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História Um Novo Mundo - Um novo mundo-A Descoberta pt. II


Escrita por: aninhalupi

Capítulo 2 - Um novo mundo-A Descoberta pt. II


Merilyn encarou nos verdes olhos de Ana.

A loira nunca havia se assustado com a chefe. Todos ficavam assustados com a presença da líder, tomavam postura; as meninas prendiam os cabelos e os meninos arrumavam as roupas. Mas Ana, com seu jeito livre, ficava frente a frente à ela, com os selvagens cabelos soltos e cadarços desamarrados.

À qualquer um, Merilyn pedia postura. À Ana, nunca pediu. Essa, por sua vez, nunca soube o por quê. Porque ela nunca fora chamada a atenção? Porque a loira estava esperando naquela sala?

Após muita espera, os cinzas olhos de Merilyn focaram nos de Ana. 

-Ana, os cabelos. -Merilyn falou, severamente e Ana prendeu os fios louros.-Sabe, -a líder continuou-sempre soube que você era diferente. Rebelde, teimosa, com temperamento forte e metida à comediante. -Ana estava amando a chefe falando dela. Era um momento que nenhum outro em Wendlrow.-A você, darei um cargo diferente. 

"De 20 em 20 anos, é atribuído à um cidadão, um novo cargo: de herói. A pessoa nasce com um... dom. -Merilyn deu uma breve pausa antes de falar 'dom'-O seu, receio que seja fogo."

A loira já não entendia mais nada. A líder falou que, conversaria com ela no dia seguinte. Ana voltou para casa sem sua pulseira. 

 

 

Ao chegar em casa, naturalmente, seus pais ficaram curiosos:

-Ana, qual será seu cargo?- A mãe já sabia que a filha seria herói. Era óbvio.

-Herói.-Ana falava aquela palavra como se fosse um doença grave. Não que ela soubesse o que é doença.

-Filha, nós gostamos muito de você.-O pai de Ana falara aquilo como se ela fosse morrer.

Aparece um recado nas casas naquele momento: era a hora do filme. 

Não era um filme, como você leitor deve imaginar. Era uma curta de 5 minutos, onde aconteciam várias coisas ao mesmo tempo. Era a mesma coisa todos os dias, e todos eram obrigados a ver. 

No curta, haviam flores, animais, representação visual de música. Ninguém de Wendlrow entendia, afinal, não existia mais aquilo. 

Tudo aquilo era pras memórias do passado nunca forem esquecidas. Mas eram.

O "filme" acabou e todos foram aos seus quartos. Ana não conseguiu dormir. Afinal, era possível dormir se você estivesse na situação dela?

 

Amanheceu, os amigos de Ana estariam indo aos seus novos cargos, felizes e curiosos. Mas, Ana ficaria em casa, esperando algum sinal de Merilyn. "Eba!" pensou ironicamente.

Demorou horas, mas a governadora chegou.

-Entediada? 

-Não diria que não. -Ana disse, com um demorado suspiro.

Pois seu tédio acabou. -a chefe ia, devagar, tirando um porta jóias da bolsa.

-O quê é isso?

-Todo cargo precisa de uma pulseira, certo?-a líder falava aquilo como se fosse óbvio. -Bom, o seu também. Mas não gastarei meu tempo explicando, iremos para onde você precisa ir.

-Ond...?-sem finalizar de perguntar, Merilyn puxou a loura à um automóvel. Ana estranhou. Em sua cidade, haviam apenas patinetes. Mas ela entrou, de qualquer modo.-Adoro quando me tiram de casa e me colocam em uma coisa estranha.-Ana foi direta e irônica, e fez um sorriso amarelo.

-Você irá me agradecer. 

-Já estou agradecida, afinal, que lindo todos estarem felizes em suas vidas e eu não, né?

-Você chama a rotina de seus amigos de vida? Ana, esperava mais de você.

Ana nem se preocupou em gastar seu tempo pensando ou perguntando o quê aquilo significava. "Ela é louca", havia decidido. Parecia uma decisão justa. Isso antes da grande reviravolta em aconteceria em sua vida. 

O automóvel parou, num local que chamamos de acampamento. Mais tarde, Ana aprenderia a falar palavrões, e naquele momento, falaria: "Que porra é essa?"

Merilyn lhe puxou, e, sem perceber, Ana trombou com um garoto.

-EI, TROUXA! OLHA POR ONDE ANDA!

-Cala a boca, garota.

-Vejo que o Senhor Sandman já chegou. -Merilyn disse. A loira não entendeu a formalidade, já que o garoto aparentava ter a mesma idade que Ana. 

-Sim... e quem é esta, Merilyn?-O garoto perguntou, apontando para Ana como se ela fosse um pedaço de comida estragada.

-Me chamo Ana. E você, é Sandman?-Ana riu de como o nome soava, isso antes de descobrir o significado do nome.

-Me chamo Peter. Sim, nome estranho, mas não me importo com pessoas iguais você, de qualquer modo.

Ana ficara impressionada com a arrogância do garoto.

A loira abriu a boca para falar algo, mas naquele momento, um homem chegou. Ele tinha cabelos grisalhos, barba aparada e olhos cinzas. Ele era bem bonito, para um homem de 55 anos.

-Merilyn. Elemento fogo, é essa?-o estranho perguntou

-OLÁ A TODOS, SOU O ELEMENTO FOGO, PORQUE EU ESTOU COM CALOR.-Disse Ana, com uma voz engraçada, estranhando o novo apelido.-Fogo queima, toma cuidado "Sun do Man"!-gargalhou e o estranho olhou pra Ana, franzindo a testa

-Sim, Louis. É ela. Cadê os outros dois?

-Ótima pergunta.-disse o homem. Merilyn e ele começaram a andar e conversar, deixando Ana e Peter sozinhos.

-Você não consegue levar nada a sério? Qual seu problema, garota?

-Meus problemas? Bom, meus olhos são pequenos, eu odeio seguir regras e não sei amarrar cadarços. Quer mais?-Ana riu

-Vai ser foda ter alguém como você aqui.

-Fo...da?-Falou Ana, tentando pronunciar a palavra

-Esquece, novata.

Peter encarou Ana friamente. Ela pareceu não se importar. Naquele momento, ouviram vozes.

-Desculpe-me, você sabe que foi sem querer. -choramingou uma das vozes.

-Eu finalmente tinha conseguido fazer isso. E uma desconhecida estraga tudo.-falou com raiva, outra.

Ana conseguiu ver duas figuras se formando. A primeira, era de uma menina. Aparentava ter 14 anos, usava um lindo e rendado vestido branco, tinha um lindo cabelo liso castanho e seus olhos eram azuis, na cor do céu. A outra figura, era um menino, de uns 16 anos, alto e forte. Tinha olhos pretos e um cabelo castanho escuro. Ambos eram encantadores.

O garoto, cujo o nome é Natan, não parecia estar exatamente brigando com a garota, Helena. Ele falado com firmeza, porém, calmo. Alguns segundos após falar o que falou, esboçou um grande e encantador sorriso no rosto.

Na hora em que os 4 se encontraram, trocaram olhares. Ana gostou da forma que Helena e Natan eram.  Peter foi o único que olhou desconfiado. No mesmo momento, Louis apareceu, junto com Merilyn e um casal.

O homem do casal, se chamava Joshua. A mulher, Clarie. Ambos aparentavam ter 40 anos.

-Os 4 já se reuniram. Que saudade desse momento!-Exclamou Merilyn, que, ficou atrás de Ana. Louis ficou atrás de Peter, Joshua atrás de Helena e Clarie atrás de Natan. Todos que estavam atrás, os adultos, pareciam conhecer os da frente. Ana entendeu que fosse os outros heróis ("que droga! Mais 3 heróis além de mim!" pensou) e os adultos, seus respectivos líderes.

-Está no momento da divisão dos elementos!-Merilyn exclamou.

 

 

 

 



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