História Uma Brasileira em Hogwarts. - Olhe apenas por prazer...

"é tão bom escutar ele me chamando assim"

Quando sai de seu escritório, fui andando pelos corredores, frios e sombrios das Masmorras, era um local bem agradável, pelo menos para mim. 

Subi as escadas para a torre da Grifinória, e parei em frente à mulher gorda. 

-Senha? 

-Mandragora. 

E ela me deixou passar. 

"Graças a Merlin ela parou de cantar para tentar quebrar taças" pensei risonha. 

Quando entrei no Salão comunal da Grifinória, ele ainda estava um pouco vazio, as aulas ainda não haviam terminado. Disse um oi para todos que estavam ali e subi as escadas para o dormitório feminino. 

Fui até minha cama e me joguei nela.

"Ele foi tão carinhoso... "

Pensei nas atitudes de Severo hoje comigo. 

" Não entendo... Todos dizem que ele é um carrasco, que não dá sorrisos... Mas ele foi tão meigo comigo, tão cavalheiro... "

" Ella, eu acho que ele sente algo por você "Disse minha consciência. 

" Não diga bobeiras... Ele não olharia dessa forma para mim "

" Por que Ella, você é tão linda, é uma garota genial, engraçada etc.. "

" Homens como ele, querem mulheres, não garotas, sei que tenho a mente de uma mulher, mas não é à mesma coisa "

" Ella, você nunca foi de pensar essas coisas... "

Dei uma risadinha por conta desse meu baixo astral. 

" Deve ser essa TPM, mas pare com isso, ele não sente isso por mim "

" Mas é você? Sente algo Ella? "

" Ele é um homem maravilhoso... "

" Não foi isso que perguntei"

"Vamos parar com essa conversa, tenho que tomar banho... "

Me levantei da cama e fui para o guarda roupa escolher uma roupa. 

Escolho uma calça  preta apertada que não era jeans e que não marcava em certas partes, e uma blusa sem mangas larguinha, ela era cinza e tinha os dizeres" Fuck"

Me dirigi ao banheiro, me despi e entrei de baixo da água morna. 

E então os pensamentos me inundaram mais do que a água daquele banho. 

"Por que não respondi se gostava dele ou não, oque está acontecendo comigo... Não sou assim... Não mais. "

Lavei meus cabelos com o Shampoo de mel. 

" Acho que vou tocar um pouco de violão hoje, faz tanto tempo que não toco, e acho que isso vai ajudar a clarear minha mente também"

Terminei de tomar banho, me sequei e coloquei a roupa. 

Sai do banheiro e fui para frente do espelho arrumar minha juba. Sequei o cabelo com um feitiço, e ele ficou bem cacheado, resolvi deixá-lo solto, coloquei uma rasteirinha preta, e passei um brilho labial, não queria nada muito chama tive. Peguei meus óculos e coloquei. 

"Onde coloquei meu violão? "

Então lembrei. 

Abri meu malão e peguei meu violão que estava encolhido, fiz ele voltar ao normal e o coloquei na capa. Peguei minha varinha o violão e desci para o salão comunal e já havia mais gente ali. 

Fred e Jorge me viram e vinheram falar comigo. 

-Iai gatinha, como você está? - Disse Jorge. 

-É Ella como está? Ficamos sabendo que não foi em algumas aulas hoje, e o professor Snape não foi dar aula por que disseram que ele estava cuidando de uma aluna, no caso você. 

-Sim meninos, eu, passei um pouco mal e Sev... O professor Snape ficou cuidando de mim e não pode dar aulas para as turmas que tinha - Não posso chama-lo de Severo na frente de seus alunos, não seria bom para ele - Mas já estou bem melhor meninos. 

-Mas como foi? Nem precisa responder, já sei ele foi Grosso e insensível e ignorante. - Disse jorge

-Não. Na verdade foi um completo cavalheiro, me tratou muito bem. 

-Perai. Snape? Um cavalheiro? Nós estamos falando da mesma pessoa? - Fred disse espantado. 

-Sim estamos, ele foi um completo cavalheiro, e não foi nada Grosso. - Mas licença meninos tenho que sair um minuto, vou aproveitar um pouco de tempo livre para tocar violão - sai de perto deles, me direcionei para o buraco do retrato e sai, desci as escadas que sempre mudam. 

Cheguei ao lado de fora da escola, e fui em direção ao lago negro, fui para de baixo de uma árvore que tinha lá e me sentei, com as costas recostadas na árvore. Tirei meu violão da capa, o afinei e comecei a dedilhar a introdução de uma música e comecei a cantar de olhos fechados . 

"Me namora 

Que quando eu saio eu sei que você chora

E fica em casa só contando horas. 

Reclama só do tempo que demora. 

Abre os braço vem e me namora... " de repente uma brisa passou por mim e sorri com o cheiro que senti

SssssssssssSssssssssssSsssssssss

POV'S SEVERO SNAPE.

Quando minha crise de riso e de sorrisos parou, fui para minha mesa corrigir trabalhos dos cabeças ocas de meus alunos. 

.... 

Passou 2 horas, e eu já havia corrigido uns 100 trabalhos, então resolvi descansar, mas minha sala tinha muito pouco ar, então decidi sair um pouco. 

Fui andando pelos corredores das Masmorras que conheço tão bem, poderia andar por ali de olhos fechados. 

Fui andando em direção ao lago negro. 

E então escutei algo. 

"Isso é um violão " pense ao aguçar os ouvidos. 

Fui em aproximando e o som ficava mas alto, quando de repente, escutei uma voz. E não era uma voz qualquer, era uma voz magnífica. 

" Me namora... "

Então me aproximei bem mais e fiquei de frente com a pessoa, era ela, que estava lá de olhos fechados dedilhando no violão e cantando maravilhosamente bem como um anjo. Então uma brisa bateu e ela sorriu, e terminou de cantar a música mas continuou de olhos fechados. 

-Não quer se sentar comigo Príncipe? 

Me assustei "Como ela sabe que sou Eu?" 

Mesmo assim me sentei ao seu lado,e ela abriu os olhos e sorriu pra mim belamente 

-Como sabia que era eu? 

-Seu cheiro, reconheceria em qualquer lugar, até mesmo a quilômetros de distância. 

-Entendo... - Disse um pouco surpreso. - Continue tocando, não queria te atrapalhar. 

-Você nunca atrapalha Severo. - Ela disse 

Ficamos nos olhando por um tempo. 

-Então você toca violão- "Que pergunta idiota" Pensei de mim mesmo. 

Ela sorriu mais ainda

-Sim, toco faz 5 anos, e você, toca algum instrumento musical?

-Não, sou bom apenas em poções. 

-Que tal eu te ensinar? 

-Melhor não, vou acabar estragando o violão. 

-Pare de graça, toma - Ela colocou o violão em meu colo- vou te ensinar. 

Ela me ensinou um acorde básico e o fiz sem muito problema. 

-Tem algo de errado. 

-Oque? 

Ela pensou um pouco, e sorriu. 

-Já sei - Ela se levantou e foi para de trás de mim-Severo chegue um pouco para frente por favor. 

Cheguei para frente meio intrigado. 

Ela se sentou atrás de mim, colocando uma perna de cada lado do meu corpo, nos deixando na posição que estávamos quando estavamos em meu escritório hoje mais sedo, só que agora com ela atrás de mim. E por ela ser menor que eu, meu corpo escondia o seu. 

-Oque está fazendo? - Perguntei calmo. 

-O problema é sua postura - ela passou a mão por minha coluna e me arrepiei um pouco - Tente ficar com a coluna reta quando estiver tocando violão. Tenta não olhar para baixo, não olhe muito para a mão que está fazendo o acorde, tenha confiança no que está fazendo... Quer um exemplo? 

-Diga. 

-Tocar violão é como sexo, você não precisa olhar para baixo pra saber que está fazendo certo, e se olhar é o apenas por prazer de visualizar. - me virei um pouco e olhei para seu rosto, um segundo depois caímos na gargalhada. 

-De onde você tirou isso- eu disse tentando conter o riso. 

-Não sei, foi a primeira coisa que veio na minha cabeça. 

Paramos de rir aos poucos e veio uma coisa em minha mente. 

-Posso te perguntar uma coisa Ell..Antôniella?

-Claro Príncipe, diga. 

-Você... Você já... Você já fez...Sexo? 

Ela me olhou por um tempo e caiu no riso novamente. 

-Está rindo do que? 

Ela foi tentando se controlar. 

-É que você enrolou tanto, só pra perguntar se ainda sou virgem. 

-É por que isso é um assunto delicado. 

-Sei.. Sei mas respondendo sua pergunta, sim sou virgem, lacrada de fábrica. 

-E fala assim. Com tanta naturalidade? 

-Claro, por que não falaria? Sou virgem com orgulho Severo, não me entreguei para qualquer um como muitas por aí. Não que seja errado se entregar logo, cada um faz oque quer com a própria vida. Mas eu estou me guardando para alguém que eu amo de verdade. - Ela disse e pensou um pouco - e quero que seja depois do casamento. 

Olhei para ela perplexo. 

"Ela é tão... Tão, pura seria a palavra certa? E consegue ser sexy, sabe como conquistar um homem, ela é muita coisa para um ser só "

-Sei que pode parecer bobagem, mas é oque quero, você pode chamar de cliche, eu chamo de seguro,pode chamar de brega eu chamo de romântico, e pode chamar de careta eu chamo de lindo. Sei que não será da forma que imagino. 

-É como você imagina? - Pegintei curioso. 

-Eu imagino e quero que seja romântico, carinhoso, com um homem que faça amor comigo e não apenas sexo por prazer, quero que ele me mostre o quanto me ama com aquele gesto, quero me sentir completa de corpo e alma... Mas enfim, as coisas quase sempre não são da forma que imaginamos e queremos. - Ela disse - Bom vamos continuar com o violão. 

-Sim, mais agora você toca. 

-Ok - ela disse. 

Ela saiu de trás de mim e se sentou na minha frente e pegou o violão e começou a tocar uma música. 

"Pra mim foi um presente que desceu do céu 

Alguém especial mais doce que o mel

Que mudou meu jeito de pensar

Me deu mais um motivo pra sonhar

A felicidade estava perto, mais eu nem notei 

A muito tempo já te amava mais não reparei

Só agora Deus me dispersou 

E me mostrou o amor... "

Ela cantava de olhos fechados e as vezes os abria e olhava pra mim sorria. 

" Um presente de Deus. 

Um presente de Deus... 

Eu sempre sou grato a Deus por ter me dado

Você... "

Então ela finalizou a música. 

-E então, gostou? 

Eu estava sem palavras, eu por algum motivo que desconheço estava me sentindo com o coração aquecido e um pouco acelerado... 

-Foi realmente lindo, de quem é o essa música?

-Essa música é de um cantor brasileiro, o cantor é Eli Soares ele é evangélico. 

-Você tem uma voz linda... 

-Obrigada-ela sorriu 

Ele se levantou e se sentou ao meu lado. 

Ficamos em silêncio por um tempo, e então olhamos um para o outro, ela estava tão próxima de mim de novo, seu cheiro novamente me invadia... 

"Ela está tão linda com esse óculos, ela está tão próxima... "

Ela chegou mais perto, e eu também me aproximei um pouco, ela era como um imã pra mim. 

Cada vez mais próxima...

Estava a menos de um dedo agora.... 

De repente um barulho nos assustou, olhei para cima e vi um galho extremamente grosso da árvore caindo, estava indo na direção dela, a puxei para mim e ela ficou por cima de mim, olhamos para o galho caído onde Ella a um segundo estava sentada. 

Eu estava deitado na grama e o corpo dela estava sobre o meu. 

Ela me olhou... 

-Obrigada por me salvar.... De novo - Ela disse sorrindo timidamente. 

-Sempre que precisar. - De repente senti o cheiro de madeira queimada. Me ergui e fiquei sentado e ela estava sentada em meu colo, ela levantou e me ajudou a levantar. 

Vi que o tronco que caiu tinha uma marca de feitiço. 

-Isso foi um feitiço, não foi? 

Ela perguntou preocupada.

-Foi.... Mais quem... 

Quando eu ia terminar a frase escuto um coisa. 

"Seu idiota como ousa"

Disse a voz de um garoto. 

-Oque foi isso? - Perguntou ela. 

"Você mereceu babaca " disse outra voz de garoto. 

Fomos andando, seguindo as vozes. De repente nos deparamos com dois alunos do 5°Ano, um da Sonserina e outro da Grifinória. 

Coloquei minha máscara de frieza e indiferença e agora raiva. 

-Oque está acontecendo aqui? - Disse com minha voz, baixa mais letal. 

Eles me olharam assustados e logo após olharam pra ela e ficaram brancos como leite. 

Olhei para ela. 

Ela olhava seriamente para os garotos, tinha uma sobrancelha levantada, seu semblante era calmo mais seu olhos transpareciam raiva. 

Voltei a olhar para os cabeças ocas. 

"Eles estão com tanto medo dela? "

-Eu perguntei oque está acontecendo aqui? Algum dos dois inerguminos pode me responder? Ou os dois vão querer detenções por um mês? 

O grifinorio começou a falar. 

-Este idiota veio me perturbar enquanto eu estava tentando descansar um pouco. 

-Não diga mntiras seu sangue-ruim. - Disse o Sonserino

O Sonserinos levantou a varinha.

-Reducto! 

Vi Ella se mover. Ela levantou a varinha e antes que o feitiço chegasse ao grifinorio ela disse. 

-Protego! - e uma parede invisível protegeu o garoto.-Você perdeu seu juízo garoto?!! - Ela perguntou. 

-Não se meta nisso garota idiota. 

Então ela olhou para ele como se quisece matar o garoto. 

Então reconheci o menino. Era o mesmo que havia contrariado ela na aula da poção amortentia. 

"Meu Merlin.... A TPM dela, ela vai acabar matando o garoto. "

SssssssssssssSsssssssssssSsssssssss

POV'S ANTÔNIELLA ARAÚJO 

Aquele Sonserino idiota, como tem a audácia de falar assim comigo.. A raiva foi me tomando pouco a pouco. 

Ele chamou o garoto de sangue ruim, como odeio esse tipo de gente. 

-Garoto, é melhor você medir suas palavras antes de falar comigo - Minha voz ficou baixa, um pouco rouca e letal - Não sou as suas amigas para falar comigo desse modo. 

-E se eu não parar,  vc vai fazer que garota? Vai me azarar na frente de um professor? 

Andei lentamente até o garoto Sonserino. Severo me olhava apreensivo e o Grifinorio me olhava assustado. 

Me aproximei mais do Sonserino.  

-Experimente me contrariar para ver garoto, juro que faço com você tudo que disse naquela aula, sem ao menos usar a varinha. 

O garoto empalideceu. 

Mas mesmo assim levantou a mão para dar um tapa em minha cara, estava preparada para agarrar sua mão, mais alguém foi mais rápido. Severo entrou na minha frente rápido e agarrou a mão do garoto, que agora eu lembrava se chamar Henry. 

-Não se atreva a bater na garota - Ele disse com raiva na voz. - soltou a mão do garoto - menos 150 pontos da Sonserina e 90 pontos da Grifinória. 

-Mas professor, é a sua casa,  o senhor não pode - Disse Henry. 

-Acha que sou burro moleque insolente, sei que Sonserina é minha casa, não sou um idiota como você sr. Thompson, e tiro quantos pontos quiser, e por ter reclamado, detenção a semana inteira, pra você também - ele disse friamente olhando para o Grifinorio que eu ainda não conhecia. 

Henry ia falar algo, mais fechou a boca e saiu.

O grifinorio veio falar comigo. 

-Obrigado por me defender... Antôniella não é isso? 

-Sim é um isso,e de nada, sei que faria o mesmo por mim. 

-Você tem razão. Prazer Felipe Fox 

-O prazer é todo meu Felipe. 

-Bom tenho que ir. - Ele se aproximou de mim e me abraçou - Até logo Ella, e obrigado de novo. 

-Até logo Fe, e de nada de novo. 

E ele foi para dentro do castelo. 

Olhei para Severo que estava com cara de poucos amigos. 

-Oque você tem Príncipe? - Eu disse me aproximando e tocando seu rosto com o um carinho. 

Ele relaxou visivelmente. 

-Nada não se preocupe-Ele pensou um pouco- Como você consegue ficar íntima das pessoas com tanta facilidade e rapidez 

-Realmente não sei, acho que sou agradável. 

-Deve ser.... 

SsssssssssssSsssssssssssSsssssssss

POV'S SEVERO SNAPE. 

Aquele idiota ia bater nela!

Me pus em sua frente e segurei a mão do garoto. 

Tirei pontos de suas casa e dei detenção ao dois para semana inteira. 

O grifinorio foi agradecer a ela por ela ter o defendido. 

"Até logo Fe... "

" Fe? Com tanta intimidade? "disse minha consciência. 

Algo começou a crescer dentro de mim, algo bem, bem pior que raiva. 

" Ciúmes de novo Severo? "

" Cale-se... "

Ela me olhou e veio falar comigo 

-Oque você tem príncipe? - Ela perguntou acariciando meu rosto, na hora tudo de ruim que eu sentia se dicipou. 

-Nada, não se preocupe - Eu disse - Como consegue ficar tão íntima das pessoas com tanta facilidade e rapidez?

-Realmente não sei, acho que eu sou agradável 

-Deve ser isso... 

Lembrei que o tronco da árvore tinha quase caído em cima dela e fiquei preocupado. 

Cheguei perto dela. 

-Você está bem, está machucada? 

-Não, não estou. Você me salvou antes que me machucasse - Ela sorriu docemente para mim. 

-Que bom- eu disse tão baixo, quase que num sussurro mais eu sabia que ela tinha escutado. 

Ela me olhou e se aproximou de mim. Colocou o braços em volta do meu pescoço e me abraçou, a abracei de volta apertando um pouco sua cintura, ela suspirou em sinal de aprovação. 

Ela se afastou um pouco mais continuou me abraçando. 

-Você é tão lindo Severo - Ela disse baixinho e passou a mão em meu rosto. - Tão meigo, tão cavalheiro. Nunca de bola se alguém disser o contrário. Você é especial. 

-Não é oque todos acham, aqui sou nomeado o morcegão das Masmorras, sou chamado de bastardo, Grosso. Injusto. Cavalheiro jamais. 

-Pra mim você não é nada disso, você é um amor, um cavalheiro, não é Grosso, apenas fala a verdade, gosto disso, seu único problema é esta sua máscara de frieza e indiferença, como se sentisse odio de todos quando realmente não odeia... 

-Eu não.... 

-Faz sim Severo, eu já percebi, mesmo nesse pouco tempo eu já notei isso, vi o jeito como agiu com os garotos agora pouco, sei que eles mereceram mas você usou essa máscara de novo. 

-É necessário, eles precisam me respeitar. 

-E porque não age assim comigo? Por que não me trata com frieza e indiferença, porque não age comigo como age com eles?  

-Por que você entende.... 

"Oque estou fazendo, estou me abrindo com essa garota "

Tentei me afastar um pouco mais ela não deixou. 

-Não se atreva a fazer isso Severo. 

-Fazer oque? 

-Você quer se afastar de mim, fingir que nunca me tratou bem, que nunca teve uma conversa decente comigo, quer fingir não ter criado um laço de afeição comigo, quer me afastar de você.... Não faça isso, por que não vai adiantar, me tratar mal não vai me afastar então nem tente, se abrir com alguém não é sinal de fraqueza Severo, é um sinal que você é um forte o bastante pra falar oque te aprisiona... - Ela me olhou nos olhos - Não se atreva a querer me afastar de você entendeu?

"Nem se eu  quisesse eu conseguiria.... " pensei sem perceber. 

-Entendi.... 

Ela sorriu e me abraçou de novo, só que mais apertado que antes e a abracei de volta a apertando de volta. 

Ela se afastou de mim. 

-Vamos jantar? - Ela perguntei 

-Ok 

Essa hora todos já deveriam estar no Salão principal, fomos andado devagar, um do lado do outro. 

POV'S ANTÔNIELLA ARAÚJO 

Ele abriu a porta do salão principal pra mim e me deixou passar primeiro. 

-Obrigada - Ele acenou com a cabeça e voltou a andar ao meu lado conversando comigo, sem nem mesmo perceber todo mundo nos olhando. 

Parei na mesa da Grifinória e olhei para ele 

-Até logo... - Eu sussurrei

-Até logo... - Ele disse  também sussurrando 

Ele pegou minha mão e depositou um beijo na mesma. 

Todos olhavam a cena perplexos. 

Dumbly sorria na mesa dos professores, e os grifinorios pareciam assustados. 

Sorri para ele. 

Ele se encaminhou a passos firmes e rápidos para a mesa dos professores dirigindo um olhar frio a cada aluno ou aluna que o encarace. 

Me sentei e todos me olhavam. 

-Oque foi aquilo? - Perguntou Fred. 

-Aquilo oque? 

-Snape sendo bonzinho com você... 

-Eu disse ele é um cavalheiro meninos. 

-Na primeira aula que tive com ele achei ele bem Grosso e frio. - Disse Harry baixinho do meu lado. 

-Oque ele disse querido? - Perguntei ao menor

-Disse que tínhamos uma nova celebridade, e que era eu, me fez perguntas que eu não sabia responde... 

-Não fiquei assim querido, com o tempo você saberá responder tudo que ele te perguntar. 

-Eu espero que sim... - Ele é disse meio tristonho. 

-Oque você tem querido, está meio triste

-Nada, apenas mal-estar 

Sabia que ele estava mentindo para mim 

Então entrei em sua mente sem ele perceber. 

"Queria ficar aqui para sempre, aqui eles não me maltratam aqui eu sou feliz, tenho amigos, Rony e Mione, mas quando o ano acabar vou ter que voltar para eles, sei falta muito mas... Tenho medo, cansei de sofrer não sei se vou suportar mais, dói muito as humilhações, mamãe, papai, queria vocês aqui comigo, se eu tivesse alguém pra me tirar de lá, alguém pra me proteger deles e do que eles dizem... "

Sai de sua mente.. 

" Meu Deus.... Preciso falar com Dumbly sobre isso..."

Olhei para Harry que não sabia que eu havia invadido sua mente, e o abracei, eu o abracei como uma mãe abraça um filho, com todo carinho e amor do mundo, um abraço protetor, um abraço carinhoso. 

Ele me abraçou de volta e sussurrou. 

"obrigado"

-De nada pequeno. 

O soltei e ele sorria, e começou a comer alegremente. 

Sorri também e comecei a comer, logo reparei que alguém me olhava. Olhei para a mesa dos professores e meus olhos se encontraram com os olhos cor de onix de Severo que me olhava com curiosidade, sorri para ele, e ele reteibuio minimamente para que ninguém notace. 

Olhei para Dumbly com um olhar de quem queria conversar mais tarde, mandei o mesmo olhar a Severo, e ele entendeu assim como Dumbly. 

Tinha os que conversar sobre Harry. 

E urgente. O menino iria acabar entrando em depressão daquele jeito. 

Voltei a comer, e meus pensamentos foram para um certo pocionista de olhos onix e o roupas negras...