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História Uma garrafa de vinho para dois - Carinhos...


Escrita por: Curious-girl

Notas do Autor


Olá...
Então faz tanto tempo 😅
Eu andei muito ocupada escrevendo minha dissertação, espero acaba-la em breve (não aguento mais).
Eu entrei aqui e vi comentários e mensagens, e fico tão agradecida por vocês ainda estarem comigo.

Esse capítulo é bem curtinho, é mais uma completacão do anterior. Um presente para vocês que se preocuparam comigo, obrigada pelo carinho!

Espero voltar a normalidade em breve.

Capítulo 18 - Carinhos...



Marco é uma pessoa silenciosa, mas desde o início se viu fascinado com o efeito da sua voz em Ace. Com o namorado surge o desejo de falar, elogiar o homem perfeito deitado em seu peito, dizer carinhos, acalmar seus medos ou provocar seus desejos.

É um sentimento quase eufórico, tão diferente do que está acostumado e ainda natural, como descobrir uma parte de si mesmo.

- Eu me senti querido, valorizado pela forma que você falou comigo naquela noite – diz Ace, por um tempo eles estavam conversando sobre como Ace se sentia, sobre o desejo que começou a florescer e o receio que veio com ele. Surpreendentemente foi a forma que Marco agiu naquele hotel que acalmou os medos dele.

- Eu tive sorte que não te assustei ainda mais – Falou depreciativo, acariciando os cabelos do namorado – Eu disse coisas tão íntimas, te provoquei, ahhh... droga, eu basicamente disse que você deveria se masturbar quando eu saísse – lembrou envergonhado, passando uma mão pelo cabelo.

Ace riu baixo, e Marco sentiu seu corpo se balançando acima do dele, talvez valha a pena se envergonhar se ele puder ouvir essas risadas.

- Poderia ter me assustado, mas não – começou divertido, e continuou mais sério – na verdade eu senti que isso era importante para você, você estava sendo muito cuidadoso, mas se importou com meu prazer o suficiente para dizer aquelas coisas – Ace fez um som pensativo – Foi algo que você fez apenas pelo meu prazer, você não queria nada em troca, apenas que eu me sentisse bem.

Marco via como isso soou, mesmo assim ficava aliviado pela sua impulsividade não ter tido um efeito negativo.

- Então, naquela noite... – Começou com curiosidade não contida – Você fez o que eu disse quando eu saí? - Agora era diferente, agora Marco sentia que tinha permissão para abordar o assunto com o namorado.

Ace riu baixo, e levantou o corpo um pouco para olhar nos olhos dele.

- Sim e não – respondeu tímido – Eu me dei prazer, me toquei não... – Marco esperou a timidez de Ace ser bloqueada, como sempre acontecia ultimamente – Eu apenas me masturbei, não me toquei da mesma forma que antes. – Acrescentou rápido, depois de respirar fundo.

Isso era o suficiente para a imagem de Ace se tocando invadir sua mente, e Marco fez um esforço consciente para não deixar a excitação se mostrar em seu rosto.

- Posso perguntar o por quê?

- Naquele momento trazia lembranças ruins, eu não estava preparado para isso.

- Ainda traz? – Perguntou, tocando o cabelo de Ace e beijando seu maxilar.

- Eu não sei – Disse Ace baixinho – não me toquei assim novamente.

- Eu me lembro que você sentiu prazer em explorar assim – Ace fez um som em desacordo, e Marco riu carinhoso – Eu sei que você odeia sua motivação naquela noite, mas as coisas não são mais assim. Seu corpo é seu, você merece ter prazer e se sentir confortável consigo mesmo.

- Você está dizendo, novamente, para eu me masturbar Marco?

Ele riu com a provocação suave.

- Talvez? Apenas se você se sentir confortável.

Ace ficou em silêncio, apenas pensando no assunto um pouco.

- Você vai me ajudar a ficar confortável? – perguntou provocante e tímido.

- Sempre meu anjo.




- Você quer dormir aqui comigo hoje? – Quando Marco perguntou ele viu o flash de medo nos olhos de Ace ser imediatamente substituído por um sorriso carinhoso, enquanto ele aceitava o convite.

Por mais que Ace quisesse ser mais sexual, Marco sabia que isso não seria algo tão simples. Anos de medo e ansiedade a esse respeito não cairiam instantaneamente e Marco estava feliz em esperar o tempo que fosse necessário. Ele se convenceu de que isso poderia nunca acontecer, e não ficaria frustrado se fosse o caso.

Segunda de manhã ele ligaria para o antigo terapeuta buscando orientações, principalmente como agir para evitar desencadear os medos de Ace.

- Eu conversei com Olvia também. – Comentou Ace depois que Marco lhe disse isso – Ela me ajudou a entender o que eu estava sentindo. Ela queria saber se eu desejava isso pelos motivos certos, e não por algum senso de obrigação.

Marco olhou para o rosto bonito e tranquilo de Ace. Deitados na sua cama estavam olhando um para o outro, Ace em um pijama do Marco, grande demais para ele, suas mãos eram o único ponto que os uniam. Ele parecia tranquilo, feliz, e Marco sentiu o peito se encher de amor e carinho, um sentimento que agora era familiar.

- Fico feliz, eu não quero que você faça nada que não deseja.

Ace se aproximou, até estarem no mesmo travesseiro seus lábios unidos em um toque suave. Confiando no namorado para conhecer os próprios limites Marco relaxou, e se permitiu sentir.

Os lábios de Ace eram macios e quentes, a mão dele na lateral do seu corpo era delicada porém confiante. Os cabelos escuros eram macios e levemente cacheados em seus dedos. Tão perto como estava ele podia sentir o cheiro de coco do shampoo de Ace, e sentir o calor de sua pele próxima ao corpo.

Soterrados em um cobertor grosso eles trocaram carícias leves e sem pressa. A exploração sexual iria vir, eventualmente, mas este momento era sobre carinho, amor é união.

 


Notas Finais


Obrigada 💜


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