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História Uma nova vida - Erros


Escrita por: TiaSoraMey

Notas do Autor


Eeeee finalmente consegui não atrasar tanto haha XD
Bem, era para ter postado na quarta, mas fiquei com muita preguiça de revisar. Sorry >-<
Mas ai está!
Boa leitura!

Capítulo 12 - Erros


Fanfic / Fanfiction Uma nova vida - Erros

         “No capítulo anterior: Chuuya após conversar com Mori, e receber o dia de folga do mesmo. Decide então matar um pouco o tempo na Máfia, para que as suspeitas que Mori Ougai possa estar tendo, suma. Após ir ao restaurante do local para poder tomar o café da manhã, Akutagawa se junta a ele. Após uma conversa agradável e ao esclarecer as afirmações de Akutagawa, sobre ter visto Chuuya e Dazai juntos mais a criança, ambos se despedem após terminar o café da manhã e Chuuya vai para seu apartamento. Conseguindo relaxar, decide por fim ir para casa de Dazai, mas ao chegar na garagem do prédio, se depara com Kouyou. Após uma calorosa conversa e troca de caricias materna. Chuuya por fim decide mostrar para ela, pedindo para que ela vá com ele a um lugar.”

                   “_Então, para onde?

Suspiro tomando coragem.

_Para a casa de Dazai...”

 

 

 

_Para a casa de Dazai Osamu? – Kouyou olha surpresa para o ruivo.

_... Sim... Quando chegarmos lá, prometo explicar tudo direitinho! – Chuuya junta as mãos em suplica.

Ela suspira e sem dizer nada, liga o carro, dando a partida e já se dirigindo a casa do ex-mafioso.

_Ao menos posso saber, se vocês voltaram? – Pergunta sem tirar os olhos da estrada.

_Sim. Voltamos a poucos dias. – Diz firme e sorri. – Dessa vez, não me arrependo de voltar para ele.

_Você sabe que ainda estou com muita raiva daquele maldito suicida, né?

_Sim, eu sei. Mas.... Olha, você sabe que sou feliz com ele certo? Eu realmente estou feliz agora que voltei com ele.

_Certo, certo. Mas apenas por você meu amorzinho. Irei “perdoar” aquele verme desgraçado.

_Poderia xingar um pouco menos meu noivo? – Diz por fim, ficando corado e logo cobre o rosto com o chapéu.

Kouyou freia o carro com tudo, fazendo Chuuya ir de cara no painel do carro.

_NOIVO? – Ela exclamou surpresa e brava.

_K-kouyou-sama! Quer me matar? – Chuuya volta a sentar direito no banco  com uma mão na testa pela batida que levou e olha assustado para ela, mas logo olha pelo retrovisor, ao notar as buzinas dos carros atrás que pararam bruscamente por causa dela. – Podemos por favor continuar em direção ao nosso destino?

Ela fuzila ele ainda sem acreditar, mas logo dá uma partida brusca fazendo o ruivo se afundar no banco e encarar a estreada com os olhos levemente arregalados.

_É bom me explicar isso muito bem Nakahara Chuuya! – Murmura irritada.

_Sim! Prometo explicar! – Confirma, sentindo um rastro de medo da bela mulher ao seu lado. “Céus... Ela vai nos matar ao ver Heisuki... O que eu estou fazendo??”

E assim permaneceram quietos até a casa de Dazai. Kouyou estaciona o carro na garagem do condomínio, que por sinal está vazio.

_Bem, aqui estamos. – Ela olha para ele e nota a inquietude do ruivo, ao ficar olhando ao redor. – O que foi?

_Dazai não chegou ainda... Tsc... Aquele merda. – Pega o celular e já disca o número do moreno.

_Terei mesmo que ficar esperando aqui, querido?

_Ah, não. Já iremos entrar. Só quero ver onde ele está. – Sorri meio nervoso para ela e volta ao celular, vendo que não atendia. “Merda, merda, vou matar você Osamu!” – Er... Vamos.

_Ele não entendeu, não é? – Kouyou suspira se olha no pequeno espelho no carro, puxa a manta que usa com o Kimono, para se aquecer. – Que lugar deplorável...

_Concordo com você. Mas não tem quem faça esse inútil se mudar daí... Se bem que agora... – Ele sorri. – Irei fazer ele se mudar para um lugar melhor.

_Chuuya meu querido. Esses enigmas estão me irritando. – Ela se aproxima dele e leva a mão até sua mexa de cabelo o ajeitando.

_Eu sei. – Ele suspira. – Mas você precisa ter um pouco de paciência... Isso é um pouco difícil para mim. – Sorri fraco para ela.

_Certo... Bem, podemos ao menos entrar?

_Ah, claro. – Sorri para ela e abre a porta, já saindo do carro.

Kouyou faz o mesmo e suspira sentindo o frio. Fecha a porta e caminha até o ruivo, entrelaçando os braços no dele. Chuuya por sua vez, sorri pelo gesto dela, ato que ela só faz quando estão sozinhos, e  a conduz para o apartamento de Dazai.

_Vazio... – Ela comenta, olhando para as demais portas no corredor.

_Bem, diferente da Máfia, eles trabalham até o anoitecer. – Diz seguindo seu olhar.

_Então está dizendo que aquele desgraçado só irá retornar de noite?? – Ela ergue a mão até a boca, fazendo o quimono cobrir a boca.

_Kou-chan... – Suspira desistindo. – Ele não foi trabalhar hoje. Deve ter ido comprar algo. – Ele se aproxima da porta e retira o chaveiro do bolso. Pega na chave cor de prata e abre a porta.

_Vou tentar ligar para ele de novo. – Ele sorri e se põe de lado para dar espaço a ela entrar. – Fique à vontade.

Kouyou olhou para a porta na dúvida, mas ao olhar para o ruivo, que a olhava em suplica, suspira e entra.

_Espero que ao menos tenha chá. – Diz olhando ao redor, porém tudo escuro.

_Sempre tem, mesmo ele não gostando muito. – Ele entra logo em seguida e ascende a luz.

Ela olha ao redor, tudo organizado e limpo, até de mais, para um homem que mora sozinho.

_O que é isso? – Pergunta olhando para o sofá.

Chuuya olha na direção e sorri nervoso ao ver alguns brinquedos de criança.

_A-ah... Já te explico... Irei fazer um chá. – Caminha para a cozinha e suspira por conseguir escapar do assunto. É tão simples apenas falar que tem um filho... Bem, que Dazai tem um filho. Mas a coragem para dizer isso não vinha, precisava do moreno com ele.

 

Dazai estaciona o carro no estacionamento do condomínio, mas nota um carro diferente, um luxuoso BMW prateado, estacionado em uma das vagas que Chuuya costuma usar.

_Hum... Aquele carro não é dele, a não ser que ele tenha mudado de gosto. – E assim ele olha para as janelas dos apartamentos, notando a sua cozinha acesa. – Tsc.

Ele olha para o banco de trás, checando Heisuki que dormia em uma cadeira de bebê, que as meninas da agencia o fez comprar forçadamente. Sorri esticando a mão e acaricia seu cabelo macio.

_Já irie te pôr na sua cama meu filho. Preciso só ver se é seu pai que está em casa. – Ajeita a manta em cima dele e se volta para frente, pega o celular vendo uma chamada perdida do ruivo e de imediato retorna.

Assim que a ligação é atendida, ele aguarda, mas assim que ouve a voz dele, sorri.

_É você em casa? – Arruma as sacolas que estava no banco ao lado, para facilitar pega-las depois e abre a porta, já saindo do carro. Após receber a resposta. – Certo, estou subindo. – Ele desliga o celular o guardando no bolso, vai até a porta de trás. – Certo garotão. Papai está em casa, agora vai ficar aquecido nos braços dele. – Com cuidado, tira o sinto da cadeira e o pega no colo. Heisuki resmunga baixinho se encolhendo por conta do frio, Dazai já puxa a manta o cobrindo. – Desculpa querido. – O aconchega no colo e fecha a porta em seguida, vai para o outro lado, abrindo a porta do carona, pega as sacolas que ajeitou, fecha a porta e trava o carro. Suspira sentindo-se cansado e começa a se andar para o apartamento.

Abre a porta que estava apenas encostada.

_Chuuya! Já disse para deixar essa porta trancada. – Reclama entrando com um pouco de dificuldade, por estar segurando Heisuki em um braço, e as sacolas na outra mão.

Fecha a porta e suspira, se vira e trava na hora ao ver a mulher sentada no sofá, encarando-o mortalmente.

_Antes que você comece a reclamar ou falar algo... – Chuuya aparece indo até ele. – Eu contei a Kouyou.

_Chuuya! – Tenta reclamar, mas é interrompido pelo dedo do ruivo, ao encostar em seus lábios.

_Kouyou é importante para mim, você sabe muito bem disso. Ela nunca me traiu na confiança, diferente de você. Ela tem o direito de saber! – Suspira notando o que dissera e suspira.

Dazai o encara, receber tais palavras, foram duras e cruéis, mesmo sabendo que é verdade, porém, não precisava ter falado aquilo.

_Até que ponto contou a ela? – Diz seco, sem o olhar nos olhos.

_Desculpa Dazai... – Sussurra em suplica, carregando a dor na voz.

O moreno suspira e pondo as sacolas no chão, leva a mão até a nuca do ruivo e o puxa, fazendo encostar no peito e ao lado da cabeça de Heisuki, que está embrulhado.

_Tudo bem...  – Ele olha para Kouyou que não mais o encarava, mas encarava o embrulho em seu braço.

_Ainda não contei sobre ele. – Diz baixo e beija o peito dele com carinho. Suspira tomando coragem. – Kouyou-san. O que eu mantinha ocultado, é referente a ele, Heisuki...

Ele se afasta um pouco do moreno e pega Heisuki no colo, sorri vendo o pequeno dormir e se vira para ela. Kouyou se levanta por fim caindo a fixa.

_... U-uma criança?? – Ela encara o pequeno todo aconchegado nos braços de Chuuya e nota sua aparência. De imediato encara Dazai.

_Expliquem-se! – Exclama brava.

_Tive um filho com outra mulher. Não faço ideia quem seja. Chuuya o encontrou no orfanato, adotou e trouxe a mim. E agora estamos juntos. – O moreno resume.

_Chuuya! Você perdoou esse cafajeste? Depois te brigar com você, te ferir sentimentalmente e mentalmente, te traindo ainda por cima, tendo filho com outra?? Você perdoou esse animal??

_Kouyou! Para! – Chuuya a encara com os olhos cheios.

_Errei muito no passado. Após brigar com Chuuya, acabei me embebedando muito, acabei ficando com uma mulher que nunca vi na vida. Dia seguinte, ela havia desaparecido, não conseguia nem lembrar o rosto dela. Eu me arrependo muito das ações que cometi. E agora que Chuuya me perdoou, não pretendo cometer err- –  Para surpreso pela ação dela, que enfurecida, havia se aproximado e agarrado em seu pescoço o apertando.

_Seu maldito! Você não faz ideia do quanto fez Chuuya sofrer! Acha que é uma simples brincadeira de ferir e perdoar?? Chuuya não é nenhum boneco que você possa fazer o que quiser! Desde que você saiu da Máfia do Porto, ele tem se isolado, ele... ele sofreu todo esse tempo, por sua culpa....

_Kouyou! Por favor... Para! - Ele tenta segurar em seu braço, mas para ao ouvir Heisuki chorar, provavelmente se assustou com a confusão.

Dazai apenas a observava, não a culpava, afinal, tudo o que dissera é verdade. Sentia o peso em sua mente e coração. Absorvendo todas as palavras.

_Você tem sorte Osamu. Sorte, pela morte não o aceitar. Sorte por Chuuya o perdoar. – Ela o solta, olha de lado para Chuuya, que tentava acalmar a criança. Suspira indo até o sofá, pega sua bolsa e sai do apartamento sem dizer mais nada.

Chuuya a ver ir, sua garganta apertava e os olhos já transbordando de lágrimas. Se senta tremulo no sofá abraçando Heisuki.

_E-eu... não deveria ter contado... Eu sou um idiota... Me perdoa... Dazai... – Diz soluçando.

Dazai o encara e nota Heisuki começar a chorar mais alto, suspira e vai até eles abraçando ambos.

_Está tudo bem. – Afaga o cabelo ruivo. – Não o culpo. Agora pare de chorar, Heisuki está sentindo você. – Passa o dedão secando sua bochecha.

Chuuya deita a cabeça em seu peito, tentando abafar o soluço.

_Eu amo você... Mesmo por todos seus erros. Você é a minha única salvação, minha única luz nesse mundo escuro.

Dazai sorri fraco, puxando seu queixo e se aproxima dando um beijo calmo e logo afasta apenas alguns centímetros.

_Eu te amo muito Chuuya. Ainda iremos nos casar. Nos tornaremos uma família, e te livrarei de vez dessa escuridão que o prende. Te farei feliz, pelo resto de nossas vidas.

 

 

--Na Máfia do Porto—

 

_Mori-san. Precisamos conversar. – Kouyou entra no escritório do Chefe da Máfia.

_Kouyou-san. – Sorri ao vê-la. – Não imaginava te ver hoje. Você sempre costuma a passar o dia de folga fazendo compras. Mas vejo que o dia não está sendo muito agradável para você. – Diz ao nota-la séria.

Ela suspira e se senta na poltrona ao seu lado.

_Preciso conversar com você sobre o Chuuya.


Notas Finais


Huum, me pergunto o que a Kouyou irá falar... Será que a situação de Dazai e Chuuya irá apenas piorar?
Hehe, respostas no próximo capitulo! Até a próxima meu povo!


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