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História Um verão para recordar - Vida de casal


Escrita por: GabrielNerd

Notas do Autor


No capítulo anterior, Milena olhando a agenda do celular e com a mão na barriga, entendeu que algo estava acontecendo com ela. Bruno também entendeu naquele momento do que se tratava. Como seria a vida deles dali em diante?

Capítulo 12 - Vida de casal


Com uma das mãos tremendo ao segurar o celular, Milena teve medo. Bruno sentia o próprio coração pulsar numa frequência cada vez mais intensa, era pesado e temeroso. Milena estava grávida aparentemente. Enquanto sua mão tocava a de Milena, ele pensava do que seria deles dois. Ele não tinha trabalho, ainda estava na metade da faculdade. Se ele tivesse um filho, teria de arranjar dinheiro.   Quanto mais o carro andava na estrada, mas eles se preocuparam. A vontade era poder voltar no tempo e evitar aquilo de acontecer. Mas a história deles nunca foi um conto de fadas ou ficção científica. E com o vento em seus rostos, seguravam a mão um do outro com mais força. Até que, enfim, chegaram em casa.

---Até que enfim!!! Finalmente, aqui estamos. Graças a Deus. Ufa...---disse Marta, se espreguiçando.

---Bruno, me ajuda com essas malas aqui?--- disse Paulo

--- Claro!!

Bruno ajudou o pai de Milena com a bagagem e levou para dentro da casa. Enquanto isso, Marta notou que Milena estava abalada com algo. E abraçando sua filha enquanto entravam em casa, perguntou:

---O que houve, filha?

---Bom, mãe... não é nada....

---Nada?

--- Nada... é só... é só a saudade de todos esses momentos  que passamos mesmo.

---Eu entendo meu amor. Realmente foram inesquecíveis essas férias, para todo mundo. Hum... para você principalmente né, danadinha?(risos)

---Sim, mãe... (risos)

 

Quando todos entraram, Marta disse:

---Bem, eu vou descansar um pouco, se tiverem fome me avisem que aprontarei o almoço.

 Paulo foi para a sala, enquanto Milena estava no quarto. Bruno ,no entanto, pensava  enquanto estava na cozinha. Até que o telefone de Paulo tocou  e ele atendeu dizendo:

---Ok. Eu cheguei agora.

Bruno era capaz de ouvir a conversa, mesmo preocupado com a possível gravidez  de sua prima.

---Puts... é mesmo?(risos). Certo... certo, estou indo aí.

Bruno continuou refletindo ,enquanto Paulo foi tomar banho. E depois de sair do banheiro, foi até Bruno, que sentiu um cheiro de perfume vindo de seu tio e Paulo lhe disse:

---Ué, está aqui, Bruno?

---Estou... pensando em todas essas férias que passamos juntos(risos). E pensar que em breve a faculdade começa.

---Ah sim... Você vai pra casa hoje?

---Sim tio, mais tarde.

---Certo. Diga à Marta que tive um problema no trabalho e tive que ir lá pra resolver.

---Ok... tio.

Bruno achou estranho aquilo. Principalmente ao ouvir a conversa de Paulo no telefone, com um tom de riso na voz. E depois de ter reparado que Paulo escondia algo dias antes, ele decidiu que deveria investigar. Sentiu desconfiança quanto a seu tio. Mas, algo mais importante lhe preocupava. Enquanto Paulo colocava os sapatos, Bruno foi até o quarto e conversou com Milena.

---Então, Milena... eu...

---Não precisa  explicar nada Bruno. Só quero que você me diga uma coisa: você não vai me largar não, vai?

---E eu sou maluco pra fazer isso? Claro que não. Eu disse que estou com você nessa.

--- Tá... e como vai ser?

---Eu não sei. Eu não sei. Não me programei pra isso. Mas... por hora... acho que um teste de gravidez é importante. Ainda nem sabemos se você tá realmente grávida.

--- Minha menstruação atrasou, Bruno. E ela nunca atrasa.

---Mas faz o teste. Se der positivo, teremos de contar a nossos pais...

---É... mas isso vai ser terrível, Bruno... Eu ainda tô no Ensino Médio... ai não.... E você nem trabalha...

---Eu... eu vou dar um jeito. Eu sou monitor e já ganho uma bolsa Talvez eu consiga um estágio com o professor,  já tô no 3º período e aí ganho um dinheiro extra. Se conseguir já vai ser uma ajuda. Mas não vou deixar a gente passando necessidade, pode ter certeza.

---Sim, Bruno... mas vai ser muita coisa que teremos que gastar...

---Sim, mas vai dar certo. Eu vou lá fora resolver uns assuntos e depois vou à farmácia, comprar o teste, para mais tarde ir pra casa, tá bom?

---Ok, Bruno. Mas... que assuntos?

---Ah... nada. Vou lá fora, tomar um ar.  Ah sim, e seu pai precisou sair pra resolver um problema de trabalho.

---Puts... esse trabalho dele sempre o perturba. Desde uns tempos antes da gente entrar nas férias , quase toda semana dava problema e ele tinha que sair final de semana.

---Sei... certo. E uma coisa, posso pegar sua bike?

--- Claro. Pode sim.

--- Certo.  Tchau.

No que ia saindo do quarto, viu que Paulo havia batido a porta e trancado. Já estava saindo. Bruno então esperou um pouco e também foi embora.  Decidiu que seguiria Paulo, pra comprovar uma teoria que tinha em mente, sem que ele percebesse e então  pegou a bicicleta de Milena.  Paulo não usou o carro, mas foi até um ponto de ônibus. E Bruno, o observava de longe, sem que seu tio o visse. Até que o ônibus chegou. Paulo entrou e então Bruno foi andando seguindo o trajeto do ônibus. Até que alguns quarteirões depois , ele soltou do ônibus.  Bruno observava ao longe, enquanto Paulo caminhava. Após algum tempo, parou em uma casa e parecia tocar uma campainha próxima ao portão. O amante de Milena já constatava então, que Paulo mentira sobre ser algo do trabalho. Até que uma mulher bonita, loira ,de uns 40 anos o atendeu.  Com um sorriso e um abraço, parecia o convidar para dentro. Quando então, os dois se beijaram.

Aquilo encheu de fúria Bruno, que tinha um enorme carinho por sua tia Marta. Pensava ele:

---(Desgraçado... Eu sabia que ele estava traindo ela...)

E Paulo entrou na casa. Assim, Bruno se aproximou mais com a bicicleta. A casa era daquelas antigas, que tinha um azulejo de santos na parte superior da frente , com um pequeno portão que dava para um quintal com grama na frente, por onde tinha uma pequena escada que dava para a porta da casa. Como o muro do portão era pequeno, Bruno com ódio em seu coração, resolveu pulá-lo a fim de espiar  pelas janelas o que se passava e  quem sabe, tentar tirar uma foto que incriminasse seu tio.  Sua raiva era tanta, que ele até esquecera do quanto sua vida podia estar mudando com a suposta gravidez de Milena. Ele só queria ter certeza do que havia visto e desmascarar Paulo.

Então, pulou o muro e ,abaixado, foi para a lateral esquerda da casa, tentando olhar pelas janelas, estavam pouco abertas e ele conseguia escutar o que falavam.

---Então você finalmente voltou também, hein, seu gostoso... Depois daquela última vez, no dia seguinte, eu voltei pra cá---dizia a mulher.

--- Hum... família sabe com é né, quiseram ficar mais tempo lá. Mas é... depois daquela nossa última foda... tive que voltar...(risos)

---É... a gente tem que repetir mais ainda hoje. Naquela vez  longe de casa foi ótimo, agora vai ser melhor em casa. Vem cá.

E os dois se beijavam loucamente, como dois selvagens devorando um ao outro. Tiraram suas roupas, aos beijos e foram até o quarto. Bruno os seguia do lado de fora, indo até à janela do quarto, estando abaixado.  Ele sentia mais raiva ainda de seu tio, mas vendo aquela mulher nua, sentiu-se excitado. Com aquela mistura de raiva e desejo, Bruno estava com tão perturbado que não  raciocinava e só queria continuar ali, vendo o que aconteceria. Ele poderia interromper a qualquer momento. E Paulo e a mulher cada vez mais ficavam eufóricos e faziam sexo. Bruno, no entanto, dizia consigo:

---(Ele é um filho da .... e ela é uma vadia. Eu... eu vou me vingar disso, com certeza. Ele... ele vai ficar na minha mão.)

E então, colocou o celular na altura da janela para tirar fotos. E conseguiu. Depois disso, continuou vendo eles. Até que se sentiu tão amargurado, que resolveu ir embora.   Mas antes de sair, com o coração cheio de rancor, viu um tijolo no quintal  e pegou-o. Ele então atirou em uma das janelas, que era a da sala e saiu correndo, pulando o muro. Paulo e a mulher perceberam o barulho. E colocando as calças, Paulo correu para ver o que era e abrindo a porta da casa, correu para o portão e abrindo-o procurou alguém do lado de fora. Mas não havia ninguém. Bruno já havia ido embora.

Paulo então voltou à mulher misteriosa e lhe disse:

---Isso... isso já aconteceu alguma vez? Quero dizer... não é normal um tijolo sendo atirado.

--- Não! E eu também não sei quem poderia ter feito isso.

---Será que pensaram que a casa tava vazia e quiseram assaltar?

---Não sei... mas espero que já tenham desistido.

---Não tem ninguém lá fora, Helena...

---Certo... eu vou limpar isso na sala depois, por enquanto, vem aqui.

E continuaram a se beijar, contudo, Paulo ficou desconfiado com aquilo. Bruno no entanto corria mais rápido do que nunca na bicicleta até que chegou em uma farmácia, para comprar o teste. Depois voltou à casa de Milena. Chegando lá, ele a encontrou chorando na cozinha. Ele disse:

---Milena!

---Bruno... eu... eu tô desesperada com isso.

---Calma, meu amor, nós... nós vamos lidar com isso.

Ele não teve nem coragem de contar o que viu.

E entregando o teste a ela, a mesma foi ao banheiro e  ela lá permaneceu. Após algum tempo, ela o chamou.

---Bruno!

---O que é?

---Deu negativo!!!

--- Sério???

---Sim! Olha.

--- Ufa!!! --- e os dois se abraçaram, com felicidade.

Estavam aliviados por saber aquilo, mas ainda havia uma dúvida, porque a menstruação de Milena não tinha descido.

---Bem... mas se você não tá grávida, amor, por que está atrasada?

---Não sei... algumas pessoas falam que isso acontece às vezes. Mas vou aguardar, pois o teste pode ter falhado também. Mas já é um alívio.

---Realmente, ainda bem.

Após isso, uma pressão se abateu sobre o peito de  Bruno. Ele estava lembrando da vez que visitou Milena com todos aqueles bebês no hospital na incubadora também. E pensou:

---( O quê? O que eu estou dizendo?)

Colocou a mão sobre o coração, sentindo uma certa dor. E Milena perguntou:

---O que houve?

---Nada, só a emoção do momento.

Eram 14:40 e ainda não haviam almoçado. Marta então acordou depois  e foi preparar o almoço. Ela foi até o quarto onde eles estavam e disse:

---Ué... cadê o Paulo?

Bruno então se encheu de raiva e se calou. Enquanto Milena disse:

---O Bruno me falou que meu pai saiu por causa do trabalho.

---Ah foi, Bruno?

---É...

--- Ele sempre  tá ocupado, antes ele continuasse fazendo faculdade e  virasse professor.

Depois que Marta foi para a cozinha, Bruno ficou beijando Milena até que lembrou da cena que vira de Paulo e Helena.  Aquilo não saía de sua cabeça. Após alguns instantes, Paulo finalmente chegou.  E então falou com Marta:

---Voltei amor.

---Oi amor, como foi lá?

---Foi tudo ótimo. Teve um problema lá e resolvi de forma bem rapidinha (risos).

---Que bom.

Ouvindo, isso, Bruno se encheu de raiva e depois todos foram almoçar. Quando Milena foi lavar a louça, e Marta colocava roupas na máquina, Bruno arrumava sua mochila, pois iria embora para casa em breve. Mas, resolveu falar com Paulo, antes de ir. E chamando-o no quarto disse:

---Tio, pode vir aqui por favor?

Chegando lá, Paulo disse:

---O que foi Bruno?

---Fecha a porta.

Paulo não entendeu, mas fez o que ele pediu, parecia ser grave.

Bruno, aumentando o tom de voz e com um olhar ruim, disse:

---Eu vi o que você fez! Você acaso acha isto certo?

---Do que você tá falando, garoto?

Pegando o celular, Bruno disse:

---Por acaso é você aqui nessa foto, beijando essa mulher?

--- Ah... então você tá me acusando...--- disse Paulo em tom de ironia e raiva

---Sim, eu não esperava isso de você... Tio.

---Então você foi quem atirou um tijolo na casa, não é? Sabia que isso é crime?

---Adultério deveria ser também.

---Ué... olha o  filósofo ateuzinho dando uma de moralista... você ficou comendo minha filha as férias todas e eu te dei muita moral, olha lá como você fala comigo, garoto.

--- Estou vendo que você é muito diferente do que eu imaginava, você é um cretino, tio Paulo. Elas duas vão saber, pode ter certeza.

---Certo, e você vai pagar uma multa bem gorda e quem sabe passar uns dias de serviço público por causar dano a propriedade alheia garoto. E pior, você é maior de idade, posso te denunciar por ter relações com minha filha.

---Ah... você não tem como provar isso... não me ameace tio Paulo, você não tem provas de nada. Você não me dá medo. Nem está em condições de me ameaçar

--- Posso não provar o que você fez com ela. Mas com certeza afastarei vocês dois. Nunca mais a verá garoto.  Não se meta na minha vida, que não me meto na sua.

---Então vai ser assim... certo. Vou embora agora, mas saiba, eu não vou esquecer o que você fez.  Você é um desgraçado, não sei como te admirava ou algo assim.

 E pegando a mochila, foi saindo do quarto quando Paulo o segurou pelo braço, dizendo:

---Se falar algo, já sabe.

---Não me ameace, Paulo. E tira as mãos de mim.

Bruno então foi se despedindo de Marta.  Pegando nas mãos dele, ela disse:

---Meu filho... obrigado por esse tempo com a gente.

---Obrigado, você tia. Você é ... uma pessoa maravilhosa, tenha certeza disso. Você vale ouro.

---Obrigado, Bruno. Mas por que diz isso?

--- Porque a senhora... é a melhor tia do mundo...--- disse ele isso, com a vontade de chorar de emoção e de raiva

Ela o abraçou. E depois ele se despediu de Paulo, de forma seca. Milena foi com ele até o portão.  Os dois se despediam.

---Bem foi um ótimo verão...---disse ela.

--- Foi sim... Se por acaso atrasar mais sua menstruação ou caso venha, me avisa tá. Lembre- se que o teste pode falhar

---Eu sei, amor...

--- Eu... não tenho palavras pra descrever quanto minha vida mudou durante esse tempo... e eu... eu quero ficar com você sempre , Milena.

---Eu também Bruno...

--- Nunca se afaste de mim, por favor.

---Não farei isso, Bruno.

--- Que vale que moramos perto. Podemos sempre nos encontrar...

--- É... não vai ser a mesma coisa... mas... vai ser bom.

Eles se abraçaram e lembraram de todos aqueles momentos: da brisa do mar, do cheiro da casa de praia, do primeiro beijo deles, do medo e da vergonha de se verem nus na primeira vez deles, do calor dos beijos, da água do mar que balançava seus corpos, das conversas à noite, de tudo... E, com um beijo, Bruno foi para casa.  Enquanto, Milena voltou para dentro.

Marta disse a Paulo:

---Ele é um bom garoto não é?

--- É... é sim... até demais... ---disse ele, sentindo raiva e desconfiança.

Bruno ia andando pelo caminho até casa e se lembrou da dor que havia sentido quando Milena havia dito que não estava grávida e começou a pensar.  Ele estava começando a entender. Seu coração caiu em si. Ele, era no fim das contas um egoísta. Estava comemorando pela não existência de um filho.

---( Que tipo de pessoa... estou me tornando... que tipo de homem eu sou, que vibra por não ter engravidado a pessoa que amo.  Um filho... um filho de fato é algo bom. Naqueles breves instantes que eu me senti um pai... eu tive preocupação... mas... eu ia ter um filho ou filha... Como posso ficar feliz por isso não ser verdade? Eu... eu não sou uma boa pessoa. Eu sou... um ... um depravado.) --- pensava ele.

E no caminho, lembrou do que tinha visto seu tio fazer... E começou a chorar... pensando:

---(Sei que a monogamia é uma convenção social e tals... mas por que isso me revolta tanto? Será que é porque já estou nesse meio social? Ou será que realmente as pessoas deveriam ser assim num casamento, sem ter outro relacionamento? Eu... eu já nem sei. Só sinto ódio dele.)

E chegou ,enfim em casa. Foi recebido com beijos pela mãe e pelo pai, João. Contou-lhes como foi ótimo tudo o que aconteceu nas férias e que aproveitou bastante. Mas algo ainda lhe perturbava... Paulo traindo Marta. E naquela noite, ele foi dormir com a indecisão do que deveria ser feito. Até que uma mensagem chegou a seu telefone. Era Priscila. Ela perguntava sobre como ele estava e os dois começaram a conversar. E ela o chamou para no dia seguinte ir na casa dela, já que ela também já estava em casa. Seria uma boa oportunidade para jogarem conversa fora.  Ele naqueles 3 anos sequer sabia onde ela morava. Naquelas férias, eles se aproximaram como nunca antes e mesmo não estando mais apaixonado por ela, ele gostou da ideia e ela lhe passou o endereço. E então  dormiu.

No dia seguinte, foi até a casa de Priscila, de uber. E quando estava quase chegando, o local lhe parecia familiar. Quando a corrida foi encerrada, o motorista disse:

---18,50.

Bruno olhava pela janela, transtornado com o que via. E não respondeu.

---18,50! --- repetiu o motorista.

--- Certo, aqui está.

 Descendo do carro, e tremendo, tocou a campainha. Priscila o atendeu. Sua casa era a mesma a qual ele viu Paulo traindo sua esposa Marta. E começou a pensar quem seria aquela mulher. E Priscila o atendeu com um abraço e sorrindo.

---E aí como você tá??

---Tô bem e você? Saudades...

---Eu também... vem entra...

E no que foi entrando, aquela mesma linda mulher loira apareceu na casa e Priscila disse:

---Bruno... essa é minha mãe, Helena.

---Oi Bruno! Muito prazer...

Bruno olhou aquilo e não acreditou. O universo pregou uma peça a ele, não sabia como reagir. Apenas um sentimento de raiva e surpresa se apoderavam dele.



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