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História Um Só Coração (em hiatus) - Bad Descovery


Escrita por: LittleCat7000

Capítulo 12 - Bad Descovery


Fanfic / Fanfiction Um Só Coração (em hiatus) - Bad Descovery

                           Reneé p.o.v

Não estava acreditando quando me virei, eu vi a última pessoa que eu queria encontrar aqui... o Aaron!

-Aaron!? -eu perguntei assustado, vendo o mesmo abaixar o arco que estava apontado para mim. -Voc-Você é filho dele?

-É óbvio, não? -ele pergunta grosseiro, me fazendo perceber o problema. Aaron sabia o quanto Luke me amava, então por isso passou o alfa começou a achar que devia ser um irmão mais velho pra mim (mesmo ele sendo um pouco mais novo que eu). -O que está fazendo aqui, Reneé? Está ficando louco? E... que cheiro é esse?

-Olha isso não é da conta... -falei rispido, vendo o homem que ainda estava jogado sobre o móvel, começou a se mexer, nos fazendo ficar assustado.

-Reneé é sério, sabe o risco que corre vindo até aqui? -ele pergunta arregalando os olhos assustado. -Você pode ser pego! Eu preciso te levar agora, antes que a cidade fique movimentada...

-É realmente acho que não foi uma boa ideia. -falei mais para mim mesmo abaixando a cabeça. -Acho melhor voltar pra casa.

-Então, vamos eu... -Aaron foi interrompido por seu pai que (tenta) se levantar. -Pai!?

-Aaron!? -ele pergunta assustado colocando a mão sobre a cabeça em menção a dor. -Como vim parar em casa, e...

O homem ligeiramente olha para mim assustado, como se houvessse lembrado de mim. Eu fico um pouco imovél, temendo um pouco o que viria depois.

-Você!? -ele aponta para mim, me fazendo engolir seco. -Foi você... oh muito obrigado! Muito obrigado!

Ele levantou-se e me abraçou fortemente como se eu fosse a última pessoa que ele iria abraçar na vida. Enquanto, ele me abraça, eu olho para Aaron que abaixa a cabeça. Eu em retribuição apenas dei dois tapinhas em suas costas.

-Por nada, senhor! -falei assim que ele me soltou. -Eu simplesmente fiz o que qualquer um faria...

-Como se chama rapaz? -ele perguntou empolgado, me levando para se sentar no lugar onde o mesmo passou a noite. -Que falta de educação a minha, nem me apresentei... eu me chamo C.J., e este é meu filho Aaron!

-É um prazer... -eu iria falar me apresentar, contudo fui interrompido. -Eu me chamo...

-Jesper! -Aaron falou antes de mim, e me olha com cara de que quem devia concordar. -Ele me contou agorinha...

-Oh, entendo! -diz o senhor C.J., achando um pouco estranho. -Então, vocês não se conhecem...?

-Oh na verdade... -eu iria dizer, mas Aaron me interrompeu novamente. Me fazendo ficar desconfortavél. 

-Não! Nós acabamos de nos conhecer, não é mesmo, senhor Jesper? -o alfa mais novo, me olha novamente, fazendo-me concordar com o que ele havia dito. Eu simplesmente não estava entendo, porque Aaron estava mentindo. -E pelo visto ele não é daqui, pai!

-Pensando bem... acho que nunca vi o senhor por que aqui! -fala o homem pensativo, colocando a mão sobre o queixo e olhando para cima como se tentasse lebrar de mim. -Bom, se você não é daqui de onde és?

-Ah, ele é de... -Aaron ia falar, mas agora foi minha vez de o interromper.

-Arcantarat! -eu falei o nome de um reino que eu havia lido em livro antigo, torcendo para que ele nunca tenha lido esse livro.

Apesar de ser um lugar isolado do resto de Xenovivie, a Vila dos Exilados sempre recebe coisas velhas do reino. O que também incluia coisas que estavam velhas e gastas. Como ninguém na Vila tem interesse em ler coisas que falem sobre ser livre e ter esperança, muitos lá não gostavam de ler, por sua vez eu sempre gostei muito de imaginar uma vida longe dos limites daquele âmbito de esquecimento.

Eu custava em acreditar que quem me tiraria dali era o James, como o mesmo havia prometido, contudo veio essa noticia que havia mexido com todo meu raciocinio, então decidi vir à procura de duas pessoas que se quer sabia o nome.

-Oh, creio que nunca houvi falar desse... reino, preçuponho? -ele pergunta e eu concordo com a cabeça. Então, Aaron se levanta.

-Acho que deve ser uma longa viagem até Arcantarat, não é senhor Jesper? -ele me pergunta e eu concordo rapido. -Então, acho que deves pegar logo a estrada, não? Deseja companhia?

-Eu gostaria muito... -falo para Aaron que sorri nervoso.

-Ainda, não! -o senhor C.J. nos parou e ficamos esperando o que mais ele iria dizer. -O senhor, salvaste minha vida e eu não tenho muito a lhe oferecer... mas, se precisar passar mais um dia em minha casa, o quiser conhecer mais o reino, estarei a sua disposição. 

-Por favor, me chame apenas de Re... -Aaron me deu uma cutucada nesse momento. -Jesper, é... só me chame de Jesper. Mas, obrigado! Não pretendo ficar muito...

-Mas, não deves partir sem antes, tomar uma refeição matinal conosco. -falou o alfa mais velho, e eu agradeci internamente, pois só estava com refeição que havia feito na noite anterior antes de ir dormir. -O que acha, Aaron?

-Eu acho... acho que... deve ser bom. -ele ri nervoso, me fazendo suspirar.

-Então venha Jesper, desfrutar da comida Xenovivie. -ele fala, mas parece se lembrar de algo. -Acho que será melhor tomar um banho antes, para... tirar o cheiro de cerveja.

-É pai, é melhor sim! -Aaron fala para o mais velho que obedece indo para algum outro comodo da casa, provavelmente o lavatório. -Então, senhor Jesper me ajuda com a refeição?

-Sim, eu adoraria... -falei sorrindo o seguindo o rapaz até a despensa. Aaron simplesmente ficou quieto enquanto preparavamos a refeição, até seu pai aparecer e começar puxar assuntos comigo. Logo, tomamos a refeição e quando percebemos, o senhor C.J. e eu já estavamos conversando como se fossemos ótimos amigos. Bom, mesmo eu sendo obrigado a contar algumas mentiras.

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                  Narrador p.o.v

Potter continuava a espera da saída de seu irmão, da casa de Florian. O alfa estava se perguntando oque era que Otto estava fazendo na casa daquele homem. Até onde Potter sabia, seu irmão mais velho não era de beber.

Assim que Otto saiu se despedindo de Florian, Potter ficou de olho em como Otto se despediu. O alfa mais velho havia dado um beijo na bochecha de Florian, o que não é algo comum entre os alfas. Em seguida, o principe mais velho subiu em seu cavalo e saiu, Potter possivelmente pensou que ele havia ido para casa, então achou melhor não segui-lo.

Ele queria saber o que havia entre seu irmão e o homem da taberna, provavelmente algum acordo. Contudo, Potter queria saber a fundo do que se tratava, talvéz Florian pudesse lhe dar alguma informação.

Então, o perveso irmão gêmeo teve uma ideia. O mesmo correu para um canto isolado, perto da casa de Florian onde ninguém o pudesse vê-lo, mesmo não sendo um pouco movimentado por ali. Ele rapidamente começou a tirar a armadura. Depois ele foi até a porta da casa e bateu.

Logo em seguida Florian aparece...

-Ah você de novo, Otto? -ele pergunta sorrindo de nervoso, pois Florian mesmo sendo apaixonado pelo Capitão Felipo, o mesmo estava começando a criar sentimentos por Otto, mas não tinha coragem de contar. -E como mudou de roupa tão rápido?

-Eu simplesmente tirei a capa. -Potter riu um pouco, fazendo o até então "alfa" ficar meio inseguro. -Lembrei que tinha algo para convesar contigo, por isso voltei. -Posso entrar... de novo?

-Claro, entre... -ele fala e Potter espera as referências de Florian, mas o mesmo continua parado olhando para Potter. -Ué, mas você não sabe o que se faz ao encontrar alguém da familia real?

-Sim, mas você me disse que não precisava... -fala Florian assustado. -E eu estou achando você muito estranho... geralmente você só me deixa as roupas e vai embora, e do nada você volta.

-Oh sim... é que hoje eu não estou com a cabeça muito boa! -diz o principe, fingindo ser seu irmão. -Já faz tanto que faço isso, que nem lembro-me do real motivo, acredita?

-Ora, Otto... como pôde esquecer, eu te contei o maior segredo da minha vida. -nesse momento Florian fica de costas um pouco envergonhado de olhar o alfa, que ele pensava ser Otto. -Você sabe que é complicado e alguém pode ouvir se estiver passando.

-Eu só estou brincando, Florian! -falou Potter mentindo e sorrindo falsamente. Logo o alfa se levanta e pega uma das peças de roupas que era uma das que o mais ele via seu irmão usar. Então, ele tem uma ideia para ver se o homem diz algo. -Essa era minha favorita. Espero que goste!

-Oh, eu sinto muito... -fala Florian olhando para peça de roupa na mão de Potter. Então, Florian o abraça fortemente, e Potter simplesmente entranha ao seu toque. O ômega encerra o abraço, encarando o alfa que continua imovél. -Eu não sei como agradecer, Otto. Se não fosse você eu teria de embora que ir embora de Xenovivie...

-Entendo! -Potter fala, mas por dentro já estava ficando impaciente com toda aquela frescura que ele jamais havia visto em um alf... -Ômega!

O alfa cochicha essa última parte, fazendo Florian o olhar incredulo e um pouco temeroso. Potter havia ligado todos os fatos. Um homem que considerado estranho no reino, um alfa doando roupas velhas com todo seu odor nelas, é muito pegajoso para um alfa, então foi a única coisa que veio na mente pervesa do principe.

Foi então que uma idéia perversa, veio a mente de Potter...

..........



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