História Um verso por outro verso - Acampar

E ali estava eu, sentada naquela praça a sua espera para podermos sair dali nem que seja por uma noite, minha mochila estava leve assim como o vento naquele lugar, eu levava um ou dois livros, meu velho caderno de anotações e alguns cobertores.

 Fui tirada dos meus pensamentos quando a vi atravessando a rua, trazia consigo uma mochila e uma sacola a mão, provavelmente contendo varias porcarias preferíveis para comer.

 Me senti segura ao sentir seus braços me abraçarem, era uma das várias sensações transmitidas ao estar com ela. 

 Voltamos a caminhar em direção ao local marcado e durante os minutos gastos com essa caminhada ela me perguntou o que tinha acontecido, para ela eu parecia estar abatida mas na verdade eu estava agradecendo todos os Deuses por ter ela ali. Respondi contando uma das minhas várias brigas com meus pais dizendo-lhe em seguida que estava tudo bem. Ao chegarmos acendemos uma fogueira, eu me sentei na barraca já montada e comecei a citar um dos meus textos sem sentido e tentando melhorar o mesmo. 

 Nós conversamos e devoravamos chocolate e com isso acabei sujando seu rosto de chocolate o que foi completamente proposital e recebendo como resposta uma mão suja de doce no meu rosto e ai estávamos 1 á 1. Roubei vários beijos, e do jeito que ela é lerda se Surpreendeu em todos eles, por um momento o silêncio reinou e só se ouvia a natureza local, do som lá atrás tocando uma das minhas músicas, ou nossas músicas preferidas.

 Deitei em seu ombro e observei as estrelas, umas das coisas mais belas do mundo e ainda mais bonitas quando se observada com alguém que se ama, eu concretizei esse momento, eu tava feliz, ela me fazia feliz e em meio a natureza eu pude dizer com a maior certeza do mundo que ela era a minha pequena sereia que não sabia nadar. Por mais que as pessoas dissessem que éramos um erro eu a amava e sabia que ela me