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História Uma história diferente - Capitulo 22


Escrita por: Light32

Notas do Autor


Acho que atrasei de novo hahaha tipo ta ficando complicado de escrever essa fic então acho que os próximos capítulos podem demorar um pouco pra sair ou talvez não, é complicado explicar....Mas acho que minha fic ta ficando ruim ou pode ser impressão minha de qualquer forma.....
Espero que gostem e boa leitura ^^

Capítulo 22 - Capitulo 22


Capítulo 22: Dor

Por Klein

Estou de frente ao portão da casa de Asuna, acho que demorei um pouco pra chegar aqui, afinal eu me arrumei um pouco; pensei nisso enquanto puxava a gola da minha jaqueta preta; parando pra pensar acho que me arrumei de mais pra uma visita, mas é pela Asuna então valeu a pena ficar experimentando varias roupas até achar a que eu devesse usar só que no final eu acabei me vestindo com uma camisa vermelha, calça jeans azul e um tênis preto e claro que peguei minha jaqueta da sorte. Parei de enrolar e toquei a campainha, não demora muito e a mãe dela aparece.

-Você é o Klein certo?

-Sim senhora... –Me senti um pouco envergonhado falando com a mãe de Asuna. -Vim ver a Asuna ela ta ai?

-Sim, mas acho que agora não é uma boa hora pra você falar com ela. –Será que a mãe dela ta me expulsando?

-Por quê?

-Ela disse que queria ficar sozinha. –Se a senhora acha que vai me expulsar ta muito enganada.

-Estranho, ela acabou de me ligar dizendo que queria falar comigo. –Tentei me fazer de confuso pra ver se ela ia me deixar entrar.

-Se esse é o caso... –A mãe de Asuna pensou um pouco, como se estivesse desconfiada. -Pode entrar. –Então ela abriu o portão e entrei.

A mãe de Asuna me disse para não encarar o senhor Yuuki, fiquei um pouco surpreso em saber que o velho provavelmente não gosta de mim, mas é melhor eu não me preocupar já que só preciso me aproximar de Asuna por enquanto. Quando chegamos ao lado de dentro fiquei surpreso ao ver que essa casa é enorme, do lado de fora não parece ser tão grande; deixando isso de lado assim que entrei vi o pai de Asuna sentado em uma poltrona enquanto mexia no celular, nesse mesmo instante ele me encarou e tenho que admitir fiquei com um pouco de medo já que era um olhar do tipo “O que você ta fazendo aqui?” e ao mesmo tempo era “Não gosto de você”; devido a isso lembrei que eu não devia ficar encarando ele, então desviei o olhar e continuei andando até chegar ao de Asuna.

-Asuna você ta acordada querida? –Estávamos em frente a porta do quarto de Asuna, enquanto sua mãe a chamava.

-Sim, pode entrar. –A mãe dela abriu a porta em seguida, vi que Asuna estava sentada na beirada da cama enquanto via alguma coisa no celular.

-Seu amigo Klein veio te visitar. –Assim que a mãe dela terminou de falar eu entrei e ela fechou a porta.

-Hm? –Asuna parecia distraída, até que ela olhou pra mim. -O que você ta fazendo aqui?

-Queria pedir desculpas pelo que eu disse. –Falei isso enquanto me sentava ao lado dela, em quanto à mesma me olhava com certa desconfiança.

-Você não disse nada de mais. –Asuna voltou a olhar a tela do celular. -Você só falou a verdade.

-Mesmo assim, peço desculpas.

-Não se preocupa, mas acho que você devia começar a pensar antes de sair falando qualquer coisa. –Ela continuava olhando pra tela do celular e percebi que ela tinha um olhar nostálgico.

-Entendo... –Ficamos em silêncio, então para matar minha curiosidade em saber o que ela tanto olha no celular e aproveitar e quebrar esse silêncio. -O que você ta vendo ai?

-São só algumas fotos. –Assim que ela terminou de falar, Asuna me deu o celular.

-Só algum... –Fiquei surpreso e irritado ao ver quem era não acredito que ela ta vendo as fotos desse cara.

-Algum problema? –Acho que ela desconfiou de algo, melhor eu disfarçar e tentar me controlar.

-Não, é que fiquei surpreso em ver que tem fotos do Kirito enquanto ele dormia.

-Ah... –Asuna pareceu ficar um pouco envergonhada, fiquei curioso e comecei a ver as próximas fotos e conforme eu passava apenas havia mais e mais fotos do Kirito e dele com Asuna, senti que ia ficar irritado caso continuasse vendo as fotos então achei melhor devolver o celular.

-Ah... –Asuna sorriu o que me fez ficar contente. -Essa é a minha favorita. –Agora fiquei um pouco irritado ao saber que se trata da foto em que Kirito esta beijando o rosto de Asuna enquanto ela sorri, é uma foto bonita até.

-Achei que ele não gostava de aparecer em fotos.

-É... Ele não gosta, eu que forçava ele a aparecer. –Asuna falava isso com certa felicidade.

-Hmmm. –Kirito é um cara de sorte, bem que podia ser eu ao lado dela.

-Não sei por que, mas senti vontade de olhar essas fotos. –Não acredito que ela ta com saudades, vou tentar mudar esse sentimento dela.

-Falando em foto... A Liz tinha uma dessas no celular.

-Hm? Como assim? –Parece que Asuna começou a ficar curiosa.

-O pai dela viu uma foto do Kirito beijando a testa da Liz no celular dela, o pai dela a viu segurando o celular mesmo depois de morta. –Parece que Asuna ficou bastante surpresa e chocada ao escutar isso.

-... –Asuna de repente ficou quieta em quanto olhava para a tela do celular que agora estava desligada.

-Acho que esse tipo de foto que ela tinha é mais pra um casal do que pra amigos. –Falei como se não soubesse de nada.

-Você tem razão. –Percebi um tom de tristeza em sua voz.

-Será que o Kirito... –Fui interrompido.

-Me traiu com a Liz? –Asuna me olhava seriamente.

-Você acha que ele teria coragem? –Continuei me fazendo de desentendido.

-Acho que não, mas se ele tivesse um motivo talvez. –Da pra perceber que ela fica desconfortável com esse assunto, então ela não sabe de nada mesmo.

-Como assim um motivo? –Melhor eu achar o momento certo pra falar sobre o que eu vi.

-Tipo se eu tivesse traído ele antes ou algo do tipo. –Isso me fez lembrar o beijo que eu roubei dela e que causou uma pequena separação entre os dois.

-Ahhh. –Tentei não falar muito, apenas acenei com a cabeça tentando demonstrar que entendi o exemplo, não quero que ela se lembre daquele beijo.

Asuna ficou em silencio, enquanto eu a olhava e ficava feliz só em poder estar ao lado dela como agora, bem que ela podia me dar uma chance só pra eu poder demonstrar o que sinto por ela. De repente Asuna se levanta.

-Desculpa, mas eu vou ter que sair.

-Não se preocupa, pelo visto ainda não é o memento certo. –Quando terminei de falar me levantei.

-Momento certo? –Asuna parecia confusa.

-Sim, mas não se preocupe eu sei esperar. –Me aproximei dela e comecei a encara-la isso fez Asuna parecer desconfiada.

-Acho que você tem que ir embora. –Asuna se afastou de mim e abriu a porta.

-Posso saber a onde você vai? –Acho que ela pode me dizer isso.

-Acho que você não precisa saber, então, por favor, vai embora. –Não acredito que ela ta me tratando com essa frieza.

-Ta... –Saí andando, mas antes de sair eu me virei e olhei pra Asuna. –Como eu disse eu sei esperar. –Asuna pareceu não se importar com o que eu disse e fechou a porta.

Andei por um corredor até ver as escadas que davam para a sala de estar, enquanto descia as escadas me dei conta que até que foi bom ter vindo aqui falar com Asuna, parece que eu consegui me aproximar um pouco dela mesmo que tenha sido só um pouco é melhor do que nada só que ter vindo todo arrumando não foi de grande ajuda, falei comigo mesmo enquanto olhava minha jaqueta, então suspirei um pouco desanimado. Já que estou na sala e percebi que o pai de Asuna também esta aqui é melhor eu ir sair logo, já que ele não gostou muito de mim, andei um pouco rápido em direção á porta.

-É melhor prestar atenção no que eu vou dizer, porque só vou dizer uma vez. –Era a voz do senhor Yuuki e ele falou em um tom sério o que me fez sentir um pouco de medo.

-... –Fiquei quieto e me virei para tentar encara-lo.

-Espero que você respeite o espaço da minha filha.

-S-sim senhor e pode ter certeza que o eu quero o melhor pra sua filha. –Assim que terminei de falar fiquei esperando que ele fosse começar a ser amigável comigo.

-O melhor pra ela? O que você acha que é o melhor pra ela? –Essa pergunta é fácil de responder.

-Sim, acho que no geral é a fazer voltar a sorrir ou só deixa-la um pouco feliz.

-Hmmmmm. –Parece que ele gostou da resposta, apesar de ainda estar me olhando de uma forma intimidadora. -E você sabe como fazer isso?

-Ainda não senhor, mas pode ter certeza que eu vou encontrar um jeito.

-Hmmmmmm... Eu conheço apenas um de jeito de fazer isso. –Agora fiquei curioso.

-Qual?

-Acho que posso chamá-lo de filho e amigo.

-Então é uma pessoa? –Será que Asuna tem algum irmão? Ela parece ser filha única.

-Sim. –Só estou ficando cada vez mais curioso.

-Quem?

-Acho que você conhece bem, já que vocês são amigos. –Até o pai dela só pensa em você Kirito, o que você fez pra conseguir o respeito dele?

-Me desculpe pelo que vou dizer, mas não que o senhor deve ficar colocando todas as suas esperanças de fazer a sua filha feliz em uma pessoa que está praticamente morta. –Falei com sinceridade, mas percebi que o jeito do senhor Yuuki me olhar havia mudado, antes era um olhar intimidador agora um pouco assustador.

-Acho que você não da á mínima para a amizade que tem com Kirito. –Ele não entende que o que eu sinto pela Asuna vai além da minha amizade com Kirito. -E isso que você acabou de dizer só mostra que você não sabe nada sobre minha filha. –Escutar isso me deixou um pouco surpreso, tipo claro que eu conheço a Asuna afinal eu a amo.

-Acho que o senhor ta enganado em relação a minha amizade com Kirito e aos meus sentimentos por Asuna e eu conheço sua filha muito bem. –Falei com tranquilidade eu praticamente me confessei.

-Não misture uma coisa com a outra... Se você realmente conhecesse minha filha como diz que conhece, saberia que desde quando Asuna começou a namorar com Kirito ela ficou muito mais alegre e feliz... –Escuta aquilo me fez perceber que pra conseguir o respeito do velho eu só preciso fazer Asuna feliz. -Já com você... –Senti um pouco de desprezo no seu tom de voz e no modo de olhar pra mim. -Ela nem chega a sorrir.

Escutar aquilo foi humilhante então pra não estragar tudo com Asuna achei melhor ir embora.

Por Asuna

Finalmente cheguei ao hospital, de repente me deu vontade passar um tempo Kirito. Fui á recepção pegar a pulseira de visitante e depois fui direto para o quarto em que ele está. Acabo de entrar no quarto dele e me sento na poltrona que tem ao lado da cama.

-Nossa. –Suspirei aliviada. -Preciso ficar um pouco com você. –Segurei a mão dele. -Acho que o Klein começou a dar em cima de mim, eu queria tanto que você estivesse do meu lado pra ele entender que não quero nada com nada. –Olhei para o rosto de Kirito. -Deixando isso de lado, fiquei surpresa quando ele me falou que Liz tinha uma foto com você, não estou com raiva nem nada, mas bem que podia ter me tido, ficar sabendo de certas coisas por outras pessoas é muito ruim.

Virei á poltrona para que ficasse de frente para a cama de Kirito então fiquei um tempo apenas o observando, mas sem que eu percebesse acabei ficando sonolenta e procurei um espaço para deitar minha cabeça e dormi um pouco.

Começo a sentir alguém tocando em meu ombro como se quisesse me acordar.

-Não vai acordar? –Essa voz, quando reconheci essa voz levantei a cabeça e encarei o dono da voz.

-... –Não acredito no que to vendo.

-Você parece surpresa.

-Ki-ri-to?

-Acho que sou eu. –Ele falava enquanto apontava e olhava pra si mesmo.

-... –Não consegui falar nada apenas segurei a mão dele com força e comecei a chorar.

-Se eu soubesse que você ia chorar era melhor eu nem ter acordado.

-Idiota.

-Não é assim que se fala com um paciente de hospital. –Mesmo chorando escutar isso me fez dar risada.

Fechei os olhos para poder enxugar as lagrimas, mas quando abri de novo percebi que tinha algo diferente, eu ainda estava deitada então sei que foi apenas um sonho já que eu estava segurando a mão de Kirito e ele ainda não havia acordado, acho que não posso chamar uma coisa tão dolorosa de sonho.

 

-Por favor, acorda não te peço mais nada só te peço isso. –Falei isso enquanto segurava a mão de Kirito.


Notas Finais


Espero que tenham gostado e até a próxima ^^


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