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História Uma promessa impossível x amor verdadeiro - Um acontecimento inesperado que pode mudar tudo


Escrita por: Cici_Hime

Notas do Autor


Oie! Finalmente o capítulo saiu depois de um bloqueio, mas graças à ajuda da @Lydi-S consegui continuar essa fic!
Era para ser o último, mas resolvi dividi-la em dois!
Então é isso! Espero que gostem!
Boa leitura, pessoal!

Capítulo 12 - Um acontecimento inesperado que pode mudar tudo


Como o ano letivo se aproximava do fim, Byakuya decidiu que Rukia continuaria tendo aulas particulares e que apenas no próximo ano é que ela voltaria a freqüentar o novo colégio, como castigo por ter mentido e desobedecido às suas ordens. A garota tentou convencer o seu pai, mas era impossível, pois o homem jamais aceitava ser contrariado. E assim algumas semanas se passaram e o único contato que ainda tinha era Ichigo, que lhe transmitia os recados dos demais amigos e também de Renji que estava inconformado por não poder ver a sua amada. Entretanto o ruivo não podia fazer nada visto que os Kuchiki tinham uma influência muito grande no colégio em que estudava e ele era apenas um simples bolsista.

O final de ano então chegou e os dias ficavam cada vez mais frios. Afinal era inverno e não demoraria muito para que os primeiros flocos de neve começassem a cair, no entanto Hisana adorava esse período, já que dezembro era o mês de seu aniversário. Seu marido sempre a levava para jantar e lhe comprava um belo presente por isso esperava ansiosa por essa época.

O poderoso empresário havia feito uma reserva num restaurante chique e lindo que sua esposa amava. Ficava numa outra cidade próxima a Karakura, por isso tinham que pegar, além de uma rodovia, uma pequena estrada de terra.

“Minha filha, está pronta? Se sim, venha me ajudar com o meu vestido!” nesse ano a garota também iria com os seus pais, pois estes, devido aos últimos acontecimentos, não queriam deixá-la sozinha em casa.

“Sim, mãe! Estou indo!” a baixinha, apesar de tudo, se sentia um pouco mais animada ao vê-la feliz.

Byakuya aguardava as duas na sala já todo arrumado. Estava muito elegante com um blazer preto, calça cinza chumbo e camisa branca. Por mais sisudo o homem fosse ele sempre chamava a atenção das mulheres, principalmente quando vestia um traje esporte fino. Olhou o relógio de ouro no pulso e quando resolveu chamá-las, elas apareceram no topo da escada.

Hisana estava linda usando um vestido preto justo na altura dos joelhos e meia calça fina da mesma cor. Por cima um sobretudo vermelho que destacava seus cabelos negros. Já Rukia optou por um vestido violeta da cor de seus olhos de mangas compridas, botas pretas de cano longo e um casaco preto para protegê-la do frio.

“Vocês estão lindas, porém temos que ir senão perderemos a nossa reserva.” Em seguida os três saíram da mansão e se dirigiram ao restaurante onde iriam comemorar o aniversário da matriarca da família.

Meia hora depois, eles chegaram. Na entrada, foram recebidos pelo maitre que após conferir os nomes, os encaminhou para a mesa reservada.

“Por favor, fiquem à vontade. Logo um garçom virá atendê-los!”

“Obrigado.” agradeceu Kuchiki friamente.

“Meu querido, vou ao toalete primeiro. Já volto!” assim que a mulher se afastou, uma voz masculina foi ouvida.

“Boa noite, gostariam de beber alguma coisa?”

“Renji?”

“Rukia?”

Byakuya imediatamente entendeu quem era o jovem, mesmo não o conhecendo, pois se lembrava do nome do rapaz por quem sua filha se interessara, no entanto para não chamar a atenção das pessoas, agiu da maneira mais normal possível.

“Um suco de laranja e duas taças de vinho, do melhor que tiver, isso se souber, é claro.” Falou de maneira um tanto ríspida.

“Sim, eu sei, senhor. Já estarei trazendo...” respondeu olhando a sua amada de relance e se retirou para buscar as bebidas enquanto era observado pela baixinha.

“Era isso que queria para a sua vida?”

“O que?”

“Você entendeu, minha filha. Vou pedir ao maitre para que outro garçom nos atenda.”

“Mas pai, ele está apenas trabalhando, não está fazendo nada demais!”

“Isso não me importa. Ele pode fazer o que quiser, desde que fique longe de nossa família. Mas vamos esquecer esse assunto, para não estragarmos a noite de sua mãe.”

“Ok...” a menina concordou desanimada. Logo em seguida Hisana voltou e percebeu um clima estranho entre seu marido e filha. “Algum problema?” perguntou para os dois.

“Não, nenhum. Por que pergunta?”

“É que... Não sei... Algo parece estar incomodando vocês...”

“É impressão sua, minha querida.” Nisso outro garçom apareceu trazendo as bebidas. “Vamos pedir os nossos pratos.” Falou olhando o cardápio como se nada tivesse acontecido.

Enquanto isso, do outro lado do restaurante, o ruivo observava a rica família e perguntava-se se realmente ele estava à altura de sua amada. Entretanto não se dava por vencido e por isso, além de estudar, também trabalhava muito, fazendo alguns bicos para ajudar seus pais e para poder pagar um curso para ser bombeiro assim que completasse dezoito anos e terminasse o ensino médio. Era seu sonho desde criança poder ajudar e salvar as pessoas em situações de perigo. Enquanto pensava em tudo isso, uma banda surgiu e começou a tocar algumas músicas para animar o local.

O resto da noite transcorreu tranquilamente. Após o jantar, Byakuya entregou uma caixa retangular prateada para sua mulher. Era um lindo colar de esmeraldas que fez os olhos da aniversariante brilharem.

“Obrigada, meu amor! Eu amei!”

“Você merece, minha querida.” Disse colocando a jóia no pescoço de sua esposa.

“Mãe, esse é o meu!” o presente da garota era uma linda echarpe de seda que comprou com o dinheiro de sua mesada.

“Oh minha filha, obrigada! Amei também!”

“Não dá para se comparar com o presente do papai, mas...”

“Imagina minha querida! Tudo o que você me der eu vou amar!” Hisana lhe disse sorrindo. Nisso uma linda canção começou a tocar e logo a aniversariante reconheceu. “Não acredito! Meu amor é a nossa música!” falou para seu esposo.

“Sim, me dá a honra?” perguntou o Kuchiki se levantando a estendendo a mão para a sua mulher.

“É claro que sim!” respondeu sorridente, sendo conduzida pelo marido até a pista de dança.

Rukia observava os pais dançando e pergunta-se se um dia poderia casar-se com uma pessoa que seu coração escolhesse. Nisso seus olhos se encontraram com os de um certo ruivo que a observava de longe com um olhar triste. Imediatamente a baixinha sentiu um aperto no coração e algumas lágrimas escorreram pelo seu rosto o que não passou despercebido por sua mãe.

“Meu querido, será que fizemos a coisa certa de proibirmos nossa filha de namorar aquele garoto do colégio? Eu nunca o vi, só sei que ele é um bolsista e vem de uma classe social diferente da nossa...”

“Por que está questionando isso agora? Está tudo resolvido agora não? Fora que tem a sua promessa de casá-la com o filho dos Kurosaki.”

“Eu sei, só que, de vez em quando, fico pensando se eu não devia ter feito essa promessa.”

“Isso não importa mais. Você prometeu e pronto. Não podemos quebrá-la. Onde iria ficar o nosso orgulho se a quebrássemos?”

“Mas...”

“Não se preocupe com essas coisas... Logo ela nem vai mais lembrar se desse rapaz. Mas vamos mudar de assunto e aproveitar o resto da noite.”

“Sim, meu querido! Tem razão! Tudo uma hora se ajeita!” Hisana encostou a cabeça no peito do seu marido e continuaram a dançar até a música acabar.

Era tarde quando a família Kuchiki resolveu ir embora. Poucos clientes ainda permaneciam no local. Byakuya pagou a conta e saíram do restaurante para aguardar o manobrista trazer o seu carro, uma Mercedes último modelo, comprada recentemente.

Encontravam-se a caminho de casa, quando o empresário percebeu que estavam sendo seguidos. No começo achou que era apenas uma coincidência, no entanto uma caminhonete fazia o mesmo percurso já há vários quilômetros e se aproximava cada vez mais. Começou a acelerar para ver se conseguia despistar o perseguidor.

“Que foi meu querido? Algum problema? Por que está correndo tanto assim?”

“Mãe não percebeu? Estamos sendo seguidos...” a adolescente já tinha percebido a situação.

“Fiquem calmas, eu vou tentar despistá-los.” Porém, um pouco depois sentiu algo os atingindo. “Droga!” Mais uma batida e a Mercedes saiu rodando pela estrada até bater num poste. Os dois bandidos que estavam no veículo de trás foram em sua direção, armados e exigindo tudo o que eles tinham de valor.

“Vamos, depressa! Passem tudo o que tiverem aí!” Viu então o colar no pescoço de Hisana que ela tinha acabado de ganhar. “Esse colar aí! Rápido, me passe ele logo agora, senão...” ameaçou com a arma apontada na cabeça de Rukia. Nervosa, a mulher entregou a jóia para o bandido, para preservar a vida de sua filha. Além disso, levaram o relógio de ouro de Byakuya, mais sua carteira e os celulares, deixando-os ali no meio daquela estrada de terra, sem nada por perto.

Kuchiki não conseguia sair do carro pois o seu lado estava contra o poste. Olhou para sua esposa e se desesperou ao ver que ela estava passando mal.

“Mãe! O que está acontecendo?” tentou abrir a porta ao seu lado, contudo com a batida, esta tinha travado.“E agora, o que vamos fazer?” Nisso, viu uma luz se aproximar e resolveu gritar por socorro. Era uma moto e assim que esta parou, a menina reconheceu a pessoa da garupa. “Renji!”

“Rukia?” desesperado, quebrou o vidro da porta e conseguiu tirá-la lá de dentro.

“Minha mãe...”

“Calma, deixa comigo.” O ruivo tratou de tirar Hisana o mais rápido possível do veículo, pois ela estava pálida e com dificuldades para respirar. Ao mesmo tempo também segurava o peito, como se estivesse sentindo muita dor. Enquanto tentava ajudá-la, o rapaz percebeu que o coração dela parara de bater. Nisso, Byakuya que finalmente tinha conseguido sair do carro com a ajuda de Hisagi Shuuhei, o rapaz que dera carona a Renji, veio ao encontro de sua esposa parecendo estar em choque ao vê-la naquele estado.

O tatuado que tinha feito um curso de primeiros socorros há pouco tempo, não perdeu tempo e começou a lhe fazer uma massagem cardíaca, enquanto seu amigo ligava para o serviço de pronto socorro, solicitando ajuda. Após alguns minutos, o coração da mulher voltou a bater no mesmo momento que uma ambulância se aproximava. Os paramédicos rapidamente a colocaram numa maca e a levaram para o hospital mais próximo, assim como seu marido e filha que tinham apenas alguns ferimentos leves. Tudo foi muito rápido e só teve tempo da baixinha dizer um muito obrigado para Renji que ficou apenas olhando sua amada partir.

  

Continua...


Notas Finais


E aí? O que acharam? Se gostaram, não deixem de comentar, se puderem!
Bem, o próximo realmente será o último capítulo! Já está na minha cabeça, então acho que não vai demorar muito para postá-lo! kkkkk
Aproveito para agradecer a @Lydi-S pelas ideias desse capítulo! Obrigada, lindona e espero que tenha gostado!
Então é isso! Obrigada para quem leu e até o capítulo final!
Beijos!


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