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História Uma Doce Mentira - É uma chance e tanto.


Escrita por: YAfanfics

Capítulo 34 - É uma chance e tanto.


Fanfic / Fanfiction Uma Doce Mentira - É uma chance e tanto.

Um mês depois

Estava em um sono tão bom e profundo quando ouço o som estridente de meu celular sobre o criado-mudo. Mas quem poderia ser a essa hora da madrugada? Pensei. Sem abrir os olhos, passei a mão sobre o mesmo e peguei o celular, atendendo sem olhar o nome no visor.

- Alô? – Falei sonolenta.

- Princesa. – Ouvi a voz de Justin do outro lado da linha.

- O que você quer? – Murmurei.

- Preciso que venha até aqui, aconteceu uma coisa. – Sentei-me rapidamente sobre a cama.

- O que você fez? – Falei enquanto caminhava até meu closet em busca de uma roupa qualquer para vestir.

- Porque você sempre acha que eu fiz alguma coisa? – Perguntou irritado.

- Talvez seja porque você sempre faz. – Equilibrei o celular no ombro enquanto vesti a calça e a abotoava.

- Você vai querer brigar pelo telefone ou vai fazer o favor de vir até aqui? – Revirei os olhos.

- Vou terminar de me arrumar e já estou indo. – Não deixei que ele falasse mais nada e finalizei a ligação. Peguei uma regata branca e a vesti, jogando só um casaco de linha por cima da mesma e calçando minha botina de cano baixo. Escovei os dentes e dei uma ajeitada em meu cabelo, pois estava um tanto desordenado. Peguei as chaves do carro, minha bolsa e desci os lances de escada o mais rápido que consegui.

A rua estava deserta, o que era óbvio já que passava das quatro horas da manhã, por isso, cheguei rapidinho a mansão de Justin, onde os seguranças liberaram a minha entrada e me indicaram onde estacionar.

- Oi princesa. – Justin abriu a porta antes que eu tocasse a campainha.

- Oi amor. – Dei-lhe um selinho rápido e entrei na casa. – Posso saber o que aconteceu para você me ligar às... – Justin não deixou com que eu terminasse a frase.

- Encontrei minha mãe. – Falou rapidamente e eu fiquei sem reação.

- Oi? – Franzi o cenho, tentando compreender o que ele havia falado.

- Encontrei a minha mãe. – Repetiu e atirou-se no sofá.

- Isso é bom. – Sentei-me ao seu lado. – Não é? – Olhei-o.

- Não há uma definição para isso. – Falou sério.

- Como você a encontrou? – Justin deitou a cabeça em meu colo e eu me pus a acariciar seus cabelos.

- Mandei uma equipe de busca atrás dele tem uns quatro meses e só agora a encontraram. – Se calou por alguns segundos. – Ela está morando em uma cidadezinha chamada Stratford, no Canadá, com o marido e dois filhos.

- Você está pensando em ir vê-la? – Perguntei receosa.

- Claro que não, Loren. – Levantou-se e me olhou. – É ridículo pensar que eu daria uma chance à pessoa que me abandonou.

- Você tem a chance de se aproximar da sua mãe e está desperdiçando por puro orgulho. – Olhei-o. – Eu queria ter essa chance e, por mais orgulhosa que eu fosse, eu a agarraria com todas as minhas forças.

- Você acha que eu deveria ir? – Olhou-me nos olhos.

- Claro que eu acho. – Acariciei a maçã do seu rosto. – É uma chance e tanto.

- Então arrume suas malas. – Levantou-se.

- Ahn? – Olhei-o desentendida. – Por quê?

- Porque você vai comigo. – Sorriu.

- Justin, esse é um momento seu e da sua mãe. – Pausei. – Não quero atrapalhar.

- Você é minha garota e eu jamais daria um passo tão grande se não fosse por você. – Parou em frente a mim. – Quero que você esteja comigo quando tudo acontecer. – Suspirei e hesitei em responder.

- Tudo bem, eu vou. – Justin sorriu e aproximou-se.

- Obrigada por estar sempre aqui por mim. – Sorri e senti seus lábios se chocarem contra os meus.

 

Será que uma adolescente normal acharia comum dirigir sem se preocupar com as regras do trânsito, só para chegar em casa o mais rápido possível, arrumar as malas, pegar um jatinho particular em algumas horas para ir até o Canadá atrás da mãe do seu namorado que o abandonou? É eu também acho que não, mas quem disse que eu sou uma adolescente normal?

- Está animado? – Sentei-me na poltrona ao lado da de Justin.

- Não. – Falou sem expressão.

- Eu sei que é difícil. – Olhei-o.

- É estranho saber que, em poucas horas, vou estar cara a cara com a pessoa que disse que eu fui um erro e que era melhor ficar afastada de mim. – Baixou o olhar.

- Eu tenho certeza que ela convive com essa culpa todos os dias e que isso a corrói. – Argumentei, tentando mudar sua feição tristonha.

- Só que isso me corrói também. – Olhou-me.

- Eu sei, amor. – Entortei a boca. – Mas acho que sei como te animar. – Sorri maliciosa e ele me acompanhou.

- Se você está pensando em fazer sexo no banheiro desista, é extremamente apertado. – Miley sentou-se no lance de poltronas ao lado oposto da nossa.

- Essa é a moral. – Justin sorriu e me puxou pela mão, guiando-me até o banheiro.

 

- Miley tinha razão, isso é realmente muito apertado. – Olhei em volta.

- Dá pra foder tranquilo. – Justin trancou a porta e em seguida prensou-me contra a parede, buscando por meus lábios ferozmente. Levei minhas mãos até sua nuca e intensifiquei o beijo. Justin me colocou sentada em cima da pia e ficou entre minhas pernas, puxando minha blusa para cima e voltando a grudar nossos lábios assim que a retirou por completo. Arranquei sua camisa e desabotoei sua bermuda com pressa, deixando a mostra seu membro já ereto por baixo da cueca Box.

- Você se anima rapidinho hein. – Apontei com o olhar para seu membro.

- Ele realmente gosta de você. – Brincou e voltou a me beijar.

Depois de se livrar de minhas roupas íntimas, enrosquei minhas pernas em sua cintura dei um impulso para cima assim que o senti dentro de mim. Era realmente desconfortável fazer sexo naquele banheiro pequeno, mas tudo com Justin acabava se tornando a melhor coisa do mundo. Suas intocadas eram tão fortes que eu tive que segurar os gritos que queriam escapar de minha garganta.

- Geme pra mim, Loren. – Justin sussurrou em meu ouvido.

- Justin. – Minha voz saiu entrecortada e ele sorriu malicioso.

Eu arranhava suas costas sem piedade enquanto seus movimentos iam aumentando de velocidade, fazendo-me arfar. Senti meu corpo se contrair e um líquido quente me invadir por completo, anunciando o orgasmo de ambos.

- Foi rápido, mas foi bom. – Justin me alcançou minhas roupas enquanto eu me recompunha. – Deveríamos fazer mais vezes no banheiro de um jatinho. – Riu e eu o acompanhei, ainda com a respiração descompensada.

Vesti minhas roupas, ajeitei meu cabelo e segurei a mão de Justin antes de sairmos do banheiro e voltarmos aos nossos acentos.

- Sinto o cheiro de sexo daqui. – Miley murmurou.

- Sinal de que eu não brinco em trabalho. – Justin retrucou e nós rimos.



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