O laboratório estava finalmente pronto, um refúgio que Sn e Albedo haviam criado juntos, com suas próprias mãos e corações. A transformação daquele lugar simbolizava a jornada que ambos tinham feito — de inimigos a parceiros, e agora, a algo muito mais profundo.
Naquela noite, enquanto o laboratório brilhava suavemente sob a luz das estrelas, Albedo e Sn se encontraram sozinhos na sala central, o ambiente acolhedor refletindo a paz que sentiam naquele momento. Albedo segurou as mãos de Sn, seus olhos âmbar encontrando os dela, cheios de uma ternura que ele mal sabia ser capaz de expressar.
"Sn," ele começou, sua voz suave, quase um sussurro, "este lugar... é mais do que apenas um esconderijo para mim. É o lugar onde começamos algo novo, algo que eu nunca pensei que poderia ter. E é com você que eu quero passar o resto da minha vida."
Sn sorriu, sentindo o calor das palavras dele aquecer seu coração. "Eu também, Albedo. Nunca imaginei que encontraria alguém como você, alguém que me entende e me desafia de uma forma tão... completa."
Albedo a puxou gentilmente para mais perto, suas mãos firmemente nas dela, como se não quisesse nunca deixá-la ir. Ele inclinou-se e, sem dizer mais nada, seus lábios encontraram os dela em um beijo profundo e apaixonado, selando o que palavras não podiam descrever. Foi um beijo que prometia mais do que amor — prometia um futuro juntos, enfrentando o que viesse, lado a lado.
Quando o beijo terminou, eles se olharam, ambos cientes de que o que tinham era especial, algo que poucos encontravam na vida. Sem palavras, Albedo pegou Sn pela mão e a guiou até o banheiro, onde o vapor quente já começava a embaçar o espelho.
Lá, sob o calor da água, eles deixaram de lado todas as preocupações do mundo exterior. Albedo lavou gentilmente os cabelos de Sn, e ela fez o mesmo por ele, como se estivessem purificando tudo o que haviam passado até aquele momento. Foi um ato de intimidade e amor, onde cada toque era uma promessa de estar presente, de cuidar, de amar.
Depois do banho, eles se vestiram com roupas simples e confortáveis. Albedo, com uma expressão que era ao mesmo tempo séria e feliz, tirou uma pequena caixa do bolso e ajoelhou-se diante de Sn. "Eu sei que a nossa vida nunca foi fácil, e provavelmente não será daqui em diante, mas... você quer casar comigo, Sn?"
Sn sentiu as lágrimas se formarem nos olhos, mas eram lágrimas de alegria. "Sim, Albedo. Eu quero. Quero estar com você para sempre."
Eles se casaram em uma cerimônia simples, rodeados apenas pela natureza e pelo brilho suave das estrelas, que pareciam assistir silenciosamente àquele momento especial. Era uma união que não precisava de testemunhas, pois o amor deles era o suficiente para preencher todo o universo.
Meses depois, Sn descobriu que estava grávida. A notícia trouxe uma alegria indescritível a ambos, e eles começaram a preparar o laboratório — agora transformado em lar — para a chegada do bebê. Quando seu filho nasceu, era como se tudo o que tinham passado tivesse valido a pena para aquele momento.
Albedo segurou o bebê nos braços, um pequeno ser que representava o amor deles. Ele olhou para Sn, que estava exausta, mas radiante, e sentiu uma paz que nunca imaginou possível.
"Este é apenas o começo", disse Sn suavemente, olhando para o marido e o filho.
Albedo sorriu, inclinando-se para beijá-la na testa, com os olhos cheios de amor e esperança. "Sim, o começo de algo maravilhoso."
E assim, enquanto o sol nascia, banhando o laboratório — agora um lar cheio de amor — com sua luz dourada, Albedo e Sn sabiam que, independentemente dos desafios que enfrentariam, seu amor e a família que haviam criado seriam sua força. Eles estavamos prontos para qualquer coisa, pois estavam juntos, e isso era tudo o que importava.
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