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História Funções de uma Babá - Clace - Capítulo 36


Escrita por: lia_zarano

Notas do Autor


Ai... Voltei, né

Nem era pra eu postar, mas o que o tédio não faz


Boa leitura ^^

Capítulo 36 - Capítulo 36


Fanfic / Fanfiction Funções de uma Babá - Clace - Capítulo 36

 

P.O.V Clary Fairchild

 

 Não soube se tinha mais alívio ou cansaço no suspiro que dei ao fechar a porta de casa. Todos haviam ido embora há um tempo, e apesar de ter sido uma bela comemoração junto com a família, eu me sentia exausta também. Ainda não posso acreditar que conseguimos prender Charles. Ele não poderá fazer mau a mais ninguém.

Subindo as escadas rapidamente, vou atrás de Jace que tinha ido colocar as meninas para dormir, mas acabou que não desceu de novo. Entrando no quarto, eu o vi saindo do banheiro no mesmo momento. A toalha amarrada na cintura e as gotículas de água escorrendo por seu peitoral. 

-- Por que não desceu mais? – Perguntei, fechando a porta do quarto. 

-- Eu me senti muito cansado. Como já tinha me despedido, achei melhor ficar aqui. – Jace passou a mão em seu cabelo molhado, arrumando-o para trás.

 Caminhei até ele, envolvendo seu pescoço com os meus braços e deixando um beijo em seus lábios.

-- Me sinto exausta também.

 Jace apertou minha cintura, o sorriso malicioso começando a crescer.

-- Então acho que nós dois precisamos aliviar a tensão. – Ele murmurou em meu ouvido, os lábios roçando em minha pele.

-- Tenho que concordar. – Deslizei minhas mãos por seus ombros, chegando em seu peitoral.

 Desci beijos por seu pescoço, sentindo a pele úmida em meus lábios. As mãos de Jace agarraram meu cabelo e me puxaram para cima, capturando minha boca em um beijo quente.

 Arfei ao sentir sua mão descendo até o fecho do meu sutiã, mesmo com a blusa por cima. Os dedos se apertaram em minha cintura e me viraram bruscamente, me pressionando contra a parede. Ele arrancou minha blusa com violência e ela e meu sutiã foram jogados para qualquer canto do quarto.  

 Jace me impulsionou para o seu colo, e eu envolvi minhas pernas ao seu redor depois de ter a minha calça tirada do corpo também. Enquanto seus beijos se espalharam pela extensão do meu pescoço e sua língua deslizou pelos meus mamilos, soltei sua toalha com os meus pés e a observei cair no chão.

 Os dedos traçaram um caminho até minha vagina e estimularam meu clitóris. Eu me sentia desesperada. A necessidade por ele pulsava. Eu precisava, precisava e precisava. Dele. Puxei seu cabelo com urgência, pedindo o que não conseguia dizer.

 Mas seu dedo entrou em mim uma vez, e minha cabeça pendeu contra a parede. E então ele deslizou o segundo, movendo para dentro e para fora e me arrancando arfadas. Afundei as unhas em sua pele em uma súplica.

-- Por favor – eu pedi em um sussurro.

-- Você me quer agora, não quer? – Ele murmurou em meu ouvido. – Está louca para me sentir dentro de você.

-- Preciso de você.

-- Eu sei. Também preciso de você.

 Ele tomou minha boca em outro de seus beijos ardentes que me levavam à perda da consciência, então senti seu membro roçar em minha entrada encharcada. Mordi seu lábio inferior em um grunhido.

 Ele não parecia ter ideia do quanto eu precisava disso.

 Já perdendo a paciência, segurei seu pau e o guiei até a minha entrada lentamente. Revirei os olhos e gemi, deixando que Jace continue o trabalho. Senti-lo dentro de mim era como estar em casa.

-- Isso! – Gemi, em êxtase.

Ele impulsionou para dentro uma vez, e então saiu quase que totalmente para depois voltar com mais força e precisão.

 As estocadas ficavam cada vez mais rápidas e violentas, peguei-me arranhando violentamente as costas de Jace, mas ele não pareceu se importar, já que estava concentrado demais deixando chupões pelo meu pescoço.

-- Eu estava com tanta saudades. Da sua pele – senti sua língua me percorrer. –, do seu cheiro, dos seus gemidos. E nem passou muito tempo. Como posso ter ficado assim, tão obcecado?

 Ele arfou. Nossos corpos se chocavam um contra o outro com violência conforme ele aumentava as estocadas. Perdi a conta de quantas vezes meus olhos reviraram e minha pele se arrepiou. Senti a sensação familiar se aproximando e apoiei minha cabeça na parede, sem conseguir controlar os gemidos altos. Mas a mão de Jace cobriu minha boca, e ele deu uma risada fraca.

-- Temos muitas crianças em casa, meu amor, não podemos passar dos limites.

 Fechei os olhos, mordendo a mão de Jace para não gemer muito alto.

 Os espasmos se espalharam pelo meu corpo e a sensação de alívio me percorreu. Jace cobriu a minha boca com a dele, e nós engolimos os gemidos arrastados uns dos outros. Eu o senti dentro de mim, e tive vontade de rir. Precisávamos começar a lembrar de usar camisinha.

 Jace afundou seu rosto em meu pescoço, e eu deitei minha cabeça em cima da sua, esperando nossas respirações se normalizarem.

-- Cansado, é? – Perguntei rindo, totalmente ofegante.

-- Agora? Totalmente exausto. Se você quiser mais uma rodada? Não há cansaço aqui.

 Eu gargalhei, deixando-o me carregar até a cama. Meu corpo praticamente parecia implorar pelo colchão macio, e eu acho que tive outro orgasmo ao senti-lo em minhas costas.

 Jace deixa um beijo no topo da minha cabeça e enterra seu rosto em meu pescoço, me abraçando sem jogar todo o seu peso em cima de mim.

-- As meninas dormiram rápido? – Indaguei, acariciando seu cabelo.

 Sua cabeça balançou.

-- Sim. Elas estão exaustas também.

-- Não acredito que todas estão finalmente em paz.

-- Não acredito que todos nós finalmente estamos em paz.

 Eu sorri, porque também não acreditava.

 

[***]

 

  Eu tinha adquirido um carinho especial pela forma que Jace inventou de me acordar. Com a língua e os dedos sendo convidados especiais.

 Mesmo com o quarto totalmente escuro, podia ver a silhueta dele descendo pelo meu corpo e deixando beijos pelo caminho. Os dedos, porém, já estavam fazendo seu trabalho maravilhoso em meu clitóris.

 Arqueei o corpo ao sentir sua língua pincelando lentamente a minha extensão e depois soprou, me deixando arrepiada.

-- Jace... – O que era para chama-lo a atenção, saiu como um gemido. – Ah... Que horas... Sã... Oh!

-- E isso importa? – Parou por um segundo para me responder, e logo continuou com seu trabalho.

 Ele mordia e sugava lentamente meu clitóris, dando leves mordidinhas. Busquei mais contato, agarrando seu cabelo. Senti meu corpo tremer quando ele acelerou os movimentos. Fechei meus olhos, completamente ofegante e relaxada ao mesmo tempo e sentindo o orgasmo bater na minha porta. Estremeci com o alívio e revirei os olhos.

-- Ainda quer saber as horas? – Jace perguntou, rindo.

 Ele subiu seu corpo, ficando em cima de mim. Sua boca foi diretamente para os meus seios, brincando e chupando-os. Sua língua dava voltas lentas e eróticas.  Minhas mãos afundaram em seus cabelos. Eu amava fazer isso.

 Eu não queria saber as horas mesmo. Me perdi quando ele me penetrou forte e fundo. Concentrei-me em colocar as pernas ao redor de sua cintura e em cravar minhas unhas em seus ombros.

 Jace atacou minha boca e começou a me foder ferozmente. O som dos nossos corpos colidindo era o único que se podia ouvir no cômodo, além dos nossos gemidos sincronizados.

 Gritei quando ele saiu e entrou totalmente, com força. Eu estava completamente extasiada. Nós atingimos nosso ápice juntos, nossas respirações estavam desregulares e pesadas.

-- São duas horas da manhã. – Jace caiu ao meu lado e me olhou sorrindo. Revirei os olhos, me virando para ele.

-- Me acordou com um oral às duas da manhã? – Arqueei as sobrancelhas, fingindo estar indignada.

-- Como se você estivesse muito chateada. – Ele riu com deboche. – Desde que o médico te liberou para fazer atividades físicas, você mesma disse que estava praticamente no cio.

-- Eu disse, você não pode dizer. – Dei-lhe um tapa no braço.

-- Certo, certo. Agora vem aqui, eu quero dormir e você também. – Puxou-me para perto, me abraçando. Encostei minha cabeça em seu peitoral, desenhando círculos imaginários em seu braço.

-- Foi você quem me acordou, não esqueça.

-- Já concordamos que você não achou isso ruim.

 

 

[***]

 

 

3:40 A.M

 

 Apesar de estar cansada, eu acordei muitas vezes durante a noite – não só por culpa de Jace. Levantei diversas vezes para ir beber água e ir ao banheiro, mesmo que não estivesse com

 E lá estava eu, acordada novamente. Levantei da cama, tomando cuidado para não acordar Jace. Arrumei em meu corpo a blusa dele que havia vestido e saí do quarto em um suspiro. Antes de ir em direção as escadas, fui até o corredor do quarto de Emma e abri a porta.

 Como sempre, o cômodo estava gelado como a Antártica, mas algumas luzes estavam ligadas. Eu sabia o motivo. Emma não tinha medo do escuro, mas algumas das meninas tinham. Hannah, Anna e Emily tinham pesadelos frequentemente e, apesar de nunca terem pedido, Emma passou a deixar as luzes do quarto ligadas na hora de dormir.

 Os quartos das outras meninas começariam a ser arrumados dentro de alguns dias, mas elas pareciam bem acomodadas dormindo com Emmie. Nós pedimos para elas decidirem com quem queriam dividir o quarto, e Emma quase não as deixou decidir, por ter se acostumado com as presenças em seu quarto.

 As meninas, agora, estavam todas dormindo, espalhadas pelo quarto em colchões. Minha garganta se fechou ao sentir a emoção me invadir. Em paz, elas estavam finalmente vivendo como merecem. Sendo bem cuidadas, com todo os direitos que têm por serem crianças.

 Fechei a porta e desci as escadas pela terceira vez nessa madrugada. Eu conseguia escutar os trovões e a chuva batendo contra as janelas lá fora, e me preocupei com as meninas. Assim como o escuro, pessoas estranhas, gritos e movimentação em excesso, elas também tinham medo de trovões. Barulhos altos as deixavam apavoradas. Mas elas não tinham acordado até agora, então me tranquilizei.

 Era um trabalho a mais que tínhamos, apesar de não nos importarmos. As meninas acordavam com frequência no meio da noite, algumas vezes gritando, outras vezes batiam na porta do nosso quarto. Meu coração se partia ao saber dos traumas que as habitavam.

Sentei-me no sofá, pegando o controle remoto e ligando a televisão. O incômodo com a luz passa quase despercebido em meus olhos, que rapidamente se acostumam.

 Mudo de canal em segundos, não achando nada de bom para ver. Olhando para a janela, pude ver as gotas violentas da chuva se chocando contra ela.

 Franzi o cenho, me achando idiota por jurar ter visto algo como uma sombra ao outro lado do vidro, nos portões de entrada lá fora.

 O barulho do trovão alto veio, em seguida clarão do raio. Arregalei os olhos, totalmente assustada, me encolho no sofá e coloco as pernas para cima, quando consigo ver perfeitamente uma silhueta feminina aproximando-se da janela.  

 Eu não pensei em nada a não ser em sair correndo de volta ao quarto rapidamente, sem nem desligar a televisão. Que dia é hoje? Sexta-feira 13? Só pode ser, considerando que não há possibilidade de alguém ter entrado aqui.

 Engolindo em seco, me deitando e abraçando Jace fortemente. Ele me envolveu e beijou minha cabeça.

-- Tudo bem? – Perguntou, roucamente.

-- Sim. Tudo.

 


Notas Finais


Vocês não têm noção do quanto eu fiquei com medo de escrever essa última parte. A imagem na minha cabeça ficou muito assustadora kskksks


Até o próximo capítulo ^^


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