História Uma jornada inesperada - Inimigos x Amantes x Nevasca

No barco Kurapika observa a ilha sumindo no horizonte,

-Já esta com saudades?

-Não é bem saudade. –O loiro vira-se para Kuroro. Mas eu admito que nunca vou me  esquecer dela, passei por coisas incríveis aqui, fiz várias descobertas e me...

-Me?

-Nada de importante

-Eu também confesso que essa ilha jamais sairá de minha memoria.

-Rapazes, vamos entrar?

Os dois olham para o capitão Yule

-Quer dizer que você é uma fada.

Yule sorrir. –Meu nome de verdade e Alkadion, entrei nesse ramo de levar pessoas para Pandurra há mais de cem anos.

-Eu ouvi que era só há 50 anos.

-Eu mudei e aparência é fácil fazer isso com magica. E ai, vamos entrar?

XXX

O barco ancora na ilha dois dias depois. Os moradores da Vila Hagu recebem os dois com festa.

-Para que tudo isso?

-Pessoas voltando de Pandurra é um evento muito raro todos que conseguem essa façanha ganham uma festa. Diz Yule enquanto come um pedaço de bolo das fadas.

-O que vocês vão fazer agora?

-Eu vou voltar para o hotel

-Mas já?

-Se passaram 9 dias em Pandurra, eu estou cansado.

-Na verdade você não sente nenhuma diferença de cansaço com a diferença de tempo entre Pandurra e aqui.

Kurapika olha para Yule.

-Mas eu vou assim mesmo. Você vem Kuroro?

O moreno olha para o loiro.

-Eu vou também

XXX

Os dois chegam ao quarto de hotel

Kuroro vai logo tirando sua camisa.

-O que você esta fazendo? O loiro se enrubesce

-Eu vou dormi eu estou cansado.

-Precisa tirar a roupa na frente dos outros.

-Eu só tirei a camisa. Isso te incomoda?

Kurapika olha para o homem em sua frente. O seu rosto fica vermelho instantaneamente.

-Não me desculpe eu acho que o cansaço esta afetando meu pensamento.

Kuroro fica observando o garoto por um longo tempo um silencio constrangedor se instaura na sala

-Eu vou tomar banho.

Kurapika caminha até o banheiro e volta com a roupa de dormir. Kuroro já estava deitado lendo um livro.

-Kurapika, posso fazer uma pergunta para você?

-Claro.

-O que fará depois de sair daqui?

O Kuruta pensa antes de responder.

-Primeiro eu vou me explicar com o meu patrão, dizer que não consegui recuperar o poder da filha dele, depois pedirei demissão e vou iniciar a busca pelos olhos do meu clã. E depois eu não sei. E você o eu fará?

-A mesma coisa de sempre. Missões da Ryodan, e no tempo livre vou viajar pelo mundo e roubar poderes.

-Quer dizer que a gente não vai mais se ver?

-Você quer voltar a me ver?

Kurapika cora imediatamente.

-Não... quero dizer...eu vou dormir.

O loiro vira-se para dormir, amanhã nos vamos embora e vamos voltar para nossas vidas normais.

Que merda foi essa, Kurapika.

XXX

No aeroporto

-E aqui que nos separamos.

-Pois é

Os dois e entreolham

-A menos que você continue a caçar a Ryodan.

-Até mais Kuroro

-Até um dia Kurapika

O maior se abaixa e da um selinho na testa do menor. Para depois virar-se e ir embora.

XXX

Kurapika seguia subindo numa montanha se encolhendo de frio.

Fazia 6 meses desde que sua jornada com Kuroro acabará. Durante esse tempo ele pediu demissão e se dedicou a caçar os olhos de seu clã. Ele já havia encontrado 33 pares dos 36.

-Como eu sempre acabo entrando em missões que me levam a subir montanhas. –Kurapika suspira. -Acho melhor o boato ser verdadeiro, faz 5 horas que eu estou andando e a montanha fica cada vez mais gelada.

Depois de 1 hora o loiro chega e ver uma cabana no meio das arvores.

-Graças! O loiro se aproxima da casa. Ele bate na porta e para sua surpresa ela estava aberta.

-Ok! – O Kuruta materializa suas correntes e adentra a cabana.

Era uma cabana simples. Na casa havia um sofá para três pessoas, um banquinho de lenha, uma mesinha de centro, um tapete de pele de urso e uma lareira que a proposito estava acesa.

-Então tem gente morando aqui.

-Sim Kurapika. Tem gente morando aqui. –Diz uma voz muito conhecida

-Kuroro! O que faz aqui?

-Essa cabana e minha. Eu a comprei por ser afastada do mundo, e, além disso, eu amo o clima daqui. Sempre neva e eu adoro o frio.

-Você disse que mora aqui? Quer dizer que...

-Eu sou o cara que comprou os três últimos pares de olhos escarlates do mundo.

-Por que fez isso?

-Sente-se eu trarei um chá.

Kuroro vai ate a cozinha pegar um chá.

É agora ou nunca.

O moreno volta e coloca a bandeja na mesinha de centro.

Kurapika se estende e pega uma xicara. –Pode me contar agora.

Kuroro olha para Kurapika. –Eu comprei os olhos porque eu queria te ver

O loiro se engasga. –Me ver?

-É, tem algo que eu gostaria de dizer. Faz seis meses que nos vimos pela ultima vez, nesse período eu venho trabalhando tanto com a Ryodan.

-Por falar em Ryodan, como vai a Genei?

-Muito bem, ela tem aparecido com mais frequência. Até ajudou numa missão

-Que missão?

-Foi uma missão de resgate. Há tempos algumas crianças e adolescentes de Meteor City estavam sendo sequestradas por uma quadrilha especializada em tráficos humanos e de órgãos.

O loiro engole seco

-Lembra-se do Fautus? Ele fazia parte dessa quadrilha, foi por isso que a gente estava conversando com Shal naquele dia do casino.

 -As imagens do que aconteceu no casino vem na mente do Kurapika, inclusive a parte do beijo com a mulher ruiva.

Porque eu ainda penso nisso

-E vocês conseguiram acabar com a quadrilha?

-Mas é claro. Apesar de que algumas já estavam mortas quando chegamos.

Os olhos de Kurapika se entristecem

-Mas as outras se alegraram muito, principalmente quando eu os deixei montarem na Genei.

-Fala Kuroro tentando alegrar Kurapika

-Eu gostaria de esta lá para ver.

-Quer que eu a chame?

-Eu ia amar, mas estou mais interessado em saber o porquê quer me ver.

-Você me pegou. Eu estava querendo te enrola, você é tão inteligente.

-Diga logo Kuroro.

-Está bem. Eu queria te ver... Porque...

 Kuroro estava mais vermelho que os olhos de Kurapika.

-Pode falar Kuroro

-Eu gosto de você. –Diz Kuroro baixinho.

O rosto de Kurapika atinge 50 tons de vermelho.

-Como é?

-Eu gosto de você ta legal. Não sei quando isso aconteceu, provavelmente na naquela ilha, mas eu não consigo te tirar da cabeça. No começo eu achava que era só curiosidade, pois eu sou assim mesmo. Quando uma coisa me chama atenção eu penso nela 24 horas por dia, até consegui-la.

O Kuruta estava paralisado

-Sabia que você queria os olhos, por isso comprei eles deixei esse endereço com o vendedor de proposito para você me encontrar.

Kurapika não sabia o que falar

-E agora que eu já disse tudo eu vou pegar os olhos para você.

Kuroro vai até seu quarto abre a porta do armário onde ficavam os olhos escarlates quando sente um abraço por trás

-Kurapika?

O loiro senta-se na cama sorrindo.

-Se eu não o conhecesse diria que estar envergonhado

Kuroro nada diz

-Quem diria eu consegui fazer o grande líder da Ryodan ficar envergonhado, esse é um dia para eu anotar no meu diário.

-O que faz aqui?

O menor abaixa a cabeça.

-Eu só vim dizer que sei como se sente. Eu também guardo um sentimento dentro de mim que não queria compartilhar por que achava que não era u sentimento reciproco. Mas agora eu não preciso me segurar mais.  -Kurapika levanta-se de seu lugar puxa o maior pela gola e dar-lhe um beijo

-Eu também gosto de você

Ao ouvir isso o moreno não hesita e joga o loiro na cama. –Tire a roupa

-Assim tão rápido!

-Rápido? –Kuroro senta-se ao lado de Kurapika –Eu esperei 6 meses para isso acontecer e você tem a coragem de dizer que foi rápido.

Kuroro coloca Kurapika de costa e distribui beijinhos pelo corpo do menor enquanto tira a roupa do mesmo.

-Eu sei disso mas...

-Você esta com medo, não é? Não se preocupe essa é sua primeira vez?

-Sim...

 Entretanto, eu vou pegar leve com você e quero que saiba que não farei nada que você não queira.

Kuroro enfia sua mão na calça do menor. –Você está com duro?

-N-não... Kurapika estar vermelho.

-Quer que eu resolva isso para você?

Kurapika hesita por um segundo, mas depois de ir tão longe não poderia dar para trás. –Quero

O maior sorrir- Então eu vou pegar um negocinho e quando eu voltar eu quero você do jeitinho que veio ao mundo.

Kurapika erubesce

Kuroro volta com um lubrificante nas mãos.

-Já tinha isso aqui?

-Eu comprei caso minha declaração desse certo.

-Você me chamou numa cabana no meio de uma montanha por que queria ter segundas intensões comigo? Você é um safado!

Kuroro coloca novamente o menor de costas para sí. –Sabia que você esta numa posição vulnerável e muito tentadora. O mais velho lambe o lóbulo da orelha do loiro

Kuroro coloca um pouco de lubrificante em suas mãos e depois deixa cair um pouco na bunda de Kurapika.

-Gelado!

-Quer que eu pare?

-Não

O maior enfia um dedo no ânus do menor

-Gosta disso?

Kurapika diz que sim com a cabeça

Kuroro enfia mais um dedo, depois de minutos o maior percebe que Kurapika estar mais relaxado. Ele retira seus dedos de dentro do loiro, eleva o quadril do menor e o puxa para perto de si fazendo com que seu pau fique colado com a bunda de Kurapika.

-Eu vou meter em você! –Kuroro força a entrada de Kurapika

-Relaxe que será fácil

Obedecendo a ordem do maior, o loiro relaxa seu corpo fazendo com que o membro do moreno entre com mais facilidade.

-Já entrou metade

-CALADO E ENFIA!

-Vou tomar isso como um sinal para não me segura. Kuroro aperta a nadegas de Kurapika e começa a dar entocadas violentas. Kurapika não aguenta para esconder seus gemidos de dor e prazer o menor se ver obrigado a morde a fronha enquanto se masturba

-Não você não vai fazer isso.

O moreno vira o mais novo e o coloca na posição de frango assado.

-Eu sou o único que vou de dar prazer

Kuroro lambe os mamilos de Kurapika e depois enfia seu membro de novo, de novo e de novo. 

-Por favor, Kuroro leve-me.

O moreno sela um beijo nos lábios do menor e para sua surpresa Kurapika envolve o pescoço do moreno com seus braços e sua cintura com as pernas.

O maior aumenta seus ritmos e o abraço de Kurapika fica mais apertado. Quando o ar falta os dois param com o beijo.

-Mudança de posição.

Kuroro deita-se na cama e o loiro coloca-se por cima.

-Tem certeza?

-Essa posição é muito constrangedora?

A cara de Kurapika fica completamente vermelha. Kurapika massageia o pênis de Kuroro e com cuidado o coloca dentro de sí.

A cavalgada de Kurapika começa calma, mas com o tempo o ritmo aumenta juntamente com os gemidos do loiro. Kuroro passa a masturbar Kurapika de novo

Devido à mistura de sensações e estímulos o menor goza minutos depois, e Kuroro também se esvazia dentro do loiro.

Kurapika sai de cima de Kuroro e tomba ao lado do maior.

-Eu vou tomar banho, quer vim comigo?

-Não

Kuroro passa uns 10 minutos no banheiro quando volta para o cômodo o loiro esta dormindo.

O moreno da um pequeno beijo na testa de Kurapika. –Durma com os anjos meu amor.

XXX

Kurapika acorda com uma dor na bunda. Ele olha em volta e demora um pouco para se lembra do porquê de estar naquele lugar.

-Aquele imbecil! Ele disse que ia pegar leve. Kurapika levanta-se com dificuldades ele vira-se para olhar lá fora e a neve caia com força.

O Kuruta sente algo caindo de suas pernas era um liquido branco

-Ótimo! Agora eu vou ter que me lavar.

XXX

Kuroro coloca mais lenha na lareira, deita-se no sofá e abre um livro.

-Você é um rato de livros, sabia?

O maior olha por cima do livro. Kurapika estava parado na entrada do quarto trajando apenas uma cueca e o casaco do maior.

Kuroro deixa o livro em cima da mesinha de centro. –Venha cá!

O Kuruta desfila até Kuroro senta-se ao lado dele e se aninha no peito do moreno.

-Porque esta vestindo isso?

-Eu precisei tomar banho e queria uma roupa para vesti. Você se incomoda?

-Não. Mas não foi você disse que ele era estranho.

-Continuo achando. Mas eu me olhei no espelho e até que eu fico bem com ele, não acha?

-Você fica lindo até enrolado em jornal. Kuroro tenta beijar Kurapika, mas e impedido pelas mãos do loiro.

-O que foi?

-Depois de tudo o que aconteceu eu tenho que perguntar nos estamos namorando?

-Você quer me namorar.

-Eu quero. Porém, eu quero um namoro serio, pois não sou adepto da pegação.

-Ui ele é brabo! Ta bem meu loiro lindo, eu aceito te namorar.

-Mas é a Ryodan?

- O que têm eles.

-Você acha que eles vão aceitar?  Afinal, eles não gostam de mim.

-Se isso acontecer eu conversarei com eles.

-Meu amor você acha que vai ser tão fácil.

Kuroro passa a mão pelas costas de Kurapika -Vamos fazer o seguinte, a gente vai voltar pro quarto, esperamos a nevasca passar e ai quando tudo fica bem a gente se reúne com nossos amigos e resolvemos tudo.

-Não vai ser fácil.

-Se fosse fácil não teria graça.

Kuroro pega Kurapika no colo

-Vamos para o quarto?

Eu prefiro ficar aqui mesmo, o sofá me parece muito aconchegante.

Kuroro sorrir maliciosamente

- Eu te amo

Kurapika observa Kuroro por um longo tempo

-Eu também te amo

Os dois se beijam