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História Um Novo Começar: interativa - Alguns sentidos de despedida


Escrita por: Se-ven

Notas do Autor


( treis mil palavra!! Ae po***!!)
Olá meu amiguinho, como vai? Eu vou mais ou menos... tá fazendo muuuuito calor... sinto falta do inverno... socooooorroooo!!! Por favor comentem o que acharam do cap pls :3 até as notas finais meus coleguinhash.

Capítulo 4 - Alguns sentidos de despedida


Fanfic / Fanfiction Um Novo Começar: interativa - Alguns sentidos de despedida

P.O.V. Riki

Vejo a barra de ferro atravessando meu peito e imediatamente uma dor insuportável me atravessa, uma dor latente, pulsante, é como se meus sentidos se desligassem e tudo o que sobrasse é essa dor, minhas pernas ficam bambas, caio de joelhos enquanto olho para cima, vejo Akira estendendo a mão na esperança de me pegar e me puxar para cima, os gritos dos infectados ficam cada vez mais abafados, a cada momento tudo fica mais lento, minha visão fica turva e a dor continua ali, minha voz não sai, quero gritar mas não consigo, tento erguer minha mão para Akira conseguir me pegar mas não tenho forças o suficiente, desço meus olhos e vejo os infectados lá fora, gritando e buzinando, nos xingando e amaldiçoando provavelmente, desço mais um pouco os olhos e vejo a barra de ferro, ela já foi muito usada, tem sangue seco nela, do meu peito, onde a barra sai, escorre um líquido amarelo, viscoso, e vejo também minha pele rasgada, ainda presa na barra, grudada pelo sangue, o vermelho do sangue vai tingindo minha roupa, é gelado, e incômodo, a adrenalina provavelmente está fazendo seu serviço, estou confuso e mesmo doendo muito, não dói o que era para doer, me viro e vejo um homem grande e forte caminhando na minha direção com uma machete, olho para cima rapidamente e estendo meu braço, Akira se estica um pouco mais tentando me pegar.
- Sobreviva... seu idiota... - Digo forçando minha voz ao máximo.

P.O.V. Akira

Um homem para ao lado de Riki e decepa-lhe o braço, o sangue dele voa até meu rosto, ele cai de lado, com os olhos fechados, sangrando muito e o homem com a machete ensanguentada com o sangue do meu melhor amigo solta uma gargalhada exagerada e orgulhosa, sou puxado para dentro e Lani imediatamente chuta o alçapão e o tranca, estou paralisado, em choque, como isso pode acontecer, mataram meu melhor amigo, na minha frente e não pude fazer nada, uma lágrima escorre do meu olho até meu queixo, em seguida o outro olho se enche de lágrimas e elas começam a escorrer sem eu ter o mínimo controle delas.
- Akira! Recomponha-se, precisamos fazer algo! - Camille grita para mim.
Lani apenas me olha com os olhos desanimados e confusos, lamentando o ocorrido, mas Camille está firme, séria, não entendo se ela é uma pessoa muito forte ou simplesmente não se importa. "Sobreviva seu idiota" essa frase fica ecoando na minha mente, era isso que você queria falar? Tantas coisas, tantas frases e você escolhe isso. Me levanto, enxugo minhas lágrimas e olho ao meu redor, Camille está séria, me encarando, esperando por uma atitude minha, Lani também, isso, não sou só eu, preciso ajudá-las, elas dependem de mim nesse momento.
- Lani, Camille, peguem suas coisas!
Caminho até um monitor que ainda funciona e começo a digitar vários códigos que normalmente não me levariam a lugar nenhum mas em seguida digito meu número de registro e ativo o comando por voz.
- Confirmar, Akira.
- "Comando de voz ativado, usuário reconhecido. Bem vindo Akira." - O computador responde com uma voz feminina robótica.
- Enviar S.O.S. para Agência.
O computador começa a carregar.
- "Rede incapaz de enviar ou receber mensagens, por favor verifique a rede e tente novamente mais tarde."
- Ativar comando "ZERO".
- "Comando ZERO será ativado em alguns instantes, está ciente disso?"
- Sim!
- "Para que o comando se inicie por favor confirme o comando e digite a senha de ativação."
- Desejo ativar o comando ZERO!
Começo a digitar a senha, ela está em constante mudança mas nós do P.A.Z. sempre somos informados, a única coisa que continua igual na senha é o número de caracteres, 30 caracteres é o mínimo que a senha deve ter.
- Vocês duas, vão pra lá, arrastem aquela mesa, tirem-na de lá e fiquem na área demarcada! - Aponto para o canto da sala.
As duas ficam um pouco confusas mas o fazem, arrastam a mesa, e ficam dentro de um círculo riscado no chão não muito maior do que a área que elas ocupam. Continuo a digitar e quando dou "enter" o computador se desliga e ouço uma explosão baixa, olho para onde as garotas estavam e elas descem quase imediatamente pela passagem que se abriu, caminho até lá e olho para baixo, um poço sem fundo, elas foram de elevador, eu vou ter que ir de escada, desço pela escada que tinha no buraco, coloco as mãos nas laterais da escada, em seguida os pés e desço rapidamente, duas placas de aço escorregam e fecham a entrada por onde viemos, tudo fica escuro e em seguida sinto um tremor, o comando ZERO foi criado pelos primeiros pacificadores, ele só poderia ser ativado em casos assim, uma saída nos é oferecida, e a torre em seguida se auto destrói levando todo seu interior junto, antes disso é oferecido um pedido de socorro para a Agência caso queiramos informá-la do ocorrido mas aqueles infectados de alguma forma bloquearam nossa rede, como, eu não sei mas o fizeram. Quando chego no fim da escada caio em uma espécie de colchão, eu vejo uma tocha acesa mais ou menos no fim do único corredor que é oferecido, dou alguns passos na direção da tocha e reconheço Lani, ela olhava para mim, e faz um sinal que não entendo em seguida de trás de mim sai Camille com um canivete.
- Ainda bem que é você, nós provavelmente teríamos problemas em sair daqui.
- Eu não diria isso, tem uma mapa um pouco mais para frente.
- Tem? Nós fomos até onde a passagem se divide e não encontramos nada.
- Não é possível, vocês devem ter passado direto.
- Você sabe as passagens de cór?
- Não.
- Então vamos torcer para que eu e Lani tenhamos passado por ele sem ver.
Nós vamos ao encontro de Lani e continuamos caminhando, um pouco mais devagar para podermos olhar bem e procurarmos pelo mapa, até que chegamos até onde a passagem se divide.
- Mas... não pode...
- Viu, como eu disse. - Camille comenta apreensiva.
Volto um pouco e começo a procurar pelas paredes mais uma vez.
- Você já veio aqui? - Lani me pergunta.
- Não mas...
- Então pode ser que desde o início nem sequer tivesse um mapa aqui.
Me escoro na parede e sento no chão com as mãos na cabeça.
- Agora mais essa...
Não tive nem tempo de raciocinar o que aconteceu lá em cima e agora nós estamos presos aqui sem nenhuma forma de sabermos onde estamos.
- Droga! - Soco o chão com raiva.
- Se quiser podemos descansar aqui. - Lani pôe a mão em meu ombro.
- Obrigado, só o suficiente para eu colocar as idéias no lugar.
Fecho os olhos e começo a pensar, não em uma solução mas sim em como foi a minha vida até aqui, sempre vivi na rua até onde me lembro, nunca tive ninguém, nem pai, nem mãe, nem nada, eu era apenas uma criança dentre outras milhares que viviam sozinhas com grupos de adultos que sequer ligavam para você, roubando e enganando assim nós vivíamos, o Riki, ele sempre estava ali, não lembro quando começamos a andar juntos mas ele era como eu, estava sozinho no mundo.
- Não posso ficar aqui parado sem fazer nada...
Abro os olhos e vejo Riki parado na minha frente, segurando a tocha.
- Riki, é você?
- Esperava outra pessoa?
- Não mesmo... então quer dizer que as alucinações já começaram?
- Não, isso é só um sonho.
- Entendi... Riki, o que eu faço?
- Eu sou a última pessoa que pode te responder agora, uma resposta minha, será sua resposta.
- É... faz sentido.
Me levanto e limpo a poeira das minhas pernas, se isso é só um sonho, eu estou dormindo, e deixei as garotas esperando por mim.
- É compreensível, levando em conta o que aconteceu até agora, elas entendem. - Riki comenta.
- Eu só estou tentando me conformar, elas podem não pensar assim.
- Mas você de fato está se sentido culpado, você não é assim é?
- Estou tentando acreditar nisso...
- Só posso lhe dizer o que você sabe.
- Então me diga algo útil, algo que eu possa usar para nos tirar dessa situação.
Riki olha para o lado na direção de onde a passagem se divide.
- Não olhe para trás, se olhar para trás, olhe para aprender, não para se lamentar.
Essa é uma das frases que o Riki mais gosta.
- Algo sempre está por vir, então independente do que seja, esteja preparado.
Mais uma das frases do Riki, eu pisco os olhos e estou olhando pro chão, levanto a cabeça e vejo Lani sentada na minha frente, e Camille olhando a passagem por onde viemos, viro e olho na direção dos túneis, me levanto e olho para Lani, a ajudo a levantar e chamo Camille para se juntar a nós, ela vê e vem correndo.
- E então? Pensou em algo? - Camille pergunta.
- Mais ou menos. - Falo em tom mais animado e com um sorriso.
Pego e arranco um fio do cabelo de Camille.
- Ai!
Caminho até os túneis e quando chego lá largo o fio de cabelo no ar, o fio vai até o primeiro túnel da esquerda para a direita.
- Você sabe o que está fazendo? - Lani pergunta.
- Sim! - Afirmo confiante.
Caminhamos até o túnel e o adentramos.
- Mas então Lani, onde conseguiu essa tocha? - Pergunto.
- Quando nós descemos ela estava ali logo na entrada. - Lani responde.
- Acesa?
- Sim, estranho não acha?
- Muito.
Uma tocha, acesa, a não sei quantos metros da superfície, em uma passagem que praticamente foi esquecida, e em estado consideravelmente bem, talvez isso seja algo para nos preocuparmos.
Para onde estamos indo? - Camille pergunta.
- Para a Agência, lá eles vão saber o que fazer, e não se preocupem, o Diretor já havia solicitado que eu levasse vocês até ele.
- Então não precisamos nos preocupar a respeito se ele sabe ou não sobre nossas ações?
- Não.
- Não precisa se preocupar Lani, os únicos que sabem sobre nossas ações são nós duas o Akira e o... - Ela para.
- Eu estou bem, ele é forte e não vai se deixar abater por qualquer um.
- Se você diz... - Camille comenta apreensiva.
Continuamos caminhando em silêncio por mais alguns metros, as paredes mesmo sendo velhas eram bastante resistentes e não aparentavam sequer chance de cederem, algumas vezes dava para ver alguns desenhos estranhos e algumas inscrições em línguas perdidas. Caminhamos por mais alguns metros até que chegamos em uma escada, o túnel continuava mas a escada levava para cima, e de lá era possível ver luz, provavelmente solar, mesmo que nosso planeta esteja cercado por poluição atmosférica ainda é possível receber luz solar, mesmo que não seja forte nos ajuda a diferenciar o dia e a noite.
- E então? Vamos subir? - Pergunto.
Acho que essa é a nossa melhor chance de sairmos daqui. - Camille responde.
- E você Lani, o que acha?
- Por mim está tudo bem, tudo para sair daqui logo.
Começamos a subir a escada até chegarmos nas grades.
- Elas estão bem avariadas, acho que consigo arrancá-las.
Solto minhas mãos da grade e me escoro na parede, é um espaço bem pequeno, apenas o suficiente para um homem ficar aqui, pego as grades e começo a mexe-las, elas cedem com facilidade, faço um pouco mais de força e solto duas delas, repito o mesmo até que as seis estivessem soltas, saco minha arma e termino de subir, estamos na estrada.
- Bingo!
- É seguro aí fora? - Lani pergunta.
- É sim, podem subir.
As duas sobem e param no meu lado, olhando ao redor.
- Quando eu estava indo na direção da torre eu vi esse bueiro, isso não é comum já que a maioria foi soterrado por lixo, poluição e coisa e tal, então quando botei as idéias no lugar eu suspeitei disso e acertei. - Explico.
- Você pôs nossas vidas em risco por uma suspeita, você é inacreditável, igualzinho na infância. - Camille comenta aliviada e revoltada.
Apenas sorrio.
- Se nós virarmos a próxima direita, e cinco quadras depois a esquerda chegamos na ponte que leva à Agência. Vamos?
As duas se olham um pouco apreensivas mas assentem com a cabeça, nós seguimos caminho, tomando cuidado para não sermos vistos por infectados, cortando caminho pelas casas abandonadas até chegarmos na ponte, a única forma de passarmos é pela ponte, lá em baixo é muito quente além de ter radiação, essa é a única passagem, o governo construiu essa ponte no início da tragédia, como uma base mas logo foi tomada e depois tomada novamente mas dessa vez pelas pessoas que hoje são conhecidas como os criadores da Agência, no início era impossível de se cruzar a ponte sem ter autorização, por isso nos mantivemos firmes por tanto tempo, mas agora, se os infectados se organizarem e tentarem tomar a Agência eles conseguem. A travessia da ponte foi consideravelmente fácil, só tivemos que correr no final pois um grupo que estava nos seguindo decidiu atacar mas chegamos do outro lado ainda com folga deles então desistiram.
- Vocês estão bem? - Pergunto ofegante.
- Sim. - Ambas respondem ofegantes também.
Estranhamente não tem a mesma segurança nos portões e tem apenas um jipe aqui, quando eu saí quase todos os carros da empresa, caminho até o portão onde sou recebido por um homem alto de terno, careca e com uma tatuagem de código de barras na nuca.
- Eu já vi isso em algum lugar...
- Do que você tá falando? - Lani pergunta.
- Nada não, deixa pra lá.
- Com licença.
O homem se vira e vem até mim, ele puxa uma foto do bolso do terno, olha pra ela e depois pra mim.
- Você é Akira? - Ele pergunta.
- Sim.
- Onde está Riki?
- Ele... ficou para trás...
- Essas duas?
- Elas são Camille e Lani, o Diretor quer falar com elas.
- Estou ciente disso, entrem por favor e me sigam.
Ele abre o portão, depois que entramos ele o fecha e chama alguém para ir no lugar dele, em seguida ele nos leva até a sala do diretor.
- Diretor, aqui estão, Akira, Camille e Lani.
O diretor se vira na cadeira giratória.
- Cadê o Riki? Eu disse para você ir ajudá-lo e encontrar essas duas.
- O Riki ele... ficou para trás, ele foi pego pelos infectados, por isso precisamos... - o Diretor me interrompe.
- Vocês duas são Lani e Camille Matsuura?
- Sim. - Elas respondem um pouco confusas.
- Diretor...
- Bem, acho que 3 é melhor do que nada.
- Diretor!
- Akira! Vocês vão imediatamente para o distrito 15!
- Diretor, eu não vou sem... - Sou interrompido.
- Escute Akira, nós não podemos fazer nada pelo Riki, se ele foi pego, foi erro dele, ele estava ciente do que poderia acontecer com ele casa aceitasse entrar no P.A.Z., no momento nossa prioridade é levar vocês pro distrito 15! Isso é uma ordem.
Eu não posso aceitar isso, não posso e nem vou, saco minha arma e aponto para o diretor.
- Escute se voc... - Levo um soco na cara que me arrasta até o meio da sala.
Limpo o sangue do meu nariz com a mão e olho para o homem de terno.
- Ele te deu uma ordem, é melhor segui-la. - Ele diz.
- Como se eu fosse abandonar meu amigo para me salvar.
- Você já não o fez?!
- DESGRAÇADO!
Puxo o gatilho com a arma apontada para o homem mas ele rapidamente saca a arma dele e atira na minha direção, as duas balas se acertam e elas caem no chão.
- Faça o combinado... - O Diretor fala para o homem.
- Entendido.
O homem avança rapidamente na minha direção enquanto guarda sua arma, tento acompanhar ele com a arma mas antes ele ergue minhas mãos apenas com a mão esquerda e com a direita acerta um soco no meu estômago que me levanta quase até o teto, quando estou caindo ele toma minha arma, retira o pente e acerta uma coronhada na minha nuca, me desacordando.

P.O.V. Lani

- Me desculpe o incômodo, mas vocês devem ir imediatamente para o distrito 15.
Nós duas apenas ficamos quietas.
- Por favor acompanhem o 47 até o carro de vocês, lá terá alguns acompanhantes que garantirão a chegada de vocês lá, também encontrarão suprimentos o suficiente. Vocês explicarão o ocorrido para o Akira?
- S... sim... - Concordamos.
- Magnífico, então, podem ir.
Nós nos retiramos e seguimos em silêncio até a entrada novamente, onde somos recebidas dessa vez por dois homens e uma mulher. Eles serão nossos acompanhantes, o homem que nocauteou o Akira que o Diretor chamou de 47 entrega o Akira para um homem de cabelos brancos embora fosse bem jovem, o 47 volta para dentro, nós somos acompanhadas até um jipe verde conversível de 8 lugares, eles ligam o jipe e dirigem para fora da cidade.
- Será uma viagem longa se quiserem dormir e descansar agora podem, não se preocupem nós estamos aqui como seguranças particulares de vocês. - Comenta desanimado o homem de cabelo branco.
- Pode dormir Lani, eu vou ficar acordada, quero fazer umas perguntas para eles, quando eu for dormir eu te acordo ok?
- Está bem então. - Concordo com Camille e me deito em seu colo, fecho os olhos, demoro um pouco mas consigo dormir.

P.O.V. Diretor.

- Eles já foram? - Pergunto.
- Sim senhor. - 47 me responde.
- Entendo, você então pode executar sua última missão vinda de mim?
- Claro senhor.
- Encontre Riki e leve-o vivo até o distrito 15.
- O senhor tem certeza?
- Sim 47, e quando chegar lá, você passará a receber ordens do meu amigo, ele que irá te receber, você pode fazer o que quiser enquanto ele não entrar em contato com você.
- Como irei saber quem é?
- Ele irá fazer a pergunta "Por que o humano gosta mais de destruir do que de criar?" E em seguida ele irá se auto responder "Porque é humano." Se você quiser servir a ele você concorde se encontrar algo melhor para fazer você negue, entendeu?
- Sim senhor.
- Então vá cumprir sua missão.
- Adeus senhor, espero ter lhe servido bem. - Ele se retira.
- Serviu sim.
Me levanto e desço as escadas, sigo um corredor até a sala de prisioneiros, a sala está vazia, tendo apenas eu e mais um homem, um velho amigo que agora está preso.
- Você se arrepende? - Ele me pergunta?
- De que?
- De ter sido meu amigo.
- Me arrependo de não ter dado umas batidas naqueles moleques, de ter deixado minha mulher morrer, de não ter protegido esse lugar, mas não de ter sido seu amigo.
- É, eu também não, você sabe?
- O que vai acontecer agora? Sei.
- Os que vocês chamam de infectados e eu de humanos, vão se organizar e invadir esse lugar, vão destruir tudo, saquear tudo que for de importância, eu vou te matar e serei libertado.
- Eu disse que sei o imbecil!
Ele sorri.
- Você também sabe por que isso vai acontecer não é?
- Sim, porque não consegui te matar.
- Exatamente.
- Me lembre por que você foi preso.
- Hmmm, acho que por manipular atitudes de pessoas importantes em momentos críticos, assassinar pessoas importantes, vazar informações sobre a Agência e por me aliar aos humanos.
- Entendi.
- Me diga por que está aqui.
- Essa droga virou perguntas e respostas?
- Você sempre foi sem paciência.
Ele se levanta e caminha até a grade.
- Então me responda uma última pergunta, qual dos dois lados é o verdadeiro vilão?
- Os dois não é mesmo?!
- Não precisava ser assim, você sabe, você não é o vilão é de fato um homem bom que busca a salvação da humanidade, mas escolheu o lado dos verdadeiros vilões.
- Estou feliz de passar meus últimos momentos com meu melhor amigo e o único que me diz a verdade.
- Estou feliz de ser a sua companhia nos seus últimos momentos.
Ele puxa um 38 do bolso e atira na minha cabeça.
- Adeus, meu velho amigo.


Notas Finais


E então? O que acharam? Espero que tenham gostado, agora vou contar uma breve história sobre como foi fo** escrever esse cap, eu tava lá de boa sem fazer nada, aí peguei o lep top (da minha mãe pq eu não tenho :') ) e comecei a escrever, tava indo bem, mas eu tenho uns geito pra fazer a contagem de palavras aí eu escrevo num lugar copio pro outro salvo em outro enfim, eu tava escrevendo e fui copiar mas sem querer eu cliquei em colar aí substituiu tudo por outra coisa que nem me lembro, fiquei full pistola e parei de escrever, no dia seguinte fui escrever no celular dessa vez, tava indo bem mas eu fiz o MESMO ERRO!!!! Só que foi mais de boa pq eu fui esperto e salvei antes de copiar aí só perdi um parágrafo (mas confesso que meu coração parou naquela hora). Moral da história: sempre leia e preste a atenção, não seja que nem o Se-ven aqui que é burro. Até mais :P


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