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História Uma Nova Chance - Cap.57


Escrita por: Pin232

Notas do Autor


Oiii

Boa leitura

Capítulo 57 - Cap.57


Fanfic / Fanfiction Uma Nova Chance - Cap.57




                              Paolla:




Depois de um dia cheio no hospital, intermináveis ligações com a mesma resposta, finalmente consegui falar com a pessoa certa que disse que me faria de tudo para me ajudar com o problema dos remédios e isso já era um avanço e tanto, claro que nada disso foi mérito somente meu, Ryan também ficou acampado do telefone comigo, enviou emails para conhecidos da área e foi assim que comseguimos o primeiro item da nossa lista.

Eu estava exausta, já eram mais de dez da noite e cá estou eu sentada numa mesa improvisada enquanto analisava e estudava os prontuários.

— Café? — Ryan diz me estendendo uma xícara grande.

— Eu não posso, obrigada.

— Você comeu alguma coisa? Eu não vi você parando um minuto sequer.

— Eu to bem, não se preocupe.— Digo apoiando a cabeça nas mãos enquanto fazia anotações.

— Não foi isso que eu perguntei, você ta trabalhando há mais de doze horas e eu não vi você ingerindo nada além de uma fruta.

— Uma paciente me deu um pedaço de bolo gelado.

— Mesmo assim, eu não vi você almoçando com todo mundo.

— Eu tava preparando um remédio natural para uma senhora, ela se recusava a tomar qualquer medicamento processado, por isso atrasei, mas eu comi uma salada.— Digo e ele sorri.

— Você é muito boa, sabia? Muito boa mesmo. — Ele diz com voz calma. — Aquela senhora já veio e foi embora muitas vezes por receio de tomar os medicamentos, você foi a única que conseguiu achar uma solução, foi até uma venda, comprou o que precisava usando seu próprio dinheiro, você faz muito por todos eles, ficou pendurada no telefone, moveu todos os funcionários à pedir socorro para esse lugar... Eu admiro você.

— Eu só faço meu trabalho.

— Mesmo assim, eu adorei trabalhar com você hoje.

— É, eu também gostei de trabalhar com você e obrigada pela ajuda. — Digo e lhe dou um sorriso rápido.

Ele se retira e fica somente eu na recepção. Solto uma respiração pesada e encaro o nada, meus pensamentos eram todos em Marco, eu não podia parar cinco minutos que minha mente começava a viajar até São Paulo, eu ficava pensando e me perguntando se ele estava na mesma situação que eu, se sabia onde eu estava ou se sentia raiva de mim... Eu sei que errei, reconheço o que ele fez por mim durante esse tempo, mas tudo me é tão confuso ainda, e eu preciso ficar um tempo me concentrando em alguma coisa para não enlouquecer.

— Eu não acredito que eu vou fazer isso.— Digo para mim mesma enquanto discava o número no telefone.

Ele chama duas vezes antes de Marco atender.

— Alô...— Sua voz soa um pouco sonolenta e na hora eu me arrependo de ter ligado.

—Marco... Me desculpa pela hora, eu...— Respiro fundo após uma pequena pausa.— A gente pode conversar?

Ele nada responde, mas também não desliga, então eu continuo:

— Eu queria saber como você tá...

— Uau... Me admira você perguntar isso depois de tudo.— Ela diz e eu sinto meu coração apertar.

— Não faz assim, por favor... Me escuta, não desliga, eu preciso falar com você, preciso que me escute.

— Meu advogado entrou em contato com você foi?

— Não...— Digo com estranhamento. — Aconteceu alguma coisa? É sobre o divórcio? Eu não...

— Eu estou sendo processado por agressão, você vai ser intimada pra depor em breve, talvez para os dois lados.

Me levanto da cadeira, chocada com a audácia daquele desgraçado.

— Como assim? Processado? Ele não tem...

— Esse direito? Eu sei, mas... O que eu posso fazer? Eu nem ía te contar, mas achei que já sabia.

— Olha só, eu não posso falar muito... Eu liguei na verdade pra pedir desculpas pela minha atitude, você não merecia nada daquilo e eu fui horrível com você mesmo depois de tudo o que fez por mim e eu queria que você soubesse que eu não penso nada daquilo, eu estava com raiva, eu sei que não justifica, mas é que eu ainda to confusa com tudo e... Foi por isso que eu sumi sem dizer nada, mas eu to no Norte do país, numa comunidade bem afastada, não pega celular e por isso eu não posso falar muito... Mas eu quero que você saiba que pode contar comigo para o que precisar, ta bom? Eu to longe, mas você não tá sozinho, eu prometo pra você.

— Obrigado, de verdade e se cuida...

— Você também... Eu tenho que desligar.

— Tchau.

— Tchau...

Ele encerra a ligação e eu permaneço com o telefone no ouvido por alguns segundos mantendo os olhos fechados.

— Eu te amo. Mais que tudo nessa vida.


* * *


— Paolla... Paolla, acorda!— Gabi me chama, cutucando meu braço de leve. Levanto no susto. Eu havia dormido sentada no meio das papeladas.

— Oi, o que?— Digo em meio à um bocejo.

— Hora da troca de turno. — Ela diz e eu balanço a cabeça positivamente ainda absorvendo a informação.

— Eu... Só preciso fazer uma ligação, é rápido.

— Tá, eu te espero no quarto, então.

Apenas concordo e peço licença à recepcionista para usar o telefone outra vez.

A ligação chamou uma, duas, três vezes até cair na caixa postal. Na segunda tentativa, a secretária atende e logo transfere a ligação.

— Dr. Roberto, bom dia!

— Bom dia, Paolla! No que posso ajuda-la? Está tão longe...

— Eu queria a sua ajuda pra abrir um processo por danos morais, eu quero dar um susto em um certo alguém...










Notas Finais


Obrigada por ler💛💛

Bjs da Maah😘😘


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