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História Uma missão com uma Problemática (ShikaTema) - 2 Temporada - 08


Escrita por: JcksSlik

Notas do Autor


Último da maratonaaaaaaaa

Capítulo 8 - 08


Fanfic / Fanfiction Uma missão com uma Problemática (ShikaTema) - 2 Temporada - 08

No capítulo anterior...

-Temari No Sabaku? – Ele me aborda.

-Sim? – Estranho sua aproximação.

-Venha comigo.

-Poderia saber por quê? – Cruzo os braços.

-Apenas venha comigo, por bem ou por mal. E não irá querer ir por mal, acredite.

-Apenas explique e eu irei!

-Tem visita para você.

Kankuro! Como conseguiu uma visita tão rápido? De qualquer forma...

-Vamos.

Caminho firmemente até a sala de visitas, não perdendo de vista o cuidador que me segue. Se ele veio deve ter algum bom motivo e de duas uma: Ou é uma notícia ruim de Shikamaru, ou uma boa a respeito da minha soltura.

-Entre. – Diz frio.

-Obrigada. – Ironizo, olhando feio para o grandão.

-Oi Temi...

Puta merda!

-Você não tem o direito de me chamar por este apelido! – Crispo os lábios.

Por que ele está aqui?

-Mas eu...-

-Me colocou aqui dentro porque achar que sou uma pessoa instável e imprevisível.

-Eu só...-

-Quis me proteger, pois não saberia como eu iria reagir ao desaparecimento de Shikamaru, era a resposta óbvia. – Murmuro com desdém.

-Temari, por favor...

-Não! Gaara, você me põe neste inferno e ainda acha que vai ser bem recebido. Isso soa ingênuo demais até para você pequeno irmão. Apenas diga logo o que veio fazer aqui, tenho certeza que minha eletrochoque está a minha espera.

-Eu apenas queria... Espera, eletrochoque? -Parece surpreso.

Não diga, gênio!

-Não, terapia do tapa, já ouviu falar?

-Temari, está sendo hostil, desse jeito não poderemos conversar civilizadamente antes de ser levada. Ao menos sente-se.

-Hostil? Bem, é o que acontece quando o seu caçulinha decide se meter onde não deve e pior! Me mandou diretamente para o inferno com direito a camarote para ver sua irmã mais velha queimar.

-Fale mais sobre esta eletrochoque, achei que tinha sido proibida.

-E você não sabe de nada. -Murmuro.

-Chega Temari! Eu venho ver minha irmã, para saber como está andando o tratamento para seus traumas e sou mal recebido, farpas e palavras duras são direcionadas a minha pessoa, eu não sei se foi realmente uma boa ideia ter trocado minha agenda para ser ofendido. – Diz chateado.

-Sinto muito irmão, eu realmente não queria tocar na sua ferida. – Finjo preocupação.

-Que seja, isso foi uma ideia estúpida.

-Algo em que finalmente podemos concordar piamente. Não quero sua pena, sua visita, sua complacência ou qualquer outra coisa que não me tirar desse maldito inferno injusto onde fui aprisionada. Você não tem minha guarda Gaara, eu tenho a sua. Lembre-se que não pode me manter aqui para sempre. -Sorrio me levantando.

-Espera o qu...-

-Guarda, já terminamos aqui. – Bato na porta. – Até algum dia irmãozinho.

-Temari por favor...

Não me dou o trabalho de ficar para escutar mais lamúrias do meu incoerente irmão caçula. Como pode estar tão cego?

De qualquer forma, sua presença não ajudará em nada além da dor de uma irmã mais velha que foi cruelmente encarcerada pelo irmão mais novo e, é o suspeito mais coerente para o sumiço do namorado da mais velha. Como consegue tamanha frieza após tantos anos?

[...]

Horas incrivelmente chatas contando as partículas de sujeira que assolavam meu cubículo e que logo receberia uma boa e velha inspeção... Espero que Daisuke e Kankuro façam algo logo, estou começando a ficar ociosamente impaciente, isto não é bom.

Preciso me preparar.

[...]

Uma semana se passou e nenhuma novidade além da minha mais nova terapia proibida.  Eles afirmam e informam ser eletroterapia, mesmo muitos sabendo que é para tratamento fisioterapêutico e com objetivo de amenizar dor, etc... Essas técnicas.

Nem uma desculpa coerente conseguem inventar para as pessoas, que, ignorantes e indiferentes não dá a mínima importância para as pessoas que aqui estão.

A eletroconvulsoterapia (ECT) ou eletrochoque, nome popular, é um tanto quanto proibido e utilizado em casos muito específicos. Necessita-se de todo um preparo, bateria de exames para comprovar se há realmente a necessidade do uso. Muito utilizado entre o século XVIII e XIX no tratamento de pessoas loucas. Barbárie médica medieval eu diria.

Ainda mais quando utilizado indevidamente por pessoas incapazes e corruptas, só pensam em si mesmas e no dinheiro que irão receber com o “tratamento e cuidado” dos enfermos.

No começo é extremamente doloroso, talvez o objetivo seja fritar alguns neurônios e ver se esqueço de algo, afinal. Mas eles não irão conseguir. Exercícios mentais me mantém ativa, elaborando estratégias de jogos e avaliando cada possibilidade. Recito pelo menos duas vezes por dia todo o PI e alguns outros cálculos, fórmulas e suas aplicações.

O isolamento não é fácil, ainda mais quando se fica sozinho por muito tempo e tem que se contentar apenas com sua presença e pensamentos. O problema é quando seus pensamentos vão em uma direção completamente oposta e vai te consumindo até o desespero finalmente lhe atingir. A meditação e mantras têm me ajudado, não posso me afundar em negatividade, do contrário cometerias literais loucuras. O desespero não é a solução, respirar fundo, se acalmar e procurar manter a segurança são essenciais em momentos como este. Mesmo com pessoas dizendo o contrário, tentando te alienar de alguma forma te arrastando para o perigo evidente que tenta velar. Bem, milagres não acontecem de um dia para o outro, opto pela calma e verdade que a mentira estampada com um discurso bonitinho. Papo furado.

[...]

Acho que o teto está girando novamente... Como pode uma espera ser tão angustiantemente chata?

Daisuke prometeu-me a duas semanas e até hoje nada!

Aguarde Temari, talvez ele esteja sendo o mais cauteloso possível.

Eu não posso esperar muito mais!

E se ele não conseguiu turno algum? Ou está aguardando por uma brecha? Ou simplesmente não se convenceu da sua ideia louca e jogou tudo para os ares!

Chega! Eu não posso ficar por muito mais tempo aqui enquanto teorias da conspiração rondam minha cabeça! Se tivesse jogado tudo aos ares com certeza não estaria neste cubículo e sim num lugar bem pior.

Pior que impotente enquanto Kazuki tentava algo?

Meus pensamentos estavam dispersos, agitados, por que não poderia simplesmente voltar a minha linha normal? Mas não, fui inventar de conectar minha alma com outra pessoa.

Não que esteja reclamando, afinal, ele me salvou do pior dos abusos, mas é muito difícil me concentrar com tantas vozes de diversas teorias te rondando a todo tempo. Estratégias para fuga? Até agora me passaram umas quatro super articuladas. Mas não o farei, não enquanto não conseguir o que quero. Não até ver este lugar abaixo, no sentido figurativo da coisa, afinal, pessoas necessitam do maldito lugar para manterem alguma dignidade, eu darei a eles, eliminando a corrupção e atrocidades do lugar.

Ou não me chamo Temari No Sabaku...

[...]

Hoje era dia de mais uma seção super irritante com o psiquiatra, ele pareceu realmente surpreso com minhas percepções e comentou na última seção. Suspeito que ele vai pedir mais algum conselho, não estou nem um pouco afim de inverter papéis, mas se for para sair mais rápido deste hospício...

Por sorte, hoje quem me acompanhava era Daisuke, e, antes que pudéssemos iniciar qualquer tipo de comunicação ele me alertou rapidamente com as mãos que não, e apontou para o guarda que vinha logo atrás dele. Está sendo vigiado... Maldito Kazuki!

Bem, se ele estava evitando conversar de alguma forma, boas notícias estavam por vir. Após o curto trajeto até a ala da psiquiatria Daisuke apenas informou que aguardaria, fazendo o guarda se retirar, pois tinha algo para fazer de acordo com Daisuke, boa forma de afastar.

-Boa tarde, Temari. Como tem passado? – O doutor pergunta.

-O de sempre, doutor. – Sento-me já encaminhando meu olhar para a janela.

-O que tanto vê na paisagem, percebi que sempre fica boa parte da seção apenas olhando para a janela, não importa o tempo que esteja fazendo. – Comenta.

-Apenas apreciando a vista, procurando memorizar o máximo possível, pois já sabe que não tenho muitas oportunidades de ficar com os outros, ou sequer sozinha do lado de fora. – Bufo.

E lá vamos nós...

-Você está na ala vermelha a...

-A ala que apresenta risco para os demais grupos, a roxa e a vermelha são privadas da hora livre e devem ser mantidos em cárcere para o bem maior dos outros. Isso é uma baboseira, e sabe por quê? – Olho-o.

-Por quê? – Pergunta cético.

-Porque, se eu apresento riscos para as pessoas, não deveria ter um guarda cuidando de sua segurança? Sou perigosa, não? – Ergo a sobrancelha.

-O termo de confidencialidade entre médico e paciente devem ser mantidos até que alguma intervenção judicial entre no meio e peça algo a respeito de nossas consultas. Você não apresenta risco algum para mim, sei que não me fará mal. – Explica.

-Como tem tanta certeza? – Me levanto em direção a ele.

-Temari o que está fazendo? – Recua um pouco em sua cadeira.

-O senhor irá ver doutor. – Continuo a me aproximar.

O quão medroso ele é?

-Temari, pare onde está! – Tenta alguma autoridade.

Continuo a caminhar em sua direção passando direto por ele e arrumando o vidro com chocolates. Pego um e retorno para meu assento.

-Não tenha medo doutor, estava apenas pegando um chocolate.

-Não me assuste assim novamente. – Respira fundo.

-Viu? O senhor não confia em seus pacientes. – Sorrio cínica.

-Bem... Onde paramos? -Desvia o assunto.

-Da minha privação de ar livre e sua incompreensão com minha admiração pela paisagem. É uma forma de restaurar minhas vitaminas, mesmo que de forma escassa, eu não tenho tomado muito Sol, mas acho que deve saber.

-Os remédios receitados e sua comida possuem as vitaminas necessárias para que não haja deficiência e falência. – Diz.

-Bem, eu gosto das coisas ao natural. Flores de verdade, com perfume verdadeiro, não aquela porcaria artificial que tem em meu cubículo; a chuva caindo pelo rosto, os pingos gelados e o cheiro de terra molhada, não o fedor de mofo e umidade exacerbada por toda a ala vermelha; o Sol quente sobre a pele, adentrando cada poro do corpo enchendo tudo de vida, não semanas na escuridão. – Olho fundo em seus olhos. – Tenho certeza de que não percebe a beleza de algo, o quão importante é até perdermos. Já agradeceu ao Sol hoje, ou as flores, pássaros e tudo mais? Não precisa responder, eu já sei a resposta.

-Temari...-

-Por favor, escute, está é a primeira vez que eu quero realmente falar em nossas seções. Tenho certeza de que não agradeceu a presença de sua esposa, ou filhos, por estarem vivos ou apenas pela presença deles, não agradeceu o contato físico que desfruta com pessoas, momentos íntimos com sua esposa... Apenas lhe dando um conselho para ser mais grato a cada pequena coisa que você tem e não percebe, porque tem pessoas que não possuem e nem podem desfrutar do que pode. Não falo isso por carência do meu namorado, mas você não tem ideia do quão doloroso era não sentir a própria presença dele. – Suspiro, tentando me consolar de alguma forma, aninhando-me a sua alma.

-Primeiramente, deveria seguir seu próprio conselho e desfrutar da oportunidade de poder tentar ficar melhor aqui dentro, que bom que está se comunicando, mas... Disse no passado que não sentia a presença de seu namorado, você a sente agora? – Parece curioso.

-Isso não é importante, cada um com suas crenças, não é mesmo? – Desconverso.

-Sem dúvidas, então, irá desfrutar da sua oportunidade aqui? – Parece esperançoso, anotando em seu caderno a possibilidade de suspender a eletroterapia por melhora significativa.

-Nem pelos sete infernos, aqui não é um lugar para ficar melhor, e sim para te enlouquecer aos poucos, vocês têm seus métodos, eu tenho os meus.

-Uma pena acreditar nisso. – Crispa os lábios riscando sua anotação anterior.

-Digo o mesmo doutor. Até a próxima seção, se não fritarem meu cérebro antes. – Digo me levantando.

-Esqueci de suas capacidades absurdamente espantosas de observação. – Comenta.

-Isso não é algo totalmente meu. – Pisco me retirando dando de cara com Kazuki na porta, esse homem não morre?

-Olá querida. – Sorri presunçoso. – Sentiu minha falta?

-Apenas de cravar uma kunai em você, bastardo. – Cuspo.

-Ah querida, não fale assim, senti tanto sua falta, do seu corpo e...

-Já terminou, tenho que voltar para meu cubículo. – Corto-o.

-Deixe-me lavá-la.

-Eu a levo Kazuki-san, obrigado. – Daisuke intervém aparecendo no corredor.

-Mas...-

-Estou no meu turno, por gentileza, não me atrapalhe, estou apenas fazendo meu trabalho, vamos Temari-san. – Abre caminho para eu passar.

Solto o ar que nem sabia que prendia.

-Obrigada. – Digo baixo ao virarmos o corredor.

-Esse maldito não perde por esperar. – Diz ríspido.

-Conseguiu? – Pergunto já não aguentando mais de ansiedade.

-Sim...-

-Isso! Onde está? Você fez o que pedi? – Disparo.

-Fique calma Temari-san, eu consegui, e vi as atrocidades que aquele maldito fez contigo, sinto muito por isso. – Murmura cabisbaixo – Mas que bom que conseguiu se safar e arrasou com ele. – Sorriu.

-Onde está?

-Infelizmente só irei conseguir te entregar semana que vem, estavam fazendo uma inspeção surpresa nos funcionários, Kazuki os liderava.

-Mas que inferno! Eu sairei semana que vem. Você não foi descoberto, foi? – Pergunto cautelosa.

-Por sorte não, essa foi realmente por pouco. Kazuki parece um louco com essas inspeções, espero que dê tudo certo. Eu escondi muito bem.

-Vai dar certo. Você não poderia mandar adiantado para Kankuro ou guardar a que está com você, me entregar quando sair? -Pergunto, não lembrando que havia essa possibilidade.

-Infelizmente não, Kazuki reforçou a saída de qualquer objeto, ele mesmo olha. Está preso aqui. -Diz.

-Droga! E agora?

-Só semana que vem, o único turno que consegui aqui. -Explica.

-Faremos o possível para dar certo.

-Sim. Segure mais um pouco as pontas Temari-san, Kazuki pegou alguns turnos antes de ser liberada.

-Ele não fará nada contra mim. Está fingindo que não se afetou, mas aposto que deve estar aterrorizado pelo que fiz no nosso último encontro e por isso está tão desesperado inspecionando todos, porque sabe que não irei ficar calada.

-É tão corajosa, Temari-san. – Sorri parando em frente a porta do cubículo, permitindo minha passagem.

-Apenas não aceito que machos como ele pisem em mim e fique por isso. Aqui não. – Sorri de canto entrando.

-Aguente mais essa semana Temari-san. Até.

-Você também Daisuke, tenha cuidado. – Alerto-o.

-Pode deixar. – Vai embora.

-O que temos para hoje?

Vou em direção a parede pronta para começar mais uma série de treinamentos onde Kazuki era a parede e eu o perfurava com meus punhos.

[...]

Quinhentos e dezoito mil e quatrocentos segundos depois – ou seis dias – Daisuke conseguiu me entregar com sucesso o que havia pedido no dia anterior, e me alertou que o cuidador responsável por hoje seria o bastardo. Nada como uma despedida apropriada.

Quinhentos e setenta e nove mil e seiscentos, quinhentos e setenta e nove mil e seiscentos e... -

-Olá querida! – Era Kazuki na porta.

-Você me fez perder a conta! – Digo baixo, irritada.

-Como?

-A conta!

-Poderia me esclarecer? Acho que a eletroterapia te deixou um tanto desconexa. – Sorri em deboche.

-Sabe quantos segundos possui seis dias e dezessete horas? – Pergunto finalizando meu exercício. Ao menos isso não pedi a conta.

-Com certeza não.

-Sabe quantos socos são possíveis ser desferidos se os executa três por segundo, dez horas durante seis dias? – Viro para ele.

-Não sou muito bom com contas querida, me ilumine.

-Até interromper minha contagem, contei quinhentos e setenta e nove mil e seiscentos segundos em seis dias e dezessete horas.

-Vai me dizer que praticou dez horas de socos durante seis dias? Quantos contou? – Debocha.

-Exatos seiscentos e quarenta e oito mil socos em sessenta horas, distribuídas equitativamente em seis dias, dez horas por dia. – Digo.

-Vai me dizer que estava praticando na parede também?

-Com certeza. – Digo firme.

-Eu duvido. – Zomba.

Vou para o lado. Permitindo com que ele visse a parede quebrada.

-C-como? Essa parede tem noventa centímetros de espessura! Segurança!

-Fale milímetros, parece que você sabe contar mais. – Zombo – Eu já teria fugido se quisesse, eu estava apenas praticando o que irei fazer com a sua cara.

A porta se abre bruscamente e dois seguranças adentram o cubículo.

-Vai tentar me estuprar de novo?

-Eu não gosto de ariscas... Levem ela para outro quarto e façam uma revista neste maldito cômodo para ver se não está escondendo nada da gente. -Arregalo os olhos tentando manter a postura. -Esconde algo de nós querida?

-Por que não vem procurar?

-É isso o que irei fazer.

Droga, achei que recuaria, droga, droga, droga!

Ele não pode achar, não pode!

Enquanto os seguranças me seguravam, Kazuki fez uma vistoria um tanto quanto invasiva. Por favor não ache, não ache... Não posso sair daqui sem isso em hipótese nenhuma!

Bela provocação Temari.

-Essa ferida está bem feia! Ugh, devia se cuidar mais, mulher, assim seu namorado não vai te querer.

-Que bom que você não é ele.

-Tsc, levem ela daqui. E revistem cada centímetro deste lugar, eu sei que ela está escondendo algo da gente, agiu de forma muito suspeita desde a minha suspensão e tem algum informante aqui dentro. -Cospe as palavras. – Levem ela, e venham me ajudar.

-Você não pode fazer isso! – Tento me soltar do aperto dos dois homens, mas ameaçaram-me com bastão de choque, eu vou enfiá-los no...-

-Até mais princesa. – Manda um beijo.

-Seu bastardo!

Vai ser uma noite e tanto. Pobres tolinhos.

[...]

Acordei cedo, fiz alguns exames finais, consultas com o psicólogo, breves despedidas com Daisuke, prometi que nos veríamos novamente, Kankuro veio enfim me buscar e assinar meus papéis de alta.

-Parece que estou sendo liberada da prisão e terei de seguir uma condicional. – Bufo olhando alguns termos ou precauções que teria de seguir após a minha alta.

-Essa é a ideia. – Diz finalizando a última assinatura. -Pronta para voltar à vida civilizada? – Sorri estendendo o braço para mim.

-Cala a boca e me leve para comer uma refeição de verdade. – Sorrio beijando sua bochecha. – Obrigada Kank, sabia que conseguiria. Gaara não deve estar nada satisfeito com isso.

-Com certeza não, mas ele recuou após ver os papéis que precisaria de minha permissão também, e que se houvesse algo que burlasse os protocolos de internação causaria sérios para ele, enfim, tudo nos conformes. -Sorri grande.

-Ele veio me visitar algumas semanas atrás...

-Ele comentou, disse que foi áspera. Não exagerou né? -Ergue uma sobrancelha.

-Ele me chamou de Temi.

-Você definitivamente não exagerou e espero que tenha dado um cascudo no sem sobrancelhas! Que abuso, usando meus apelidos super incríveis, tudo porque não consegue criar um. – Fez drama.

Sorrio tão verdadeiramente quanto possível, como senti falta disso...

 

 

 

 


Notas Finais


Heyyyyy, nada mal hein, um capítulo exclusivo de Temari, espero que tenham ficado tensos, ou alegres, enfim... Não esqueçam de votar para postar o próximo. Até!


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