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História Um Único Destino - Leia meus lábios, N-A-D-A!!


Escrita por: mundosapatonico

Notas do Autor


E ai meus amores, estavam com saudades? Nem tavam né? Nem demorei muito, voltei, voltei e voltei.
Primeiramente eu quero agradecer a todos os elogios e comentários de vocês, vocês são FODA <3
Continuem sendo esses amores comigo que eu amo demais ♥

Então vou logo dizendo que temos o capitulo todo narrado pela Melissa e ta muito bom pra quem te coração forte em.
Então leiam e me amem e não me odeiem, obrigada e de nada.

Só tenho isso a dizer, beijos.

Capítulo 15 - Leia meus lábios, N-A-D-A!!


Fanfic / Fanfiction Um Único Destino - Leia meus lábios, N-A-D-A!!

 

Pov. Melissa

 

Mas uma vez estou aqui sentada de frente pra ela, e ela mal olha nos meus olhos, me pergunto todos os dias como uma pessoa tão alto astral como era a minha mãe chega nesse fim do poço e parece que nunca mais vai sair de lá, eu tento conversar, dar a minha mão pra ela segurar, mas é como se eu não existisse ali e mais uma vez as lagrimas por ver a minha mãe naquele estado começam a rolar, vou embora e me despeço dela com um beijinho em sua testa.

 

Antes de ir embora da clínica conversei com o médico dela pra saber por que ela não estava tendo melhoras, ele falou que os danos pela overdose tinham sido muito sérios e que não sabia se um dia a minha mãe voltaria a ser ela novamente, o que se me fez chorar ainda mais.
Fora tudo isso o dia estava especialmente lindo nessa manhã de segunda-feira, o sol brilhava embora estivesse fazendo um calor de matar era um dia especialmente bonito, não me pergunte por que, eu não saberia responder, mas depois de sair da clínica e de uma boa caminhada na orla da praia eu sentei no meu lugar favorito que eu ia sempre pensar, comprei uma agua de coco e tirei os chinelos, senti o mar tocando os meus dedos a agua estava morninha deu até vontade de me jogar no mar, mas como eu não sou mulher de passar vontades me joguei no mar com roupa e tudo mesmo, eu estava de folga da loja e então eu poderia me dar a esse luxo, senti aquela agua lavando a minha alma e me peguei rindo para cada onda que me fazia mergulhar, eu ainda estava me perguntando o porquê daquele sorriso idiota nos meus lábios e do nada soube que estava realmente fodida por que eu só conseguia pensar em uma motivo e esse motivo era lindo e morava aqui do lado, sai da agua e atravessei a avenida toda molhada e sim bati na portaria do prédio da Ana toda molhada, talvez ela nem estivesse na faculdade mas por sorte seria aquele tiozinho na portaria que já me conhece e talvez me deixasse subir, bom eu não tenho a chave mas isso eu penso depois, cheguei na portaria e o tiozinho tava la escutando alguma coisa no rádio de pilha e já foi sorrindo quando me viu.

- Nunca mais tinha aparecido – disse ele já abrindo o portão e eu nem tinha falado nada – Olha a dona Ana não está em casa, mas outro dia ela já tinha liberado sua entrada – (uau tenho acesso livro? Tô podendo).

- Então seu Antônio – tinha escrito na blusa dele por isso sabia o nome – É que estava na praia e acabei perdendo a minha chave de lá, o senhora sabe que horas ela volta?

- Ela sempre volta no horário do almoço, mas a diarista dela acabou de chegar, quer que eu avise que a prima da dona da casa ta chegando pra pobre não morrer do coração?

- Ah ela ta ai? Ótimo pode avisar então.

Então tinha tudo corrido melhor do que eu tinha imaginado, subi e tinha uma senhora de mais ou menos uns 40 anos limpando a casa e fazendo uma comida que estava com um cheiro delicioso que eu senti assim que ela abriu a porta pra mim.

- Você é a prima da dona Ana? – disse parada na porta.

- Sim, Melissa muito prazer.

- huuummm, mas você nem se parecem. – disse a mulher me analisando (somos primas e não irmãs, pensei em dizer, mas achei melhor não)

- É que somos primas de segundo grau. – falei rindo.

- Ah entendi – disse ela com um sotaque muito carregado acho que ela era pernambucana ou algo assim – Eu tenho um primo de segundo grau. – disse ela me deixando entrar finalmente.

- Sério? Que bom. – Parei e o cheiro da comida estava realmente muito delicioso – Nossa que cheiro gostoso – falei parando no balcão da cozinha.

- É estrogonofe de franco e arroz de camarão.

- Meu Deus comida dos deuses então – Falei e já ia sentando no banquinho na cozinha, mas a mulher quase me fuzilou com os olhos dai eu lembrei que estava cheia de areia e molhada e acabando com a limpeza dela. – Ah desculpa eu vou tomar banho tá? Desculpa por sujar tudo – Falei indo em direção ao quarto da Ana.

- Dona Melissa a dona Ana não gosta que ninguém entre no quarto del....

- Tenho certeza que sendo eu ela não vai se importar. – falei a interrompendo e me achando né?

Entrei no quarto dela e estava tudo tão arrumadinho que eu senti vergonha da minha casa que parece a faixa de gaza, o óculos dela estava no criado mudo em cima de um livro um romance inglês que nem me atrevi a tentar ler quando vi que o livro estava todo em inglês, fui até o banheiro tomar um banho e tirar o gosto de agua salgada com área de cima de mim e ao sair percebi que eu não poderia usar a minhas roupas pois estavam todas molhadas, me chamem de atrevida ou qualquer coisa mas fui sim ao guarda roupa dela e procurei algo que servia em mim, a Ana era maior que eu mas as medidas não eram diferentes então algo serviria, eu estava de costas enrolada em uma toalha branca e com cabelo molhado.

- UAU ao que devo essa visita? – a voz da Ana atrás de mim fez meu couro cabeludo arrepiar inteiro, virei sem graça e ela estava encostada na porta sorrindo e toda perfeita me olhando.

- Desculpa eu não queria mexer nas suas coisas mas é que – (ta Melissa como explicar que você praticamente invadiu o apartamento e o quarto de alguém?) – É que tava na praia e me joguei no mar, fiquei molhada e lembrei que você morava aqui perto, você não estava em casa mas como já tinha liberado a minha entrada la em baixo. – falei mordendo o lábio e percebi que ela até prendeu o ar.

- huum e dona Mariza não te encheu de perguntas? – falou ela rindo.

- Ela disse que a gente não se parecia pra ser primas.

- Só isso? Não te fez um interrogatório? – disse ela rindo

- Daí eu entrei no seu quarto pra tomar banho, ela meio que tentou impedir mas eu disse que sendo eu você não se importaria, me achei né?

- Mas você tem razão – disse ela chegando perto de mim – Mas então veio aqui só tomar banho ou por que estava com saudades de mim? – e ela já foi me abraçando pela cintura e socorro, que poder é esse que essa mulher tem sobre o meu corpo gente?

- Só tomar banho – falei brincando e mordendo o lábio

- É? Então okay baby pode vestir uma roupa – disse ela rindo e já me soltando, (ah não vem cá).

- Vem cá sua boba. – Falei passando meus braços em seus ombros e dando um selinho em seus lábios.

- Vai me beijar assim? Só de toalha? Que maldade Mel.

- Se quiser eu posso me vestir – falei com a boca ainda colada na dela.

- Vem aqui – Ela me agarrou pela cintura pressionando o meu corpo no dela e eu tremi, deu dois passos pra traz me puxando junto e sentou na cama eu sentei no seu colo e começamos a nos beijar senti suas mãos tirando a toalha do meu corpo e me deixando completamente nua, mordeu meu lábio e puxou eu adoro quando ela faz isso, o tesão que sinto por essa mulher nem o universo vai conseguir explicar, nosso beijo foi ficando mais intenso e eu já estava ficando sem ar quando ela de alguma forma me jogou em cima da cama e ficou analisando o meu corpo nu em cima da sua cama – Mel você tem noção do quanto é linda, um Deusa, eu te ... – ela deu uma pausa eu meu coração acelerou – desejo tanto – completou e eu a puxei pra cima de mim, ela começou a beijar meu corpo começando pelo meu pescoço, indo pros meus seios já rígidos pelo seu toque, ela acariciou os meus mamilos com sua língua e eu soltei o ar preso em meus pulmões.

- Ah Ana... – arfei

Ela me virou de costas e senti sua boca passeando pelo meu corpo lábios e língua faziam um caminho das minhas costas até a minha bunda e eu comecei a me retorcer muito na cama, suas mãos não me tocavam apenas sua língua e lábios, senti uma mordida na minha bunda e meu único instinto foi morder o travesseiro a minha frente, ela empinou um pouco a minha bunda e finalmente senti o toque de sua mão em meu sexo já completamente molhado na verdade muitooo molhado, era uma excitação fora do normal pra mim, aliás tudo que eu sinto por essa mulher é fora do normal, senti dois dedos deslizando pra dentro de mim e eu gemi, gemi alto, aquele tipo de gemido que te fez até fechar os olhos, ela começou um movimento de vai e vem pra dentro e fora de mim e institivamente comecei a rebolar nos dedos dela eu que estava quase de quatro naquela posição eu estava começando a ficar realmente louca e com força ela me penetrou e com força e bem rápido tirou seus dedos de dentro de mim, deu mais uma mordida na minha bunda dessa vez bem forte e me virou de frente.

- Eu quero que olhe nos meus olhos enquanto eu te faço gozar. – que frase é essa mulher, ta querendo me matar?

Antes de me penetrar novamente ela levou seus dedos que antes estavam dentro de mim até a sua boca e chupou com vontade, mordi o lábio com tanta força que senti machucar.

- Não morde o lábio Mel, ai – percebi que ela apertou suas pernas uma na outra com isso, é bom saber que mexo com ela o tanto quanto ela mexe comigo.

- Por que o que você vai fazer com relação a isso? – perguntei mordendo o lábio de proposito dessa vez.

- Isso... – e me penetrou novamente com força e ficou me fodendo muito rápido eu já não tava mais conseguindo respirar quase, com a mão direita ela me comia e levou o polegar da mão esquerda a boca chupando o que me fez abrir a boca com aquela visão, o mesmo polegar que estava em sua boca ela pressionou sobre o meu clitóris e começou a fazer movimentos no mesmo ritmo que os dedos que estavam dentro de mim, (isso não se faz, não se faz, ai) eu estava gemendo, gemendo alto praticamente perdendo a consciência ou tendo uma crise asmática e eu nem tenho asma.

- Ana você não acha que está com roupas demais? – Falei essa frase quase morrendo, mas eu preciso do corpo nu dela sobre o meu e fui abrindo os botões daquela blusa e ela nada de parar de fazer o que estava fazendo pra eu me concentrar em abrir um mísero botão, MEU DEUS COMO ABRE UM BOTÃO? Tá, puxei com força demais e o botão voou longe, ela não se importou riu e finalmente me ajudou a tirar aquela blusa dela, abriu seu sutiã também revelando aqueles seios enormes e deliciosos que ela tem, socorro!!! Ela se inclinou pra beijar a minha boca mas eu puxei seu corpo até que alcancei seus seios com a boca e mordi o mamilo de levinho e escutei ela gemer um pouquinho, fiz no outro e então repeti o processo, abri os botões da calça jeans dela, olha eu ainda sei abrir um botão, e ela levantou por dois segundos pra se livrar da calça colada e apertada naquelas curvas, voltou pra cima de mim e eu tentei tirar sua calcinha também, mas ela me impediu segurando a minha mão, fiz biquinho, mas ela explicou.

- Hoje baby você não pode se divertir ai. – Entendi o sinal ta fechado se é que vocês entendem também, fiz biquinho de novo mais entendi e tirei a mão, ela por outro lado com a palma da mão ficou massageando o meu sexo completamente molhado e me penetrou de novo com força e vontade, e a cada gemido meu ela aumentava a velocidade. – Abre o olho Mel, já disse olha pra mim enquanto goza. – Eu tentava abrir o olho, mas como? Eu só consegui me concentrar nela me comendo daquele jeito e seu polegar no meu clitóris me deixando ainda mais louca, não demorou muito pra eu chegar ao meu clímax e gozar nos seus dedos quase perdi o juízo e arranquei aquela calcinha dela quando a vi colocando seus dedos encharcados pelo gozo na boca, mas acho que me corpo não aguentou nem pensar, meu corpo ficou pesado e eu não consegui movimentar nem a boca pra falar algo, acho que apaguei por uns minutos, quando abri o olho novamente ela estava saindo do banho enrolada em uma toalha branca e vestindo uma cueca box preta, nossa quem diria que uma mulher em uma cueca box ficaria tão sexy.

- Humm, cueca? – perguntei ficando de lado apoiada no cotovelo olhando pra ela se vestir.

- Tenho algumas, uso raramente. – Disse ela virando de frente pra mim, vestindo apenas aquela cueca, veio até mim me deu um selinho e senti o frescor do seu corpo recém saído do banho e seus seios ainda estavam despidos, ai meu deus devolve o meu juízo.

- Devia usar mais vezes. – falei mordendo o lábio.

- Sério?

- Sério, você ficou uma delícia dentro dessa ai – ela olhou pra si mesma e soltou a frase.

- Eu sou uma delícia de qualquer forma baby. – Nossa como ela se acha, embora seja verdade, mas não vou concordar pra ela parar de se achar, vê se pode isso.

- Olha isso, se acha a garota só por que uma puta de uma gostosa mesmo. – droga falei que não ia concordar, fui fraca. – Preciso de outro banho. – falei levantando da cama. – Tem alguma roupa que eu passar usar? As minhas estão molhadas. – fiz biquinho.

- Pode escolher o que quiser, acho que qualquer coisa vai servir em você.

- Menos os sutiãs por que olha o tamanho desses peitos. – sim ela ainda estava só de cueca box.

- É talvez eles não te sirvam, tem uns top’s de academia ai se ajudar. – disse ela rindo veio até me mim me deu um selinho e eu fui pro banho.

- Mel. – disse ela colocando a cabeça na porta do banheiro – Quando terminar vem comer.

- Certo.

Terminei o banho e fui até o seu guarda roupa, peguei um vestidinho estilo primavera estampado com algumas flores, de alcinha e com a cintura alta, em mim ficou a cima dos joelhos fiquei imaginando como não ficaria nela, micro vestido, vesti sem sutiã mesmo por que como falei nenhum dela iria servir, o vestido era soltinho e não é querendo me gabar mas o meus seios estão com tudo em cima, mas era torcer pra não ficar frio ou me excitar e os meus milhos ficarem marcando nele, dei de ombros e fui até a cozinha, os pratos estavam no balcão e comemos la mesmo, e o gosto definitivamente era muito melhor que o cheiro, meu deus nunca tinha comido algo tão bom, lembrei da época que a minha mãe cozinhava pra mim e fiquei triste.

- Algum problema baby? – perguntou ela quando percebeu.

- Nada, só lembrei da minha mãe.

- Ah, e como ela tá? Melhor? – perguntou ela entre uma garfada e outra.

- Do mesmo jeito, acho que ela nem sabe mais quem sou sabe. – me segurei pra não chorar.

- Poxa Mel eu sinto muito. – ela colocou um olhar tão fofo que eu quase morri de chorar ali mesmo.

- Tá tudo bem.

Terminamos de comer e ela foi lavar a louça, a Ana é tão certinha, limpinha e organizada que as vezes tenho vontade de bater nela, comecei a rir sozinha com esse pensamento e ela me olhou rindo mas sem entender.

- O que foi? – perguntou ela rindo

- Você é tão certinha e organizada que eu tenho vontade de te bater.

- Nossa que violência. – disse ela ainda rindo.

Passamos o resto da tarde jogadas no sofá e choquem jogando vídeo game, fiz até biquinho quando perdi no futebol pra ela na verdade fui humilhada de 4x1 pra ela, quase a surra da Alemanha no Brasil.

- Esse vestido ficou muito bem em você. – disse ela e eu me encostei em seu peito minha expressão mudou e ela percebeu – O que foi? Algo errado?

- Ana. – eu não sabia o que tava fazendo mas resolvi falar antes que engasgasse com aquilo. – Eu preciso te dizer uma coisa e preciso que você não me interrompa, tá?

- Tá. – sua expressão ficou seria também, talvez imaginando o que eu fosse falar.

- Eu tô louca por você, eu não consigo explicar o quanto ou o porquê, mas eu estou completamente louca por você, eu penso em você tipo todos os segundos e fico rindo feito uma retardada lembrando de você e dos seus beijos, ficar assim com você é o mais próximo da paz que eu cheguei em anos e nem preciso falar do sexo né? Nossa. Enfim eu só queria que você soubesse.

- Não me disso assim do nada, você quer me matar do coração? Sabe o quanto eu esperei pra ouvir isso? Melissa eu sou completamente louca por você também, bem mais do que você possa imaginar ou compreender.

Ficamos caladas depois dessas declarações até o que o silencio foi quebrado pelo barulho do meu celular que vinha do quarto dela, corri pra atender, vi que era o Liam e resolvi ignorar, desculpa Liam mas o meu momento não cabe você agora, mais tarde nos falamos, pensei. Voltei pra sala e Ana estava fumando na varanda, olhei no relógio e já passava das 17h, a essa hora eu já devia estar indo pra faculdade.

- Professora não vai dar aula hoje não? – perguntei, ela olhou no relógio e riu.

- Vou sim, hoje dou aula pra um turma que tem uma aluna muito gata, que me faz perder a cabeça. – Disse ela me puxando pra perto de si pela cintura, tirei o cigarro de sua mão e dei um trago.

- É mesmo? – perguntei mordendo o lábio e sorrindo.

- Você morde esse lábio de novo que a única aula que vamos ter hoje de sexologia mocinha.

- Nossa professora e os seus outros alunos? – perguntei toda cheia de malicia.

- Só quero saber de você. – disse ela me beijando ali mesmo na varanda, eu recuei um pouco certo que ela morava no 12° andar mas mesmo assim fiquei com receio de alguém ver, ela percebeu e me soltou, pegou o cigarro da minha mão e virou de costas pra mim, percebi que ela não tinha gostado, mas não falei nada entrei e fui beber agua, percebi que a geladeira da Ana é sempre lotada de cerveja e outras bebidas por isso uma geladeira tão grande.

Ela entrou e foi pro quarto, será que ela tinha mesmo ficado chateada? Fui atrás dela e ela estava se trocando.

- Algum problema? – perguntei

- Nenhum, tenho que ser a professora Ana daqui a pouco. – disse ela sorrindo, ufa.

- Me dá uma carona professora Ana? – Perguntei mordendo a minha unha do polegar.

- Claro, se você não tiver problemas em ser vista comigo, dou sim. – disse ela mostrando que tinha ficado um pouco chateada sim.

- Deixa de bobeira, problema nenhum. – Dei um beijinho na bochecha dela e fui até a minha roupa que estava estendida no varal na área de serviço, porém ainda estavam molhadas. – Ana algum problema de ir com o seu vestido? É que as minhas roupas ainda estão molhadas – perguntei fazendo biquinho.

- Nenhum, fica à vontade - disse ela vindo até mim e me beijando de levinho.

No caminho até a faculdade eu fui conversando com a May no whatsapp nada de importante, ela já estava la e estava perguntando se eu estava perto.

[17:49] May.Facul: Já tô aqui

[17:49] Melissa’Lima: Tô chegando em 10 minutos no máximo, relaxa na pica ai.

[17:49] May.Facul: ecaaa imunda, quem gosta de pica aqui é a senhorita. U.ú

[17:50] Melissa’Lima: uuuuuuui adoro, guarda pra mim.

Olhei pra Ana toda seria dirigindo e pensei “não guarda não” tenho que parar de ser gay gente, ta ficando sério isso.

[17:50] May.Facul: Vou chamar o Liam pra vc.

[17:50] Melissa’Lima: Dispenso u.u
             Mas é sério to chegando, aguenta ai. Ta onde?

Entramos no estacionamento, aquele mesmo que a Ana tinha sido alvo do babaca do Bruno e ao lembrar da cena me deu ânsia no estomago, ela estacionou o carro e quando desligou pensei que ela fosse me beijar meu coração acelerou de nervosismo, mas foi apenas pegar um envelope no porta luvas, “estamos na faculdade Melissa” pensei. Ao descer do carro, primeiro ela depois eu dei de cara com a May sentada conversando com uma menina que não conhecia e logico que ela ficou nos encarando, tipo como quem pergunta “Tão juntas? Não acredito”.

- Vou falar com a May tá? – Falei pra Ana que veio o caminho quase todo calada.

- Tudo bem. – foi a única coisa que ela disse

- Nós vemos depois? – perguntei baixinho.

- Se você quiser, sabe onde me encontrar. – ela disse sorrindo e foi caminhando na minha frente.

A May parou de conversar com a tal menina que não conhecia e veio até mim.

- Quem é aquela? – perguntei.

- Ah ninguém importante. – disse ela me abraçando e beijando a minha bochecha. – Carona com a Ana é?

- É, mas nem vem com esse tom malicioso tá, não tem nada demais. – falei revirando os olhos, a May parece que tem um radar pra sapatagem, aff.

- Sei. A Ana é gostosa né? – disse ela enquanto ainda olhava a Ana se afastar da gente.

- Nunca reparei nisso não, ai May que coisa, para de desejar a professora sua tarada.

- Ciúmes Melissa?

- Que ciúmes o que, tá doida?

- Resta saber se é de mim ou da professora gostosa.

- Maaaay. – falei repreendendo ela, e eu não estou com ciúmes da Ana, que coisa.

- Tá – disse ela dando uma pausa – Mas ela é gostosa mesmo, eu falo por que posso.

- Hãm? Como assim?

- A gente meio que já deu uns amassos.

- COMO? – tá isso saiu mais alto do que eu esperava, mas como assim, caralho, como assim????

- É pow a gente já transou.

Meu Deus cadê o chão que fugiu aqui dos meus pés, antes que eu pedisse pra ela me explicar melhor a história os meninos chegaram perto da gente e mudamos de assunto, obvio que isso não saiu da minha cabeça nem por um segunda, a Ana e a May? E cadê toda aquela história de “sou sua professora, não posso” foda-se né Ana, vai se foder, nossa eu to com muita raiva, com tanta raiva que eu quase não consigo ascender o cigarro, tanta raiva que enquanto os meninos conversam e rir eu não conseguia disfarçar que tinha algo errado, a May percebeu com certeza mas também não falou nada, falou duas ou três palavras comigo eu apenas concordei com a cabeça, eu não posso nem ter raiva dela mas da Ana sim, da Ana eu tô querendo arrebentar aquela carinha linda e cínica. Fomos pra primeira aula e claro que eu não me concentrei em caralho nenhum que aquele professor falar, já tinha ruído todas as minhas unhas e tirado todo o esmalte que ainda restava, quando deu a hora do intervalo todo mundo foi comer e eu fui simplesmente tomar uma cerveja no barzinho da frente pra pelo menos relaxar, foda-se que é segunda-feira eu tô estressada caralho, fui tomar um e tomei três, foda-se de novo, acabou o intervalo e era hora da aula dela, não tenho condições psicológicas de olhar pra cara dela no momento, vou ficar no bar.

- Não vai pra aula Melissa? – perguntou o Liam.

- Não tô muito afim. – olhei pra ele e pensei mais um foda-se, ele é gato – Não quer me fazer companhia?

- Eu? Tem certeza?

- É cabeção, senta aqui. – puxei ele pelo braço pra ele sentar ao meu lado.

- Certo, então por que não quer ir pra aula, quer conversar?

- Não, quero que você beba comigo.

- Certo – disse ele já levantando a mão pro garçom – Me vê um copo ai parceiro. – disse pro garçom que logo chegou com o copo.

Ficamos conversando e rindo, que bom que ele me fez rir e me fez esquecer por um minuto que eu queria matar a Ana, foi bem melhor matar a aula dela, tava quase na hora de terminar a aula, o Liam me ofereceu uma carona e eu aceitei.

- Deixa só eu ir no banheiro la faculdade.

- Ta, mas por que não aqui? – perguntou ele.

- Porque quero ir la oras. – falei dando um beijinho na bochecha dele.

- Você é maluca, Melissa. – disse ele rindo

Fui até a faculdade, mas na verdade eu fui até o estacionamento esperar a Ana, me encostei no carro dela torcendo que ela visse logo porque eu queria mesmo ir ao banheiro, não demorou muito ela apareceu toda sorridente.

- Matou a minha aula?

- Pra não matar você. – falei bem seria

- O que? Como assim? – ela se assustou e bem feito, revirei os olhos pra ela, como pode ser tão linda e tão cínica senhor?

- Eu quero que você fale a verdade pra mim, por que eu não vou aceitar outra coisa. – respirei fundo e falei de uma vez – Quando foi que você trepou com a May?

- Como assim? – ela estava ainda mais assustada.

- Achou mesmo que eu não ia saber disso Ana, a May é minha amiga e adora se gabar das minas que ela come, para de ser cínica e assume essa porra.

- Melissa não grita estamos na faculdade.

- Puta que pariu Ana, que se foda, faloa caralho transou ou não com ela?

- Melissa por favor, vem pra casa comigo a gente conversa lá.

- Eu não vou pra lugar nenhum com você, em pensar que eu tava realmente. – parei antes que eu falasse alguma merda – Anda Ana, estou esperando, sim ou não é simples.

- Sim, mas.... – E antes que ela terminasse a frase como um reflexo eu dei um tapa na cara dela, me arrependi por isso, mas também não pedi desculpa.

- Porra Ana, isso foi antes ou depois de me conhecer?

- Melissa... – disse ela segurando o rosto no local do tapa.

- Eu não quero ouvir nada que venha de você – falei já andando pra longe dela, sem deixar que ela terminasse a frase, ela me acompanhou e sutilmente me segurou pelo braço.

- Vem comigo a gente conversa...

- Eu não tenho mais nada pra falar com você Ana, leia meus lábios, N-A-D-A, agora solta meu braço ou vou fazer um escândalo no seu local de trabalho e eu quero ver onde vai parar esse seu falso moralismo. – falei puxando o meu braço da mão dela.

- Você me deu um tapa e nem deixou eu me explicar...

- Não tem o que explicar, liga pra May quem sabe ela não quer te foder de novo. – virei as costas e saí andando sem olhar pra trás sai da parte escura do estacionamento e a deixei lá, quando percebi que ela não estava vindo atrás de mim senti uma lagrima percorrer o meu rosto, fui no banheiro lavei o rosto e fiz xixi, o Liam estava me esperando no barzinho ainda, eu tinha demorado um tempão, mas ele não falou nada.

- Vamos? – perguntou ele.

- Podemos ficar e beber mais um pouco?

- Hoje é segunda, Melissa. – disse ele rindo.

- Foda-se você é filhinho de papai nem trabalha amanhã.

- Ta certo eu fico com você então. – ele ainda estava todo sorridente.

- Então um brinde ao “foda-se a segunda feira e foda-se a porra toda”.

- Um brinde ao foda-se. – disse ele brindando comigo e ainda rindo.

 


Notas Finais


Sinceramente eu não sei o que falar aqui, se vocês sabem como viver depois disso me ajudem. haha

Beijos quem leu até aqui, até o próximo. :*


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