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História Um Presente Indesejado - Vkook/Taekook - Precisamos conversar


Escrita por: xtaeggukk

Notas do Autor


ALOOOOOOOOOOO
desculpa, demorei um pouquin...
O cap ficou meio merda.
Desculpa ;-;

Capítulo 3 - Precisamos conversar


Fanfic / Fanfiction Um Presente Indesejado - Vkook/Taekook - Precisamos conversar

Estava quase dormindo mas alguém resolveu atrapalhar meu sono tocando a campainha, bufei em frustração e me levantei para abrir a porta, dando de cara com o Hoseok que segurava Jungkook no colo.

– Oi Tae, eu tava indo no mercado e encontrei ele sozinho e chorando na pracinha perto da minha casa. Ele estava muito assustado então resolvi trazê-lo de volta. – Olhei para o híbrido que estava com a cabeça no ombro do Hoseok, pensei que estivesse dormindo mas ele levanta a cabeça e me olha com um olhar triste e magoado. – Aconteceu algo? Ele não me contou por qual motivo estava lá.

– Não, é apenas pirraça.

– Tem certeza? Ele não parecia chorar sem motivo.

– Tenho sim, ele apenas ficou emburrado por meus pais terem ido viajar e saiu correndo. Não foi isso, Kookie? – Lanço um olhar intimidador e ele engole em seco.

– S-Sim. – Ele diz baixinho.

– Vem cá. – Abro meus braços para que ele viesse para o meu colo mas ele sequer sai do lugar. – Tudo bem, deixa ele no chão Hobi. – Hoseok coloca ele no chão e eu puxo seu braço para que ele entrasse no apartamento de uma vez.

– Mas por que você não foi atrás de-

– Obrigado por ter mandado ele de volta, tchau, depois nos falamos. – Fecho a porta não deixando ele terminar de falar. – Caralho, nem pra fugir você presta! Se bem que se você sumisse seria uma dor de cabeça enorme porque eu teria que dar uma boa explicação aos meus pais...

– Eu vou fazer o que você quer. – Disse num fio de voz, mordendo os lábios para evitar que as lágrimas escorressem, nunca vi ninguém tão chorão assim. – Não vou falar com você e lhe obedecer.

– Que ótimo, bom garoto! – Me abaixo um pouco ficando do seu tamanho e aperto suas bochechas sem o mínimo de delicadeza. Ao perceber que aquilo não era um ato carinhoso, ele imediatamente me empurra pra longe e sai correndo indo para o quarto como sempre faz depois de brigarmos.

— Moleque babaca… — Reviro os olhos deito no sofá para tirar uma soneca, mas claro que o universo estava contra mim naquele dia e sou interrompido de novo por Yoongi abrindo a porta da sala, por que todo mundo resolveu atrapalhar meu cochilo?

— Oi, Taehyung.

– E aí, como foi o passeio com o mozão? – Me sento no sofá olhando sua cara de bobo apaixonado. Mesmo que ele seja um carrancudo na maioria das vezes, consegui enxergar um leve sorrisinho adornando seu rosto.

– Cala a boca, ele é só meu amigo. – Pigarreou, tentando disfarçar. — Não posso mais sair com ninguém sem ser num encontro amoroso? Me poupe.

Pena que você não me engana, irmãozinho.

– Hmmm, que eu saiba amigos não deixam chupões no pescoço um do outro. – Notei uma vermelhidão naquela área e óbvio que qualquer um saberia como aquela mancha foi parar ali. Assim que terminei de dizer, ele me olha espantado colocando a mão no local, como se quisesse ter certeza de que não era sujeira ou algo do tipo.

– Puta que pariu, eu vou matar ele! – Ele sai correndo indo para o quarto enquanto eu ria escandalosamente.

(…)

Uma semana se passou e devo dizer que o Jungkook está cumprindo muito bem o nosso combinado, não fala mais comigo e só pede ajuda ao Yoongi quando é necessário, o que é ótimo, porque a última coisa que eu quero é ficar servindo de babá pra aquele moleque chorão. Mas desde ontem à noite eu andei pensando um pouco e decidi mudar algumas coisinhas em relação à nossa convivência, queria deixar ela um pouco vai proveitosa – para mim, é claro.

– JUNGKOOK! – Gritei seu nome, ele provavelmente está trancado no quarto já que ele só fica lá o dia todo. Me pergunto se tudo isso é medo de trombar comigo. – VEM AQUI, AGORA!

– O que foi...? – Perguntou baixo, se aproximando devagar de mim. Dava para perceber o medo em sua voz, o que não é nenhuma novidade.

– Precisamos conversar. — Disse simplista, porém sem deixar de ser firme.

– Sobre o quê? Eu estou fazendo tudo certinho, não estou? – Ele brincava com os dedos em sinal de nervosismo e se eu sentisse compaixão por esse híbrido, certamente estaria comovido com sua cara de cachorro abandonado. O que não é o caso, claro.

Esse corpo mole dele nunca vai ser capaz de me amolecer.

– Está sim, mas eu vou mudar algumas coisas e você precisa estar sabendo para não fazer merda. – Suspiro, dando continuidade a explicação. – Você vai ser meu empregado agora.

– Como assim? – Ela tomba a cabeça para o lado, demonstrando sua confusão.

Mas é um tapado mesmo. Eu definitivamente não mereço isso…

– Você ainda não entendeu? É simples, tudo que eu disser pra você fazer, você faz. E sem reclamar, obviamente.

– E… Q-Que tipo de coisas eu vou ter que fazer?

– É coisa fácil, fica tranquilo. Você apenas vai trazer comida ou alguma outra coisa pra mim, limpar meu quarto, lavar e passar minhas roupas, arrumar a casa... Esse tipo de coisa. – Já que ele é um presente preciso usá-lo direito não é mesmo? Nada melhor do que transformá-lo em algo útil.

– M-mas eu não sei fazer esse tipo de coisa...

– Se vire e aprenda! Se eu pedir algo e você não fizer, vai ficar de castigo. – Digo firme, fazendo ele se encolher levemente.

– Hyung, que tipo de castigo? – Ele me olha triste.

– Não é da sua conta, e ninguém permitiu que você me chamasse de hyung. Nós estamos longe de ser amigos um do outro. Quero que me chame de Sr. Kim Taehyung. – Assim que termino de falar, a campainha toca. – Seu primeiro serviço do dia é atender a porta, vai lá. – Ele caminha lentamente até a porta ainda sem entender direito e a abre.

– Oi lindinho. – Jin entra fazendo carinho nos cabelos do híbrido, por estar de costas pude ver seu rabinho se mexendo em felicidade por ver o Seokjin e o Namjoon. Que patético. – Tá tudo bem? – Jungkook assente e Jin pega ele no colo.

– Oi pra você também, hyung. Eu estou bem, obrigado por perguntar. – Reviro os olhos. Fazer isso se tornou um ato comum toda vez que Junkook faz qualquer coisa que seja.

– Oi Tae. Desculpa. – Ele ri e se senta com o híbrido em seu colo.

– E aí Tae, beleza? – Namjoon entra também.

– De boa. – Toco em sua mão. – O que vocês vieram fazer aqui?

– Oras, é crime querer visitar um amigo? – Namjoon ri.

– Não né, mas vocês não avisaram nem nada...

– Esqueceu que a gente ia vir aqui hoje jogar e assistir anime? – Jin diz.

– Ah é verdade, Jungkook me enche tanto a paciência que até esqueci. — Seu sorriso murchou assim que disse tal comentário. — Ah por falar em você, vai arrumar meu quarto. – Olho para ele que estava cabisbaixo.

– Mas... Eu queria ficar com os hyungs...

– Nada de mas, você não tem que querer nada, garoto. Vai logo. – Encaro o híbrido com um olhar mortal.

— S-Sim senhor. — Ele responde e sai correndo.

– E É PRA ARRUMAR DIREITO! – Gritei quando ele desapareceu do meu campo de visão.

– É serio que você tá fazendo ele de empregado? – Jin me olhava indignado.

– Óbvio, esse moleque tem que servir pra alguma coisa.

–  Você não acha que está pegando pesado com ele? – Namjoon pergunta.

– Não, se ele é meu presente eu devo usar do jeito que eu quiser, pelo menos assim ele faz algo de útil nessa casa, melhor que ouvir ele chorar o dia todo. Aliás, vocês vieram aqui pra jogar ou reclamar do jeito que eu trato ele? – Cruzo os braços.

– Tá bom vai, afinal, existe algo melhor que passar o dia todo jogando? – Jin pega os controles e dá pra gente.

– Passar o dia todo trans…

– KIM NAMJOON! Não ouse terminar essa frase caso tenha amor a sua vida. – Jin bate com o controle na cabeça dele.

– Opa opa, pode bater nele mas não quebra minhas coisas, por favor.

— Ah, desculpinha.

— Muita enrolação, vamos começar isso logo. Quem perder lava a louça. — Seleciono o jogo e a partida começa.

— Taehyung, se prepare para perder. — Namjoon sai com o seu carrinho na frente passando eu e o Jin.

— Isso é o que vamos ver. — Aperto um botão usando o turbo e passo em sua frente. Não vou perder tão fácil assim, e se eu perder eu tenho uma certa pessoa que vai fazer o trabalho sujo por mim, você acertou se estiver  pensando naquela criaturinha chamada Jungkook.

(17h49)

— Rá! Eu disse que não ia perder. Namjoon, a pia cheia de louça te aguarda ansiosamente. — Ri da sua cara de decepção.

— Ela vai ter que esperar mais um pouquinho, quem sabe alguns séculos... — Ele se deita espaçoso no sofá, fingindo que nada estava acontecendo.

— Seu covarde, vai ter que lavar sim. — Aponto o dedo pra ele.

— Tá, eu lavo. Mas não agora, coloca One Piece aí. Você parou no mesmo episódio que eu né?

— Nós três paramos no mesmo episódio, não lembra que a gente assistiu semana passada? — Me pergunto se o Namjoon nasceu tapado assim ou fez faculdade. Pego meu notebook, conecto na TV e coloco no episódio  que ainda não assistimos. Ouço passos na escada e vejo Jungkook subindo com uma vassoura.

— Jungkook, desce aqui. — Digo e ele desce lentamente vindo em minha direção, ele estava todo suado usando luvas e um avental da minha mãe que ficou extremamente grande nele.

— E-Eu já estou termi…

— Vai fazer pipoca e traz refrigerante pra gente.

— Mas eu preciso terminar de var…

— Caralho, qual a parte do "Vai fazer pipoca e traz refrigerante pra gente" você não entendeu? Depois você termina aquela merda. Vai fazer o que eu disse.

— Sim… — Ele anda até a cozinha.

— Taehyung você é muito cuzão, sério. — Namjoon me olhava como se eu fosse um monstro.

— Essa é a intenção. — Ri.

— Hyung, eu não alcanço… — Olho para a cozinha e vejo ele na ponta dos pés tentando alcançar a portinha do microondas.

— Se vira, usa uma cadeira, flutua, abre isso com o poder da mente, sei lá. Dá seu jeito.

— Eu vou ajudar ele. — Jin se levanta.

— Não! Pode voltar. Ele tem que aprender a se virar sozinho. — Jin dá alguns passos para trás a contragosto e se senta no sofá.

Depois de alguns minutos ele volta trazendo os três potes de pipoca com um pouco de dificuldade.

— Cadê o refri? — Questiono e ele sai correndo para buscar os copos, entregando-os para Jin e Namjoon que agradecem. — E o meu? — Reviro os olhos. Ele volta para a cozinha trazendo outro copo e acaba tropeçando no tapete que estava com a ponta dobrada, o tombo fez ele se desequilibrar e consequentemente o copo com refrigerante caiu todo em cima de mim.

— De-Desculpa, Tae. N-Não foi a minha intenção. Deixa que eu l-limpo... — Exasperou-se, tentando secar tudo com um pano que foi retirado do bolso de sei avental.

— PUTA QUE PARIU! NÃO SABE NEM SEGURAR A PORRA DE UM COPO DIREITO. — Empurro seu corpo pra trás e ele acaba caindo sentado no chão, ameaçando começar a chorar como sempre.

— Hyung, e-eu… — Tentou se explicar mas eu o interrompi, não queria ouvir desculpas esfarrapadas.

— E NÃO ADIANTA CHORAR NÃO, VAI PRO TEU QUARTO E SÓ SAIA DE LÁ QUANDO EU MANDAR! NÃO QUERO VER SUA CARA TÃO CEDO. — Ele sai correndo e chorando indo para o andar de cima sem olhar para trás. — Tá vendo o que eu tenho que aguentar? Aish, esse moleq-

— TAEHYUNG, JÁ CHEGA! — Jin gritou e eu me assustei, ele não é de usar e esse tom sério. — Precisamos conversar urgentemente, garoto. — Ele me olha sério e com uma cara de quem queria voar no meu pescoço, e eu já imaginava qual seria o motivo.




É, acho que alguém se fodeu...



Notas Finais


Iiiiih fodeu
Até o próximo capítulo :*

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