Kuroro pega Kurapika de cima de Genei e o coloca ao lado de uma árvore.
-Ele está bem, mas eu preciso fechar esse ferimento rápido. Kuroro senta-se ao lado de Kurapika, puxa o loiro para seu colo.
Kuroro abre seu livro numa página de um poder de cura
O ferimento de Kurapika fecha-se instantaneamente.
Quando ele vai acordar?
-Não sei, o ferimento fechou, mas ele perdeu muito sangue e ele está frio.
Kuroro anda pelo local, recolhendo algumas lenhas e as acendem, depois puxa Kurapika para o seu colo e o abraça.
40 Minutos depois começa a chover.
-Fala serio! Nunca choveu aqui e começa agora.
Genei começa a tecer um abrigo com sua teia.
Entre aqui!
Kuroro sorrir.
-Valeu Genei. O moreno senta dentro do abrigo com Kuroro, ele passa minutos em silêncio, até tomar coragem e falar.
-Genei. Lá dentro da aldeia, aquele velho disse que você era criação das fadas.
Genei olha para Kuroro.
O que quer dizer?
-Isso e verdade?
Não sei. Não lembro quem me criou. Eu passei a ter consciência de algo quando você nasceu que eu passei a ver o mundo pelos seus olhos.
Kurapika se mexe no colo de Kuroro, aos poucos o loiro abre os olhos.
-Kurapika!
O Kuruta olha para Kuroro, e depois para o local onde está.
-O que é isso?
-Um abrigo que Genei fez para a gente com a teia dela.
O loiro faz cara de nojo. Depois ele percebe que está no colo do moreno
Kurapika vermelho.
-O que você está fazendo? Ele tenta se levantar mais o abrigo e muito pequeno.
-Me deixa em paz
-Isso é a forma de tratar a pessoa que te salvou?
-Você me salvou?
-Eu é Genei.
-O que houve comigo.
-Os aldeões eram canibais.
O loiro arregala os olhos. -Serio?
-Sim, e eles eram os aldeões que morava na aldeia que as fadas visitaram.
Um raio corta os céus um trovão ecoa por toda a floresta.
-Você também acha estranho chover?
-Sim.
Kurapika senta do lado de Kuroro.
-Eu perdi mais alguma coisa enquanto estava desacordado?
-Sim! Os desafios não são baseados nos pecados capitais, e sim na jornada de Dante.
-Dante?
-Do livro a divina comédia.
-Serio? Kurapika fica pensativo por um tempo. -Eu não sei por que não percebi antes, deve ser porque eu não li o livro todo. E porque os desafios não estão na ordem certa.
A chuva começa a ficar mais forte.
-Não seria melhor manda Genei embora.
Kuroro olha para o aracnídeo. Ela estava encolhida olhando para os dois homens.
-Prefiro a chamar para ficar aqui com a gente.
Kurpika se encolhe.
-Desde que ela diminua de tamanho.
Kuroro ri - Estou brincando! Genei vá embora.
-Está incomodando o Kurapika ficando na chuva.
-Sei lá, ele está com pena, talvez.
Genei olha para Kurapika e depois desaparece.
-Esse, negocio de você falar e ela responder só para você e estranho. Você fica parecendo um doido.
-É? Sempre me falam isso. O ancião também achava que eu era doido, até se convencer de que Genei falava comigo.
Os dois olham a chuva que caia.
-Acha que a chuva vai demorar?
-Espero que sim
-Por que?
-Se ela demorar você não vai quere sair daqui, e assim vai poder descansar. Você perdeu muito sangue. Kuroro toca no braço do loiro, fazendo com que os mesmo se arrepie.
-Seu besta. Kurapika vira pro lado.
Quando loiro acorda já é manhã.
-Porque me deixou dormi tanto?
-A chuva só foi parar quase final da madrugada, ai decidi deixar você dormi
-A gente não pode ficar perdendo tempo. Kurapika se levanta rapidamente.
-Mas você fica tão bonitinho dormindo
Kurapika se envergonha.
-Parece uma moça. -Completa Kuroro
Uma veia salta na testa do loiro.
-Pare de graça. O loiro sai andando com raiva, Kuroro o segue logo depois. Sorrindo da reação do menor
Horas se passam, quando Kuroro e Kurapika chegam numa caverna já era quase meio dia.
-Acho que é o ultimo circulo?
-Tem jeito de ser um ultimo desafio. Kuroro segura à mão de Kurapika.
-Estamos perto do fim. Está feliz?
Kurapika olha nos olhos de Kuroro, e imagens vem em sua mente, tudo que eles passaram. O loiro se lembra do beijo da descoberta sobre seu clã.
-Kuroro eu quero falar...
-A caverna está com sua entrada lacrada, por uma espécie de porta oval, que possuía um estranho símbolo no meio. Tem uma cruz? Parece com a que eu tenho na testa. Só que sem os risquinho no meio. Kuroro interrompe o menor
Kuroro se abaixa para ler uma inscrição que estava no final da porta.
-A entrada só pode ser aberta por alguém de fora? -O que será que isso quer dizer?
-Quer dizer que só alguém vindo de Cernák pode abria a porta. Uma moça com cabelos pretos longos surge de dentro da floresta junto com um escorpião gigante.
Os dois ficam em posição de ataque.
-Genei apareça!
A aranha aparece
-Por favor, eu não quero brigar, apenas quero conversar com outro Lucifer.
-Outro Lucifer?
Um homem loiro e forte surge atrás de Kurapika. Ele o agarra e o leva para a floresta. Kuroro até tenta fazer alguma coisa, mas a moça se coloca em sua frente.
-Acalme-se, Sanheim não o vai matar.
-Eu conheço vocẽs. São moradores de Meteor City. O que fazem aqui?
-Eu vim para te levar para casa, Kuroro.
-Para Meteor City? O que houve lá?
-Não. Não é para Meteor City, aquele lugar não e digno de você. Eu vi te levar para Cenárk, para você assumir o seu lugar como sacerdote chefe do clã Lucifer.
-Clã Lucifer?
-Sim. Seu clã.
Wilca levanta sua franja, vira a cabeça para o lado, e revela uma cruz em sua temporã.
-Viu símbolo. Ele se parece com o seu não é. Isso porque nos dois pertencemos ao mesmo clã. Eu me chamo Wilca Lucifer e vim aqui te levar de volta, para o lugar de onde você nunca deveria ter saído.
Kuroro estava estático.
XXX
Kurapika finalmente consegue se livrar de Sanheim.
-Eu lembro de você. E aquele cara do lixão.
-Estou lisojeado. Mas antes que faça alguma coisa, eu não quero matar você.
-Não?
-Minha missão era te manter afastado de Kuroro para Wilca falar com ele a sós.
-Por que ele queria isso?
-Acho que não faz mal você sabe. Wilca e parente Kuroro, prima para ser mais exato.
O queixo de Kurapika cai no chão.
-Kuroro não é órfão?
Eu tenho que te distrair, vou contar o que eu sei sobre a família de Kuroro
XXX
-Meu clã? Levar de volta
-Sim eu sou sua prima. Filha da irmã de seu pai. Por isso me mandaram até aqui. Atualmente você é o único que pode governa o clã.
-E você?
-Pelas leis mulheres não podem ser governantes
-Mas sua mãe não governa?
-Não meu irmão mais velho governava, mas ai ele morreu, e o trono está sem ninguém.
Kuroro não sabe o que dizer
-Se quer mais provas que eu sou sua parente. Sua mãe se chamava Kaira, ela possuía cabelos castanhos claros, um temperamento forte, e essa aranha atrás de você é sua guardiã ela protege você de todos os perigos.
-Como sabe disso?
Todos os Lucifers conhecem a Kaira e o bebé mestiço. Afinal, foi por isso que levou o nosso clã a ruinas.
-Minha mãe destruiu o clã dela?
-Ela não fazia parte do nosso clã. Espera ai! Ela nunca te falou nada.
-Ela morreu quando eu tinha 4 anos.
-Entendo. Então você não sabe realmente quem é? Por essa eu não esperava, isso vai atrasar ainda mais a coisas. Mas tudo que eu disse é verdade.
Wilca senta no chão
Os Lucifers são originários de um lugar chamado Cernárk. Nosso clã vivia em pé de guerra com aqueles malditos Kurutas com aqueles olhos vermelhos estanhos.
-Kuruta? A tribo do Kurapika?
-Tudo ocorria bem, nos vencíamos umas batalhas perdíamos outras. Até que um dia o herdeiro do clã foi enfeitiçado por uma fada e a sua vida acabou sendo ligada a princesa Kuruta, Kaira
Kuroro lembra que Salhay disse que ele não era o primeiro Lucifer a pedir para que a maldição fosse retirada.
-Nos procuramos um jeito de tentar quebrar a maldição, mas a princesa o enfeitiçou e fez com que meu pobre tio se apaixonasse por ela. No final ele queria juntar os clãs e acabar com a guerra.
-Foi uma decepção, nossa avó chorou tanto. Claro que nos não aceitamos. Nos e os Kurutas? Tentamos separar os dois, mas não conseguimos e eles acabaram... Fazendo você. Quando os chefes dos clãs descobriram, ficou loucos, a caça de Kaira foi ordenada. Foi uma caça gigantesca, Kai lutou contra a gente, o guardião dele era extremamente poderoso e é super habilidoso. Kai morreu e Kaira escapou junto com vocês. Nossas forças foram reduzidas, e os Kurutas aproveitaram para atacar a gente, hoje somos pouquíssimos, e não temos ninguém para sentar no trono, e apesar de você ser um mestiço tem sangue Lucifer. Por isso deve ir comigo para Cernárk, devemos nos casar, reconstruímos o clã, eu acompanhei o seu trabalho com a Ryodan, voc~e é um líder nato.
Wilca segura à mão de Kuroro gentilmente.
-Venha comigo, Kuroro. Volte para sua terra, seu lar, sua família.
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