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História Um Príncipe em Minha Vida - I Hate To Say Goodbye


Escrita por: heyitskittykat

Notas do Autor


E COMEÇA AGORA A CONTAGEM REGRESSIVA PARA O FIM DE UM PRÍNCIPE EM MINHA VIDA!!!
Quero dar três pequenos avisos a vocês, mas não é nada com que se preocupar, acalmem-se.
1) Como alguns leitores mais atentos podem ter percebido, tem alguns erros de digitação na história que passaram pelo meu filtro de edição e conseguiram aparecer na história. Eu quero corrigir isso melhor quando terminar de postar a história. então provavelmente quando a história tiver terminado e vocês voltarem a ler a história, ela vai estar bem mais bonitinha e limpa de erros ;)
2) Na época que eu escrevia (na verdade enquanto terminava) a história eu escrevia em conjunto uma spin-off que focava, ao mesmo tempo, o passado (tipo uma releitura da história na visão da Sam) e o futuro (mais exatamente a vida dos personagens anos depois da Guerra de Concordia). Eu quero voltar a rescrevê-la, mas como eu estou muito focada em The Roommate e em mais duas originais que ainda não decidi se serão postadas aqui ou não, não sei se terei uma brecha pra escrever. Mais detalhes sobre isso vocês saberão nas notas dos próximos capítulos.
3) preparem os lenços. Esse capítulo vai ser triste pra caramba. É isso.

Capítulo 36 - I Hate To Say Goodbye


Minutos depois de deixarem Carly e Melanie em direção às masmorras, Freddie e Sam exploravam o palacete, cautelosos.

–Ok, só me diga de novo por que eu me perdi aqui... –Sam coçava a cabeça- O que a gente tá fazendo aqui? Tipo, deveríamos estar na batalha junto com Shell e Matt, lá no palácio...

–Eu não tava procurando uma desculpa pra Melanie quando disse que procuraríamos Griffin. –Freddie respondeu tenso. Sua mão direita pairava em cima da espada, pronta pra sacá-la a qualquer momento- Vamos achar o Griffin, e quando o acharmos...

–Eu posso torturar ele? –Sam perguntou de brincadeira.

–Não. Prometi a Matthew que não ia machucar o irmão dele. –O moreno balançou a cabeça.

–Que isso, príncipe nerd, sabe que eu tô brincando... –A loira bateu o ombro dela no de Freddie antes de sussurrar pra si mesma- Mas vontade de torturar aquele traidor não me falta...

–Ahn, Sam... –Freddie parou de andar no meio do corredor- Eu queria dizer algo antes da gente voltar a procurar o Griffin. Algo que devia ter dito logo que chegamos ao palácio...

–Shiu, Freddoritos. –Sam calou o garoto com um dedo nos lábios dele- Eu não quero saber de despedidas, tá me ouvindo? Nós vamos sair daqui e vamos vencer essa guerra, sãos e salvos. Não quero ter que dizer adeus pra ninguém... Especialmente a você...

–Eu não ia dizer adeus... –Freddie tirou a mão de Sam do seu rosto- Eu só ia dizer que te amo... Não importa o que acontecer, eu sempre vou te amar. –Ele se aproximou devagar da garota. Sua testa bateu devagar na testa de Sam.

–Isso tá mais com cara de um “adeus” do que de um “eu te amo”... –Sam fechou os olhos por um segundo antes de encarar os olhos castanhos de Freddie- E eu já disse que não quero dizer adeus.

–Mas eu não disse adeus. E não quero que diga isso também. Eu só quero que voc—

O que Freddie dissera foi interrompido pelos lábios de Sam esmagando os lábios dele. Aquele beijo era desesperado, apaixonado. Freddie sentiu algo molhar seu rosto e só um minuto depois foi saber que era uma lágrima de Sam que tinha escorrido pelo rosto dela e com a proximidade dos dois, acabou escorrendo pelo rosto dele também.

–Eu também te amo, Freddie... –Sam sussurrou, segura de que sua voz embargada não a trairia- Mas a gente vai sair dessa. Juntos.

–Tá bem... –Freddie concordou antes de dar outro beijo em Sam- Agora vamos. Nós temos que achar o Griffin...

Mais algum tempo caminhando por um corredor escuro, Freddie e Sam ouviram um grito ao longe. Um grito desesperado, agoniado.

–O que foi isso? –Sam se virou automaticamente pra trás, preocupada.

–Não sei... –Freddie começou a falar quando o walkie-talkie dele bipou- O que foi, Carly?

–C-c-como sabia que sou eu?

–Você disse que o canal 3 era seu... –Freddie revirou os olhos antes de falar com Sam- Você ouviu a Carls?

–Ela tava gaguejando. Isso não é bom... –Sam balançou a cabeça, mais preocupada ainda.

–Enfim, o que foi, Carly?

–Venham rápido... –A voz de Carly estava mais descontrolada ainda, como se estivesse a ponto de chorar- É a Mell...

–O que aconteceu com a minha irmã? –Sam pegou o walkie-talkie das mãos de Freddie- Me diz, Carlotta, o que aconteceu?

–Venham logo e eu mostro! –Carly gritou- Mas vem rápido. A Melanie não vai aguentar mais tempo...

Os dois correram pra fora do castelo, agitados e preocupados, tanto que nem perceberam que, atrás de uma das portas espalhadas pelo corredor, tinha alguém ouvindo a conversa toda, preocupado e confuso. Logo ele correu pra janela do aposento onde estava e viu a movimentação lá em baixo do palacete.

Uma garota loira estava caída no chão, sendo aparada por uma garota morena, que chorava.

Freddie e Sam correram para o portão do palacete, onde viram uma das cenas mais trágicas de suas vidas. Uma cena que não esperariam ver tão cedo.

Carly estava sentada no chão, chorando. No colo dela, uma Melanie morrendo aos poucos. A jaqueta de moletom da garota estava empapada de sangue.

–MELANIEEEE!!! –Sam gritou da porta e correu para a irmã- Não, não, não...

–Eu não sei o que aconteceu, mesmo... –Carly fungou, desesperada- A gente tava fugindo com a rainha, a Srª B e a sua mãe quando eu ouvi um barulho de tiro e a Melanie caiu...

Freddie olhou pra cima e viu ao longe, nas vigias do palacete, um homem de preto entrando no palacete.

–Atiradores de elite... –O garoto murmurou, triste- Mas por que atiraram na Melanie, eu não faço ideia...

–Eu acho que... –A voz de Melanie soou fraca- Esse tiro era pra Sam. Me confundiram com ela...

–Mell, aguenta firme, você vai ficar bem... –Sam murmurava para a irmã, abraçando-a forte.

–Shiu, Sammy... –Melanie afagou fracamente a cabeça da gêmea- Não sei se vou ficar bem, mas você tem que ficar bem. Tem que ser forte por você e pela mamãe, como sempre foi... Promete isso pra mim, maninha?

Sam engoliu seco, as lágrimas saindo descontroladamente dos olhos azuis, mas acabou concordando com a irmã...

–Freddie... –Melanie sussurrou para o moreno- Griffin...

–Desculpa, Mell, mas... Nós não achamos ele...

–Não é isso... –Melanie balançou a cabeça- Eu sei da verdade. Sei que ele se uniu a Lorde Henry...

–Você sabia disso? –Freddie se espantou- Mas quando, quer dizer, como...?

–Não faz muito tempo. –Melanie fechou os olhos, tentando aguentar a dor da bala alojada em suas costas- Mas eu tinha esperanças que ele mudasse de ideia, que ficasse do seu lado...

–Sinto muito, mas... –Freddie suspirou, derrotado- Acho que isso não vai acontecer...

–Eu sei disso... Mas eu ainda o amo... –A garota loira olhou para o palacete, como se pudesse ver Griffin em uma daquelas janelas escuras- Podia dizer isso a ele, quando o vir de novo? –Logo depois de Freddie concordar, Melanie reuniu as últimas forças que tinha e se esticou pra pegar a mão do garoto- Freddie... Gabriel... Você não pode desistir agora. Você tá tão perto de conseguir libertar Concordia. Esse é o seu destino, assim como é meu destino ir embora agora. Proteja seu reino. E a minha irmã. Me prometa isso...

–Eu prometo, Melanie... –Freddie não aguentou mais segurar as lágrimas: algumas escorreram pelo rosto dele- Palavra de realeza...

–Carly... –Melanie respirou fundo, agonizante- Leve meu corpo para o Lamborghini, pra minha mãe. Diga a ela que a culpa disso ter acontecido não é de ninguém. Só minha...

–Tá bem... –Carly esfregou os olhos vermelhos.

–Não Mell. Não faça isso comigo... –Sam chorava como uma criança- Não morra...

–Eu te amo, Sam... –Melanie puxou a irmã para um último abraço- Não se esqueça disso, tá? Seja forte...

Segundos depois, a cabeça da garota tombou pra trás. Seus olhos azuis perdiam o brilho pouco a pouco. Seu coração já não batia mais.

Melanie Puckett, a mentora da Armada de Concordia, a irmã e amiga de Sam, estava morta.

Sam se jogou dos braços de Freddie, que a amparava igualmente triste. Carly estava de cabeça baixa, sem dizer nada. Ela se levantou, puxando Melanie pra cima –uma poça de sangue foi revelada quando Melanie saiu do chão– e se esforçando pra segurar ela.

–Ela pediu pra não usar o colete... –A morena fungou- Mesmo depois da Shell dizer que era preciso usar...

–Carlotta, leve a Mell pro carro, como ela mandou, tá? –Sam se virou para a amiga- Eu e Freddie vamos voltar para o palacete...

–Tá bom. –Carly concordou- Tomem cuidado. Não quero perder mais ninguém...

–Nem eu, amiga... –Sam murmurou, apertando Freddie em um abraço agoniado, enquanto via Carly carregar o corpo de sua irmã- Nem eu...

–Vamos lá, meu amor... –Freddie se levantou do chão, segurando Sam, que parecia que ia desabar a qualquer momento- Vamos lá. Temos que cumprir o nosso destino...

Agora no palacete, Freddie e Sam corriam contra o tempo pra achar Griffin. Já estavam no mesmo corredor onde estavam onde receberam a chamada de Carly quando viram uma silhueta no meio do corredor. Era Griffin.

–Ora ora, se não é o traidor idiota... –Sam quase berrava para o garoto parado no meio do caminho- Sabia que a minha irmã tá morta? Seu tão amado Lorde Henry deve ter matado ela pensando que era eu...

–Melanie... Morta... –A voz de Griffin estava vazia, distante.

–É, e uma das últimas coisas que ela disse pra gente é que ela te amava... –Freddie chegou mais perto do garoto- E que ela tinha esperanças que você ficasse do nosso lado...

–Me deem licença, por favor... –Griffin caminhou em direção aos dois e os empurrou um de cada lado pra que ele pudesse passar e antes que ele chegasse ao fim do corredor, falou- Se querem Lorde Henry, continuem andando até o fim corredor. Vai levar vocês até a arena. Ele está esperando por você, Gabriel... –E segundos depois, o garoto sumira na escuridão.

–Acha que é verdade o que ele disse? –Sam franziu a testa.

–Só tem um jeito de saber... –Freddie pegou a mão da loira e os dois correram até a arena, de encontro com seu destino.



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