Pov. Melissa
Eu nunca pensei que casar daria tanto trabalho sabe? Por mim seria uma coisa bem simples, eu e ela na praia olhando o pôr do sol e fim de papo mas eu namoro uma mulher muito romântica que sonhou com o casamento a vida inteira, sim nós vamos casar de branco, vai ter boquê de rosas, madrinhas mesmo sendo apenas um casamento civil (no caso tudo figurante) mas como eu disse a minha belíssima futura esposa não abre mão de nada disso, pelo menos a ideia inicial foi mantida, vamos casar na praia no pôr do sol, como não encontramos nenhum lugar em Fortaleza suficientemente bom para a exigente noiva nós vamos casar na praia do Cumbuco pertinho de Fortaleza 35km, alugamos o espaço e alguns quartos no hotel Carmel, tem uma piscina e uma área de lazer enormemente linda, segundo a moça não sei se é papo de “vendedora” se nós não fechássemos o contrato dois meses antes ela não poderia garantir a vaga, e a Ana como estava surtando não pensou duas vezes e já foi pagando a porra toda, esse dois meses que antecederam a esse tão sonhado dia foi uma total loucura eu não sabia que um casamento poderia deixar uma pessoa tão estressada, bom, claro que estamos falando da Ana que gosta de tudo perfeito e do jeito dela, nem de longe a organização do nosso casamento foi simples e rápida como o do Liam e da Dany, não estou reclamando até por que eu não fiz muita coisa e até me dei bem em certas ocasiões acalmando a minha mulher, se é que dar pra entender.
Enfim nos casamos amanhã, no final da tarde de um sábado de dezembro onde estamos esperando que não chova, no caso é exatamente isso que a Ana está gritando andando de um lado pro outro dentro da suíte do hotel enquanto eu olho pra ela apenas comendo a minha barra de chocolate inteira, okay eu também estou nervosa eu poderia mentir mas essa já é a segunda barra de chocolate do dia, tô começando a achar que não entro no meu vestido amanhã, ah esqueci de mencionar que são apenas 8h da manhã e eu já estou na segunda barra de diamante negro não quero nem imaginar se eu não entro no meu vestido, acho que a Ana pede o divórcio antes de casar.
- Eu espero que não chova – Disse ela olhando pela janela
- Amor está fazendo o maior sol. – Falei indo até ela e a abraçando por trás.
- Ah mas se tratando do Ceará nós nunca podemos contar com o tempo, terra do sol uma ova.
- Calma, não vai chover. – Falei dando um beijo na bochecha dela, ela se virou pra mim e colou seu lábios nos meus.
- Não acha que ta comendo chocolate demais não? – Xiii ela percebeu.
- Ah nem vem, essa é a primeira barra. – Falei sorrindo – E nem comi tudo.
- Sei, me engana que eu gosto. – Disse ela sorrindo e franzindo a testa em seguida e lá se foi a minha namorada despreocupada novamente – Será que todo mundo vem?
- Vem sim meu amor sossega um pouco aqui comigo. – Falei chamando ela pra cama.
- Acho que nem todo mundo vem.
- Todo mundo quem? Sua mãe? - Perguntei, a uns três dias atrás a mãe dela simplesmente falou que não saberia se vinha ao nosso casamento por que na verdade não existia casamento entre duas mulheres, como ela mesmo disse o máximo que podíamos fazer era juntar os panos e isso já tínhamos feito. – Relaxa, ela vem. – Falei só pra animar ela já que eu não tinha como garantir isso de fato.
- É... – Disse ela se jogando na cama toda tristinha e logo abriu um sorrisão lindo – E também se ela não vier não tem problema ela só vai perder o momento mais feliz da vida da filha dela, quem precisa disso né?
- É o momento mais feliz da sua vida?
- Casar com a mulher dos meus sonhos? Por que seria né? – Disse ela me beijando e ficando sobre mim. – Você definitivamente não vai mais comer esse chocolate. – Tirou a barra da minha mão.
- Ah é? e por que moça?
- Por que agora a minha língua vai estar na sua boca e ela é bem mais interessante que qualquer chocolate do mundo.
- Huuum nisso eu concordo plenamente. – Falei agarrando ela com força pelo bumbum e puxando ela ainda mais pra perto de mim e ela mordeu o lábio e depois me beijou incansavelmente. – Sexo antes do casamento é pecado moça. – Falei já enfiando a minha mão dentro do shortinho dela.
- Deixar a sua futura esposa com tesão é um maior ainda. – Disse ela com a boca colada na minha.
- Isso é bem verdade. – Falei e voltei a beija-la com vontade.
Em um giro eu agora estava em cima dela agarrando suas mãos e prendendo para que ela não movesse comecei beijando sua orelha, pescoço onde fiz questão de morder porém de leve para não ficar um chupão não to a fim de morrer, depois fui até sua boca onde dei o meu beijo mais cheio de tesão possível larguei suas mãos que estavam presas por que eu precisava da minha mão que começou a passear pela lateral do corpo dela bem de leve e pude perceber seu corpo ficando completamente arrepiado comecei a acariciar seus seios com as mãos apertando seus mamilos enquanto beijava de língua aquela boca gostosa, depois desci a boca até seus seios e apertei seus mamilos com os lábios e chupei depois prendi com os dentes bem de leve cada um deles e vi ela segurar com força o lençol da cama a cada mordidinha que comecei a distribuir pelo seu corpo, tirei o short que ainda estava em seu corpo e ela estava com uma calcinha tão sexy de renda branca que não tirei, olhei pra ela depois de olhar pra calcinha.
- Calcinha nova? – Perguntei, ela confirmou com a cabeça.
- Tinha comprado pra usar amanhã mas acabei comprando outra.
- Vai ter calcinha nova na lua de mel? – Perguntei brincando, por que até nisso ela tinha se dedicado e eu nem sabia se tinha colocado calcinhas limpas na mala, brincadeira.
- Vai ter calcinha nova, vai ter esposa, vai ter muita coisa.
- Mal posso esperar. – Conclui até voltar a minha atenção pra’quela calcinha minúscula e fiquei pensando, ela ia casar com essa calcinha “enorme”? Que safada.
Comecei a toca-la por cima da calcinha e logo ela começou a ficar tão molhada que dava pra sentir além da calcinha branca de renda, a calcinha já começava a ficar transparente pela excitação visível dela, então sobre a calcinha mesmo passei a minha língua bem no meio fazendo ela suspirar bem alto com o jogo que eu estava fazendo, era visível o quanto ela me queria, afastei a calcinha dela de lado e com a pontinha da língua vi o quanto ela estava molhada e fiz um movimento de ‘pra cima e pra baixo’ com a língua bem de leve e olhando pra ela percebi ela abrir a boca em forma de ‘o’ e também de leve fui aprofundando a minha língua em seu sexo molhado até chegar em seu clitóris, onde comecei a fazer movimento circulares fazendo ela começar a gemer, de repente o quarto ficou quente demais e comecei a tirar a minha blusa, ela sentou na cama e me beijando me ajudou a me livrar da minha roupa mais que depressa e logo eu voltei a chupa-la ela segurava a minha cabeça pelos cabelos e me fazia subir e descer a minha língua para o seu maior prazer e eu estava adorando aquilo, enfiei a minha língua nela e ela gemeu e agarrou mais forte o meu cabelo, como eu já estava completamente molhada também parei de chupa-la por que eu a queria sentir de outro jeito então sentei entre suas pernas fazendo aquela famosa tesourinha, agarrei na coxa dela pra me posicionar melhor e comecei a rebolar o meu sexo molhado sobre o dela e logo estávamos as duas ecoando gemidos pelo quarto do hotel fiquei rebolando sobre ela apertando forte sua coxa enquanto os nossos sexo se tocavam deliciosamente eu já podia sentir o meu liquido escorrendo sobre ela e podia também a sentir muito molhada e aquilo estava me deixando ainda mais louca e toda vez que eu olhava pra ela ficava mais cheia de tesão, a Ana consegue ficar mais linda ainda excitada faz umas caras que da vontade de você tirar umas fotos pra admirar todas as horas do dia.
- Quero chupar você... – Disse ela em meio aos nossos gemidos.
- Maaas... – Falei meio relutante
- Vem cá. – Tá me pedindo desse jeito fazendo essa cara socorro não tem como negar né.
- Tá bem mas se vou gozar na sua boca também quero que goze na minha. – Falei e já fui virando pra fazermos um 69 bem gostoso, fiquei deitada sobre ela e logo ela começou a me chupar mostrando que queria mesmo me chupar e quase não consigo me concentrar para fazer a minha parte no 69 de tão gostoso que aquela língua deslizando em estava, mas comecei a chupa-la com a mesma intensidade que estava recebendo de sua boca em mim, com dois dedos a penetrei e continuei chupando, ela me seguiu no que eu estava fazendo e aumentou a intensidade e eu a segui logo não sabíamos se gemíamos ou nos chupávamos ou se penetrávamos, a minha respiração tava arrastada meu coração acelerado eu começava a sentir uma onda de prazer invadindo o meu corpo e comecei a sentir os músculos internos do sexo dela se contrair nos meus dedos, aumentei ainda mais a velocidade da minha língua e dos meus dedos entrando e saindo e dela e ela fez o mesmo até que com gemidos altos em meio a chupadas nós gozamos juntas em um orgasmo imenso que nos invadiu o corpo todo, senti o meu corpo tremer sobre ela e o dela sob mim, a única coisa que consegui fazer foi cair com a cabeça sobre sua coxa tentando respirar, rolei pro lado na cama e la fiquei tentando recuperar o meu fôlego.
- Já falei que você tem um boca, que nossa.... – Essa sou eu tentando falando alguma coisa, mas só de lembrar dos lábios dela em mim já me dá umas coisas, arrepios e afins.
- Já falei que você é uma delicia? – Perguntou ela com a respiração tão ofegante quanto a minha.
O celular dela tocou e ela ficou olhando pra ele do outro lado do quarto como queria que com a força do pensamento ele fosse até ela, me levantei e recebi um “fui fui” por estar andando pelada pelo quarto.
- É a Dany. – Falei e atendi. - Futura senhora Moura em que posso ajudar? – Perguntei rindo.
- Cadê a Ana? – Perguntou ela bem séria do outro lado da linha.
- Digamos que ela está um pouco sem fôlego no momento. – Falei.
- Ai vocês não cansam de transar não? – Perguntou ela e até posso ver a cara que ela deve ter feito.
- Não. – Falei rindo
- Enfim, tô ligando por que o florista acabou de ligar dizendo que não vai poder vir arrumar o salão por que está com a esposa hospitalizada, pediu desculpas mas não vai poder vir.
- Puta merda e agora? – Falei
- Não sei – Disse a Dany – E agora to querendo saber com a Ana o que fazemos.
- O que foi? – Perguntou a Ana já ficando tensa de novo.
- Relaxa a gente vai dar um jeito, falei que nem precisava ligar. – Disse o Liam provavelmente puxando o telefone da Dany.
- Tem certeza? – Perguntei
- Já falei com a minha mãe e ela tem muitos contatos em decoração, vai dar tudo certo. – Disse ele.
- Certeza? – Perguntei
- Já decepcionei vocês alguma vez? – Perguntou ela
- Não. – Respondi
- Essa não será a primeira vez. – Disse ele.
- Eu só quis ligar pra Ana ficar ciente que não vai ser o florista que ela contratou mas a gente vai dar um jeito. – Disse a Dany tomando o telefone de volta – Podem voltar a se comer e no fundo ouvi o Liam gritar “posso assistir?” e com certeza levou um tapa por que depois ouvi um “eu to brincando meu amorzinho” – Tchau Prima. – Disse a Dany rindo
- Tchau Dany. – Falei desligando.
- Amor o que foi? – Disse a Ana me olhando com os olhos bem abertos.
- Calma não foi nada pra se preocupar, o florista que você contratou não vai poder vir mas...
- O QUÊ?
- Mas a Dany e o Liam já estava organizando tudo, a mãe do Liam tinha uns contatos, relaxa.
- Como eu vou relaxar? – Disse ela ficando de pé e começou a andar de um lado pro outro no quarto de novo. – Eu escolhi as flores pessoalmente, ai meu Deus eles não vão saber, ai e se ficar tudo diferente, e se estragar tudo? – Disse ele levando as mãos ao rosto.
- Calma vai. – Falei indo até ela e abraçando-a. – Vai ficar tudo muito lindo, vem vamos tomar banho e dar uma volta. – Falei puxando ela pro banheiro.
Entramos no box do banheiro e deixei que a água começasse a cair em nossos corpos, peguei o sabonete liquido e comecei a espalhar pelo corpo da Ana, a virei de costas espalhei sabonete e comecei a fazer uma pequena massagem em seus ombros e enquanto a água ia tirando o sabonete que eu tinha espalhado eu fui distribuindo beijos por suas costas e a abracei forte e ficamos assim por algum tempo ela se virou pra mim e ficou me encarando fixamente até fiquei vermelha, ela me olhava como quem via a minha alma e não so o meu corpo nu junto ao dela.
- Já falei que você é muito linda? – Perguntou ela
- Todos os dias. – Respondi
- Nós vamos casar. – Disse ela toda boba
- Vamos sim. – Falei beijando ela suavemente
- Eu sonhei com o dia que eu encontraria a pessoa certa pra isso.
- E encontrou? – Perguntei
- Além de ser a certa você é perfeita. – Disse ela sorrindo
- Você que é perfeita. – Falei
Depois do banho e de ambas secar o cabelo, nos vestimos eu sai puxando a Ana pela mão pro lado oposto do salão onde estavam arrumando tudo pra amanhã.
- Vamos almoçar, se você entrar ali nunca mais sai. – Falei puxando ela pro restaurante do hotel.
- Eu só queria dar uma olhadinha. – Disse ela fazendo biquinho.
- Depois. – Falei
Chegamos ao restaurante e encontramos a Dany almoçando com o Liam, nos juntamos a eles na mesa e logo a Ana começou a pedir todas as informações do tal florista que o Liam tinha ficado de arrumar.
- Tem certeza que esse florista tem as minhas margaridas e o lírios rosas? – Perguntou a Ana pro Liam que não tava entendo porra nenhuma da referencia das flores.
- Flores são tudo iguais Ana. – Disse ele
- Ah meu Deus meu casamento vai ser arruinado. – Disse ele baixando a cabeça na mesa e batendo a testa uma vez sobre a mesma.
- Amor calma. – Falei impedindo que ela fizesse de novo.
- Ana, calma eu mesmo falei com a florista e passei a sua lista pra ela. – Disse ela a Dany segurando as mãos da Ana. – E ela falou que não tinha os lírios rosa mas que ia pegar com fornecedor dela.
- Ela não poderia ter mesmo, o florista que eu arrumei foi aquele que fez a decoração do seu casamento ele é o único que tem lírios de outras cores.
- Vai ficar tudo bem, você precisa comer – Falei – Nem café você tomou hoje.
- Vamos de strogonoff? – Perguntou o Liam quando chegou o prato dele.
- Eu preciso de carne vermelha. – Falei.
- Eu quero uma salada por favor. – Disse a Ana.
- Assim você vai desmaiar. – Falei.
- Não quero correr o risco de ficar inchada no meu vestido amanhã.
Tadinha da minha namorada ela tava surtando mesmo, mas não posso negar que é fofo ela se preocupar tanto com o casamento so mostra o quão romântica e envolvida ela está. Fiz carinho em sua bochecha e depois dei selinho rápido e ouvi o Liam retribuir o que eu vivia falando.
- Que gay isso em? – Disse ele rindo
- Querido sua boca ta suja aqui no canto. – Disse a Dany passando o guardanapo no canto da boca dele.
- Pera quem é gay mesmo? – Falei brincando.
- Há boatos que é o meu cunhado. – Disse ele e levou um tapa da Dany – Ai amor, eu menti?
- Não mas, não fala assim dele, ta sendo bem difícil pra ele. – Disse ela.
- Mas e ai Dany ele já contou pros pais de vocês? – Perguntou a Ana
- Ana eu tive uma conversa bem longa com ele e ele disse que ainda não contou mas que vai contar por que ele finalmente descobriu quem ele é e que não era justo com ele mesmo ficar se escondendo de si mesmo.
- Ele faz bem. – Disse a Ana eu apenas revirei o olho, não é por que ele finalmente saiu do armário que esqueço o que ele disse que eu não era normal, no caso agora ele também virou uma aberração?
- Por falar nele o Dani disse que ele vem como acompanhante dele tá?
- Tudo bem. – Confirmou a Ana
- Tudo bem o caralho, não quero ele no meu casamento.
- O Dani disse que sem ele não vem. – Disse o Liam
- Foda-se. – Falei.
- Melissa lembra que o Dani fez um pequeno favor pra você quando invadiu um sistema pra descobrir quem pôs o vídeo da Ana no ar? – Disse o Liam passando na minha cara algo de 1998.
- Aff, ta certo. – Falei.
- Ele é seu primo amor, dá um desconto pro garoto todo mundo fica confuso quando ta se descobrindo. – Falei.
- Ta bom, ta bom. – Falei revirando o olho.
(...)
Depois do almoço não tive como segurar e a Ana entrou no salão, ainda não tinha muita coisa prontas, mas as mesas já estavam no lugar, uns panos de seda branca fazendo a decoração nos pilares do salão os locais onde seria colocado as flores, a mesa onde ficaria o bolo, o som e tinha um sinhô mexendo na eletricidade.
- Vamos na praia ver se eles já colocaram o altar? – Perguntou ela.
- Vamos, mas antes vamos no carro deixei a minha câmera no porta malas e preciso dela.
- Tudo bem.
Fomos caminhando de mãos dadas pelo hall do hotel e vez ou outra alguns olhos curiosos nos olhavam. Abri o porta malas do carro e peguei a minha bolsa onde estava a minha câmera e um presente que tinha comprado pra Ana.
- Meu livro? – Perguntou ela sorrindo e me olhando
- Eu comprei ontem e...
- Por que você não me pediu amor, eu teria te dado um.
- Eu queria fazer parte das clientes que pagam, da licença? – Falei sorrindo.
- Okay baby.
- Mas o que eu queria falar é que eu quero seu autografo, eu não acredito que vou me casar com uma escritora internacionalmente conhecida e nem mesmo tenho o autografo dela.
- Mas você me tem, pra que autografo?
- Assina o livro amor. – Falei sorrindo e entregando o livro pra ela e uma caneta, fechei o porta malas e enquanto ela assinava eu a clicava com as minhas lentes.
- Pronto moça. – Disse ela me entregando de volta o livro.
- Obrigada futura esposa. – Falei – Vamos caminha?
- Não íamos na praia?
- Vamos depois, antes quero ir naquele lado. – Falei apontando pra um amplo jardim com arvores, grama, muitas flores e um pequeno lago um jardim um pouco afastado do hotel mas ainda dentro do hotel, deu pra entender né?
Fomos caminhando até lá e todas as belezas do local não escaparam das minhas lentes, o sol estava muito forte mas o jardim ficava estrategicamente em local fresco, com sombra e muito gosto pra até fazer um piquenique, nos sentamos perto de um coqueiro enorme que fazia mais sobra perto de um flores amarelas e uma rosinhas bem pequenas com pétalas brancas e o interior amarelo.
- Eu tenho um presente pra você. – Falei. – Não é nada demais, mas vi você reclamando que tinha perdido o seu então comprei outro. – Tirei um livro Desing da mochila, meio grosso de capa laranja e preto.
- Você encontrou o livro do Timothy Samara, não acredito. – Disse ela ficando toda boba com o livro.
- Fiquei na duvida quando comprei se ela uma mulher ou um homem.
- É um homem e um dos melhores desingers que já conheci.
- Você vive falando isso. – Falei rindo.
- É que conheci pessoas muitas boas por ai. – Disse ela sorrindo – Eu amei o presente, eu tinha esse livro mas acho que devo ter perdido em mudanças, obrigada meu amor. – Disse ela me dando um beijo.
Deitei na grama e ela deitou ao meu lado e ficamos encarando o céu, ela pegou na minha mão e ficamos alguns segundos sem dizer nada até que quebrei o silêncio.
- Ta nervosa? – Perguntei mais ainda olhando pro céu vendo alguns nuvens brancas tomar forma.
- Um pouco e você?
- Eu to surtando. – Falei sentando na grama e ela me acompanhou sentando também.
- Tá em duvida?
- Não meu amor, não pensa isso eu tenho certeza que quero casar com você. – Falei colocando os livros e a câmera no chão, segurei as mãos dela entre as minhas e olhando bem nos olhos dela continuei – Eu to surtando por que de segunda-feira em diante a nossa vida vai ser completamente diferente, e eu to surtando por que to com medo de estragar alguma coisa.
- Vai fugir na hora do casamento?
- Nunca!
- Vai comigo pra Londres?
- Vou a qualquer lugar com você.
- Vai ser minha pra sempre?
- Não duvide disso.
- Então você não vai estragar nada. – Disse ela dando um sorriso muito lindo.
- E você, vai ser minha pra sempre?
- Eu já sou sua pra sempre desde o dia que te conheci.
Eu esqueci de dizer que nesses dois meses que antecederam o casamento também antecederam a nossa viagem, a Ana pegou parte do dinheiro que recebeu do livro e comprou o apartamento em que morávamos e deixou emprestado com o Liam e a Dany durante esse um ano que vamos ficar fora, nosso carro também vai ficar eles assim garantimos tudo arrumado pra quando voltarmos ao Brasil.
- Como será que serão as coisas daqui um ano quando nós voltarmos? - Perguntei
- Não sei.Mas uma coisa eu posso afirmar, você vai amar Londres.
- Eu vou amar qualquer lugar com você.
Nos levantamos da grama, demos uma volta pela praia de mãos dadas e depois voltamos ao hotel.
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