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História Uma missão com uma Problemática (ShikaTema) - 2 Temporada - 10


Escrita por: JcksSlik

Capítulo 10 - 10


Fanfic / Fanfiction Uma missão com uma Problemática (ShikaTema) - 2 Temporada - 10

No capítulo anterior...

-Entrem de uma vez! – Ela exclama visivelmente irritada.

-Obrigado! – Kankuro retribui no mesmo tom.

Entramos de forma nada sutil em sua sala.

-Mas o que está acontecendo? O que estão fazendo aqui? – Gaara parece chocado em me ver.

-Olá querido irmão, precisamos conversar. – Olho fundo nos seus olhos.

E que conversa teremos...

Shikamaru’s Point of View

-Sabe Yuuki, posso não me recordar de você, mas sinto que já te conheço de algum lugar. Apenas uma intuição. – Digo sabendo que ele me observava.

Aguardo alguma resposta, algum xingamento ou provocação, mas nada vem.

Estranho.

-Bem, de qualquer forma, isso não será mais problema seu daqui algum tempo. – Murmuro me virando tomando um baita susto.

Mas que diabos?!

[...]

Yuuki tinha uma expressão de dor em seu rosto, e com razão...

Sua boca estava costurada e parecia ser recente, presentes de Takumi por incompetência eu imagino.

-Talvez tenha falado demais para Takumi ter feito isso com você. -Continuo olhando-o. – Deixe-me tirar isso. – Estendo a mão para ele esperando que me entregasse algo cortante.

Ele vai cooperar, está muito assustado.

Yuuki protesta inicialmente, mas após alguns minutos de reflexão me permite que eu retire a costura de sua boca; contudo, antes que pudesse me entregar algo cortante Takumi chega parecendo intrigado com o que se passava e olha desdenhoso para Yuuki, que se mostrava com lágrimas nos olhos e encolhido como um cachorro abatido, o quão perturbado Takumi o deixou?

-Veja só, mais uma incompetência. – Comenta calmamente, mas posso ver sua veia saltada- Não posso deixa-lo por alguns minutos e já faz tudo errado Yuuki?

Respira fundo passando as mãos pelo cabelo andando pela sala procurando algo que pudesse descontar sua raiva. Sem alternativas ele arremessa a cadeira de madeira em Yuuki – que estava próximo a mim - partindo-a em pedaços.

O coitado está realmente assustado com à proporção que tudo isso tomou. O quão ingênuo e cego ele foi para chegar nisto?

-Arrume essa bagunça Yuuki, deixe Shikamaru ali no canto e venha comigo antes que eu te costure ainda mais. -Diz rapidamente saindo da sala.

Yuuki me encaminha trêmulo ao lugar que Takumi indicara me acorrentando.

Tudo para se vingar do namorado da pretendente que o rejeitara, um rico que tinha tudo, que estava no tédio e decidiu que torturar a pessoa que conquistou sua pretendente. Talvez ele não ficasse na sala enquanto Takumi me cortava por falta de estômago.

Takumi não o mataria, pois se Yuuki estava nessa deve ter oferecido algo em troca de sua participação. Um contrato assegurando sua vida talvez? Em troca de obediência... Onde foi se meter Yuuki?

-Hey, Yuuki. – Chamo aos sussurros, fazendo ele olhar e hesitar antes que se aproximasse enfim.

Um plano simples, convencimento, recolhimento e fuga. Precisava de Yuuki para escapar de uma vez deste lugar, não fico nem mais um dia por aqui.

-Sei que está assustado, e possivelmente reconsiderando que isto foi uma má ideia, – pelo menos a parte onde você sofre fisicamente nas mãos de Takumi – mas preciso da sua ajuda para que eu possa te ajudar a sair daqui. – Digo calmamente.

-Sei que hoje ele demora mais para retornar, possivelmente estará fora por pelo menos três horas, acene a cabeça se eu estiver correto. – E assim ele faz. – bom.

-Não vai adiantar eu me soltar agora, eu sei que ele irá voltar daqui poucos minutos, eu preciso que preste atenção em tudo que irei falar agora e espero que tenha prestado muita atenção nas aulas de probabilidade e estatísticas. – Sorri.

Nada mal para um plano que acabei de bolar...

Temari’s Point of View

Gaara parecia aflito, olhando o relógio a cada dois minutos, impaciente a todo momento fingindo estar prestando atenção à nossa conversa, concordando com praticamente tudo e intervindo quando colocava uma situação absurda o suficiente para que ele percebesse. Tudo muito breve, muito “saia logo daqui tenho negócios a tratar com o cara que está torturando seu namorado”

Atualmente estou apenas enrolando o máximo que posso para ter ao menos uma oportunidade de cruzar com o tal sujeito estranho, mas assim como Gaara, começo a ficar impaciente, ainda mais por sua indiferença quanto ao meu monólogo do quão errado foi me colocar num maldito hospício.

-Sim, e volto a dizer, fiz tudo para o seu bem Temari, não fiz absolutamente nada para prejudicar ou afastá-la da busca por seu namorado. – Murmura.

-Você mente tão mal quanto Kankuro...-

-Hey. – Ele protesta, mas fica quieto vendo que iria continuar falando.

-Sua alegação de instabilidade emocional foi a mais idiota das justificativas, sabe que quem sai em missões precisa ter sangue frio e exames psicológicos regulares em completa ordem e perfeição quanto aos resultados, eu tenho a pontuação mais alta, pelo que posso lembrar, não é desculpa alguma e...-

-Seus resultados no hospital psiquiátrico dizem o contrário, você pode muito bem ter manipulado pessoas para que seus exames fossem bons o suficiente. Sei que seu estado psicológico não é dos melhores, ainda mais por agora. – Franze o cenho.

-Primeiro, não me interrompa, eu estou falando. Se quer educação que seja algo recíproco, tenho certeza de que lhe ensinei isso; segundo não julgue nem faça alegações sobre minha lealdade, sabe melhor que ninguém que não desisti quando havia sido sequestrado, ou em inúmeras outras situações, se não confiasse em mim, não estaria num cargo tão alto por aqui, irmão. – Murmuro em escárnio – Último e não menos importante, cala a boca! – Ele se assusta.

-Pare de fingir que está interessado em algo que estou falando, pois seus olhares nada discretos para o relógio a cada minuto já denunciou que esperando por alguém, que está agoniado querendo que a gente saia o mais rápido possível, o que justifica sua concordância quase que absoluta na última meia hora. Fique sabendo que só irei quando prestar verdadeiramente atenção e responda minhas perguntas sem agir como uma criança birrenta que culpa tudo e qualquer coisa para as consequências não recaírem sobre você...-

-Eu...-

-Cala a boca garoto, que eu ainda estou falando! – Aumento meu tom, espantando-o recupero a compostura em pouco tempo. – Assim está melhor...  Bem, como dizia, espero que saiba das consequências de seus atos, quem procura acha e eu sou muito boa em pique esconde. Antes de falarmos de Shikamaru, tema que vem fugindo por tempo até demais, gostaria de pedir permissão para uma reforma administrativa no hospital psiquiátrico em que me internou por motivos óbvios.

-E quais seriam esses?

-Abuso de poder, pacientes, procedimentos ilegais, pessoas incapacitadas de atuar nas áreas e outros... – Ergo uma sobrancelha.

-O que seriam outros? – Parece levemente curioso.

-Estupro, homicídio, salubridade, castigos e danos, físicos e psicológicos.

-O que faria se eu dissesse que não acredito em tais alegações, pois sei que é uma forma de se vingar por eu ter te colocado lá. – Coloca as mãos sobre a mesas.

-Que tenho provas e relatos.

-E onde estão as provas?

-Aqui. – Ergo o Pendrive para que ele possa visualizar.

-O que seria isso?

-Provas de uma tentativa de estupro.

-Como conseguiu?

-Um funcionário de confiança, o único, se não me engano. – Dou de ombros.

-Admite que cometeu ilegalidades dentro das dependências?

-Percebe que está mais preocupado com burocracia do que com um ato hediondo?! – Pergunto realmente espantada com tamanha negligência.

-Por que iria querer uma gravação aleatória de uma tentativa? Isso não prova muita coisa.

-Eu não vou nem comentar tamanha burrice, negligência e ignorância com algo tão sério! A pessoa poderia estar morta, sabia!? – Me levanto sendo segurada por Kankuro antes que pudesse fazer algo.

 -Gaara é melhor você não falar nada idiota. – Kankuro alerta.

 

-E o que sabe sobre a vítima? Ela está bem, não é? Se foi uma tentativa está tudo resolvido, pois não aconteceu nada além – Parece querer finalizar novamente o assunto.

Kami me dê paciência...

-Eu sei tudo sobre a vítima, ela está ótima, brigando com o irmão caçula que parece não perceber a gravidade de uma tentativa de estupro ao ser dopada por um guarda, que fez muitas vezes isso com outras, que se suicidaram, por não aguentarem, por não querer viver naquele inferno de hospício, ou ter que olhar para o rosto do seu abusador todos os dias enquanto ele te observa a tomar banhos, com horários privilegiados, já que ele sabe como funciona o esquema do bloco e tem liberdade para fazer o que bem entende, fazendo aumentar dosagens de remédios e consequentemente ir para o eletrochoque porque tem toda uma rede de corrupção! – Grito.

-O quê? – Ele parece espantado, realmente chocado com tal revelação.

-Pois é, meu querido, ignorante e negligente irmão, um dos funcionários tentou me estuprar após me dopar..., mas sabe, eu consegui me safar. Você não merece saber como, mas eu só quero a droga da permissão para fazer uma reforma naquele maldito lugar e impedir que mais garotas sejam abusadas, que as pessoas tenham um tratamento digno e que haja alguma justiça naquele lugar esquecido. Ou me dá essa maldita autorização ou eu mesma toco aquele lugar abaixo.

-Você tem autorização– Diz estático ainda não acreditando no que aconteceu. – Temari eu sinto muito, eu não sabia, juro que não te colocaria num lugar como aquele e que tamanha atrocidade poderia acontecer lá, eu...-

-Melhor não falar mais nada Gaara, acho que ela não quer ouvir suas desculpas ou arrependimentos. Você errou feio e eu não poderia estar mais irritado com você. – Kankuro parece calmo, mas sei que quer dar um soco em Gaara tanto quanto eu.

Deixo o Pendrive em sua mesa. – Para caso ainda não acredite ou queira se remoer ainda mais em culpa. – Sento novamente. -Próximo tópico!

- Pois bem. – Parece mais atento ao que digo agora.

Ele franze o cenho – A figura estranha cheia de cicatrizes que você diz ser um amigo que mora no deserto e não gosta de ser incomodado – Sorri sem humor.

-Por que se mete tanto em meus assuntos? Por que Kankuro te conta coisas desnecessárias?

-Estou apenas curiosa para conhecer seu amigo, tenho certeza de que poderemos conversar muito. – Sorri o mais brilhante possível.

-É por isso que está aqui? Para vê-lo? – Parece estranhar.

-Também. -Cruzo as pernas

-Sinto lhe informar que ele não vem hoje.

-Você é um péssimo mentiroso Gaara. – O reprovo – Sei que ele virá hoje, do contrário, irei apreciar muito sua companhia nas próximas horas, tenho certeza de que poderemos adiantar boa parte da minha permissão do hospital psiquiátrico. Sei que não tem nada a esconder.

-Certo. – Diz parecendo extremamente relutante.

-Ótimo. – Sorri.

Shikamaru’s Point of View

Ainda tentando convencer e explicar o plano para Yuuki ouvimos passos e antes que pudesse pensar em algo mais concreto do que havia planejado, pego um pedaço de madeira da cadeira que fora arremessada em Yuuki que por sorte estava devidamente afiada.

-Improvisa. – Sussurro.

-Yuuki por que de tanta demora? – Enfim Takumi chega após alguns bons minutos, quase se assustando e rindo em seguida.

-Não se aproxime! – Digo com a madeira apontada para o pescoço Yuuki.

-Shikamaru o que está fazendo? É ridículo, pare antes que alguém se machuque. – Parece divertido com a situação completamente ridícula ao seu ver, já que sabe que não agiria de tal forma.

Aí que reside o problema, ele pensa que me conhece por passar alguns meses me torturando e conversando comigo, mas mal sabe ele que minha variabilidade estratégica é enorme e ele não descobriria todas em tão pouco tempo.

Levaria séculos para compreender-me por inteiro, desculpe decepcioná-lo.

-Me deixe sair daqui agora mesmo antes que eu o mate. – Murmuro calmamente apertando ainda mais o pedaço de madeiro contra o pescoço de Yuuki arrancando um filete de sangue.

-Você não irá mata-lo, sua conduta não permite, não mataria um inocente. Mas estará me fazendo um favor, faça antes que eu mesmo faça – Zomba.

-Você não pode mata-lo.

-E por que não? – Parece curioso.

-Porque vocês têm um acordo onde Yuuki tem que retornar com vida. – Explico.

-Um chute certeiro, parabéns estrategista, e agora? Mate-o. – Sorri se aproximando.

-Não chegue perto!

-Yuuki, por favor. – Murmura continuando seu percurso até nós.

Antes que pudesse fazer mais algum movimento, Yuuki foi rápido e certeiro em desviar a ponta de seu pescoço fincando-a profundamente em meu ombro me fazendo gritar em surpresa.

Porra!

-Isso! – Takumi grita parecendo extasiado como nunca vira antes, rindo diabolicamente feliz com um grito meu. – Ah Shikamaru! Não sabe o quanto esperei por esse momento! – Se afasta rindo e Yuuki parece espantado com o que acabara de fazer recuando um pouco.

Haja normalmente.

-Muito bem Yuuki. – Continua a sorrir parecendo distraído o suficiente.

Retiro a madeira de meu ombro sentindo algumas farpas ficando pelo caminho. Que problemático.

É agora...

Antes que pudesse fazer algo, a figura de Takumi surge em minha frente como um vulto me assustando, mal vejo a pequena faca em sua mão até ela adentrar meu corpo diversas vezes, entrando e saindo.

Mas que diabos!

­-Grite Shikamaru, grite! – Ele continua a repetição de movimentos como se desejasse uma peneira a sua frente e não gritos.

Mas tudo que ele consegue arrancar de mim são breves suspiros, arfadas e uma boa quantia de sangue que cuspi para fora.

Parecendo frustrado ele se afasta quebrando tudo, realmente irado.

-Eu não entendo como não se revela para mim! Eu já fiz de tudo um pouco, como pode gritar com alguém que não merece seus gritos de dor?! Não me esforcei o suficiente? Não fui invasivo ou opressivo o suficiente?! Por que não mostra sua aura para mim, inferno?! Não pode ver que estou completamente apaixonado por sua aura? Que preciso dela para viver? – Grita histérico arremessando as coisas por todos os cantos.

-Não pode se apaixonar pelo que não conhece, não pode merecer algo quando não se permite. Você não pode me amar porque você não se ama, não me conhece e só está apaixonado pela ideia de ver minha aura, e não quem eu sou. Mas... – Ele se vira com lágrimas nos olhos.

-Mas...- parece esperançoso.

A fagulha de esperança após o caos.

-Permita-me dizer algo sobre mim. – Me aproximo calmamente.

-Por favor. – Se ajoelha engatinhando até mim e o pego de surpresa enquanto ficava profundamente a madeira que antes estava em meu obro em sua traqueia.

-Te falta amor, não ódio. – Sussurro me aproximando o suficiente para que ele escutasse.

-C-como? – Parece surpreso.

-Você baixou sua guarda. – Me afasto vendo o corpo caído.

-Vamos sair logo daqui Yuuki. – Me viro para me deparar com um corpo desmaiado.

Mais essa agora.

Faço um rápido e mal feito curativo em meu ombro e na peneira que está minha barriga, pego os relatórios, minha mochila – que surpreendentemente fora mantida - e a kunai que antes fora de Takumi.

Descanse em paz pobre alma perturbada. Mal percebeu que se perdeu procurando algo.

[...]

Esperei algum tempo para que Yuuki pudesse acordar e me apontar a direção de Suna, por sorte não era tão longe quanto imaginava.

Bem debaixo do nariz.

Cortei os pontos de sua boca e ele chorou de alívio.

-Agora que pode falar, me diga... Quem mandou vocês aqui?

-Não vou dizer nada, só porque nos ajudamos, não significa que eu virei seu amigo e irei cooperar em qualquer informação que possa me colocar em uma situação difícil. – Resmunga com dificuldade.

-Posso costurar sua boca novamente. – Sugiro.

-Não me ameace, posso estar em desvantagem, mas logo mais quem estará é você!

-Poderia me dizer como?

-Posso falar com meu pai, ele tem muita influência, tenho certeza de que pode contratar pessoas piores para de matar de forma mais sádica que o lunático ali. – Aponta para o corpo de Takumi.

-E quem te garante de que chegará até seu pai? – Sorrio em deboche.

-Você não faria isso! V-você tem senso de justiça e...-

-Não viu o que acabei de fazer com o cara que me torturou durante todo esse tempo?

-V-você...-

-Fale logo, antes que seja pior.

Ele sussurra o nome causando-me certo desconforto e certa indignação. Uma tempestade em copo d’água. Só um dramático como ele poderia fazer tal coisa.

-Obrigado... Agora, se não se importa, não quero ficar um minuto mais aqui. -Digo me levantando oferecendo uma mochila para ele.

-Vamos.

[...]

Após nos identificarmos nos portões de Suna, Yuuki pareceu tão aliviado que começou a gritar coisas desconexas causando irritação por quem passava.

-Poderia ficar quieto?

-Onde está meu pai?! – Parece procurar – Pai! -Grita por vezes seguidas. – Eu vou até minha casa.

-Ah, mas não vai mesmo! – Seguro sua camisa impedindo-o – Temos negócios a tratar, não se lembra?

-Me solte bastardo! Já chegamos aqui, não te devo mais nada! Ande, me solte! Socorro, esse cara está me atacando! – Começa a se debater de forma desesperada.

-Cale-se, está assustando as pessoas. – Tento acalmá-lo.

-Cale-se você! Me solte, anda! Socorro! – Começa a surrar minha barriga fazendo com que eu o soltasse.

Filho da...

-Volte aqui! – Corro em sua direção.

-Socorro! – Corria e gritava por todos os lados tentando erroneamente me despistar formando obstáculos com caixas e o que encontrava pela frente dos mercadores que ali estavam.

-Volte aqui!

-Esse cara está tentando me matar! -Grita desesperadamente tropeçando possibilitando sua captura rápida. – Não!

Dou-lhe um soco forte em seu rosto fazendo-o cair desmaiado.

Fazia tempo que queria fazer isso... Doce vingança, meses para isso, como valeu a pena. Sorri com o pensamento.

-Está tudo bem. – Tranquilizo os mercadores assustados e após explicar brevemente que não queria mata-lo e convencê-los sigo para onde Gaara se encontrava.

Os mercadores sugeriram que eu fosse ao médico antes, minhas feridas estavam em estado de calamidade, sangue jorrava para tudo que é lado causando espanto por onde cambaleava.

Espero poder chegar até Gaara antes de desmaiar. Não posso morrer na praia depois de nadar um vasto mar furioso, preciso resolver tudo e poder vê-la.

Um pequeno acerto de contas.

Temari’s Point of View

-E com isso a partir da semana que vem poderá tomar o controle administrativo do hospital psiquiátrico e fazer devidas mudanças. – Termina de explicar após a emissão e algumas assinaturas.

-Não pretendo ficar no controle por tanto tempo, de qualquer forma. Ficarei apenas para resolver algumas pendências, depois nomearei outro diretor.

-Certo, por favor me avise. -Diz me entregando a cópia do documento. – Irei comunicar ainda esta semana a mudança de administração. – Avisa guardando os documentos.

-Mais alguma coisa? – Ele pergunta.

-Sim, estou aguardando seu amigo. – Ergo uma sobrancelha.

-Se ele não chegou até agora duvido que chegue. Ele está cruelmente atrasado. – Bufa.

-Espero que não tenha avisado ele para não vir, isso seria muito feio de sua parte. – Kankuro se pronuncia.

-Não fiz. Caso não se lembrem, eu não saí das vistas de vocês por um segundo sequer. – Diz sincero.

-Que bom que estamos falando a verdade. Agora, fale sobre Shikamaru e a carta que me enviaram.

-A carta que chegou até mim e te entreguei? O que há para falar? Seu namorado desapareceu. – Mente novamente.

-Quando penso que vai falar a verdade... Me refiro a carta que fingia se ele. -Digo impaciente.

-Eu não sei nada a respeito disto.

-Pare de mentir! – Esbravejo. – Pare de mentiras, eu quero a maldita verdade! – Avanço nele socando-o, cada vez mais forte.

Se é dor que deseja é dor que terá.

-Temari pare! Vai mata-lo! – Kankuro tenta me puxar, mas afasto-o bruscamente fazendo com que colidisse na parede mais próxima. – Chega Temari! – Tenta novamente e acaba recebendo um soco.

Droga.

-Onde está Shikamaru! Diga onde ele está! – Grito.

-Estou bem aqui...

O quê?!

 

 

 

 

 


Notas Finais


Meudeeeeeuuusss esse final eu amei definitivamente para escrever, vou rir horrores do desespero de vocês. Não se esqueçam de votar, é a única forma de terem o próximo o mais rápido possível, ou se a crush me notar, mas sem tempo, porque tá geral de quarentena. FIQUEM EM CASA E SE PROTEJAM!

Sobre Takumi, rsrs espero que não tenham se decepcionado, ele é um amor de pessoa, minha inspiração para ele foi meu amigo e estou amando o resultado.

Até o próximo, talvez tenha fogo no parquinho. Bjussss


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