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História Um Novo Olhar - Não Quero Mais Perder Tempo


Escrita por: mysteriouswrit1

Notas do Autor


🚨🚨Alô Bugheads de carteirinha!!!!!🚨🚨

Tem capítulo fresquinho e acho que vocês vão gostar.

Eu espero! Rsrsr 🤗

Aproveitem a leitura.

Capítulo 72 - Não Quero Mais Perder Tempo


Fanfic / Fanfiction Um Novo Olhar - Não Quero Mais Perder Tempo

BETTY COOPER

Depois que sai do consultório da Dra Montgomery, fui resolver problemas relacionados a minha transferência permanente do departamento forense Europeu para o Americano, isso levou o dia inteiro .

No caminho de volta para casa, passei por uma loja para bebês, o que me fez lembrar mais uma vez: – Estou grávida... grávida de gêmeos.– repeti essa frase mentalmente, o dia inteiro, mas, ainda é difícil de acreditar que seja real.

Não pude resistir o impulso de parar na loja. Tudo é tão pequeno,  lindo e com um cheirinho tão bom. Passeando entre as araras de roupas, vi alguns macacõezinhos e por um minuto imaginei os bebês dentro deles, o pensamento aqueceu meu coração e me fez sorrir. 

Continuei meu tour pela loja. - se você não fazia ideia do que precisaria para um bebê, acho que agora seu problema dobrou– meu inconsciente me lembra da minha ignorância sobre assunto e dou um suspiro profundo.

De repente vejo um mobile de berço, com algums carneirinhos pendurados, lembrei-me de quando eu e Polly éramos pequenas e não conseguíamos dormir, mamãe nos dizia que era só contar carneirinhos pulando uma cerca que o sono viria. Bem, contar carneirinhos na verdade nunca ajudou com a insônia, mas era divertido imagina-los pulando e inventar histórias  com minha irmã , sobre os motivos que os faziam pular, então peguei o mobile e o levei até o caixa. O primeiro brinquedo dos meus pequenos.

Cheguei em casa por volta das 19:30h. Estava tão perdida em meus pensamentos que assustei-me ao ver Henry a minha espera na porta do meu apartamento.

– Será que agora podemos conversar? – pergunta educadamente.

– Claro. Entra. – é o que eu digo – vamos acabar com isso de uma vez por todas – minha mente completa o pensamento.

JUGHEAD JONES

Esta manhã fui atrás de Betty, já estava em frente a seu prédio quando a vi com um cara. Eles conversaram um pouco e atravessaram a até a Starbucks do outro lado da rua. Sem pensar direito e mesmo correndo o risco de parecer um idiota perseguidor, segui os dois até a cafeteira.

Ela fez o pedido no balcão, e passaram um tempo ali conversando, mas, não pareciam muito íntimos– talvez eles sejam apenas amigos Jones, não tire conclusões precipitadas, isso já te deixou longe dela por 7 anos– meu inconsciente aconselha.

Resolvo ir até eles e puxar conversa mais ao me aproximar ouço Betty dizer:

– Henry... Eu estou grávida.

Meu mundo afunda e fico paralisado por alguns segundos.– Grávida? Eu ouvi direito? Quem é esse cara? Eu não posso acreditar! – digo em pensamento.

A garçonete se aproxima e me encara aparentemente sem muita paciência.

– Café preto para viagem por favor. –Betty se vira ao ouvir minha voz.

Cumprimentamo-nos , e eu descubro, que o cara que estava com ela é o tal Henry, o namorado Francês. Tento ser simpático e não transparecer a raiva que estou sentindo, mas deixo escapar nas palavras minha hostilidade.

– Jughead, o que você está fazendo? Ela pergunta.

– Tentando ser simpático ué?!

– Mas não está. Na verdade está sendo inconveniente. – me repreende. – Vá embora daqui Jones. Não se deu conta de que está sobrando? Pelo amor de Deus não seja idiota! – meu ego ferido aconselha.

Pago a conta, a minha e a deles, como um ato cordial e saio rápido da cafeteria antes que eu exploda. Atravesso a rua a passos largos e entro em meu caro.

– Que... Merda! Merda! Merda! – soco o volante tentando extravasar, em seguida apoio meus braços e cabeça sobre ele e me perco em pensamentos.

Vim até aqui para dizer a ela que finalmente as coisas estavam claras em minha mente. Me desprendi de tudo, terminei meu noivado, resolvi seguir meu coração, mas, parece que cheguei tarde demais.  Ligo o carro e acelero. 

Minha ideia era a voltar para casa e esquecer toda essa história, mas voltar significa desistir, e não é isso que meu coração deseja, então dirigi sem destino por quase toda Nova York, enquanto pensava no que fazer.

Depois de boas a fio dirigindo sem rumo, meu inconsciente levou-me , novamente ao meu ponto de partida desta manhã. Estou na frente do prédio de Betty e tenho apenas duas escolhas: Não falar o que sinto, deixá-la em paz para construir sua vida com outro e assim viver infeliz por nem ao menos ter tentado , ou ,sair deste carro agora, bater em sua porta, dizer tudo o que sinto e deixá-la decidir sobre nós dois. É claro que existe a possibilidade dela dizer não para mim, mas pelo menos viverei em paz sabendo que coloquei todas as cartas na mesa.

De dentro do meu carro encaro a entrada do prédio, reunindo coragem para tomar minha decisão. Enquanto isso lá fora a chuva cai, torrencial. Avisto de longe o tal francês, saindo da portaria do prédio e sinto novamente a raiva tomando conta de mim – Vai deixar o caminho livre para o Ratatouille ali? Qual é Jones, não desista sem ao menos tentar! Vai a luta! – minha mente e meu ego ferido mais uma vez se manifestam, mas, dessa vez trazendo o recado do meu coração.

Impulsionado pelo pensamento, saio do carro, atravesso a rua debaixo da forte chuva que cai, subo as escadas depressa, dois degraus por vez até o terceiro andar e bato a porta de Betty.

Ela abre e seus olhos se iluminam quando me vê.

– Juggie... é você.– diz com a voz macia.

BETTY COOPER.

Depois de um longo dia, tive que enfrentar uma desconfortável conversa com Henry. Contei a ele toda história, sobre Juggie, minha descoberta de hoje sobre os gêmeos e a realidade parece ter o feito repensar seu desejo de me ter de volta, o que foi um alívio para mim, não estou procurando um relacionamento nesse momento, tenho muita informação para processar e decisões importantes a tomar.

Me despeço de Henry e ele se vai. Fecho a porta e caminho até a geladeira para pegar uma garrafa de água e não consigo evitar o pensamento que surge – Ahhh Juggie por que ao invés dele não foi você aqui dizendo que me quer de volta. – sinto um aperto no peito que me faz suspirar.

Ouço batidas na porta e imagino que Henry tenha voltado, possivelmente por ter esquecido algo. Atendo a porta e para minha surpresa não é quem eu havia pensado.

– Juggie... é você. – meu coração acelera

– Oi ... – seu tom de voz é doce. Ele me encara por um momento , está ofegante e molhado.

– Você está encharcado.

– A ... chuva está forte...e bem fria – ele realmente parece estar com frio.

– Você está tremendo. Entra vou te arranjar uma toalha antes que fique doente.

Ele entra , tira a jaqueta e a deixa no cantinho ao lado da soleira da porta. Te douago a toalha e entrego a ele. Ele a pega, e começa a se enxugar de forma desajeitada.

– Aqui... Deixe eu ajudar você. – pego a toalha e começo a enxugar seus cabelos.

Ele é alto então preciso ficar na ponta dos pés para desempenhar a tarefa. Não consigo evitar o desejo e passo meu dedos em seus cabelos úmidos. Ficamos cara a cara, ele me olha tão intensamente que até perco o ar.

Viro-me e dou alguns passos pela sala de estar para tentar tirar nós dois daquela situação constrangedora, mas antes que eu fosse longe ele segura meu cotovelo de forma gentil me parando. Eu o olho confusa.

–Betty ... Eu vim aqui para te dizer que... Eu Te Amo.– arregalo os olhos em surpresa e meu coração começa a bater ainda mais forte. Ele pisca algumas vezes como se tentasse se orientar.– Eu achei que tivesse te esquecido, mas tudo que eu sentia voltou no momento que pus meus olhos em você outra vez. Eu tentei... Deus! Como tentei te arrancar do meu coração, seguir por um caminho diferente do seu, mas a verdade é que...Eu Não Quero. Não quero mais uma realidade em que não estejamos juntos.– sinto borboletas no estômago e as lágrimas começarem a surgir em meus olhos.

– Juggie, eu... – tento formular uma frase mas me faltam palavras.

– Eu não vou mais me casar. Não faz sentido se não for com você – Não consigo conter algumas lágrimas que caem – Mas eu sei que não se trata só de mim. Principalmente agora com..– ele faz uma pausa e suspira– Ouvi você contando ao francês sobre o bebê hoje mais cedo na cafeteria.

– Você ouviu? Não era bem o que eu.. – ele me interrompe ansioso.

– Eu sei que vida é complicada e que você tem outra pessoa agora, mas se ainda existe, a mínima possibilidade de você  ainda me amar ,eu preciso que saiba que aconteça o que acontecer eu sempre serei completamente louco por você. Não me importa se vai ter um filho com outro cara. Eu te amo e vou amar o bebê também.– ele põe uma das mãos em minha barriga e acaricia meu rosto com a outra

Eu mal posso acreditar, no que estou ouvindo. A declaração de Jughead me deixou feliz e emocionada em tantos níveis que eu nem sei como me expressar.

– Eu não estou esperando um bebê. São gêmeos. – é a única coisa que consigo dizer na hora.

– Dois, três... Não importa. Eu só não quero mais viver sem você.

– Você quer mesmo fazer isso, mesmo os bebês sendo de outro homem?– ele balança a cabeça afirmativamente.

– Quero. E quero pela vida inteira se você deixar, por que eu não sei fazer nada a não ser te amar. – ele também esta emocionado e seus olhos transbordam sinceridade.

Aquilo era tudo que eu precisava ouvir. Nunca me senti tão amada. Me jogo nos braços de Juggie e o beijo com intensidade, sabendo o que ele realmente sente por mim o que eu sinto por ele. Não existem mais problemas, não existem mais impedimentos. Podemos recomeçar a nossa história, começar a nossa família . Temos a chance de fazer diferente, de fazer melhor e me sinto grata por isso.

– Eu também amo você! Muito! Venho sonhando com este momento, desde a noite que passamos juntos –  o abraço e mantenho minha testa encostada na sua enquanto falo

– Eu também. Perdemos 3 meses... Tanta coisas boas que podíamos ter feito juntos nesse tempo – ele me aperta mais em seus abraços e beija meus lábios delicadamente.

– Nós fizemos uma coisa boa juntos. Na verdade, fizemos duas coisas maravilhosas. – ele se afasta um pouco e me encara com uma expressão divertida e intrigada.

– Como assim? – pergunta

– Eu não via o Henry a 8 meses, desde que voltei para os EUA. – ele me observa enquanto eu falo. – E nesse tempo todo, não fiquei com ninguém além de você.

– Então eu... você... os bebês? São meus? – balanço a cabeça positivamente, achando graça do seu discurso pouco articulado. – Eu vou ser pai?

– É... vai sim! – ele abre o sorriso mais largo e radiante que um dia já o vi dar.

– Eu vou se pai!!! – comemora me abraçando pela cintura e me erguendo do chão e em seguida me beija apaixonadamente. – Eu amo você. – de repente ele arregala os olhos como se a ficha tivesse acabado de cair. – Uou...Eu vou ser pai... de dois bebês... de uma só vez. – ele me olha meio desesperado e eu acho graça.

– É ... descobri hoje , também estou me acostumando com a novidade.

– Eu nesse momento sou o homem mais feliz do mundo, talvez o mais apavorado também – sorrimos juntos – mas, com certeza o mais feliz. – ele fala enquanto põe uma mecha do cabelo atrás da minha orelha.

– Também me sinto assim.

– Era pra ter sido assim desde o início linda e é por isso que não quero mais perder tempo. A gente se ama, temos 2 bebês a caminho, vamos dar uma família a eles... – ele me lança um olhar carinhoso e novamente me emociono quando percebo o que ele está prestes a fizer – Casa comigo?

– Sim! Sim! Sim! Mil vezes sim! – ele sorri e me beija, longa e vagarosamente.


Notas Finais


Quem aí teria coragem de negar um pedido desses????😍😍😍

Me conta tudo que achou nos comentários.

Beijinhos amores, até a próxima. 😘😘😉


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