1. Spirit Fanfics >
  2. Uma Nova Chance >
  3. Cap.34

História Uma Nova Chance - Cap.34


Escrita por: Pin232

Notas do Autor


Oii

Boa leitura❤❤

Capítulo 34 - Cap.34


Fanfic / Fanfiction Uma Nova Chance - Cap.34




                         Paolla:




Na hora não me pareceu ao certo se era uma lembrança ou um pesadelo, só sei que foi apenas eu fechar os olhos que uma sensação de medo me dominou, eu me via num carro, meu coração batia tão acelerado que me dava falta de ar, eu tentava controlar a respiração mas era impossível e tudo ao meu redor parecia escurecer gradativamente e não havia nada que eu pudesse fazer para impedir aquilo, ao meu lado eu via Diogo, ele me chamava mas sem sucesso, eu estava concentrada demais em não desmaiar enquanto sentia meu corpo flutuar, senti suas mãos tocarem as minhas e tentarem retomar o controle da direção mas foi inútil, logo uma pancada forte me atingiu e o grito do sonho virou real e eu desperto sentindo meu coração quase saltar pela boca.

— Ei, ei!!— Marco chama, me abraçando forte em seguida. Eu estava com um choro entalado na garganta e o corpo trêmulo. — Eu to aqui, calma.... Calma...

Ele me mantém em seus braços num gesto de proteção, marco beija meu rosto com delicadeza e espera até que eu me acalme.

— Foi um pesadelo?— Ele questiona fazendo um carinho em minha bochecha. Nego com a cabeça e respiro fundo.

— Foi uma lembrança... O meu acidente, eu acho que lembrei do acidente de carro.

— Tem certeza?

— Absoluta! Era muito real pra ser um simples sonho ruim, e a gente também nem tocou nesse assunto... — Digo ainda com a voz trêmula.

— Você tá bem? Eu vou pegar uma água pra você. — Ele diz e me dá um selinho rápido.

Bebo o conteúdo do copo gradativamente enquanto lhe contava os detalhes do sonho, e eu me lembrava de exatamente tudo o que só confirmava ser uma lembrança.

— Amor... O que aconteceu exatamente naquela noite? Eu me lembro de estar extremamente perturbada com alguma coisa e muito nervosa, isso antes de passar mal e me apavorar. Por que eu estava desse jeito? O que aconteceu que me deixou assim?

— Eu não sei, eu... — Ele suspira e não continua. — Vamo mudar de assunto? Você já está muito nervosa pelo sonho, não é bom.

Ele beija meu rosto e eu acabo concordando, realmente aquela lembrança me deixou apavorada, eu só queria pensar em outra coisa no momento, mas seu nervosismo me deixou desconfiada.

— Tá bem... Mas eu não consigo mais dormir.


( . . . )


— Amor...? Marco, acorda!— Lhe cutuco depois de muito esperar. Ele mal abre os olhos e e vira para o outro lado.

— Hm...? Que foi, amor...?

— Levanta! Eu to com fome!— Digo puxando o lençol.

Ele resmunga alguma coisa e enterra o rosto no travesseiro. Me deito por cima dele beijando sua nuca e costas.

— Vamo, amor... — Digo lhe dando repetitivos beijos castos.

Saio de cima dele e me sento ao seu lado, ele se levanta preguiçosamente. Sorrio satisfeita e fico ajoelhada na cama.

— A senhorita me deixa acordado até alta madrugada te fazendo companhia e depois me acorda...— Ele pega o celular para checar a hora.— Dez horas!

— Tá vendo, preguiçoso! — Digo lhe empurrando de leve. Desco da cama rapidamente e ele vem me abraçar, beijando seu rosto demoradamente.

— Tá a fim de fazer o que, hoje?— Ele pergunta fazendo carinho em seus cabelos.

— Eu quero ficar agarradinha com você! — Digo enterrando meu rosto em seu peito. — Bem grudadinha...

— É? — Ele diz beijando meus lábios. — Porque eu tinha outros planos...

— Quais?

— Vamo tomar café primeiro, agora quem tá com fome sou eu!

— Primeiro vai colocar uma roupa, né, bonitão!— Digo dando um tapinha leve em seu abdômen.

Resolvemos tomar café no hotel mesmo, me sirvo com um pão, um suco e algumas frutas, já Marco pegou um croissant recheado e um copo de leite com café.

— Tá me julgando em silêncio, não é? — Ele pergunta ao partir o alimento ao meio, deixando cair um pouco do chocolate no prato.

— Eu? Jamais. Estou apenas tomando meu café. — Digo levando um pedaço de mamão à boca. — Longe de mim reprovar sua atitude de comer um enorme croissant de chocolate essa hora da manhã. Nunca.

— O que? Você ta comendo fruta e um pão cheio de semente de passarinho. Eu não to julgando você.

Reviro os olhos.

— Porque o meu café da manhã é de uma pessoa normal. — Digo apontando o pequeno garfo em sua direção.

— Paolla, ninguém come isso.

— O que ninguém come é isso aí! Ainda mais essa hora da manhã, sem nada no estômago.

— Para de reclamar do meu estilo de vida. — Ele diz e eu lhe mostro a língua.

Terminamos o café rapidamente e depois de eu tanto buzinar em sua orelha, Marco acabou comendo uma maçã. Sorrio satisfeita e ele me olha emburrado.

— E pra onde a gente vai?— Pergunto ao ve-lo pegar uma cesta pequena com uma moça na recepção.

— Tem uma trilha não muito longe, queria te levar lá pra gente ter um momento à sós. — Ele diz e dá uma piscadinha.

— Hm... Gostei. — Digo me puxa pela cintura.

— Tava precisando de umas horas só eu e você... Literalmente.

Marco me abraça e continuamos o caminho até a trilha, que ficava pouco depois da praia, era uma caminhada longa e o sol castigava assim como ontem, até o ar estava bem abafado. Já estávamos no mato, não havia qualquer sinal de outro ser humano se não a gente, tudo estava quieto e o sol aparecia por entre as folhas das árvores.

— Amor, vamos parar um pouquinho? — Marco pergunta praticamente se jogando no chão.

— Claro! — Digo de imediato e em seguida pego uma garrafa de água e lhe entrego. Ele, que estava com o rosto enterrado nas mãos, demora um pouco para pegar a garrafinha.— Bebe um pouco.

— Valeu...— Ele diz me devolvendo e se levantando.

— Tá melhor?

— To, é só cansaço. Sede.

— Tá vendo! Fica comendo porcaria, é nisso que dá!

— Eu comi uma maçã!

— Ah, nossa!— Ironizo.— Seu organismo agradece o milagre.

— Vamo parar de me provocar? Lá na frente tem um lago, a gente vai se refrescar e vai passar...

— Isso vai passar quando você melhorar esse "estilo de vida" — Digo fazendo aspas com os dedos.— Eu to falando sério, amor! Isso não faz bem, não é brincadeira! Uma coisa é escapulir uma vez ou outra, mas você só come porcaria, não faz exercício, só fica sentado na frente do computador o dia e a noite inteira...

— Ei, amor!— Ele diz pousando a mão em meu rosto. — Eu só to cansado, calma... Tá, se isso é importante pra você, eu melhoro nesse quesito.

— Hum... Obrigada.— Digo e aperto sua bochecha formando um biquinho de peixe em seus lábios, em seguida lhe dou um selinho.

— Vamo continuar, né? Não tá muito longe...

— Quero só ver... Vem cá, aqui não é perigoso, não? — Digo olhando ao redor.

— Aqui é próprio pra trilha, amor. É que as pessoas vêm mais a tarde, esse horário é vazio mesmo. — Ele diz me fazendo um carinho no queixo.— Olha aí, chegamos!

No fim da trilha havia um enorme campo de areia fina e branca, algumas poucas pedras e um rio grande e calmo, o vento soprava bem fraquinho e sol até que estava dando uma trégua.

— Tá com fome? Ou quer se refrescar primeiro?— Marco pergunta retirando a camisa.

— Tem o que aí nessa cesta?— Pergunto colocando o objeto no chão e abrindo.— Vamo ver... Frutas, iogurte, suco, bolo...

Pego algumas frutas e levo à boca, Marco vai direto no bolo e recebe um olhar repreensivo meu, mas ignora.

— Tá com muita fome agora?— Ele pergunta me abraçando por trás. Sinto beijos em meu rosto e pescoço, sorrio.

— Eu to e muita... Mas de você!— Digo me virando de frente pra ele e o beijando fortemente.






Notas Finais


Obrigada por ler💛💛

Bjs da Maah😙😙


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...