- Deixe-o em paz! – Sirius gritou, logo antes de invocar seu patrono para espantar os dementadores, ele e sua unidade de captura estavam ali. – Sabe, Bella? Pensei que fosse mais esperta, tenho alguns amigos caçando seu marido e cunhado pelos corredores, não devia deixar seus bichinhos saírem por ai sozinhos, com certeza já estão a meio caminho de Azkaban.
 Bella franziu o cenho, e pareceu estranhamente lúcida, o que era ruim.
- Não se atreva a tocá-los. Essa é a única regra, Sirius, querido.
- Oh, então, eu não devia ter deixado meus rapazes se divertirem depois que o pegaram? Sinto muito, prima, mas alguns aurores não podem deixar de pensar que se os prisioneiros apanham do jeito muggle não é crime. – Sirius provocou, tentando distraí-la para que os dois aurores atrás dela pudessem atacar.
 Duas coisas aconteceram muito rápido, Bella girou rapidamente e sacou uma segunda varinha, em seguida, uma forte luz verde invadia o local.
- Não pense que tem culhões para me enfrentar! Nenhum de vocês tem! – Ela disse, tão irritada que se esqueceu que seu mestre tinha lhe pedido contenção e discrição. – Crucio!
 Sirius não teve tempo para desviar, menos ainda quando sentiu a dor lancinante percorrer seu corpo e fazê-lo gritar, sentiu ao mesmo tempo frio e entrou em pânico ao ver um bando de dementadores, ele odiava esses seres, e não podia enfrentá-los estando baixo uma cruciatus, não esperava pela luz forte que veio da varinha de Harry, pensava que seu afilhado ainda estava em choque, Bellatrix também, porque ficou surpresa, mas não o bastante para ficar ali quando ouviu mais passos, ela começou a correr, cortando o efeito da maldição sobre ele, e Harry foi atrás dela.
- Harry, volte aqui! – Ele tentou gritar, mas sua voz saiu fraca.
 A última coisa que ele viu foi como Harry e Bella entravam no Departamento de Mistérios, mas logo tinha aurores entrando na sala.
- O que houve Kins? – Ele perguntou.
- Os irmãos fugiram, mas temos vários comensais de volta, Malfoy e Lupin chegaram aqui também… onde está o rapaz?
- Departamento de Mistérios, vá atrás dele, por favor!
- Ok, vamos lá rapazes, temos uma lunática para capturar. – Kingsley Shacklebolt era feroz, e Sirius confiava que podia lidar com Bella, só se perguntava onde estavam Lucius e Remus… e claro, se os dois estavam ali seu marido não deveria estar muito atrás.
X~x~X
 Lucius e Remus chegaram ao Ministério prontos para uma batalha campal, mas ouviam apenas lutas isoladas, e viram muitos aurores com comensais capturados. Os dois correram para encontrar Harry, com Remus guiado por seus instintos, mas o lobisomem parou quando ouviu a voz e sentiu o cheiro de Dumbledore.
- O diretor está aqui.
- Com Riddle. – Lucius completou, sentindo a presença do Lorde através da marca em seu braço.
 Os dois avançaram lentamente, e quando chegaram ao salão onde os dois maiores magos da história recente estavam se puseram a ouvir, Lucius tinha lançado feitiços de ocultação, era uma rara oportunidade para recolher informação.
- Querido, Tom. Quanto tempo sem te ver. – Dumbledore disse, com aquela simpatia falsa.
- Você ainda está vivo, infelizmente. – Tom respondeu rispidamente. – O que diabos está aprontando? Não está meio velho para esse tipo de coisa?
- A idade só melhora meus planos, confesse, não esperava que eu fosse atrapalhar seu acesso a essa profecia.
- Não vejo porque se importa, não é seu problema. – Tom disse, sua varinha em riste, pronta para atacar.
- Quer mesmo duelar? Não acha que agora mesmo está em desvantagem?
- Estou melhor que nunca.
- Oh, claro. Destruíram suas horcruxes, verdade? Aqueles idiotas acabaram com meu plano, tanto cuidado para te transformar num bom vilão e agora você voltou ao normal.
- Eu segui minhas escolhas! Você não teve nada com isso.
- Por favor, Tom. – Dumbledore disse, com tom condescendente. – Quem foi que te falou desses objetos? Quem te induziu ao ódio fui eu. Você é minha marionete como tantos outros, confesso que fiquei preocupado por um tempo, mas bastou uma profecia e você deixou de ser um problema.
- Você é o maior manipulador que já pisou nessa terra, e não pense que me venceu, tenho aliados poderosos e…
- Fudge caí hoje, vou ser o próximo Ministro.
- Ah, como se Malfoy fosse deixar isso acontecer.
- Lucius não tem a espinha de Abraxas, não vai poder me deter agora.
- É filho dele.
- E tão ingênuo que não notou que a morte do pai foi obra minha, uma pequena nuvem do pó correto e o patriarca da família mais poderosa da Inglaterra Mágica tombou… como você vai fazer agora! – Dumbledore disse, sacando sua própria varinha. – Avada Kedavra!


Notas Finais


E então? O que acharam?
Beijos


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