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História Um relacionamento explosivo - Capítulo 15 - Akihito se abre com Asami


Escrita por: ateneia

Notas do Autor


Após fazer sexo com Asami, Akihito acaba se abrindo com ele e falando sobre o desaparecimento do seu irmão. Ele lhe conta inclusive dos perigos que correu para encontrar Yukio.

Capítulo 15 - Capítulo 15 - Akihito se abre com Asami


Fanfic / Fanfiction Um relacionamento explosivo - Capítulo 15 - Akihito se abre com Asami

Desabou desfalecido nos braços de Asami, que o sustentou, afagando seus cabelos.

“O que eu fiz? Como pude ser tão fraco e deixar esse homem tão perigoso fazer isso comigo?”

Asami lhe disse, ajeitando-o em seu colo e lhe rodeando com os braços fortes:

-Dói?

-N-não. Estava embaraçado.

Percebeu que estava nu. Como Asami tirara suas roupas? Envergonhado, levantou-se e vestiu suas roupas. Asami se ergueu, fechou as calças e foi até ele, desamarrotando suas roupas e lhe dando uma bebida.

-Acalme-se. Não fizemos nada de mais. Fez um carinho em sua cabeça.

-Há quanto tempo Myanmoto e você estão brigando?

Fizera a pergunta sabendo que talvez não fosse a melhor hora. Que ele tinha a ver com aquilo? Ele não queria se desvencilhar de Asami e de seu mundo sombrio? Precisava evitar tomar qualquer atitude que o ligasse mais àquele homem. Porém, Asami disse com indiferença:

-Um bom tempo.

Akihito se sentou, forçando-se a beber.

“Pelo visto, todo mundo que se mete com vocês sai ferido. Yamazaki estava certo em me alertar.”

-Não beba tão rápido – advertiu Asami – poderá ficar tonto.

-Enquanto vocês lutam por poder, eu luto para um dia não ter mais de pagar aluguel. Engraçado, não?

Olhou para Asami, procurando qualquer sinal de emoção naquele rosto másculo e bonito mas  sempre tão impassível. O yakuza apenas se aproximou e lhe disse:

-Myanmoto é muito perigoso, Akihito. Entenda isso.

-Eu sei o que é perigo. Já fiz trabalhos perigosos. E sei que Myanmoto é perigoso. Ele é um yakuza, não? Sabe, é por causa de um yakuza que nunca mais verei meu irmão.

Aquelas palavras despertaram o interesse de Asami, que ficou a ouvi-lo com atenção.

Akihito prosseguiu, olhando para o vazio, o ar cheio de lembranças:

-Meu irmão quis conseguir dinheiro fácil e adquiriu dívidas enormes com um cassino yakuza e nunca mais foi visto. Yamazaki assumiu a investigação, mas eu estava tão desesperado que investiguei por conta própria.

Asami fez um ar de censura:

-Foi loucura. Sabe o que é se meter com essa gente, Takaba Akihito?

“Que ironia, Asami. Estou metido com você até os cabelos.”

-Procurei por ele nos lugares mais perigosos. Um deles era uma área dominada por um yakuza que controla a prostituição. Ele queria até que eu trabalhasse para ele. Foi horrível procurar meu irmão de noite, nesses lugares. Mulheres e homens me ofereciam dinheiro para sexo, - olhou para Asami – dizendo que pagariam bem.

-Com esse rosto, você chama a atenção.

Akihito baixou a cabeça e disse:

- Uma vez, um homem tentou me puxar para um beco. Meu Deus, isso foi terrível! Custou escapar dele mas, como meu pai sempre dizia, ninguém me alcança correndo. Consegui fugir e depois procurei Yamazaki. Ele me deu uma bronca daquelas. Sei que fiz uma coisa perigosa.

Com um ar compreensivo, Asami falou:

-Lamento muito. Sei que fez isso porque estava preocupado com seu irmão, mas um garoto bonito como você não pode se arriscar indo a esses lugares.

-Eu jamais soube de quem era o cassino. Yamazaki disse que não conseguiu descobrir. Ele fala que é sorte minha que o dono do cassino nunca descobriu que eu era irmão de Yukio, porque yakuzas não perdoam dívidas.

Falava de olhos baixos, não querendo que Asami visse seu rosto. Estava com raiva e vergonha de si mesmo.

“Prometi que nenhum homem me tocaria novamente e veja o que houve: fiz sexo com um yakuza e estou me abrindo com ele.”

Por que não conseguia escapar logo daquele homem tão dominante?

Talvez adivinhando seus sentimentos, Asami lhe levantou o queixo:

-Você não precisa ter vergonha do que houve agora entre nós.

-Bem, eu...

Alguém bateu na porta. Asami foi até ela, girando a chave na fechadura e falando:

-Entre.

Kirishima entrou, ar de quem tinha algo urgente a dizer:

-Chefe – fingiu não ver Akihito ali – dois inimigos estão infiltrados aqui.

O fotógrafo nunca sabia o que pensar do braço direito de Asami. O homem parecia uma máquina: sempre eficiente e nunca mostrando a menor emoção.

-Mesmo?! – pensou rápido – bem, devem estar tentando ir à ala leste. Chame mais dois homens para cuidarmos deles.

Akihito ficou quieto e Asami disse:

-Takaba, terá de me dar licença.

Akihito então aproveitou para dizer:

-Vou embora – tentou dar à voz um tom neutro – Melhor ir para casa. Você vai tratar de negócios que não me dizem respeito.

“Já estou sabendo demais do que Asami faz. E ele está agindo como se não houvesse problema. O que farão com aqueles homens?”

-Fique aqui e espere por mim. Kirishima, mande dois homens ficarem aqui vigiando.

-Certo, chefe. Vou esperar do lado de fora.

-Asami, vou para casa. Já tirei muitas fotos. Obrigado por sua hospitalidade. Sorriu com ar embaraçado.Queria se manter longe dali. Não desejava pensar que logo pessoas seriam torturadas e talvez mortas.

-Espere aqui – Asami falou com um tom autoritário – deixarei dois homens à porta. Assim, você estará seguro. O que vai acontecer não é para seus olhos.

 O jovem viu Asami abrir a gaveta da sua escrivaninha e puxar uma arma antes de sair, trancando a porta.

“Ele pegou a arma na minha frente, como se fosse a coisa mais natural do mundo.”

Por longo tempo, esperou no sofá. Quem era Asami? O homem lhe fazia perguntas sobre a sua vida e nunca revelava nada sobre si mesmo. Falavam coisas sobre ele, mas ninguém sabia quem ele de fato era. Como conseguira se tornar um empresário de sucesso?

“Estou envolvido no que está acontecendo. Estou sentado num sofá confortável enquanto coisas horríveis estão sendo feitas para aqueles homens.”

Cansado, deitou, adormecendo. “Asami, você é um mistério.”

Asami voltou com Kirishima.

-Conseguimos muitas informações, chefe. Seus métodos de interrogação sempre funcionam. Agora, que faremos?

-Mande sumir com os corpos. Melhor que não sejam encontrados. Eram dois inúteis. Que tipo de gente Myanmoto pega para servi-lo. Pensei que ele sabia escolher melhor. Não tem a metade da habilidade do pai.

-O pai dele era um homem de visão. Ele é um fanfarrão.

-Pode ir, Kirishima. Acho que todos nós precisamos descansar.

-Sim, chefe. Boa noite.

Viu Akihito dormindo de lado no sofá.

-Ora, dorme como uma criança. Que fofo.

Passou a mão pelo rosto do jovem, afastando-lhe o cabelo para ver melhor suas feições adormecidas.

-Fique dormindo. Ficarei aqui vigiando.

Passou a mão pelo rosto do jovem, afastando-lhe o cabelo para ver melhor suas feições adormecidas.

-Fique dormindo. Ficarei aqui vigiando.

 

Pequenas histórias anexas

Os amigos de Akihito

Era o primeiro dia de aula de Takaba Akihito e ele estava um pouco assustado. Hiroshi o deixara na porta da escola, dizendo-lhe que não tivesse medo que tudo daria certo.

-Você verá, meu pequeno travesso. Vai adorar a escola e fará bons amigos.

O menino entrou, sentindo-se um pouco abandonado ao ver os portões se fecharem, as inúmeras crianças que entravam, vestidas em seus uniformes tão arrumadinhos, os professores, o imenso pátio. Estava sozinho entre um monte de gente que ia e vinha. Podia ver que algumas crianças choravam.

“Puxa, será que a escola é um mundo assustador?”

Não queria dizer que sentia medo e foi andando, distraído, até que um menino esbarrou nele.

-Desculpe. Disse o menino.

Akihito o olhou e perguntou:

-É seu primeiro dia de aula?

O menino, que era pouco maior que Akihito, disse que sim e perguntou seu nome. Akihito disse como se chamava e perguntou qual o dele.

-Sou Nozaki Takato. Em que sala você vai estudar?

Akihito informou e o menino falou que sabia qual era a sala e que ele também estudaria lá.

-Vamos. Nós poderemos sentar juntos.

Seguiram até à sala e entraram. Havia algumas crianças que já estavam ocupando as carteiras, Um menino sentaria perto de Takato e Akihito, que lhe falou:

-Olá. Sou Takaba Akihito. Sou novo na escola. E você?

O menino, que era bastante sorridente e tinha cabelos na altura dos ombros, disse:

-Hinata Kou. Também sou novo na escola.

Takato disse como se chamava e Kou, sorrindo, falou:

-Vamos sentar juntos então.

Os três, bastante entusiasmados, prestaram atenção às aulas. Desde aquele dia, Takato e Kou se tornaram os melhores amigos de Akihito, que, ao voltar para casa, não parou de falar sobre eles. Yukio até disse, rindo e fingindo despeito:

-Puxa, Aki-chan. Então, não sou mais seu melhor amigo?

Akihito riu e respondeu:

-Claro que sim, onii-chan*. Você sempre será meu amigo número um.

 

Forma carinhosa de se referir ao irmão mais velho.

 

 


Notas Finais


Depois disso, Akihito percebe que Asami não o deixará sair de junto dele.


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