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História Uma missão com uma Problemática (ShikaTema) - 2 Temporada - 12 - parte dois


Escrita por: JcksSlik

Notas do Autor


Helllouuuu, se forem sensíveis melhor pular, pois tem uma parte meio pesada.

Até as notas finais. Tenho outros avisos IMPORTANTÍSSIMOS!

Capítulo 13 - 12 - parte dois


Fanfic / Fanfiction Uma missão com uma Problemática (ShikaTema) - 2 Temporada - 12 - parte dois

 

 

No capítulo anterior...

-Shikamaru! - Gritei mais uma vez desesperada entrando na cozinha.

-Oi?!- Ele vem correndo em minha direção assim que entra pela porta com sacolas parecendo assustado com minha expressão.

-Você não estava em lugar nenhum, te chamei e não respondia...- Disse trêmula- Não me mata do coração, por favor! - Abraço-o firme.

-Eu sai para comprar comida enquanto dormia, desculpe não avisar- Ele diz calmo.

-Por que está fazendo esforço?!

-Eu só queria que não saísse no seu primeiro dia de barriga vazia. – Torce com a boca se sentindo culpado.

Sou a pior namorada, por Kami!

-D-desculpa, eu estou ficando paranoica. – Bufo em seu ombro.

-Olhe para mim - se afasta segurando meu rosto - você não é paranoica e eu estou bem ok? Não precisa se preocupar, foi apenas um susto e eu estou com você... – Me beija castamente nos lábios- senta, vou pegar nossos bolinhos amassados e servir a mesa para comermos- faz careta. – Bom dia -sorri e beija-me novamente, fazendo-me derreter com o gesto.

-Bom dia. -Sorrio.

-Venha, vamos comer, você terá um dia cheio pela frente. – Me guia até a bancada preparando tudo cheio de sorrisos e ternura.

Como não amar?

[...]

-Tenha um bom dia no trabalho, não mate eles no primeiro minuto, okay? -Sorri na porta me puxando para um beijo. -Irei brincar de dona de casa hoje.

-Nada de esforços hein. -Alerto-o.

-Apenas algumas pendências para resolver com Tsunade-sama, não se preocupe. – Me abraça. – Te espero na saída.

-Certo.

E assim me despeço do meu maravilhoso e incrível namorado que me olhava dobrar o corredor para enfim fechar as portas.

Por que tenho a sensação de que minhas vizinhas irão comê-lo vivo?

Sorrio abobalhada, definitivamente seria engraçado ver os foras que ele daria nelas.

[...]

Após uma extensa apresentação e reunião sobre a nova gerência e minha nomeação como diretora interina do sanatório, chamei alguns funcionários de forma individual para reavaliar suas habilidades e preparo para suas determinadas funções. No fim do dia, já tinha um extenso relatório de quem demitir, quem manter, realocações, quem mandar para a cadeia e quem matar.

Chamei Daisuke em minha sala e o nomeei enfermeiro chefe, ele seria meu braço direito durante meu tempo de administração e subdiretor quando eu saísse da posição. Uma pessoa tão boa merecia coisas boas, permanecer no lugar em que atrocidades foram cometidas contra a mãe não é para poucos. Nem preciso dizer que ele praticamente chorou de emoção e prometera total comprometimento.

No fim do meu expediente Shikamaru me esperava na porta com flores e mil sorrisos me parabenizando pelo meu primeiro dia, voltamos calmamente até meu apartamento que parecia mais limpo do que poderia ser possível e um jantar pronto para ser devorado, com a mesa posta e banho preparado, me fez uma massagem.

Existe namorado melhor?

Ele me ouviu atentamente a cada detalhe que lhe dava sobre meu dia, sempre perguntando se estava chato o que falava, mas o maior sempre ria falando que queria saber de tudo, que não deixasse um detalhe sequer passar. Tão atencioso.

Após muito insistir, dividimos as tarefas para limpar a cozinha, ele lavava e eu secava para guardar. E se ainda não fosse o suficiente, Shikamaru me preparara um bentô para não ficar sem comer no almoço do dia seguinte.

E assim se passou tranquilamente, Shikamaru se despedindo na porta me desejando um excelente dia, me buscava assim que eu terminava meu serviço (por mais tarde que eu saísse as vezes), a casa se encontrava um brinco com tudo pronto para mim.

Poderia me acostumar facilmente com essa rotina.

Shikamaru já se encontrava melhor e estava trabalhando via cartas, por mais insistente que Tsunade fosse em pedir para que repousasse o Cabeça de Abacaxi não tinha jeito, sempre falando que queria adiantar uma ou outra coisa para que problemas futuros não surgissem por incompetência de sua parte.

As vizinhas já estavam de olho e praticamente de plantão apenas aguardando Shikamaru aparecer na porta para se despedir de mim. Quando estava apenas com uma calça moletom e sem camisa, eu podia sentir o chão se alagando com as babas das invejosas. Shikamaru sempre ria da situação, as vezes envergonhado com situações do tipo alguma atirada pedir xícaras de açúcar apenas para vê-lo, contudo, ele me assegurava de que elas eram gentis e atenciosas.

Eu ainda mato uma!

[...]

Na semana seguinte estava praticamente tudo nos conformes, novos funcionários, orientações a todo momento, inspeções rígidas dos funcionários sempre buscando a melhor estadia dos enfermos. A trupe de corruptos havia sido presa, com exceção do bastardo Kazuki, ainda se encontrava em algum tipo de licença que desfrutava com certa frequência pelo que pude analisar em vários documentos, – esses que já foram devidamente reorganizados e testado toda a veracidade com novos exames e reavaliações de várias coisas – mas apenas deixei que corresse frouxo enquanto ele não soubesse que eu estava no comando.

Para o meu desgosto – ou alegria – ele retornou e foi chamado de imediato ao meu escritório.

-Tatsuo, sei que temos muito o que conversar sobre minhas pequenas férias, mas agora tenho que ir ao banheiro, se é que me entende... – Adentra a sala aos mil sorrisos que é destruído ao me ver.

Quem está sorrindo agora?

-O-o q-

-Sente-se por favor. – Murmuro séria.

-C-como... eu..., mas – Mal consegue falar.

Sorrio internamente aspirando o começo.

-Tenho certeza de que fora informado da troca da gerência, infelizmente o Senhor Watanabe não cumpriu com sua obrigação no tempo de gerência e eu estou aqui para substituí-lo na reforma desta instituição. – Sorrio singela.

Ele continua sem palavras se sentando parecendo um cachorro acanhado, com medo de levar uma paulada na cabeça. Querido, isso seria o de menos.

-Então, o chamei aqui apenas para comunica-lo de algumas coisas, já que estava de licença, espero que seu tio esteja se sentindo melhor.

-O quê?

-Seu tio, tirou a licença para cuidar da saúde debilitada de seu tio. – Leio o que estava escrito em sua licença fingindo não saber o real motivo.

-Oh sim, claro, meu tio... Está melhor sim. – Sorri amarelo.

-Bem, agora que retornou espero que possa voltar a desempenhar com perfeição sua função.

-Claro, Temari-san.

-É Senhorita No Sabaku para você. – Ergo a sobrancelha.

-Queira perdoar, Senhorita No Sabaku.

-O senhor irá passar por algumas avaliações durante o dia, nada demais, é apenas protocolo, apenas desempenhe suas funções com precisão.

-Sim, senhora. – Diz praticamente curvado, aguardando mais alguma instrução.

-Está fazendo o que aqui? Vá trabalhar.

E assim ele se retira.

[...]

Passei o dia o observando, fingindo estar o avaliando, todas as demais pequenas pendências deixei que Daisuke cuidasse para mim prontas para uma revisão e assinatura.

E no fim do dia o chamei em minha sala.

-Mandou chamar Senhorita No Sabaku?

-Sim, por favor venha assinar esse papel.

-Do que se trata? – Parecia acanhado em perguntar.

-Sua demissão.

-O-o quê? Mas...-

-Infelizmente o senhor não cumpriu com seu trabalho de forma rígida, furou completamente o protocolo e não tem motivos para continuar nesta instituição se não for para trabalhar com comprometimento.

-Eu dediquei mais de dez anos aqui! Você não pode me demitir! – Se exalta.

-Agradeça por não ser por justa causa, você não passou na avaliação, isso é tudo. Por favor assine a folha, poderá se informar sobre o que irá fazer a seguir na sala no fim do corredor e...-

-Não! Eu não vou continuar sentado com o rabo entre as pernas para uma puta como você! Só porque está numa posição importante que foi dada pelo seu irmãozinho pensa que pode mandar e desmandar, querida irei dizer uma coisa: assim que cruzar os portões no fim do expediente pode ter certeza que eu e meus rapazes vamos dar um jeito de calar essa sua boquinha e fazer o que mandamos, irá saber como a banda toca por aqui. -Sorri presunçoso.

-Que rapazes? -Sufoco uma súbita vontade de sorrir.

-Huh? -Parece confuso.

-Os que foram presos por corrupção e mais uma dúzia de acusações com provas? – Finjo inocência deixando-o perplexo.

-O qu-

-Infelizmente eles não sabiam nada a seu respeito e não havia provas. – Finjo estar cabisbaixa puxando uma caixa cheia de provas que o incriminava.

-Sua...-

-Por favor assine sua folha de demissão e se quiser receber o seguro desemprego passe na sala no fim do corredor, do contrário chamarei os seguranças para retirá-lo daqui e utilizarem a força se necessário.

Ele assina a folha com todo o ódio do mundo e joga a caneta para longe.

-Isso não vai ficar assim! – Sai batendo a porta.

-Tenho certeza que não bastardo.... tenho certeza que não. – Sorrio sombria, parte dois...

[...]

Na porta, Kazuki me olhava sombriamente com um ar “ameaçador” enquanto caminhava em direção a meu namorado que me esperava com um largo sorriso me recebendo com um casto beijo.

-Oi. – Sorri ainda mais largo- Tudo bem? – Se oferece para pegar as pastas que estavam comigo.

-Tudo perfeito. – Sorrio grande – Como foi seu dia?

-Relatórios de sempre para Tsunade-sama, fiz um bolo e as vizinhas começaram a me ensinar crochê.

-O quê?!

-Já disse que elas são super atenciosas?

-Vou mata-las! – Bufo.

-Elas são senhorinhas, Tema. – Gargalha.

-Senhorinhas abusadas e pervertidas que amam quando aparece na porta sem camisa de moletom e descalço.

-Tudo seu.

-Acho bom. – Faço bico.

-Agora me diga... – Se aproxima me abraçando calmamente, estranho. -Me diga por que o bastardo ainda está nos encarando do outro lado do prédio?

Suspiro, por que ainda fico surpresa com sua percepção?

-Eu o demiti hoje. – Aspiro seu aroma, tão cheiroso.

-Já sabe onde irá leva-lo?

Ele sabia o que iria fazer...

-Sim.

-Bom..., me avise o dia que eu não virei, okay?

-Certo.

-Falando de coisas boas, eu preparei algo especial para você hoje. – Sorri grande entrelaçando nossos dedos indo para o apartamento.

[...]

Era uma quinta-feira, o dia estava tranquilo, nenhuma pendência de urgência. Avisara no dia anterior para Shikamaru não me buscar no serviço, ele apenas concordou me apoiando e incentivando, como sempre.

Kazuki bastardo passara a semana me observando, me encarando quando adentrava e saía do prédio, apenas aguardando o momento certo. Pedi para Shikamaru chegar um pouco atrasado – cerca de três minutos – para ver se o bastardo se aproximava, como esperado ele havia se convencido de que podia contra mim, contudo recuou assim que Shikamaru chegou.

Decidi pegar uma rua estreita e escura, caminho para onde eu o levaria.

-Achou mesmo que ia se esconder de mim? Ficar atrás do garoto não foi tão eficaz quanto pensou que seria. – Sorri.

-Então por que não foi até lá? – Provoco.

-Faço as coisas de forma sorrateira. – Diz baixo se aproximando com uma kunai em mãos.

-Eu também. – Jogo um pó sonífero em seu rosto e lhe dou um rápido soco em sua garganta para que ele aspirasse o máximo possível fazendo-o agonizar e cair em menos de dois minutos.

-Que os jogos comecem.

Saquei meu leque e o coloquei em meu ombro.

[...]

O ambiente estava escuro, eu gostava assim, refletia meu humor, minha aura, minha sede...

-Quem está aí? - O bastardo parecia estar finalmente acordando, sua voz estava cansada devido ao tempo que estivera apagado. – Por favor, me solte...

Ele parecia tentar focalizar em algum lugar, porém a escuridão não o favorecia. O maldito estava amarrado em uma mesa de ferro, totalmente nu.

Soltei uma risada, o quão patético indefeso ele poderia ser?

Seus pensamentos não estavam estáveis, seu medo ainda não estava de fato presente como eu desejava..., mas eu estava ali para fazê-lo aumentar cada vez mais.

-Você não fez isso quando eu pedi, e quantas outras mais.

-Temari? Sua maldita! Me solte imediatamente!

Reviro os olhos.

-Menos discurso e mais ação velho. – Me aproximei jogando uma boa quantia de água com gelo e sal nele fazendo-o estremecer enquanto acendi o interruptor permitindo-o me visualizar.

-O que você vai fazer comigo? – Perguntou quando eu caminhei para seu lado com uma pequena maleta em mãos.

-Você verá. – Respondi curta quando peguei uma seringa com adrenalina e apliquei em seu pescoço. – Isso vai doer um pouquinho, mas você é forte, vai aguentar.

Não muito tempo depois, o bastardo já dava indícios de que a adrenalina já fazia efeito em seu corpo, seu pau murcho já começava a ficar ereto, suava e estava mais agitado que antes. Peguei luvas de borracha e as vesti pegando uma subindo na mesa com um salto, deixando-o de olhos arregalados, me olhando como um cachorro assustado.

Pobrezinho...

Ver o medo dele fluir me deixava cada vez mais animada por estar fazendo aquilo. Naquele momento, minha excitação vinha do medo que o corpo dele exalava.

-Parece estar tendo problemas aí. – Aponto para o pau dele – Aceita uma ajudinha? – Perguntei cínica ouvindo-o engolir seco, mas concordar em seguida.

Agradeci mentalmente por sua resposta e me agachei ficando de quatro no meio de suas pernas abertas, sem me importar se sujaria minhas roupas, apenas fiz. O velho parecia espantado com o que eu estava fazendo ainda de olhos arregalados, peguei em seu membro com uma das mãos livres e fiz movimentos de vai e vem me segurando para não vomitar em cima dele.

Quando pude ouvir os gemidos abafados que saía do fundo da garganta, me aproximei um pouco mais e não pensei duas vezes pegando a faca e cortei seu pau fora o fazendo dar um grito de dor pelo corte, devia ter pego uma faca cega. Num momento ele desfrutava e no outro, boom, sem o amiguinho. Eu vi o sangue se espalhar por todo o lugar e foi uma das minhas melhores visões.

Ri ao escutá-lo me xingar de tudo quanto é coisa, larguei seu pau em sua barriga e lhe dei outra dose de adrenalina para que não caísse desmaiado ali mesmo.

-Sabe, eu gostaria muito de fazer aqueles discursos chatos, mas acho que ficarei com te torturar, que tal? -Pergunto retórica.

-Você não vai escapar dessa, assim que contar o que você fez você irá mofar na cadeia sem antes eu desfrutar de você juntamente de meus companheiros, até cansarmos. – Ele gargalhava.

-Onde estão eles agora, hein? – Ele fechou sua expressão em um segundo me fazendo rir.

Me aproximo novamente e pego seu membro, fitando-o em seguida, ele estava pálido, bom. -Abra a boca.

Ele apenas me olhou e virou a cabeça para o outro lado, cara irritante.

-Quando eu estiver falando com você, quero que me obedeça! – Puxei com força sua cabeça em minha direção, ele me fitou sério e cuspiu em meu rosto.

Haja paciência.

Dei-lhe um forte soco em seu rosto e me afastei voltando para a maleta e peguei quatro anzóis e um fio resistente, amarrei em duas linhas fazendo cada um ficar em uma ponta.

-Não que isso interesse, mas fizeram isso com meu namorado.

Ele nada respondeu.

Me aproximei novamente e puxei seus mamilos gordos com toda a força arrancando um grunhido e erguer seu tronco para cima, peguei o primeiro anzol e atravessei no mamilo arrancando um pouco de sangue fazendo no outro em seguida.

-Sua puta maldita! Eu vou matar você! – gritava.

-Shh, calado.

Caminhei para a outra ponta da mesa e puxei os fios com cuidado para os anzóis não me machucarem e o vi arregalar ainda mais os olhos. Puxei seu lábio inferior e coloquei os outros anzóis em cada canto de sua boca o fazendo gritar mais. Sua boca rapidamente começou a encher de sangue, eu sorri ao ver a maneira que ele começava a se afogar.

-Quando eu pedir mais alguma coisa, eu espero que você o faça. – Disse e o observei começar a chorar.

-P-por.. f-aor..., eu t-tenho família.

E agora começava a melhor parte.

-Ah não se preocupe, o documento que assinou no começo da semana de qualquer jeito assegurava a segurança da sua mulher e filha que sofriam abusos físicos e psicológicos... Elas ganharão uma pensão e liberdade. Olha que coisa boa! – Sorri largo. – Agora abra essa maldita boca!

Ele sem entender fez o que pedi, peguei seu membro que já reduzia de tamanho em minha mão e empurrei ele todo para dentro de sua garganta, vi a maneira que ele arregalou os olhos e sua língua forçou para empurrar para fora novamente, mas não iria permitir tamanha atrocidade. Peguei sua cabeça e queixo forçando-o a fechar a boca, os anzóis resistiram um pouco, com certa força acabou rasgando as laterais de sua boca e os mamilos. Ele não sabia se gritava ou se tentava vomitar seu membro para fora.

Após perceber que não soltaria ele o engoliu antes que morresse engasgado.

-Bom menino! Merece um prêmio, faça um pedido e verei se posso realizar.

Ele abriu a boca para responder quando seu vômito saiu ao invés de suas palavras, havia vomitado sangue e outras coisas que não convém informar.

Reviro os olhos.

-Achei que era um homem de verdade, sabe? Na hora de abusar de pessoas indefesas você foi bem homem. Estou decepcionada. – Digo balançando a cabeça em negação.

Quando ele se recuperou um pouco mais ele conseguiu perguntar de forma baixa e contida em meio a toda aquela sujeira – Você vai me deixar ir?

Quase não me aguentei de rir.

-Não faça perguntas idiotas, por favor.

O choro voltou a atingir ele de uma forma incrível e incontrolável quando meu viu pegar outra faca.

-Fique calmo, logo você acostuma. – Segurei a faca firme e a cravei em sua coxa esquerda abrindo toda aquela área, seus gritos tornaram-se ainda mais altos, ele implorava de forma incoerente. Abri a outra coxa já conseguindo ver seus ossos.

-VOCÊ VAI PAGAR POR ISSO, NOS VEREMOS NO INFERNO! -Gritou quando expunha suas costelas.

-Estou feliz em saber que você irá primeiro, me conte as novidades quando chegar, okay?

Não muito tempo depois de quebrar as costelas para fora como uma água de sangue ele já se encontrava sem vida na cama.

Que bela sujeira havia feito ali. Peguei um bisturi e o abri para retirar os órgãos, pelo menos alguma parte dele iria servir.

Antes que pudesse começar a decapitá-lo.

-Deixe que eu faço. – Uma voz conhecida ecoa pelo ambiente. – Vá para casa ficar com Shikamaru. – Kankuro sorri complacente para mim.

-Eu que agradeço.

Antes que pudesse pegar a caixa que seus órgãos estavam Kankuro me interrompe dizendo que os levaria assim que finalizasse ali, me dando boa noite em seguida.

Shikamaru me esperava na sala, me preparou um banho quente e pôs minhas roupas para lavar, não perguntou nada, ele sabia exatamente o que havia feito e onde. Eu não sabia como me sentir, não é como se com a morte do bastardo eu não tivesse quase sido abusada.

-Pense que você livrou outras pessoas de passar pelo mesmo. – Shikamaru interrompe meus pensamentos.

Ele sabia bem por onde eles estavam indo.

-Vamos sair amanhã? -Ele propõe.

-Claro, obrigada por estar aqui. – O abraço.

Shikamaru’s Point of View

Sabia por onde os pensamentos de Temari estavam vagando, nada que uma noite agradável não expulsasse os sentimentos. Ela fez algo bom de forma ruim de certa maneira. Não deveria pensar muito a respeito.

Kazuki foi de certa forma indiciado a execução de forma legal – pelo que pude entender - tinha todas as provas, testemunhas e o documento que assinara garantia vida estável para a família.

Passei o dia fazendo minhas bobagens de sempre enquanto aguardava dar a hora para buscar Temari.

Minha mãe havia mandado cartas, respondi todas prometendo voltar o mais breve possível para casa. Seria uma longa conversa.

-Você está linda. – Sorrio ao vê-la com um vestido preto, saltos e maquiada.

-E você não está nada mal para um debilitado. – Brinco – Você também está lindo. – Cora. – Para onde iremos hoje?

-Você verá.

Olhava completamente espantado minha namorada vencer uma queda de braço com um cara maromba com o dobro da minha altura, completamente bêbada causando todas no bar que Kankuro, Harumi eu e Temari estávamos.

-Devemos ajudar o pobre moço? – Pergunto para Kankuro vendo-o fazer um esforço tremendo para mover alguns centímetros do braço de Tema.

-Não, ele vai ficar bem. – Kankuro bate em meu ombro pouco antes de Temari bater o braço do homem alto com tudo derrubando-o no chão juntamente da mesa levantando animada gritando vitória.

-Eu ganhei, você viu, Shika?! – Grita para mim que estava um pouco afastado. – Você me deve uma cerveja agora grandão.

-Okay, vamos leva-la ou essa fila de caras querendo uma cerveja por uma queda de braço irá deixa-la em coma alcóolico.

E assim foi um sacrifício para finalmente arrastá-la de volta para o apartamento e enquanto a loira subia cambaleante as escadas eu me despedia de Kankuro alcançando-a em seguida e colocando em meus braços para subirmos.

Enquanto procurava algum remédio ela se encaminhava para o quarto. Assim que adentro o ambiente, sou surpreendido pela garota.

-Temari... - Sou impedido antes que eu consiga falar por uma série de beijos que a loira me dá, afasto-a ofegante - Temari, você está bêbada. -Digo calmamente.

-Não estou tão ruim assim. - Puxa-me novamente para sua boca desesperada pela minha. – Por que demorou tanto? - Ofega me imprensando na parede enquanto sua mão passeava pelo meu abdômen seguindo para minha calça. Não vou negar que é excitante vê-la tomando o controle.

Antes que eu pudesse fazer algo para impedi-la, ela me prensa novamente na parede.

-Está muito atrevido - Finge surpresa - acho que merece uma punição por esse atrevimento pervertido seu. - Diz se ajoelhando deixando trilhas de beijos pelo meu peito e abdômen até chegar à calça - Não está apertada? - Pergunta cínica.

-Você não tem ideia. - Respondo rouco.

-Vamos dar um jeito nisso. - Sorri e abaixa minha calça dando-me algum alívio.

Apenas de box estremeço ao sentir sua mão sobre meu membro que a essa hora estava tão duro que doía sob seu toque. Ofego e estremeço ao sentir um beijo delicado, de inocente não tem nada essa garota.

O que eu fiz com ela? Estou criando um monstro.

Sorrio com o pensamento, um monstro feito a minha medida.

-Temari, pare, você está bêbada, não sabe o que está fazendo direito. -Digo afastando-a, por mais que a desejasse não faria nada com ela sem estar sóbria, não importa o quanto minhas calças doessem.

-Ah não Shika! - Ela parece irritada - Eu quero! -Faz birra.

-Assim como eu, mas não desse jeito, venha, vamos retirar esse vestido e essa maquiagem. -A auxilio para não cair ou tropeçar nos próprios pés.

Depois de colocá-la em um pijama largo e confortável a levo para o banheiro procurar o tal removedor de maquiagem.

-Achei! -Murmuro vitorioso para mim mesmo após alguns bons minutos procurando o algodão.

-Ande, estou com sono. - Reclama com os olhos pesando sentada no vaso.

-Isso, olhos fechados, vou retirar a maquiagem e pode ir dormir depois de tomar um remédio para não ter ressaca amanhã e me xingar por isso.

-Hey... Shika. - Chama enquanto passo o algodão úmido em seu rosto.

-Obrigada por cuidar de mim.

-É meu dever, meu amor. - Dou-lhe um casto beijo na testa antes de encaminhá-la para a cama, sem me esquecer de pegar um pouco de água para tomar um remédio.

-Boa noite Tema. - A abraço sentindo sua respiração ficar mais suave.

Eu definitivamente nunca me cansarei de cuidar dela.

 

 

Mais uma semana se passou e Temari me informou que em duas semanas poderíamos retornar para Konoha, pois seu trabalho já estaria concluído. Prontamente comecei a fazer as malas com antecedência tomando cuidado para não esquecer de nada.

Gaara não deu as caras depois que Temari conversara com ele, aparentemente ela ficará por um longo tempo em Konoha, comentou rapidamente continuaria com algumas partes burocráticas das vilas para não ficar parada como uma dona de casa.

Kankuro estava feliz por ela, um pouco triste para partida, mas sabia que uma hora ela retornaria, e ainda poderia ir até Konoha para visita-la. Havia comentado outro dia que ajudara Tema a se livrar do corpo do bastardo, o decapitou e eliminou os restos e qualquer prova em algum ácido.

Tsunade-sama mesmo me tranquilizando a todo tempo para não apressar meu trabalho e que estava tudo bem não pude ficar sem fazer nada, retornaria o mais rápido possível e continuar meu serviço, a última coisa que preciso agora é ser um inválido.

Já posso ver a quantidade de perguntas que minha mãe fará e esclarecimentos que terei de dar a ela. Espero que ela não assuste Temari com sua indiscrição.

-Tudo pronto? – Pergunto adentrando o quarto.

-Sim, só vou na vizinha entregar uma coisa, vai fechando tudo, sim?

-Okay.

Já havíamos arrumado tudo para nossa partida e o apartamento estava em pleno estado, Kankuro iria cuidar de tudo em nossa ausência. Nos despedimos noite passada, prometendo manter contato e aparecer quando possível.

Dou uma última visualizada em tudo e parece tudo okay, vou até uma estante pegar meu chaveiro que parecia não estar onde deveria.

-Onde está você chaveiro? Preciso de você para abrir a porta do meu apartamento, sabe? – Olho mais embaixo e finalmente o encontro atrás de uma caixinha bonita. -Finalmente.

Afasto a caixinha e pego o chaveiro, sem antes deixar que a caixa caísse.

-Droga. – Pego rapidamente e a devolvo para seu devido lugar.

Sinto um calafrio e percebo que é a janela aberta. Fecho tudo e saio.

-Vamos? -Temari aparece na porta.

-Sim. – Seguro sua mão e caminhamos tranquilamente para fora do prédio indo em direção aos portões para uma nova jornada em Konoha.

Narrador Point of View

Num lugar não muito distante dali o corpo que tremia de ódio e alegria observava num canto escuro o casal se despedir da vila.

-Isso não vai ficar assim...

-Licença, poderia pegar meu gato que está preso na árvore? – Um garotinho cutucou a figura que teve os pensamentos interrompidos e logo abaixou-se para ficar da mesma altura que o pequeno.

-Claro queridinho, venha, onde está seu gatinho? – Sorriu grande indo em direção a árvore que o pequeno indicara.

Fim da parte um...

 

 

 


Notas Finais


1º Esse capítulo ficou maior porque esse é o fim da primeira parte da FIC. COMO ASSIM? Eu dividi a Fic em 3 ou 4 partes (Cronologias e passagens entre elas) e meus queridos, finalizamos a primeira cronologia. As outras já estão encaminhadas e com boas ideias, porém precisam de um carinho a mais para escrever e desenvolver melhor. Se vocês vissem minhas notas iriam pirar ksksksks.

2º Percebi muitos comentários comentando sobre a ausência de jutsus e tal. Gente, eu tento, mas escrever ação não é comigo e estou mais focada na parte psicológica e do relacionamento/ problemas do casal que em lutas, Jutsus e essas coisas, não posso prometer muita coisa.

Estou muito feliz em finalmente usar várias das notas que estavam guardadas a mais de um ano... Sim eu planejei e escrevi bastante coisa da segunda temporada desde a primeira temporada!!! ^^
Quem gostou bate palma, quem não gostou paciência.
Ultimamente não estava muito na vibe escrever, então as próximas atualizações levem um pouco mais de tempo, quero tirar um tempo para mim e resolver minhas bagunças mentais, por favor compreendam.
Ps.: Para quem não entendeu o do porquê Shikamaru não utilizar seus jutsus e mirabolâncias em cima do Takumi e do Yuuki vou tentar explicar:
1º O primeiro lugar que ele iria era Suna, consequentemente Temari estaria lá e arriscar sua segurança (mesmo em um lugar cheio de segurança e Temari ser extremamente foda em combate) foi instintivo, não arriscar o amor da sua vida e tal.
2º Sei lá imagina a prisão de sangue que priva o chakra, simpatias, drogas, rezas e outras coisas.
Mais esclarecimentos, manda mengagem
BEIJOS A TODOS E MUITO OBRIGADA!
ATÉ O PRÓXIMO CAPÍTULO!!!


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