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História Uma história diferente - Capítulo 26


Escrita por: Light32

Notas do Autor


Acho que postei no dia certo hahaha
Boa leitura e espero que gostem ^^

Capítulo 26 - Capítulo 26


Capítulo 26: Reencontro

Por Kirito

Nossa como esses cinco meses passaram muito rápido, sério já tive alta, mas ainda não estou cem por cento preciso evitar fazer muito esforço e só que tirando isso já estou bem melhor do que estava antes. O ruim foi que pedi pra não falarem pra Asuna que eu tinha acordado só o que me deixou bastante surpreso foi ela perguntar sobre mim durante esse tempo, fiquei feliz por que talvez isso signifique que ela ainda sente algo por mim. Hoje vai ser a primeira vez em cinco anos que volto pra casa, parece que eu viajei por muito tempo e decidi voltar só agora.

O senhor Yukki me deu uma carona até em casa. Já estou de frente á porta, mas não sei por que estou até um pouco ansioso já que pedi e nem avisei pra ninguém que eu ia ter alta, exceto o senhor o Yukki já que eu precisava de uma carona. Achei melhor tocar a campainha, fiz isso e a porta se abriu quase que na mesma hora.

-Maninho? –Era Sugu que na mesma hora veio me abraçar.

-O-oi. –Ela me abraçava com um pouco de força.

-Mesmo indo te ver no hospital eu sentia sua falta.

-Também senti sua falta. –Falei isso enquanto a abraçava.

-Sei que não é certo fazer isso. –Ela se afastou. -Só que... –Ela me agarrou e me beijou, fiquei sem reação por um tempo, mas acabei retribuindo.

-Foi a ultima vez certo? –Perguntei enquanto nos afastamos.

-Não sei.

-Então... –Fiquei um pouco sem jeito. -Vou entrando.

-E vai logo fazer essa barba por que você ta horrível com ela. –Eu ainda não fiz a barba e nem cortei o cabelo, mas acho que ela tem razão é melhor eu voltar como antes.

-Quem é que esta na porta? –Escutei minha mãe perguntando.

-Ninguém. –Respondi.

-... –Assim que minha mãe me viu ela me abraçou. –Bem vindo.

-É bom voltar.

Agora que cheguei e já cumprimentei as duas vou ver como está meu quarto. Assim que entro fico surpreso em ver que nada mudou, sério nada mesmo agora que já me sinto em casa vou dar um jeito nessa barba e nesse cabelo e pelo visto ainda vai dar tempo de pegar a Yui na escola.

Estou me olhando no espelho agora e vejo que aparento ter dezesseis anos agora acabei rindo pra mim mesmo enquanto pensava “vinte e um ein?”. Ainda bem que pedi pro senhor Yukki me deixar pegar a Yui na escola, bom melhor eu ir logo não quero a deixar esperando.

A escola até que não é tão longe, só que quando eu chego vejo vários pais em frente ao portão que estava sendo aberto eu já podia ver Yui que estava brincando com outra menina fiquei apenas observando e pensando que ter uma filha não deve ser ruim, agora vou tentar correr atrás do tempo perdido com ela.

-Papai. –Assim que me viu Yui se despediu da amiga e veio correndo até mim.

-Opa. –Ela veio e abraçou minhas pernas já que ela é pequena.

-Sempre quis que você me buscasse.

-Bom to aqui pra isso. –Me sinto bem em ter vindo buscar ela. -Me da á mochila. –Yui me deu a mochila e eu coloquei na minha frente, enquanto eu abaixava um pouco. –Sobe aqui. –Pedi pra que ela subisse em minhas costas.

-Papai posso tomar sorvete?

-No caminho eu compro.

Sei que conheci Yui faz pouco tempo, mas achei que ser pai ia seria algo complicado ou pelo menos deve ser no começo, me sinto mal por Asuna ter passado por isso sozinha e o mínimo que posso fazer agora e agir com um pai. Antes de deixar Yui em na casa dos Yukki eu comprei o sorvete de chocolate pra mim e pra ela fiquei surpreso em saber que gostamos do mesmo sabor.

Já estou em frente á casa dos Yukki então toco a campainha enquanto começo a descer Yui das minhas costas, claro que com cuidado já que ela ainda está com o sorvete na mão, a porta se abre e vejo que a senhora Yukki que atendeu.

-É bom ver você sumido.

-É-é bom ver a senhora também. –Falei enquanto dava a mochila de Yui a ela.

-Então Yui gostou de vim com o seu pai?

-Sim. –Yui respondeu com um sorriso.

-Então... Acho que já vou indo.

-Fica e brinca um pouco com a Yui.

-Se ela quiser brincar comigo.

-Sim, sim. –Yui parecia animada.

-A Asuna daqui a pouco vem pra casa, ela me ligou agora a pouco dizendo que chegou ao aeroporto. –Fiquei feliz, nervoso, ansioso, surpreso... Nossa comecei a sentir muitas coisas ao escutar isso.

-S-será q-que ela v-vai ficar f-feliz em me ver? –Não acredito que gaguejei.

-Você não tem ideia.

Por Asuna

Finalmente voltei não aguentava mais ficar viajando de um lado pro outro, apesar de que foi bom conhecer novos lugares, mas o ruim que fiquei com saudades da minha família e falando em família acho que da tempo que pegar a Yui na escola, melhor eu perguntar pra minha mãe. Começo a ligar pra ela enquanto espero por um taxi, até que ela atende.

-Aconteceu alguma coisa? –Minha mãe parecia preocupada.

-Não, pode ficar calma eu só queria saber se você já pegou a Yui.

-Não se preocupa “alguém” já a trouxe. –Senti uma ênfase quando ela disse “alguém”.

-Como assim alguém a trouxe? Quem foi? –Como assim “alguém” buscou minha filha?

-Quando você chegar em casa eu te conto. –Com isso ela desligou.

O taxi havia chegado e eu entrei rápido já que não gostei dessa história de “alguém” ter ido buscar minha filha.

Demorou um pouco até, mas enfim cheguei em casa e fui correndo abrir a porta.

-Voltei. –Falei um pouco alto pra que todos escutassem.

-Senti sua falta. –Minha mãe apareceu e me abraçou.

-Também senti a sua mãe. –A abracei de volta.

-Quer que eu faça alguma coisa pra você comer? –Nos afastamos um pouco.

-Não, eu só quero ver a Yui e depois vou passar no hospital pra ver o Kirito.

-Você devia se preocupar um pouco menos com ele. –Não entendi essa.

-Como assim? E que história é essa de que “alguém” foi buscar minha filha na escola?

-Porque você não vai dar uma olhada você mesma. –Continuo não entendo.

-Onde?

-No quarto da Yui. –Assim que minha mãe falou fui direto pra lá.

Assim que cheguei á porta do quarto de Yui comecei a escutar uma voz só que essa voz era familiar “não pode ser” pensei “não é a voz dele” pra tirar esses pensamentos da minha cabeça eu abri a porta. Isso que eu estou vendo não é real, não pode ser porque é bom de mais pra ser verdade o que eu vejo é que Yui e Kirito estão sentados no chão lado a lado enquanto Kirito lê um livro pra ela.

-Mamãe. –Yui veio correndo até mim, eu agachei para poder abraça-la.

Por Kirito

Não acredito que é ela, Asuna está na minha frente abraçando minha filha acho que essa é uma bela cena, de repente Asuna olha pra mim e eu apenas dou um leve sorriso.

-Yui você pode deixar eu e o papai conversando um pouco? –Asuna se levantou e eu também.

-Sim, vou ver se a vovó precisa de ajuda. –Yui saiu e fechou a porta.

-O-oi. –Eu acho que to com um pouco de vergonha.

-S-s-seu... –Asuna começou a se aproximar de mim, mas também começou a chorar. –Idiota, irritante, chato, ignorante. –Ela falava isso enquanto batia no meu peito, mas Asuna não estava batendo com força. -Seu... –Segurei-a pelos pulsos.

-Calma. –A abracei. -Eu to aqui viu? –Sussurrei um pouco baixo no ouvido dela.

-Você é de verdade?

-Sim. –Depois que falei isso Asuna me abraçou e começou a chorar ainda mais.

Ficamos abraçados por um tempo e esse foi o tempo que Asuna levou para poder se acalmar um pouco.

-Q-quando foi que você acordou? –Asuna ainda chorava porem estava um pouco mais calma.

-Uma semana depois que você viajou eu acordei.

-P-p-porque você não me avisou?

-Eu não queria te atrapalhar.

-Atrapalhar? Você não tem ideia de como foi ficar esse tempo todo sem você. A única coisa que eu queria era te abraçar desse jeito. –Asuna começou a me abraçar com mais força.

-Agora eu to aqui. –Comecei a acariciar a cabeça dela.

-Eu nem acredito que isso ta acontecendo.

-Acredite. –Asuna se afastou um pouco porem ainda estava me agarrando.

-Posso te beijar?

-Acho que esqueci como se faz. –Tentei brincar um pouco com ela.

-Eu posso te ensinar. –Asuna parou de chorar.

-Acho que tenho uma ideia de como se faz. –Limpei as lagrimas dela com os polegares.

Fiquei olhando encarando Asuna por um tempo, porque pra mim ainda é difícil acreditar que passei cinco anos sem poder vê-la.

-Ei Kiri... –A interrompi com um beijo e ela logo retribuiu.

O beijo era calmo até eu pedir passagem com a língua e Asuna ceder, começamos a brigar com nossas línguas por espaço dentro da boca dela. Ficamos fazendo isso por um tempo e só parei porque o celular de Asuna começou a tocar.

-O que foi? –Me afastei e fui me sentar na cama de Yui e isso fez Asuna ficar confusa.

-Não vai atender?

-... –Asuna tirou o celular do bolso da calça e eu pude perceber que ela tem uma aliança de prata na mão direita. -Não.

-Melhor atender.

-Ta... –Ela falou desanimada. -Alô? –Enquanto Asuna atendia a ligação comecei a pensar “Será que ela vai se casar?” ou “E com quem ela vai se casar”? Se for isso talvez Yui ainda não conheça a pessoa já que ela disse que Asuna não esta namorando, mas pode ser que Yui não saiba a diferença já que ela só tem quatro anos. -Não vou poder ir e temos que conversar depois.

-Ia sair?

-Sim, mas agora não vou mais. –Asuna colocou o celular no bolso e veio em minha direção.

-... –“Acho que seria meio impossível ficar tanto tempo fora e depois encontrar às coisas como antes” fiquei pensando nisso.

-Kirito, Kirito, KIRITO. –Asuna estava sentada ao meu lado e me chamando.

-Oi? –Acho que me perdi nos meus pensamentos.

-O que foi? –Asuna parecia preocupada.

-Só me perdi um pouco nos meus pensamentos. –Falei isso dando um leve sorriso.

-Então que tal pensar em outra coisa? –Asuna começou se aproximar.

-Melhor a gente parar com isso. –Virei o rosto antes que ela viesse me beijar e isso fez com que ela beijasse minha bochecha.

-Como assim? –Asuna parecia não estar entendo.

-Você ia sair com algum tipo de amigo?

-Mais ou menos, mas por quê?

-É melhor você ir.

-Ainda não entendi.

-Não complica as coisas.

-É algum tipo de brincadeira? –Assim que ela terminou de falar me levantei e fui até a porta.

-Vou poder ver a Yui? –Parei antes de abrir a porta.

-Claro que pode ela também é sua filha, mas o que você ta fazendo?

-Acho que eu só não quero te atrapalhar. –Assim que abri a porta Asuna me abraçou por trás.

-Por favor, não me deixa.

-Não era eu que devia dizer isso?

-Hm? –Me virei e segurei a mão direita dela para mostrar a aliança.

-Entendeu agora?

-Ah. –Parece que Asuna entendeu.

-Eu acho errado... –Asuna me beijou, mas eu logo me afastei.

-O que? Usar a aliança que você comprou pra mim? –Asuna parecia brava, mas agora que reparei essa aliança foi a que eu comprei pra Asuna uma semana depois que eu descobri que ia ser pai, na verdade eu ia pedir ela em casamento como desculpas por tê-la traído.

-Por quê? Porque você me esperou? –Ainda não acredito que ela esperou eu voltar.

-Por que... –Asuna se aproximou do meu ouvido. Acho que valia a pena te esperar.

-Você devia ter seguido em frente.

 

-Sem você eu não consigo. –Quando escutei isso abracei Asuna com força e senti que deixei uma lagrima escapar.


Notas Finais


Acho que ficou diferente.....Mas epesero que tenham gostado e até a próxima o/


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