1. Spirit Fanfics >
  2. Uma jornada inesperada >
  3. Encontro com Lucifer

História Uma jornada inesperada - Encontro com Lucifer


Escrita por: AngelSpin

Notas do Autor


Só avisando que Uma jornada inesperada está perto do fim.
Boa leitura

Capítulo 19 - Encontro com Lucifer


Fanfic / Fanfiction Uma jornada inesperada - Encontro com Lucifer

Kuroro pega Kurapika de cima de Genei e o coloca ao lado de uma árvore.

-Ele está bem, mas eu preciso fechar esse ferimento rápido. Kuroro senta-se ao lado de Kurapika, puxa o loiro para seu colo.

Kuroro abre seu livro numa página de um poder de cura

O ferimento de Kurapika fecha-se instantaneamente.

Quando ele vai acordar?

-Não sei, o ferimento fechou, mas ele perdeu muito sangue e ele está frio.

Kuroro anda pelo local, recolhendo algumas lenhas e as acendem, depois puxa Kurapika para o seu colo e o abraça.

40 Minutos depois começa a chover.

-Fala serio! Nunca choveu aqui e começa agora.

Genei começa a tecer um abrigo com sua teia.

Entre aqui!

Kuroro sorrir.

-Valeu Genei. O moreno senta dentro do abrigo com Kuroro, ele passa minutos em silêncio, até tomar coragem e falar.

-Genei. Lá dentro da aldeia, aquele velho disse que você era criação das fadas.

Genei olha para Kuroro.

O que quer dizer?

-Isso e verdade?

Não sei. Não lembro quem me criou. Eu passei a ter consciência de algo quando você nasceu que eu passei a ver o mundo pelos seus olhos.

Kurapika se mexe no colo de Kuroro, aos poucos o loiro abre os olhos.

-Kurapika!

O Kuruta olha para Kuroro, e depois para o local onde está.

-O que é isso?

-Um abrigo que Genei fez para a gente com a teia dela.

O loiro faz cara de nojo. Depois ele percebe que está no colo do moreno

Kurapika vermelho.

-O que você está fazendo? Ele tenta se levantar mais o abrigo e muito pequeno.

-Me deixa em paz

-Isso é a forma de tratar a pessoa que te salvou?

-Você me salvou?

-Eu é Genei.

-O que houve comigo.

-Os aldeões eram canibais.

O loiro arregala os olhos. -Serio?

-Sim, e eles eram os aldeões que morava na aldeia que as fadas visitaram.

Um raio corta os céus um trovão ecoa por toda a floresta.

-Você também acha estranho chover?

-Sim.

Kurapika senta do lado de Kuroro.

-Eu perdi mais alguma coisa enquanto estava desacordado?

-Sim! Os desafios não são baseados nos pecados capitais, e sim na jornada de Dante.

-Dante?

-Do livro a divina comédia.

-Serio? Kurapika fica pensativo por um tempo. -Eu não sei por que não percebi antes, deve ser porque eu não li o livro todo. E porque os desafios não estão na ordem certa.

A chuva começa a ficar mais forte.

-Não seria melhor manda Genei embora.

Kuroro olha para o aracnídeo. Ela estava encolhida olhando para os dois homens.

-Prefiro a chamar para ficar aqui com a gente.

Kurpika se encolhe.

-Desde que ela diminua de tamanho.

Kuroro ri - Estou brincando! Genei vá embora.

-Está incomodando o Kurapika ficando na chuva.

-Sei lá, ele está com pena, talvez.

Genei olha para Kurapika e depois desaparece.

-Esse, negocio de você falar e ela responder só para você e estranho. Você fica parecendo um doido.

-É? Sempre me falam isso. O ancião também achava que eu era doido, até se convencer de que Genei falava comigo.

Os dois olham a chuva que caia.

-Acha que a chuva vai demorar?

-Espero que sim

-Por que?

-Se ela demorar você não vai quere sair daqui, e assim vai poder descansar. Você perdeu muito sangue. Kuroro toca no braço do loiro, fazendo com que os mesmo se arrepie.

-Seu besta. Kurapika vira pro lado.

Quando loiro acorda já é manhã.

-Porque me deixou dormi tanto?

-A chuva só foi parar quase final da madrugada, ai decidi deixar você dormi

-A gente não pode ficar perdendo tempo. Kurapika se levanta rapidamente.

-Mas você fica tão bonitinho dormindo

Kurapika se envergonha.

-Parece uma moça. -Completa Kuroro

Uma veia salta na testa do loiro.

-Pare de graça. O loiro sai andando com raiva, Kuroro o segue logo depois. Sorrindo da reação do menor

Horas se passam, quando Kuroro e Kurapika chegam numa caverna já era quase meio dia.

-Acho que é o ultimo circulo?

-Tem jeito de ser um ultimo desafio. Kuroro segura à mão de Kurapika.

-Estamos perto do fim. Está feliz?

Kurapika olha nos olhos de Kuroro, e imagens vem em sua mente, tudo que eles passaram. O loiro se lembra do beijo da descoberta sobre seu clã.

-Kuroro eu quero falar...

-A caverna está com sua entrada lacrada, por uma espécie de porta oval, que possuía um estranho símbolo no meio. Tem uma cruz? Parece com a que eu tenho na testa. Só que sem os risquinho no meio. Kuroro interrompe o menor

Kuroro se abaixa para ler uma inscrição que estava no final da porta.

-A entrada só pode ser aberta por alguém de fora? -O que será que isso quer dizer?

-Quer dizer que só alguém vindo de Cernák pode abria a porta. Uma moça com cabelos pretos longos surge de dentro da floresta junto com um escorpião gigante.

Os dois ficam em posição de ataque.

-Genei apareça!

A aranha aparece

-Por favor, eu não quero brigar, apenas quero conversar com outro Lucifer.

-Outro Lucifer?

Um homem loiro e forte surge atrás de Kurapika. Ele o agarra e o leva para a floresta. Kuroro até tenta fazer alguma coisa, mas a moça se coloca em sua frente.

-Acalme-se, Sanheim não o vai matar.

-Eu conheço vocẽs. São moradores de Meteor City. O que fazem aqui?

-Eu vim para te levar para casa, Kuroro.

-Para Meteor City? O que houve lá?

-Não. Não é para Meteor City, aquele lugar não e digno de você. Eu vi te levar para Cenárk, para você assumir o seu lugar como sacerdote chefe do clã Lucifer.

-Clã Lucifer?

-Sim. Seu clã.

Wilca levanta sua franja, vira a cabeça para o lado, e revela uma cruz em sua temporã.

-Viu símbolo. Ele se parece com o seu não é. Isso porque nos dois pertencemos ao mesmo clã. Eu me chamo Wilca Lucifer e vim aqui te levar de volta, para o lugar de onde você nunca deveria ter saído.

Kuroro estava estático.

XXX

Kurapika finalmente consegue se livrar de Sanheim.

-Eu lembro de você. E aquele cara do lixão.

-Estou lisojeado. Mas antes que faça alguma coisa, eu não quero matar você.

-Não?

-Minha missão era te manter afastado de Kuroro para Wilca falar com ele a sós.

-Por que ele queria isso?

-Acho que não faz mal você sabe. Wilca e parente Kuroro, prima para ser mais exato.

O queixo de Kurapika cai no chão.

-Kuroro não é órfão?

Eu tenho que te distrair, vou contar o que eu sei sobre a família de Kuroro

XXX

-Meu clã? Levar de volta

-Sim eu sou sua prima. Filha da irmã de seu pai. Por isso me mandaram até aqui. Atualmente você é o único que pode governa o clã.

-E você?

-Pelas leis mulheres não podem ser governantes

-Mas sua mãe não governa?

-Não meu irmão mais velho governava, mas ai ele morreu, e o trono está sem ninguém.

Kuroro não sabe o que dizer

-Se quer mais provas que eu sou sua parente. Sua mãe se chamava Kaira, ela possuía cabelos castanhos claros, um temperamento forte, e essa aranha atrás de você é sua guardiã ela protege você de todos os perigos.

-Como sabe disso?

Todos os Lucifers conhecem a Kaira e o bebé mestiço. Afinal, foi por isso que levou o nosso clã a ruinas.

-Minha mãe destruiu o clã dela?

-Ela não fazia parte do nosso clã. Espera ai! Ela nunca te falou nada.

-Ela morreu quando eu tinha 4 anos.

-Entendo. Então você não sabe realmente quem é? Por essa eu não esperava, isso vai atrasar ainda mais a coisas. Mas tudo que eu disse é verdade.

Wilca senta no chão

Os Lucifers são originários de um lugar chamado Cernárk. Nosso clã vivia em pé de guerra com aqueles malditos Kurutas com aqueles olhos vermelhos estanhos.

-Kuruta? A tribo do Kurapika?

-Tudo ocorria bem, nos vencíamos umas batalhas perdíamos outras. Até que um dia o herdeiro do clã foi enfeitiçado por uma fada e a sua vida acabou sendo ligada a princesa Kuruta, Kaira

Kuroro lembra que Salhay disse que ele não era o primeiro Lucifer a pedir para que a maldição fosse retirada.

-Nos procuramos um jeito de tentar quebrar a maldição, mas a princesa o enfeitiçou e fez com que meu pobre tio se apaixonasse por ela. No final ele queria juntar os clãs e acabar com a guerra.

-Foi uma decepção, nossa avó chorou tanto. Claro que nos não aceitamos. Nos e os Kurutas? Tentamos separar os dois, mas não conseguimos e eles acabaram... Fazendo você. Quando os chefes dos clãs descobriram, ficou loucos, a caça de Kaira foi ordenada. Foi uma caça gigantesca, Kai lutou contra a gente, o guardião dele era extremamente poderoso e é super habilidoso. Kai morreu e Kaira escapou junto com vocês. Nossas forças foram reduzidas, e os Kurutas aproveitaram para atacar a gente, hoje somos pouquíssimos, e não temos ninguém para sentar no trono, e apesar de você ser um mestiço tem sangue Lucifer. Por isso deve ir comigo para Cernárk, devemos nos casar, reconstruímos o clã, eu acompanhei o seu trabalho com a Ryodan, voc~e é um líder nato.

Wilca segura à mão de Kuroro gentilmente.

-Venha comigo, Kuroro. Volte para sua terra, seu lar, sua família.

 


Notas Finais


Sim, o Kuroro e meio Kuruta.
Viajei legal, né. kkkkkkkkk
Mas, fic e assim mesmo, se não for para viajar eu nem quero
A moça da imagem, e mais ou menos como eu imagino a Wilca
Bjs, Rach


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...