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História Um novo mundo, um novo começo - Alone


Escrita por: _missedalways

Notas do Autor


Heeeey walkers 💞
Boa leitura 💖💜

Capítulo 37 - Alone


Fanfic / Fanfiction Um novo mundo, um novo começo - Alone

- Ficarei te esperando - falei enquanto caminhava com Daryl e Aaron em direção ao portão. 

- Eu já disse que vou voltar - ele respondeu sem me olhar.

- E eu disse que vou esperar - falei e nós paramos em frente ao portão. 

 Encarei-o e ele me abraçou, apertando-me. 

- Não faça nenhuma besteira - ele disse e eu beijei-o rapidamente.

- Idem. 

Olhei para Aaron a abracei-o. 

- Tome cuidado - sussurrei para ele. 

- Pode deixar. 

 Vi os dois saírem pelo portão e um homem fechou-o, encarando-me em seguida. 

- Perdeu alguma coisa? - falei e saí dali antes que ele respondesse. 

 A tarde estava tranquila e eu estava sentada com Denise na varanda da enfermaria, olhando as folhas das árvores. 

- Então Rick estava em coma no hospital em que você trabalhava? - Denise perguntou, incrédula. 

- É - falei - ele era o melhor amigo do meu irmão. 

- Isso é incrível - ela disse - ele sobreviver foi pura sorte. 

- Totalmente - respondi e sorri. 

 Nesse momento, ouvi um barulho de janela quebrando e avistei Rick brigando com Pete no meio da rua.

- Ah, meu Deus - falei e corri na direção deles. 

 As pessoas começavam a se aglomerar na rua e vi Glenn e Nicholas correrem ao longe. Jessie, a esposa de Pete, tentou impedir o marido que estava sufocando Rick mas levou um tapa no rosto, caindo no chão. Rosita a ajudou a levantar e vi Carl se aproximar.

- Largue ele, pai - Carl tentou intervir mas Rick o derrubou. 

 Ajudei o garoto a se levantar e segurei sua mão enquanto olhávamos para a briga na rua. Carl apertava com força minha mão e eu olhava para Rick, sentindo meu coração acelerado. 

- Parem! - Deanna disse, ofegante - agora mesmo!

 Nesse instante, Glenn e Nicholas finalmente conseguem chegar.

- Se você encostar neles de novo - Rick disse - eu te mato. 

- Droga, Rick! - Deanna gritou - mandei parar! 

- Senão o quê? - Rick disse e apontou a arma na direção dela e dos outros. Mesmo não estando em sua mira, eu prendi a respiração e recuei, puxando comigo Carl - vai me expulsar?

- Abaixe essa arma, Rick - Deanna disse calmamente. 

- Você ainda não entendeu - Rick voltou a falar - nenhum de vocês entendeu! Nós sabemos o que deve ser feito e fazemos. Somos nós que vivemos. Você fica sentada, planeja e hesita. Finge saber e não sabe. Deseja que as coisas não fossem como são. Você quer viver? Quer que esse lugar não desmorone? Seu jeito de agir já era. As coisas não ficam melhores só porque você quer isso. A partir de agora, temos que viver no mundo real. Temos de controlar quem mora aqui. 

- Isso nunca ficou mais claro que agora - Deanna rebateu. 

- Eu? Eu? Você… - Rick riu - está se referindo à mim? Seu jeito vai destruir esse lugar. Vai matar as pessoas. Já matou. Eu não vou ficar parado e deixar isso acontecer. Quem não luta, morre - vi Michonne se aproximar e eu assenti - eu não vou ficar parado… - Rick não terminou de dizer e Michonne nocauteou-o, deixando-o desmaiado. 

 Olhei para Carl e passei o braço pelo ombro dele, levando-o para dentro de casa.

 💢 

 Depois que eu deixei Carl com Judith, segui Michonne até onde eles haviam levado Rick e fiz alguns curativos em seu rosto. Ele continuava desacordado e, na manhã seguinte, eu voltei até lá. Eu estava sentada, de braços cruzados, olhando ele desacordado quando notei que ele começou a despertar. Ele se sentou no colchão e riu, voltando a se deitar novamente. 

- Qual é a graça? - perguntei e então ele percebeu que eu estava ali.

- Ficou aqui o tempo todo? 

- Michonne ficou a noite toda - respondi - acabei de chegar. Então - pousei meus cotovelos nas minhas pernas e me inclinei - qual é a graça? 

- É como no vagão - ele respondeu - depois de tudo, ainda estou lá fora.

- Deanna quis você aqui para acalmar as coisas - respondi - eu fiz os curativos, Carl ficou aqui um pouco e eu mandei ele pra casa quando cheguei. Rick, o que você está fazendo? - ele não respondeu e eu continuei - botamos Pete em outra casa. Você podia ter contado ao grupo o que estava acontecendo. Eu sei que você me contou, Carol, mais especificamente, mas eu não imaginei que você chegaria à esse ponto.

- Rolou depressa - ele disse - e também teve o Noah. 

 Olhei-o uma última vez e saí dali, deixando Michonne entrar e conversar com ele.

 Tempo  depois, nos reunimos com Rick. Eu, Glenn, Abraham, Carol e Michonne estávamos lá, conversando sobre eles terem pegado armas do arsenal escondido, fato que eu só fiquei sabendo ali. 

- Vocês pegaram um arma e eu não fiquei sabendo de nada? - falei, incrédula - como assim? 

- Você estava tão entretida brincando de ser doutora que a gente preferiu não incomodar - Carol respondeu e eu ri, sarcasticamente, saindo dali. Eu não iria cair nesse joguinho dela.

 Deanna convocou uma reunião à noite para discutir sobre o ocorrido com Rick e Pete. Eu me aproximei e parei ao lado de Maggie e Carol, olhando Deanna falar. 

- Nem um dia depois - ela disse encarando-me por um tempo - Rick pareceu demonstrar tudo o que o padre Gabriel falou. 

- Gabriel traindo? - sussurrei para Maggie e ela assentiu.

- É o que parece. 

- Tinha esperanças de que Gabriel estivesse aqui agora - ela continuou falando. 

- Não o vejo aqui, Deanna - Jessie disse - só repetiu o que falaram. 

- Você filmou? Ele não está aqui - Maggie disse. 

- Nem Rick - Deanna rebateu.

- Com licença - Maggie disse e saiu.

- Só quero manter minha família em segurança - um morador disse - nem sei mais o que isso significa, mas se para isso tivermos de nos livrar de… 

 Nesse instante, Rick apareceu, coberto de sangue, jogando um zumbi morto na frente dos moradores. Eu olhei para Rick com uma sobrancelha erguida.

- Não havia guarda no portão - Rick disse - e ele estava aberto.

- Pedi para Gabriel fechá-lo - Spencer, filho de Deanna, explicou. 

- Vai! - Deanna disse e Spencer saiu dali. 

- Eu não o trouxe aqui - ele continuou dizendo - ele entrou sozinho. Os mortos e os vivos sempre vão entrar porque nós estamos aqui dentro. E os que estão lá fora, vão nos caçar. Eles vão nos encontrar. Vão tentar nos usar. Vão tentar nos matar. Mas nós os mataremos. Vamos sobreviver. Vou mostrar como. Eu estava pensando… em quantos de vocês terei que matar para salvar suas vidas? Mas eu não farei isso. Vocês vão mudar. Não me arrependo do que eu disse ontem. Me arrependo de não ter dito antes. Vocês não estão prontos, mas precisam ficar. Agora vocês terão de estar. Um hora a sorte acaba. 

 - Você não é um de nós - Pete disse, aparecendo segurando a katana de Michonne - não é um de nós!

- Pete - o marido de Deanna tentou impedi-lo. 

- Cai fora, Reg! - Pete gritou.

- Pete…

- Afaste-se! Sai! 

- Reg - Deanna chamou-o - Reg. 

Pete o empurrou com a katana, cortando o pescoço de Reg, que começou a sangrar. Abraham correu e segurou Pete enquanto eu tirava minha camisa e tentava conter o sangramento no pescoço de Reg. 

- Droga, droga, droga - falei enquanto tentava fazer com que o sangue parasse de jorrar.

- Ah, meu Deus - Deanna gritava - meu amor - ela chorava enquanto eu sentia o sangue escorrer pelas minhas mãos e uma moradora tentava me ajudar. Senti o pulso diminuir sobre minhas mãos e Reg parou de se contorcer. Fechei os olhos dele e Deanna o abraçou, desesperada. Levantei-me e olhei para Pete, o qual Abraham segurava imobilizado no chão.

- Rick - Deanna disse - atire.

 E assim Rick fez, atirando em Pete. 

- Rick? - ouvi um homem dizer, parado ao lado de Daryl e Aaron.

 Olhei para Daryl e ele olhou na direção das minhas mãos, as quais estavam completamente molhadas com sangue. Virei-me e andei na direção da casa em que eu morava, chacoalhando minhas mãos para que o excesso de sangue saísse. 

- Brooke - ouvi Daryl dizer, correndo em minha direção - espera.

 Virei-me para ele e olhei para o chão enquanto ele se aproximava.

- Eu tentei ajudar - falei olhando minhas mãos. 

- Eu sei - ele disse - vem cá - ele me abraçou e eu puxei-o para perto, sentindo uma sensação de alívio incrível enquanto ele me apertava - vamos entrar - nós seguimos para a casa.

 Eu subi até o banheiro e troquei minha roupa suja de sangue. Agora, eu estava com a torneira da pia ligada enquanto olhava o sangue que havia em minhas mãos indo embora pelo ralo. Ouvi Daryl se aproximar e ele me abraçou por trás, pousando sua cabeça em meu ombro, olhando a água vermelha escorrendo de minhas mãos. Enxuguei minhas mãos e me virei para ele, olhando em seus olhos.

- Como foi lá? - perguntei. 

- Tudo bem - ele disse e eu assenti. 

- Eu senti sua falta - falei baixinho. 

- Eu também.

 Puxei Daryl para mais perto e beijei-o. Ele me abraçou mais forte e andamos na direção do quarto enquanto nos beijávamos. Segundos depois, estávamos nus na cama, transando.  


Notas Finais


🌚


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