Paolla:
Deixei meu corpo ser levado pelo desejo, ela beijava meus lábios com vontade e ao mesmo tempo com calma e sutileza, suas mãos me apalpavam em lugares específicos, ele sabia onde e como me tocar, em poucos segundos sinto meu corpo corresponder à cada estímulo.
— Eu tava com tanta saudade de você... Do seu toque, seu cheiro, sua pele, sua boca... De ter você pra mim. — Ele sussurra em meu ouvido, fazendo minha pele arrepiar e meu corpo estremecer de desejo.
— Eu também tava... E muita!— Respondo com a voz ofegante, sentindo-o beijar meu pescoço.
Conforme íamos nos despindo, os toques, os beijos, carinhos dos sutís aos mais ousados íam aumentando e eu, extremamente sensível, já sentia-me implorar por ele. Marco sabia disso e aproveitava para me torturar.
Quase soltei um gemido alto ao sentir sua língua tocar o biquinho dos meu seio enquanto isso sua mão massageava suavemente o outro. Meu corpo estava fervendo e minha excitação era aparente, eu gemia seu nome baixinho e em tom abafado enquanto seus lábios procuravam os meus, ele sorri e dá uma lambidinha em meus lábios antes de um beijo intenso. Ele aperta meu bumbum e se livra da minha última peça.
— Deliciosa...— Ele sussurra em meu ouvido antes de me virar de costas.
Me apoio com os cotovelos e sinto os beijos quentes e lambidinhas descerem por minhas costas e irem até meu bubum, onde além de beijar, ele aperta com vontade, deixando a certeza de uma bela marca amanhã de manhã, quando seus lábios tocam minhas coxas, me viro de frente e ele continha a trilha de beijos, porém agora subindo até próximo à minha vagina, ele modisca o interior das minhas coxas e em seguida lambe toda a extensão da minha intimidade, depois tocando com a lingua na minha parte mais sensível e chupando com vontade, fazendo minhas pernas tremerem.
Marco me amou alí como se fosse a primeira vez que nos sentíamos, com toda a delicadeza, calmaria, cuidado e desejo do mundo, ele sussurrava ora coisas bonitas, ora palavras mais baixas vindas do calor do desejo e que só servia para fazer ascender nossa vontade um do outro e esquentar ainda mais o momento. E assim ele me amou, me fez sua e me levou ao ápce mais de uma vez, me fazendo sentir inúmeras formas de prazer.
— Não sei como eu consegui ficar todo esse tempo sem você...— Comento ainda deitada ao seu lado na cama. Ele brincava com meus dedos e os beija, me fazendo sorrir.
— Nem eu... Mais um pouco eu ficava louco.— Ele diz e beija meu rosto.
— Eu te amo tanto, tanto... — Digo e faço uma pausa, acariciando meu ventre.— Nós te amamos muito...
— E eu amo muito vocês duas.
— Duas? — Pergunto em meio à um riso.
— Sim, duas. Eu tenho certeza que vai ser uma menina, uma princesinha linda, espoleta, sorridente, brava igual a mãe...
— Eu ainda não pensei nisso, mas um menino com seu sorriso seria tudo também... Com suas covinhas, seus olhos e o resto todinho igual à mim porque eu não sou obrigada.— Digo e ele gargalha. — O que é? Sou eu quem estou carregando, sentindo enjôos, eu que vou sentir as dores do parto... Nada mais justo.
— Tá certo então, senhorita... Mas se for uma menina, seguindo sua lógica, deverá vir igual à mim, certo?
— Errado! Independente do sexo, serão parecidos com a mamãe aqui!— Digo com um leve tom de marra, ele sorri e aperta minhas bochechas, beijando meus lábios em seguida.
— Tu vai é morder a língua! Se nós tivermos dez filhos, os dez serão a cara do pai!
— Não nego que seriam todos lindos... Mas meus genes prevalecem.
— Duvido! Os filhos sempre vem à cara do pai!
— Ah, tá! Fica aí todo iludido, fica... — Digo e ele me abraça, enchendo meu rosto de beijos.
— Mas... Falando sério, agora. — Ele diz se colocando por cima de mim, porém apoiando os cotovelos na cama para não fazer peso.— Menino ou menina... Sendo parecido comigo ou com você... O que importa é que ele venha cheio de saúde, no tempo certo, sem complicações... Tudo nos conformes.
Sorrio e me coloco por cima dele.
— Sim... Tudo o que eu mais quero...
Ele solta um risinho e me faz um carinho no rosto. Me deito ao seu lado na cama e Marco fica fazendo carinho nos cabelos e sussurrando palavras bonitas para mim e nosso filho, aos poucos meus olhos vão fechando e o sono me dominando pouco a pouco.
Foi quando, de repente, no meio da madrugada, eu acordei de um sonho e nele eu estava frente à um sorvete que parecia tão gostoso, era enorme, enfeitado e tão lindo quanto parecia ser saboroso, porém ao menor sinal que eu iria prova-lo, despertei no susto e com um desejo imenso daquele sorvete, acordei até sem ar e minha boca estava seca de tanta vontade.
Marco se mexe ao meu lado e eu tento conter minha vontade de acorda-lo, mas eu preciso daquele sorvete, mesmo sendo uma hora da manhã, eu preciso.
— Amor...!
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