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História Uma Nova Chance - Cap.30


Escrita por: Pin232

Notas do Autor


Oii

Boa leitura❤❤❤

Capítulo 30 - Cap.30


Fanfic / Fanfiction Uma Nova Chance - Cap.30



                          Paolla:



Assim que chegamos ao hotel, antes mesmo de fazer o check in, Marco foi informado que estava praticamente atrasado para a reunião, que antes era na parte da tarde.

— Amor, tudo bem se você ficar aqui no hotel?— Ele pergunta baixinho.

— Fazer o que...— Digo com os braços cruzados. Eu não estava chateada com ele, sei que não teve culpa, mas a situação me deixou assim, eu queria ficar com ele e não sozinha num quarto entediante.

— Desculpa, não era pra ser assim e eu prometo que vou te recompensar. — Ele diz e me dá um beijo rápido nos lábios, dando uma mordidinha leve no final.

— Tá bom... — Digo e solto um suspiro.

— Eu te amo. — Ele diz mas eu não consigo responder.

Depois que ele sai acompanhado de Lívia, subo até nosso quarto para tomar um banho relaxante e colocar uma roupa mais leve.

Enquanto eu penteava os cabelos úmidos, meu celular toca indicando uma mensagem. Era Diogo.

" Por favor me diz que você está na Barra!"

Sorrio, feliz por estarmos no mesmo lugar, coincidentemente.

"E o que você estaria fazendo aqui na Barra?"

Logo vem a resposta:


" Vim cuidar de uma paciente antiga minha que se mudou pra cá, ela exigiu meus cuidados e como eu sou um profissional excelente, eu vim."

Sorrio e meneio a cabeça.

"Está ocupado agora?"

"Eu ía te perguntar a mesma coisa"

" me espera no calçadão"

"Eu já estou aqui"

Desligo o celular e o coloco numa bolsa pequena. Deixo o hotel e depois de pedir uma informação para Lívia que encontrei por um acaso e também aproveitei para avisa-la da minha saída, faço uma caminhada básica até o enorme calçadão.

— Ei!— Ele vem até mim com um água de coco em uma das mãos. Trocamos um beijo no rosto e um abraço rápido.

— Ei! E aí tudo bem?

— Melhor agora? — Ele diz com um sorriso no rosto.

— Não devia estar cuidando da sua paciente?

— Ela ainda não chegou, assim que estiver no hospital eu vou ser avisado e vou correndo pra lá. — Ele diz e faz uma pausa.— E você? Não devia estar com o marido?

— Se eu fosse a secretária dele... — Digo cruzando os braços. Ele toca meu ombro e parece compreender o que eu sinto.

— Essa Lívia passa tanto tempo assim com ele?— Ele pergunta fazendo um gesto para que caminhemos.

— Não, é só pela viagem mesmo... Mas é que essa reunião foi de última hora também, não era pra ter saído assim.

— Então essa Lívia faz um péssimo trabalho. Ela é que tem que saber dos contratempos e tentar dribla-los.

— Para! A gente nem sabe o que aconteceu, e eu também nem perguntei...

— Pois devia. Você nem conhece essa Lívia aí.

— Nem a Lívia, nem meu marido e nem ninguém. — Completo e ele envolve seus braços na lateral da minha cintura.

— Por isso é bom ficar de olho nele... — Ele solta como se fosse uma frase qualquer.

— Como assim?!?

— Ah, Paolla... Vocês eram casados há muito tempo, tinham uma vida ativa se é que me entende e de repente acontece esse acidente, abala a vida de vocês totalmente e você começa a ficar distante... — Ele faz uma pausa.— Quer saber? Deixa! Esquece, eu fui ridículo.

Não digo nada, mas sei o que ele insinuou e confesso que é impossível não pensar o mesmo, eu e Marco tínhamos uma vida inteira juntos, agora do nada eu não lhe desejo como antes, não consigo beija-lo com frequência sem que me seja estranho, eu ainda estou o conhecendo e embora goste e confie, não nego que esse pensamento nunca tenha me passado.

— Você acha que ele seria capaz?— Pergunto parando de caminhar. Ele me encara e segura minha mão.

— Você confia nele? — Ele pergunta e eu assinto com a cabeça. — Então é isso que importa.

— Você faria isso? Procuraria outra se estivesse no lugar dele?

— Não, claro que não! Mas eu não respondo por todos os homens, né. — Ele diz dando de ombros.

— É...— Digo e solto um suspiro.

— Vamo mudar de assunto? Eu não trouxe aqui pra ficar deprimida...

Seguimos andando e conversando pelo calçadão. Diogo era divertido, tinha um papo bom, sabia como te prender numa conversa, era engraçado também, as horas voaram enquanto conversavamos ele me contou histórias e experiências como enfermeiro e aquilo até me despertou alguma coisa que eu não sabia exatamente identificar, ele me contava e eu sabia exatamente do que ele falava, mesmo usando somente termos técnicos eu sabia perfeitamente do que se tratava e por mais chocante que possa parecer, tanto pra ele quanto pra mim mesma, eu o corrigi quando ele se confundiu sobre uma técnica. aprendida, segundo ele, por nós dois graças à um médico muito bacana que trabalhou um tempo conosco. Fiquei feliz em saber que algo meu ainda estava alí, mesmo que no subconsciente onde eu nem tinha acesso direto, mas ele estava lá, bem escondido.

— Bom... Deixa eu ir, minha paciente chega em uma hora e eu preciso me preparar. — Ele diz me deixando na recepção do hotel.

— Obrigada pelo passeio, eu adorei! Boa sorte com sua paciente.

— Obrigado. — Ele diz e trocamos um beijo no rosto.

— A gente de vê?

— Quando quiser. Eu to hospedado aqui também. — Ele diz com um sorriso de canto e dá uma piscadinha.

— Então... A gente se esbarra.

— Literalmente.

— Tchau!

— Tchau!

Subo até nosso quarto e encontro Marco deitado na cama trabalhando pelo notebook. Ele sorri ao me ver e se senta.

— Oi! — Digo colocando a bolsa no canto e indo até ele para lhe dar um beijo, era pra ser no rosto, mas acabou virando um selinho, que evoluiu para um beijo rápido. — Chegou faz muito tempo?

— Quinze minutos.

— Foi tudo bem na reunião?

— Foi. Ela foi adiantada por conta de um compromisso que o diretor teria que fugiu do nosso controle.

— Entendi...— Digo me sentando numa poltrona próxima. Ele se levanta e vem até mim.

— Você ficou chateada, né? Como foi com o Diogo?

— Foi legal... Não nego que queria ir com você, mas... Foi bom também. — Digo forçando um sorriso.

— Eu sei, meu amor, desculpa... A gente vai sair hoje à noite. Prometo. — Ele diz e beija meu rosto, fazendo carinho em minha bochecha logo em seguida.

Não respondo nada.

— O que você tem? Tá calada...

— Marco, você me falaria se desistisse de mim, né?!?— Pergunto e ele faz cara de espanto.

— Que conversa é essa?

— Sim ou não? Você não me enganaria, né? Não mentiria pra mim.

Ele suspira e se senta no "braço" da poltrona, ficando de frente pra mim.

— Você é o amor da minha vida, a primeira e a única que eu realmente amei. Eu seria incapaz de desistir de você, eu prefiro mil, um milhão de vezes te reconquistar, ter o privilégio de ser amado duas vezes por você do que simplesmente desistir. Eu te amo e vou amar sob qualquer circunstância e eu te prometi isso no dia do nosso casamento, nunca se esqueça disso.

— É, eu meio que já esqueci... Mas você me lembrou. — Digo cortando o clima. Ele ri.

— Linda... — Ele sussurra e me beija delicadamente.

— Me promete uma coisa?

— O que você quiser.

— Promete que vai ser sempre sincero comigo? Marco eu dependo totalmente de terceiros pra me reconstruir mentalmente e eu preciso que você, mais do que ninguém, seja sincero comigo... Eu não tenho base nenhuma, vocês podem dizer o que bem entendem e é isso que me dá medo, Marco seria um choque enorme se mentissem pra mim, sabe? Seria demais... Eu não suportaria. Não principalmente que você mentisse pra mim. 


Notas Finais


Obrigada por💛💛

Bjs da Maah😙😙


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