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História Uma nova Esperança - Reunião Familiar


Escrita por: StoriesTold

Capítulo 5 - Reunião Familiar


Fanfic / Fanfiction Uma nova Esperança - Reunião Familiar

Durante dois meses andei procurando pelo meu pai, de porta em porta, mas ele é um famoso cientista, então tem seus belos motivos para se esconder: a mídia.

Todos os dias estão sendo iguais. Mas, não hoje.

Levantei cedo, e fui tomar um café. Planejei de ir a um bairro que eu não tinha circulado ainda. Quando sentei na cadeira, vi um papel perto da porta, e deduzi que alguém o deixara ali por debaixo dela.

Nele estava escrito:

“Bom dia lobinha. Dormiu bem? Espero que sim. O dia hoje vai ser emocionante. Conhece o famoso Daniel Marshall? Estou com ele aqui, e ele é muito legal. Suas teorias de como a vida é valiosa me fascinam. Mas acho que ele não verá o dia de amanhã.

Venha para o jantar.

N.M”

Nesse momento entro em desespero. Porque ele estaria ameaçando o meu pai? Eu só o reconheci pelo “lobinha”, no começo do bilhete. Então peguei o meu carro e fui até a casa dele. Toquei a campainha e a Carmen abriu.

- Bom dia. Em que possa ajudá-la senhorita Hayley? – ela pergunta

Eu já vou entrando e perguntando onde está o meu pai.

Eu vou andando até chegar à sala de estar onde vejo meu pai sentado numa cadeira normal e amarrado.

- O que é isso? – eu falo

- Eu decidi amarrá-lo. Não que ele possa fugir, mas imprevistos acontecem, não é mesmo? Por exemplo, eu te chamei para o jantar, e você veio para o almoço. – ele ironiza

- Solta ele. AGORA! – eu grito

- E por que eu faria isso? – ele pergunta

Eu fico o encarando.

- Você nem me deixou falar: Não! Não me desliga dos meus híbridos – ele finge estar atuando. Mas logo volta ao normal. – Você sabe como foi difícil criá-los? – ele grita

Demoro em perceber, até que meus pensamentos saem pela boca.

- Klaus? – arregalo os olhos

- O único! – ele tem um olhar vingativo

Fico paralisada olhando para ele.

- Hayley, acho melhor você parar de me olhar assim e conversar pelo menos uma vez na vida com o seu pai, antes que ele morra.

         Me esqueço de Klaus e a minha atenção se vira para o meu pai.

         -Pai? – digo

         - Hayley? Como eu senti a sua falta. – ele diz com lágrimas nos olhos.

         - Eu te procurei por anos. Mas, eu nunca te encontrei. – falo

         - Sua mãe, fez questão de te deixar longe de mim, minha filha. – ele diz

         Eu me sento no chão com as pernas entrelaçadas, já que não posso chegar perto dele, porque Klaus está perto e o ameaçando.

         - Por quê? – indago

         - Eu a magoei, pequena Hayley. E como punição eu não podia te ver, esta era a forma que ela achou para me magoar. Quando ela morreu, eu só fui ao tumulo dela depois de meses. E a partir daí eu comecei a te procurar novamente.

         - O que houve com o senhor? - aponto para as suas pernas

         - Um acidente de carro, me fez perder a sensibilidade das pernas. – ele diz

         Fico em silêncio. E ele volta a falar:

         - Você está tão linda, minha filha!

         - Tem que ver ela sem roupa – Klaus diz.

         Eu fico olhando para ele com um olhar raivoso.

         - Que foi? – ele coloca a mão na boca e continua – Ah, desculpa! Que pena que você é o pai dela né, você não vai poder ver.

         Aquele momento foi o momento que eu cheguei mais perto de arrancar o coração dele. Mas, ele voltaria a viver, por causa da magia que há entre os vampiros e lobisomens correndo em suas veias.

         - Mas, agora vamos conversar sério? – Klaus fala e aponta o dedo para mim enquanto anda de um lado para o outro. – Você, desligou os meus híbridos de mim, o que fez com que eles não valessem mais. Então eu tive que matá-los. Você dormiu comigo, e agora estamos numa – ele faz aspas com mão – “reunião familiar”. E agora a pergunta que não quer calar, qual será a sua desculpa, que vai mudar a minha idéia sobre matar o seu pai aqui e agora? – ele sorri

         - Eu fiz tudo isso para encontrá-lo. – uma lagrima cai de um dos meus olhos que estão vidrados em meu pai. – Não é justo você matá-lo agora.

         - Que comovente. Mas, isso não é o suficiente. Não foi justo o que você fez comigo.

         Fico em silencio.

         - Eu precisava dos meus híbridos para uma causa maior. Então, não é suficiente.

         Assim que ele acaba de falar, ele corta a garganta de meu pai, na minha frente. O desespero toma conta de mim, e em segundos eu o desamarro e o coloco na horizontal deitado no chão. Ele agoniza.

E eu não consigo nem me despedir, porque a morte já o levou.

         Choro debruçada sobre o corpo dele.

         Agora senti um vazio completo. Eu não tinha mais ninguém. Por algum tempo eu fiquei ali chorando sobre ele até que Klaus me levantou, me arrastando.

         - Me solta, me solta! – eu me balançava

         Ele então me jogou num quarto e me deixou trancada. Por horas eu chorei, pensando em como eu estava sozinha.

         Até que a vontade de chorar passou, e a raiva tomou conta de mim. Com apenas um chute eu arrebentei a porta. E corri até a sala, pois eu sinto o cheiro do Klaus e ele vem de lá.

         Quando chegou lá, eu sinto a vida. Tudo se fez novo. O meu pai estava ali, sentado. Vivo!

         Eu corro e o abraço. O abraço é tão forte que o deixa sem fôlego. Klaus apenas observa.

         - Como você está vivo? – eu pergunto

         - Eu morri com o sangue dele no meu corpo. E completei a transição.

         - Você é um vampiro? – eu olho com um olhar de horror

         - Não Hayley, ele é um hibrido! – Klaus sorri

- Como assim um hibrido?  Porque você fez isso com ele, seu monstro. – eu digo batendo no peito de Klaus.

Ele me arrasta de novo para o quarto, deixando meu pai sozinho na sala.

- Cala a boca. – ele me fala enquanto eu estou gritando que ele é um monstro e coisa do tipo.

Fico em silencio.

- Ele só é um hibrido, por ele nasceu um lobisomem. Assim como você e eu.

Fico pasmada, pois não sabia disso.

- O meu sangue tem o poder de juntar vampiro com lobisomem. Ele é o único que encontrei durante meses aqui. Assim que eu soube o que você  procurava, eu também comecei a minha busca.

- Por quê?

- Primeiro porque eu precisava de um hibrido, e segundo, porque não poderia ser o pai da garota que me fez matar todos os meus outros híbridos? – ele responde

- Você os matou porque quis. Eles poderiam muito bem continuar vivendo mesmo sem o seu elo. – eu digo ingenuamente

- Você não sabe de nada mesmo, não é? – ele fala – Eles eram lobisomens, em contato com meu sangue viraram vampiros também. Completaram a transição, e o sangue deles se modificaram. Eles eram pelo menos dez vezes mais fortes que vampiros normais, se continuassem vivos eles matariam todos de Mystic Falls em dois tempos. – ele explica

 - Porque o meu pai? – eu falo com lagrimas nos olhos.

         - Eu sabia que você era lobisomem, deduzi que ele também fosse. E agora você sabe que se desligar o seu pai de mim, eu irei matá-lo. E será para sempre.

         Saímos do quarto caminhando juntos rumo à sala. Até que ele me fala:

         - Pense pelo lado bom, muitos não tem a chance de viver perto de mim. Eu os mato antes de me dizerem oi. E para provar que você é especial, tenho mais uma surpresa...

         Antes mesmo que ele fale, eu posso ver. Ver o meu pai andando.

 O sangue do Klaus é tão poderoso que trouxesse a sensibilidade de novo as pernas do meu pai.

         E naquele momento lindo, eu o abracei e quando eu olhei para porta, ali entrou o homem mais bonito que já conheci, depois do Klaus.

         Ele era alto, extremamente fino e elegante. Dos cabelos escuros. Ao lado de uma garota imensamente linda. Dos cabelos cor de ouro profundo.

         - Momento família, e somos excluídos Nik? – a garota fala

         - Que isso, irmãzinha! – ele fala e vai ao seu encontro já a abraçando.

         Ele finaliza o abraço e gruda no homem bonitão.

         - Elijah! Quanto tempo irmão. – ele fala

         Então eu pude ver que a genética da família do Klaus é extremamente boa.

Nesse momento me veio a curiosidade sobre o sobrenome deles, e então parei para reparar que na parede da sala tem um brasão e que logicamente não reparei da primeira vez que eu estive aqui, e lá tem o sobrenome deles. Eles são a família Mikaelson.

         Eles se aproximam de mim, e a garota pergunta ao Klaus:

         - Quem são eles Nik?

         - Nik? – eu pergunto olhando para ele

         - Meu nome não é Klaus. É Niklaus. – e ele se volta para ela – Rebekah, esses são Hayley e Daniel Marshall.

         - Daniel Marshall? – Elijah questiona impressionado

         - Sim, sou eu. – Meu pai responde

         - É um prazer. – Elijah fala e aperta a mão do meu pai.

         E logo me dá um sorriso de tirar o fôlego.

         - Eles serão nossos hóspedes em Nova Orleans. – Klaus fala aos irmãos

         E antes que eu pudesse se quer perguntar “o que?”, meu pai logo responde um enorme SIM.

         E Klaus completa:

         - Antes que me pergunte lobinha. Isso ai, é o elo de criação. – ele sorri arqueando uma das sobrancelhas.

 

 

 

 

 


Notas Finais


Vou tentar postar um capitulo por dia.
A história é grande! Espero que estejam gostando, meus amores. ♥♥♥


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