História Uma história nunca contada: Kuririn e 18 - Nem sinto mais

**18**

Bem, eu e 17 partimos para cima dele. E digamos que não deu muito certo, ele usou os nossos golpes contra nós, parecia que já sabia o que faríamos. Será que esse monstro pode ler mentes?

-É só isso que vocês tem? Estou decepcionado...- deboxou  

 - Me desculpe, não somos o que o mimadinho esperava?- 17 retrucou recebendo um olhar assassino 

-Não 17, é uma princesinha mimada... Não discuta com ela....- rebatir mais uma vez fazendo-o bufar. 

-Vamos ver quem é a princesa!- berrou e em uma fração de segundos estava atrás de mim.

Eu me virei para defender o ataque,mas foi tudo muito rápido só pude sentir o impacto do golpe.

Levantei um pouco atordoada, mas eu ainda vou lutar. Era melhor ficar na defensiva contra esse cara, parece até que sabe o que vamos fazer, e até seus ataques são parecidos com os nossos...

Não dava para analisar a situação por muito tempo, já que nosso "irmão " conseguia prever os meus ataques e os de 17 ao mesmo tempo.

Realmente ele era forte, mas eu diria que não era um nível de poder absurdo.... Não consigo explicar.... 

Um golpe dele passou raspando entre meu rosto e o de 17, um corte se formou. Não era profundo, mas mesmo assim eu não gostei nem um pouco.

Observando a situação... estamos ferrados... todo golpe dado era previsto, mas os golpes dele eram imprevisíveis. Estamos em completa desvantagem.

-Ora, não estou achando divertido.- meu "irmão " comentou repentinamente- que tal brincarmos de outra coisa?

Uma fumaça subiu, preenchendo a sala inteira. Tentei prender a respiração já que eu já tinha idéia do que era aquilo. Infelizmente, a minha visão escureceu, e eu desmaiei. 

(Brincadeira.... ainda nn acabou....kkkk)

..

------------------Quebra de tempo------------

Eu acordei em uma sala diferente da anterior, me parecía familiar de qualquer forma. Olhei ao meu redor e vi meu irmão, ambos estávamos acordados. O que você quer fazer seu psicopata? 

Bem, meu" irmão" entrou na sala com um sorriso estampado, queria poder lhe dar um soco e quebrar todos os seus dentes.

-Olá querida família!- falou irônico- reconhecem esse lugar?

Eu olhei para 17 e ele olhou para mim, ambos analisamos a sala,  e quando reconheci entrei em choque por um segundo.

A sala de "correção", era muito semelhante. Agora que eu quero mais ainda socar esse idiota...

-O que acham de um joguinho? Sabe igual o papai fazia em vocês....- sorriu irônico novamente e pegou um chicote de aço.

Passamos as horas seguintes com chicotadas,  socos e cortes profundos. E por fim ele pergunta:

-O que acharam?- voltou seu rosto para nós esperando uma resposta.

-Não senti nada...- disse fria o encarando.

-Que bom que não fui o único...- 17 completou, infurecendo o mais novo.

-Incrível,  é impossível não terem sentido, já que estão cobertos de ematomas e cortes profundos.

-Já estamos acostumados, nem sentimos mais....- comentei 

Ele por um segundo ficou irritado, mas sua face calma retornou ao ver o sangue no chão, repentinamente ele começou a rir descontrolado.

Continua