No capítulo anterior...
-Tudo pronto? – Pergunto adentrando o quarto.
-Sim, só vou na vizinha entregar uma coisa, vai fechando tudo, sim?
-Okay.
Já havíamos arrumado tudo para nossa partida e o apartamento estava em pleno estado, Kankuro iria cuidar de tudo em nossa ausência. Nos despedimos noite passada, prometendo manter contato e aparecer quando possível.
Dou uma última visualizada em tudo e parece tudo okay, vou até uma estante pegar meu chaveiro que parecia não estar onde deveria.
-Onde está você chaveiro? Preciso de você para abrir a porta do meu apartamento, sabe? – Olho mais embaixo e finalmente o encontro atrás de uma caixinha bonita. -Finalmente.
Afasto a caixinha e pego o chaveiro, sem antes deixar que a caixa caísse.
-Droga. – Pego rapidamente e a devolvo para seu devido lugar.
Sinto um calafrio e percebo que é a janela aberta. Fecho tudo e saio.
-Vamos? -Temari aparece na porta.
-Sim. – Seguro sua mão e caminhamos tranquilamente para fora do prédio indo em direção aos portões para uma nova jornada em Konoha.
Narrador Point of View
Num lugar não muito distante dali o corpo que tremia de ódio e alegria observava num canto escuro o casal se despedir da vila.
-Isso não vai ficar assim...
-Licença, poderia pegar meu gato que está preso na árvore? – Um garotinho cutucou a figura que teve os pensamentos interrompidos e logo abaixou-se para ficar da mesma altura que o pequeno.
-Claro queridinho, venha, onde está seu gatinho? – Sorriu grande indo em direção a árvore que o pequeno indicara.
Fim da parte um...
Temari’s Point of View
Após dois dias de uma viagem tranquila finalmente chegamos a Konoha. A vila parecia a mesma, com exceção de algumas estruturas sendo montadas, deveria ser mais algum evento.
-Sentiu saudades? – Pergunto para Shikamaru que parecia olhar o ambiente com certa nostalgia.
-Apenas das árvores. – Sorri singelo.
-Preguiçoso. – Acuso.
-Claro, e irei te arrastar para o meu mundo da preguiça. – Segura minha mão e beija minha bochecha.
-SHIKAMARU! – Duas vozes são ouvidas de longe, me afasto rapidamente antes de Shikamaru ser soterrado por Chouji e Ino pulando em cima do maior.
-Mas qu-
-Você nos deixou preocupados! – Chouji guincha.
-Tem um bocado de fofoca rolando sobre o que pode ter acontecido com você, acredite só faltou você ter sido abduzido por extraterrestres. – Ino diz recuando juntamente com Chouji.
-Já passou por essas cabecinhas que eu poderia estar fraturado?! Eu poderia ter me quebrado todo! – Reclama, fazendo-os rir.
-Não se preocupa, se você morresse ia voltar de novo. – Chouji diz despreocupado nos fazendo olhar um para o outro com certa preocupação, o que não passou despercebido. – Não é? – Parece preocupado agora.
-Não sabemos. – Diz dando de ombros – De qualquer forma, a sorte uma hora acaba e é melhor não arriscar. – Volta a ficar do meu lado. -Adoraria passar a tarde conversando com vocês e colocando a conversa em dia, mas tenho que voltar para casa e enfrentar a fera da minha mãe. – Franze o cenho.
-Yoshino quase colocou o prédio da Hokage abaixo quando descobriu algo sobre as buscas do seu desaparecimento, um tal de Sato faltou sair nu de tanta surra que levou. – Ino comenta.
Foi impossível não rir me lembrando da carta que ela me mandou.
-Eu realmente preciso falar com minha mãe. – Contém um sorriso.
-Não se esqueça de Tsunade-sama. – Chouji lembra.
-Amanhã irei, até. – Se despede.
-Até. – Dizem em uníssono.
Aceno para eles voltando a me concentrar no calor das mãos de Shikamaru.
Eu poderia me acostumar a viver aqui... Definitivamente.
Fecho os olhos e respiro fundo.
-No que tanto pensa? – Ouço sua voz baixa próxima de mim.
-Que eu poderia facilmente me acostumar a viver aqui.
-Isso é uma ideia deveras interessante senhorita No Sabaku. – Sorri galanteador. – Já sabe quanto tempo irá passar aqui?
-Mal cheguei e já está me expulsando? – Ergo a sobrancelha.
-N-não... claro que não... eu só qu-
-Estou zoando com a sua cara. – Rio alto deixando-o ainda mais sem jeito.
-Eu apenas perguntei. – Faz um biquinho fofo.
-Eu não sei ao certo, uma ou mais temporadas, não se preocupe quanto a despesas do seu apartamento – se quiser posso arrumar um lugar para mim, não será problema algum – irei ajudar com as despesas e afazeres. Mesmo que tenha saído de Suna, não deixei de representar minha vila em alguns assuntos para tratar, sou uma espécie de embaixadora de Suna. – Me gabo.
-Primeiro, nem pense em sair do apartamento, você consegue dar personalidade aquele lugar, segundo não se preocupe em momento algum com despesas e por último e não menos importante, eu adoro sua companhia, imagine eu ter que andar meia vila para te ver? – Ri.
-Nem venha com essa de que eu não terei que pagar nenhuma despesa, isso é muito idiota da sua parte e não me trate como uma princesa indefesa que precisa da ajuda do príncipe a todo momento para tudo e qualquer coisa. Dividiremos as despesas, ponto final. – Digo séria fazendo-o compreender prontamente.
-Sim, senhora. quer passar na minha mãe hoje ainda?
-Sim.
-Certo. – Gesticula de forma exagerada.
Idiota.
-O que acha de passarmos mais tarde em algum mercado e comprar algumas coisas? – Pergunto olhando em volta.
-Claro, posso fazer um lámen mais tarde se quiser.
-Se sua mãe não nos empanturrar pela tarde.
-Existe essa possibilidade.
Chegamos no apartamento e parecia estranhamente limpo.
Alguém possivelmente arrumou.
-Ah, pedi para que Chouji cuidasse das coisas enquanto estivesse fora, por isso está tão limpo. -Explica ao perceber minha confusão.
-Ele organiza melhor que você. -Provoco.
-Hey!
-Estou brincando.
-Hum. – Faz bico exagerado.
-Você vivia falando para eu não fazer isso e agora usa e abusa. – Me aproximo abraçando sua cintura ficando de frente para ele.
-Claro. – Faz novamente.
-Idiota. – Beijo-o castamente.
-Que tal um banho antes de enfrentarmos a senhora Nara?
-Adoraria. – Concordo.
Após nos acomodarmos e tomarmos banho, finalmente fomos para casa dos Nara no começo da tarde.
Mal entramos e fomos lotados de perguntas, muito choro e abraços para todos.
Yoshino ficou realmente abalada e explicou tudo que havia acontecido com a saída de Sato das buscas, sobre as cartas que trocamos e sua preocupação comigo ao saber por Kankuro que havia sido internada num manicômio.
Shikamaru explicou brevemente sem muitos detalhes tudo que passara, me dando a palavra para explicar o que aconteceu comigo e que havia assumido a diretoria do manicômio por algum tempo – ocultando sobre meu quase estupro e a morte do bastardo.
O que não durou muita coisa.
Yoshino perguntou sobre como nossas almas haviam se unido e não houve como omitir a morte de Shika e meu atentado.
-E ME DIZEM ISSO SÓ AGORA!!! POR KAMI VOCÊS...- Não conseguiu completar a frase, pois começara a chorar copiosamente nos puxando para um abraço apertado, lamentando e dizendo coisas sem sentido algum.
Que falta faz o suporte de uma mãe.
-Prometam não cometer nenhuma loucura! – Diz limpando as lágrimas que insistiam em cair.
-Sim. – Dizemos de forma automática.
-Não estou brincando! Vocês são muito importantes para nós, mesmo com sua preguiça sem tamanho Shikamaru. – Estreita os olhos. – Além de qu...-
-Yoshino, acho que eles já entenderam, deixe-os respirar. – Shikaku segurou seus ombros tentando acalmá-la. Ela respira fundo e se afasta um pouco se aconchegando no marido.
-Certo, bem... apenas se cuidem, e não deixem de dar notícias, quase fiquei louca com tanta informação durante os últimos meses. Não imaginam o desespero de uma mãe nessa situação. – Passa a mão na testa tentando se recuperar.
-Estamos bem mãe. -Shikamaru a tranquiliza puxando sua mão para ele. – Juro. – Sorri.
-E esse negócio da alma de vocês estarem juntas... ainda estão com isso? – Pergunta franzindo o cenho.
-A senhora fala como se fosse uma doença. – Ri – Sim, ainda estamos com as almas interligadas, daremos um jeito de ajeitar tudo, não se preocupe. Não é como se fosse morrer amanhã. – Murmura causando espanto na mais velha fazendo-a bater no chão algumas vezes.
-Você vira essa boca garoto, antes que eu a vire do avesso. Não fale isso nem de brincadeira, sabemos que você é muito bom para atrair coisas ruins para você. Tem que se cuidar mais garoto! – Dizia ofegante.
-Sim, senhora. – Sorri. – Bem, já resolvemos e esclarecemos tudo, agora nós vamos indo, estamos cansados da viagem e preciso descansar, pois amanhã irei ver Tsunade-sama. – Expira fortemente.
-Certo, mas antes levem umas coisinhas para comerem, estão muito magros. – Sai em direção a cozinha levando bons dez minutos voltando com uma espécie de cesta gigante cheia de coisas dentro.
Isso é comida para o mês!
Estávamos numa feira em busca de alguns ingredientes para o lámen de Shikamaru e enquanto aguardava o maior escolher alguns ingredientes passeava meu olhar pelo local. Tudo tão pacífico e sereno.
Enquanto olhava algumas crianças correndo indo em direção a um rapaz que ficou aparentemente desconcertado ao perceber que eu o fitava e ele a mim.
Imagem 264
Efeito No Sabaku.
-Tudo pronto. – Shikamaru interrompe meus pensamentos ao chegar com uma pequena sacola em mãos. – Está bem? – Pergunta.
-Sim, só me distraí, vamos. Temos algumas mochilas para desfazer.
Passamos o resto da tarde no apartamento desfazendo nossas mochilas e depois de um tempo curtindo a preguiça, Shikamaru se levantou prontamente para fazer a comida enquanto eu fazia companhia para ele mantendo sempre uma conversa animada.
Ele era tão sexy cozinhando.
Mordo o lábio repreendendo meus pensamentos.
-Aqui aaaah. - Estende uma colher para eu provar. - Então?
-Já pode ser um chef de um restaurante.
-Que bom que aprova mais um de meus atrativos. – Pisca voltando para a panela.
Bufo, e tem como não aprovar algum deles?
-Será que Tsunade irá realocar alguns shinobis para te ajudar? – Pergunto após finalmente terminar minha refeição. -Estava divino a propósito.
-Obrigado. – Sorri levemente. – Acho pouco provável, pois geralmente só ficava eu e outro cara no departamento, Tsunade-sama diz que eu faço o trabalho de três. – Balança negativamente a cabeça.
-Não se esqueça de pegar leve, você ainda não está em plenas condições.
-Se não estivesse você teria me desmaiado na “noite de filmes” – Diz cínico fazendo aspas gritantes.
Ainda sim...
-Apenas não se mate de trabalhar, parece que sente uma forte atração por hospitais e comas. – Me levanto para retirar a mesa.
-Sim, senhora. – Se levanta também e me ajuda. – Que horas gostaria de ir amanhã?
-Cedo, se possível.
Pela manhã como havíamos combinado, já nos encontrávamos na sala de espera para falar com Tsunade. Claramente decidi esperar do lado de fora e falar com ela posteriormente a respeito de minha situação como representante das relações comerciais mesmo estando em Konoha.
-Volto logo. – Shikamaru se levanta ao ter sido chamado para entrar na sala da Hokage.
-Certo. – Sorrio singela.
Decidi reorganizar minha pasta com documentos mais uma vez, me certificando de que tudo correria bem.
E se eu não conseguisse continuar como representante? E se Gaara retirou minhas permissões a respeito das relações? E se...
Eu teria sido prontamente avisada caso fosse retirada do cargo, sei que ainda posso trabalhar em Konoha, seria ainda mais fácil, evitaria viagens e as documentações poderiam ser enviadas pelo correio, e, se fossem muito importantes ou confidenciais poderiam ser enviadas por alguém mais qualificado. Você consegue Temari, você consegue...
-Eu consigo! – Levantei bruscamente tentando me motivar derrubando a maldita pasta.
-Precisa de uma mão aí? – Uma voz grossa pergunta.
-Estou bem, obrigada. – Me projeto no chão pegando os papéis de forma desajeitada, inferno!
-Faltou este. – Estende a mão.
Pego o papel e olho para cima vendo a voz que me oferecera a ajuda. É o mesmo cara que se distraiu comigo ontem.
Como é alto!
-Obrigada. – Me sento novamente tentando reorganizar os papéis antes de ser chamada.
-Por nada. – Se senta no fim do banco em que estava. – Sabe, finalmente estou conhecendo a princesa de Suna, devo dizer que estou um tanto quanto surpreso.
-Esperou que fosse uma garota mais delicada e cheia de “não me toque”? – Franzo o cenho.
-Muito pelo contrário, estou surpreso com tamanha beleza, se me permite dizer. – Graceja.
-Beleza não é tudo.
Me levanto ao ver que Shikamaru acabara de sair da sala e segurava a porta para que pudesse entrar.
-Vai se sair bem. – Sorri casto dizendo baixo enquanto entrava na sala.
-Licença.
-Bom dia, Temari-san. – Tsunade aponta a cadeira para mim.
-Shikamaru me adiantou um pouco das coisas enquanto contava o que aconteceu, espero que não tenha problema.
-De forma alguma.
-Pois bem, eu queria falar com você mesmo a respeito de ser a representante das relações comerciais de Suna.
-Sim... Bem, sei que talvez não possa permanecer no cargo, mas sei que posso atuar em qualquer área que seja relacionada ao comercio de Suna e posso reenviar as documentações pedindo permissão, apenas peço que me dê um pouco de tempo, sei que posso fazer isso, eu preciso disso e-...
-Temari-san, vou te interromper agora. – Levanta a mão pedindo calma.
Merda, merda, merda!
-Seu irmão, o Kazekage me mandou uma carta a respeito de você ser representante comercial de Suna.
-Sim...? – É um suspiro.
Será que...-
-Ele deu total permissão para atuar em Suna aqui, que representará ele nas reuniões e que sua comunicação será por meio de cartas, apenas pediu um endereço, se possível. – Explica.
-O quê?
Ele não retirou minhas permissões? Ele está deixando-me trabalhar por aqui e...
-Sim, ele lhe deu plenos poderes para atuar aqui, parabéns Temari, seja bem-vinda a nossa equipe. – Sorri.
-Nós temos reuniões geralmente perto do fim de expediente por agora, estamos nos organizando melhor quanto a isso. – Ralha. – Por estarmos em boa época, temos duas reuniões por semana e jantares as vezes.
-Certo... algo mais? Documentação, assinar papéis?
-Não por hoje é só, até a reunião de amanhã Temari-san.
-Até.
Assim que fecho a porta da sala solto o ar que nem sabia que prendia.
Eu consegui!!!
Faço uma dancinha em comemoração.
-Pelo visto são boas as notícias. – O rapaz de antes passa por mim, me assustando.
Onde é o buraco mais próximo?
-M-mas que diabos!
-Desculpe se te assustei.
-T-tudo bem.
-Se me der licença, tenho uma reunião agora, nos veremos em breve Temari No Sabaku. – Sorri de canto e entra na sala da Hokage pedindo licença.
Ando até a sala de espera estranhando Shikamaru não estar ali.
-Se está procurando Shikamaru ele foi na sala de arquivos, disse que voltava logo. – A moça diz.
O aguardo por um tempo até ele enfim retornar.
-Oi, como foi? – Pergunta estendendo a mão.
-Tudo correu bem.
-Isso é ótimo! Parabéns! – Sorri grande – Isso pede uma comemoração. – Vamos andando para fora do prédio.
-Não é como se eu não fosse representante aqui. – Digo envergonhada.
-Ainda sim, não deixa de ser uma conquista. Tecnicamente você é uma embaixadora de Suna agora. – Pisca.
Esse garoto.
Shikamaru’s Point of View
Pela noite insisti que fossemos comer fora, felizmente Temari cedeu aos meus encantos. Ênfase minha em encantos.
O local parecia alegre, como em um evento – esses que vivíamos indo – com luzes brilhantes muita música, comes e bebes.
Aquela agitação toda era estonteante, há quanto tempo não desfrutávamos de nossa juventude? Por kami só tínhamos vinte um.
-Hey! – Temari me abraça por trás me pegando de surpresa.
-Sim?
-Obrigada por isso. – Me abraça mais forte.
-Não foi nada. – Sorrio de volta apreciando a cantoria do outro lado enquanto tomava uma cerveja.
Nada como uma comemoração.
(imagem 396)
-Vou pegar mais uma bebida. – Diz no meu ouvido se afastando.
-Claro.
Observo o movimento e tudo parece parar em câmera lenta enquanto olhava para Temari no bar pedindo por algo.
Como pode ser tão estonteantemente linda sem fazer absolutamente nada?
Sorrio com o pensamento, e sem fazer nada me deixou completamente rendido por ela. Toda uma história, – um pouco conturbada – mas que acabou bem no fim.
Tomo mais um gole e fico tonto, minha vista fica preta por um momento e me desequilibro por um segundo sendo segurado por uma mão.
-Shikamaru? – É Temari. – Tudo bem aí?
Balanço a cabeça em descrença, estava no bar juntamente dela agora. Quando eu me levantei?
-Uh? Sim, eu só...-
-Acho que você bebeu demais, quer ir embora? – Pergunta visivelmente preocupada.
-Não estou bêbado, vamos ficar mais um pouco. Hoje o dia é para você. – Sorrio encostando minha testa na sua.
-Certo. – Abre um lindo sorriso.
Tudo por ela.
Mais tarde, chegamos completamente exaustos e se não fosse por Temari quase me carregar para tomarmos banho, tenho certeza de que adormeceria sem o menor problema.
Pela manhã eu estava com a minha melhor cara de morto, mas ainda sim me dispus para fazer o café da manhã. Não é sacrifício algum ajudar.
-Bom dia. – A voz de Temari ecoa na cozinha.
-Bom dia. – Dou o meu melhor sorriso. – Dormiu bem? – Caminho em sua direção.
-Tirando o fato de que você ronca como um trator, com certeza. – Debocha.
-Eu não ronco.
-Ora não fique todo ofendido. – Sorri abraçando minha cintura. – O que está fazendo?
-Nosso café, infelizmente não temos muito tempo para ir ao serviço e não acordei cedo o suficiente para fazer seu bentô, desculpe por isso.
-Podemos comer fora, não é problema algum. Podemos revezar para fazer isso, nada de se sobrecarregar ok?
-Certo. – Bocejo.
-Parece cansado.
-Estou sempre cansado. – Faço careta.
-Então agilize meu café homem! – Se senta de forma despojada fazendo uma voz grossa. – Quero tomar banho com você. – Alisa o queixo.
-Sim querida. – Afino a voz e mexo os quadris tirando-lhe uma boa gargalhada.
Nada como uma manhã normal para começar bem o dia.
Temari’s Point of View
Após tomarmos café, tomamos um banho e seguimos caminho para o edifício do Hokage.
Shikamaru fez questão de me acompanhar até a sala onde eu teria uma reunião.
-Nos vemos na hora do almoço?
-Sim. – Respondo.
-Você sabe onde é minha sala, qualquer coisa é só chamar.
-Sim, sim! – Faço posição de sentido.
-Bom dia no serviço. – Beija minha testa.
-Você também. – Sorrio em resposta.
Ele dá as costas e vai em direção a sua sala. Hora de encarar um dia de trabalho.
Respire fundo, você consegue, já fez isso milhares de vezes.
-O que está fazendo aqui parada? É meditação? – A voz sussurra em meu ouvido.
Puta merda!
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