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História Uma chance de recomeço - É uma a-ra-nhaaa.


Escrita por: PandaaJubs

Notas do Autor


Camila relembra uma das últimas viagens que fez à três e conta como ganhou dois lindos presentes.

P.S Trechos em itálico indicarão pensamentos, tá?
Boa leitura!

Capítulo 5 - É uma a-ra-nhaaa.


Fanfic / Fanfiction Uma chance de recomeço - É uma a-ra-nhaaa.

Terminando de jantar e amantes de uma boa música: ao som de B.B.King, lembrávamos dos bons momentos a três.

- Lembra quando inventamos de viajar para Mato Grosso, sem nem conhecer o lugar? – ele perguntou rindo.

Ir ao Mato Grosso foi incrível! Foi uma viagem de 20 dias inexplicáveis. A primeira pousada que paramos tinha um grupo de guias muito simpáticos (alguns lindos!), mas fomos felizes em sermos acompanhados por duas moças incríveis: e gêmeas! Eram nativas do lugar e nos traçaram um itinerário fantástico. Como minha família era acostumada à parte rural, gostávamos muito de cenários naturais: trilhas, cachoeiras, rios... 

No nosso terceiro dia lá, fizemos o Circuito das Cachoeiras, na Chapada dos Guimarães. Essa é uma região de cerrado, com flora e fauna muito lindas! As meninas estavam empolgadas e não deixava escapar nenhum detalhe da trilha.

No trajeto, encontramos uma jaguatirica, claramente eu me pelei de medo até porque sou a típica mineira acostumada com bois e cavalos, no máximo. Bella e Belle haviam sido escoteiras quando novas e eram acostumadas a esse tipo de situação. Aconteceu que Belle ficou conosco com a difícil tarefa de nos manter calmos para não chamar a atenção do felino, enquanto que Bella se afastou e numa distância segura, tangeu a fera. No cerne, não teria a coragem dela nem de longe, risos. Meus pais se recompunham e eu ainda estava estática. Belle ao entender meu estado de espírito, bolou um susto: apanhou um galho e enquanto eu estava fixamente olhando para um lugar específico, ela encostou o galho no meu ombro. OH CÉUS

“Aaaaaaaaaaaaaa uma aranha, A-RA-NHAAA!” – sim, tenho pavor ao invertebrado e no estado de choque em que eu estava, foi a minha primeira e única dedução. RISOS

Eu corri muito e eles vieram atrás rindo. Eu estava frenética, pulando, apontando para o lugar de onde saí e gritando que ali havia uma aranha. As meninas vieram até mim, envoltas em gargalhadas e explicaram o que havia acontecido: todos ríamos enquanto tentavam me remendar, risos. O importante é que conseguimos terminar a trilha!

As meninas, a Bella e a Belle, me marcaram e trouxe-as comigo na lembrança! Os vinte dias não me deram apenas uma viagem incrível, me deram duas amigas! Todo ano marcamos de nos encontrar, fosse eu voltando ao Mato Grosso ou elas vindo para Minas: da última vez, elas vieram durante o verão. 12 dias foi pouco para o tanto de conversa que tínhamos para colocar em dias... OH CÉUS!

- Oh céus! Apesar de tantos imprevistos, foi uma de nossas melhores viagens, pai. – rindo, respondi. BONS TEMPOS...

- Falar nisso: quando veremos as meninas novamente? – elas vieram nos ver depois do acidente. Ficaram um pouco com a gente, com muito apoio e amor. Estávamos precisando...

- Ainda não comentaram nada, pai... – e me levantei, levando o meu prato à pia – Em breve, devem avisar alguma coisa! – rimos.

Recolhemos a louça, juntos a lavamos e enxugamos, dançando e brincando na cozinha. Era uma vida nova.

Sentamos para assistir um pouco. Eu e meu pai amávamos assistir TV, mais especificamente filmes. Depois de um tempo, o cansaço bateu:

- Vou subir... Boa noite, pai! – dei-lhe um beijo na testa.

- Boa noite, filha... – respondeu, já cochilando em frente a TV.

Depois de quase uns trinta minutos, eu já estava quase pegando no sono, quando... Brrm! Brrm! Estiquei o braço e quase derrubei o celular de cima do criado mudo, na tentativa de pegá-lo.

“Acordada ainda?”

Pensa... Pensa... Quem mandaria uma mensagem de texto em plena 23:00 hrs? Oh Céus! – era o número desconhecido.

“Estou” - achei que depois de tanto tempo, não faria mal em responder alguém que sobreviveu a tantos vácuos.

“Camila, é você mesmo? Nem acredito!” – agora a coisa ficou sinistra. Como sabia quem eu era?

“Sim, sou eu. Quem é?” – já não aguentava mais a curiosidade.

“Sou eu, Bruno. Lembra-se de mim, não é mesmo?”

Eu não lembrava.

“Não... Deveria?” – respondi com sinceridade.

“Não a culpo por não lembrar... Já faz tanto tempo! Nos encontramos no dia do acidente de sua mãe...” – mandou depois de um tempo.

-Ai meu Deus! É o Bruno. É ele. O que eu respondo?

“Bruno! Quanto tempo! Confesso que não imaginei que fosse você. Apenas!”

“Aaaah! Então, existem outros disputando a sua atenção, não é mesmo? Risos.”

- O que foi isso?! Alguém pode me ajudar aqui!? – Toda boba, sorri.

“Quem me dera... Risos.”

“Ainda bem, ainda tenho chance! Não suma, moça.”

- “Ainda tenho chance!”? -  OH CÉUS! Na matéria romance, eu devo ter perdido essa aula, só pode.

“Vou tentar, :) Boa noite!”

“Boa noite e bons sonhos. :)”

É óbvio que eu parecia a pessoa mais boba da terra. Nunca tinha ficado tão risonha e nervosa ao mesmo tempo. Era estranho, mas bom. Ele parecia querer ficar na minha vida ainda por um tempo...

- Contato salvo!

Eu estava muito ansiosa para conseguir dormir depois disso, óbvio. Depois de um tempo pensando na vida e nas reviravoltas que tinha sobrevivido nos últimos anos, eu peguei no sono... Ainda sorrindo.


Notas Finais


Qualquer consideração, mandem-me. Adoraria receber os feedbacks.
Até o próximo! XOXO


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