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História Uma Questão Do Destino - Capítulo 05


Escrita por: Kaneki482412

Notas do Autor


Antes começar o capítulo, tenho duas coisas pra falar, 1° eu tenho que me desculpar pela demora, tive alguns contra tempos então demorou um pouco muito a mais do que eu esperava e 2° como todo começo de capítulo eu agradeço a Incognoscivel0 e a AloneMinHae pela imensa ajuda, era isso, então sem mais demoras vamos ao capítulo

Capítulo 5 - Capítulo 05


                        Kauã

     Confusão, essa é a palavra que define o meu estado, eu vim aqui porque o doutor Ricardo disse que hoje mais ou menos a essa hora as gargantilhas anti-alfas novas teriam chegado, mas quando entrei, o que eu vejo me deixa em choque, "o que aquele maldito alfa de cabelos roxos estava fazendo aqui!?" Foi o que eu pensei, antes de ser abordado por milhares de perguntas de dois adultos que estam ali, não estava entendendo nada, eles perguntavam coisas sem sentido, que iam da minha idade e família, até desde quando eu conhecia aquele alfa e se nós estávamos namorando, aquilo me deixou atordoado, e quando estava prestes a ter um ataque o doutor Ricardo se pronunciou.

     - Senhora Vitória e Senhor Alberto, por favor se acalmem. - Falou calmamente enquanto sorria. - Deixem ele respirar, ou melhor, deixem os dois matarem a saudades. - Ele fala apontando para mim e para o alfa.

     - Matarem o que? - Pergunto confuso e irritado com a situação e o doutor sorri como uma criança que vai aprontar uma confusão só para irritar a mãe.

     - Acho que você devia sentar. - O alfa misterioso diz e logo em seguida bufa enquanto colocava a mão na testa, por que eu sinto que estou prestes a me foder?

      - Tá bom... - Digo sem entender direito a situação e em seguida aqueles dois malucos que me encheramde perguntas pegam uma cadeira de sei lá onde e colocam atrás de mim para eu sentar, mesmo meio receoso, eu sento na cadeira, eles parecem muito animados e felizes, mas não demoram para se sentarem também, depois de todos arrumados o doutor Ricardo começa a falar.

     - Para não perder muito tempo. - O doutor disse rápido e sorridente. - Kauã você é o parceiro destinado do Lucca, esse alfa que está sentando ao seu lado. - Ele fala como se fosse a coisa mais normal do mundo e eu fico alguns segundos processando a fala do doutor.

     - COMO ASSIM!!! - Grito depois de processar a informação que eu acabei de ouvir, como isso é possível? Eu, destinado desse alfa! - Eu ouvi que você tem um grande senso de humor mas isso é uma pegadinha de muito mau gosto doutor. - Falo depois de me levantar abruptamente da cadeira.

      - Senhor Kauã, eu lhe asseguro que por mais que eu seja brincalhão, eu nunca, nunca, nunca mesmo brinquei com um diagnóstico de uma coisa tão séria quanta essa. - O doutor Ricardo disse sério e um pouco ofendido.

     - Mas isso precisa de muitos exames e- O doutor me interrompe.

     - Me fale, Senhor Kauã, durante essa semana você tem sentido ansiedade ou tem se estressado facilmente? - Ele pergunta calmamente com uma cara séria e eu não falo nada enquanto me sento na cadeira. - Acho que isso é um sim, então mais duas perguntas para confirmar, você tem tido vontade de tomar suco de abacaxi com hortelã ou se relacinou com outro alfa além do senhor Lucca durante essa semana? - Continuo calado, não sabendo o que dizer. - Pelo jeito também é sim. - Ele termina a sua fala dando um sorriso vitorioso e se ajeitando na cadeira.

     - M-ma-mas i-isso não significa nada! - Falo ao mesmo tempo que me amaldiçoava internamente por ter gaguejado, mas o principal, por que o alfa não está discordando também? E o que tem de errado com esses dois loucos ao meu lado!? Por que eles estão tão alegres?

     - É verdade, isso não é prova o suficiente. - O doutor se pronuncia calmamente me tirando de meus pensamentos. - Mas acho que isso seja. - Fala com um irritante sorriso de superioridade enquanto pega alguns papéis de uma gaveta e coloca encima da mesa.

     - O que é isso? - O alfa de cabelos roxos, que aparentemente se chama Lucca, pergunta e o doutor sorri mais ainda.

     - São os resultados dos exames sangue que eu fiz no Kauã a uma semana. - Ele responde sem pressa alguma. - E adivinha o que os níveis hormonais indicam? - Assim que ele diz isso eu pego o mais rápido possível os papéis e os obro, sinceramente, não faço ideia do que 1 décimo daquilo significava mas eu entendo bem a última frase "...as variações hormonais do indivíduo indicam com 72% de certeza que ele teve contato direto com o sua ou seu destinado(a) recentemente". - Você ainda acha que isso é uma brincadeira? - O doutor disse ainda sorrindo e eu vi o meu mundo desmoronar.

     Como isso é possível!! De todas as pessoas no mundo que procuram a vida toda o seu destinado, por que justo uma pessoa como eu , que só quer ser livre enquanto fode com quem quiser, tinha que encontrar a porra da merda do meu destinado, tá, ele é gostoso pra caralho e eu não ligaria de foder com ele mais uma ou duas vezes já que ele não é muito grudento e foi o único a me satisfazer, mas ser o seu destinado! Isso é inimaginável! Porque isso significa que eu estou preso a ele, que eu só vou poder foder com ele e que nós vamos ser inevitavelmente atraídos um pelo outro, Não! Isso é impossível! Eu não aceito isso, eu não vou deixar o destino ditar a minha vida!

     - Mas doutor, esses sintomas podem só ser uma grande conhecidencia. - O tal Lucca fala me tirando de meus devaneios. - E aí está dizendo 72% então ainda tem 28% de chances dele não ter tido contato com o seu destinado. - Quando ele fala isso a sala fica em silêncio e o doutor Ricardo e os dois adultos malucos que eu presumo ser os pais do Lucca o encararam com uma cara que dizia algo como: "isso é sério mesmo ou está se fazendo de idiota?" E eu só fiquei quieto mesmo, afinal não sabia o que falar nessa situação.

     - É verdade que isso pode não ser uma prova com 100% de certeza, mas se isso é fácil de resolver. - O doutor fala alegre. - Podemos fazer mais exames que podem demorar semanas para ter um resultado completo, ou vocês poderiam deixar esse assunto com o seu ômega e alfa interiores? - Ele pergunta sorridente.

     - E como exatamente iríamos "deixar com eles" esse assunto? - Indago curioso.

     - Bem...isso é um pouco complicado. - O doutor fala ficando um pouco mais sério que antes. - Mas de maneira simples, vocês devem ceder o controle a eles mas devo avisar que essa opção pode ser bem... inapropriada por assim dizer. - Demoro um pouco para eu raciocinar o que ele queria dizer mas quando eu finalmente entendo fico envergonhado com as imagens que vem a minha mente, espera, eu estou envergonhado? Desde de quando eu tenho vergonha? - Então vocês decidem qual das três opções: 1° vão ceder o controle aos seus alfa e ômega e fazer um "show" aqui, 2°vão fazer eu, vocês e os super ocupados senhor Alberto e senhora Vitória perderem mais tempo com perguntas e exames desnecessários ou 3° vão parar de teimar e aceitar o seu destino, literalmente. - Quando ele fala isso eu até abro a boca para lhe contráriar mas não tenho palavras para falar qualquer coisa.

     - Acho que não é mais necessário tomar o seu valioso tempo doutor, não é garotos? - O homem, que se não me engano se chama Alberto, se pronuncia enquanto ele e a mulher dó seu lado se levantam das cadeiras e se preparam para ir sair.

     - E temos muitos assuntos pra conversar com o nosso querido filho e nosso futuro genro. - A mulher chamada Vitória diz sorridente, mas por algum motivo eu sinto que não vou gostar dessa conversa.

     Sem dizer mais nada o alfa de cabelos roxos se levanta e sem muita escolha eu apenas levanto junto.

     - Antes de vocês irem embora. - O doutor fala chamando a nossa atenção. - Acho melhor dar alguns avisos e explicações sobre a sua atual situação. - Ele termina sua frase com um olhar sério.

     - Desde que seja rápido. - O tal Lucca diz claramente sem paciência ou vontade de continuar essa conversa.

     - Então vou ser breve. - O doutor diz calmo e logo em seguida respira fundo. - O raríssimo evento de "parceiros destinado" ou "soulmates" é o mais próximo de um acontecimento sobrenatural que o ser humano conhece. - Fala enquanto nós encara com uma expressão séria. - Não a uma explicação completa sobre o porquê ou como ele acontece, e é totalmente imprevisível, onde, quando, com quem e como ele vai acontecer. - O Doutor para a explicação para respirar mas logo volta a suas explicações. - Esse evento acontece em várias intensidades e tipos mais por sorte vocês pegaram um dos mais calmos conhecidos, mas mesmo assim, ele só vai ficar mais forte, intenso e volátil com o passar do tempo. - Eu engulo seco ao ouvir essa parte. - Então resumindo, a melhor opção é vocês se marcarem logo. - Quando ele fala isso eu fico indignado e quase o mando tomar no c* mas ele volta a falar antes. - Eu sei que pode parecer um absurdo para vocês, mas é a única solução segura e é melhor fazer o mais rápido possível para evitar confusões futuras, e por fim, eu reforço que os "soulmates" ou "parceiros destinados" são uma incógnita cheia de mistérios para a ciência e por isso não vão acreditar em qualquer coisa que escutam sobre isso. - O doutor muda de um tom explicativo para um tom de sermão ou preocupação. - Tem muitas pessoas espalhando baboseiras por aí tipo: " Como encontrar o destinado em 3 passos" ou " Tratamento para trocar de destinado" mas não acreditem em nada disso que ou é Fake News ou é golpe então sempre venha a mim ou a outra médico especialista antes de acreditar em qualquer baboseiras, entendido? - Sinceramente não sei quem iria acreditar em idiotices como aquelas mas eu confirmo com a cabeça de qualquer jeito. - Ah e maus uma coisinha que eu tava esquecendo, não sei se sabem mas um dos maiores mistérios sobre os soulmates é que por algum motivo, inevitavelmente os parceiros destinados vão ficar se encontrando aleatoriamente em vários lugares até se marcarem e nem adianta tentar se afastar do outro, porque quanto mais tempo demorar, mais vezes vão se encontrar, bom, era isso, tenho certeza que tem muito a conversar e eu tenho uma outra consulta daqui a pouco então acho que já podem ir se não tiverem mais nenhuma dúvida. - Ele finalmente termina a sua explicação dando um suspiro cansado e sem dizer mais nada saío junto ao alfa mais jovem e seus pais que se despediram do doutor.

     Ficamos em um silêncio constrangedor enquanto andávamos pelos corredores do hospital, não sabia o que dizer ou fazer então apenas segui andando, no meio do caminho notei que não havia pegado a maldita gargantilha que vim buscar, mas não vou voltar agora, então só contínuo andando ao lado do alfa de cabelos roxos, ele assim como eu parecia confuso e aflito, o que é normal, afinal assim como eu ele acabou de saber que tem um destinado e não sei ele mas pra mim isso simplesmente muda tudo, ou melhor, estraga tudo que eu tinha planejado, porque agora com certeza ele vai querer me marcar e eu nem vou poder negar por muito tempo, e se ele me marcar nós vamos ter que viver juntos e o pior de tudo: só vou poder fuder com ele o resto dá vida!! Não sei como posso viver assim! Vou acabar enjoando dele em menos de um mês e o que eu vou fazer depois? Não vou poder nem mesmo variar um pouco! O que eu fiz de tão ruim para merecer um destino tão cruel!? 

     - O ômega inútil, tá me ouvindo!? - perco minha linha de pensamento quando escuto o Lucca me chamar enquanto me balança pelos ombros.

     - Tô sim seu alfa desgraçado e imprestável. - Falo o empurrando para longe e ele me olha furioso já fazendo gestos que iria ir

     - Calma garotos não vamos brigar. - A Vitória se pronuncia enquanto se põem no meio de nós dois. - Desculpe o nosso filho mal educado, ele não queria te ofender, é que você estava com uma cara nada boa e não escutou quando o chamamos. - A mulher disse com calma enquanto sorria para mim e o Lucca virou o rosto irritado. - Mas de qualquer forma, que tal a gente se apresentar corretamente? - A mulher pergunta ainda sorridente e logo volta a falar. - Meu nome é Vitória, aquele ali é meu marido Alberto e esse emburrado mal educado é nosso filho Lucca. - Pelo jeito os nomes eram mesmo os que o doutor Ricardo falou.

     - Eu dou o Kauã e já vou indo. - Falo sorrindo para a mulher mas minha atenção estava no Lucca que me olhava irritado.

     - Você não quer uma carona? - Alberto se pronuncia apontando para um carro que eu acredito ser o deles.

     - Não precisa, eu vim de táxi e posso voltar de táxi. - Sorrio sem jeito para eles ao mesmo tempo que pensava em como sair dali.

      - Nem pensar. - A mulher fala já segurando meus ombros. - Sabe o quão perigoso é um ômega como você andar de táxi a essas horas? - Apesar da mulher falar isso com um rosto sério eu não posso deixar de achar que isso é só uma desculpa barata para eu ir com ele, afinal, ainda nem escureceu. - E temos muito a conversar então por que não vai lá em casa fazer um lanchinho com a gente. - Ela termina sua fala com um sorriso gentil e acolhedor e eu desisto de recusar e vou com eles até o carro, logo entrando no banco de trás junto ao alfa arroxeado que também parece não gostar dá situação, acho que não sou o único que quer fugir dessa conversa.

              ~Quebra de Tempo~

     A conversa até que não estava tão ruim, nós estávamos conversando a mais de 3 horas e meia e o tempo nem pareceu passar direito, os pais do Lucca eram muito preocupados mas eram boas pessoas e muito divertidos de conversar, nós conversamos sobre muitas coisas e eu ri muito com as histórias dá infância do Lucca, e o mesmo demorou um pouco para se unir a nós na conversa e no começo estava sempre emburrado, mas ele começou a se soltar com o tempo e logo teve momentos em que ele se soltava e entrava na conversa com a gente e toda vez acabava rindo e me fazendo rir também, no fim ele tinha muitas coisas em comum comigo, mas tanto ele quanto eu toda vez que percebíamos que estávamos nos aproximando ficávamos envergonhados e vira vamos o rosto desconversando qualquer assunto que estávamos falando.

     - Então ainda não nós falou sobre a sua família Kauã. - O pai do Lucca fala sorridente depois de parar de rir de uma antiga história de colégio que eu os contei.

     - Eu não quereria estragar o clima dá conversa mas se quiserem mesmo saber o nome do meu pai é Sérgio e minha mãe se chama Fernanda, eles não são muito presentes na minha vida, na verdade, eu vi eles pela última vez a dois dias e eles nem se quer me mandaram uma mensagem para ver onde eu estava. - Falo com uma expressão amarga. - E os meus irmãos, bem...o meu irmãzinho Antônio é um pequeno capeta que me inferniza o dia todo e a minha irmã mais velha Raquel é o mau encarnado, mas tem a esposa dela, a Eduarda que é uma ômega super legal. - Quando eu termino de falar e olho para eles todos estavam como uma cara de espanto e eu até ia falar alguma coisa mas os dois adultos me abraçam antes, fico sem reação com o gesto.

     - Não imaginava que alguém tão doce como você teria uma família desculpa tocar no assunto. - Alberto fala em meio a lágrimas sinceramente não sei o que devia fazer.

     - Não consigo imaginar como pais podem agir dessa forma tão irresponsável. - Vitória diz também chorando enquanto me abraça.

     - Não é nada demais eu já tô acostumado não precisam chorar tanto. - Falo sem jeito e eles só aumentam o choro, então eu olho para o Lucca pedindo ajuda com os olhos e o mesmo apenas concorda calmamente vindo até mim.

    - Vocês vão sujar a camisa dele com suas lágrimas, vão se acalmar e eu vou falar com ele, em particular no meu quarto. - Lucca falou calmo afastando os seus pais de meu corpo e logo em seguida me pegando pelo braço e me levando ao seu quarto.

     - Obrigado. - Falo e suspiro aliviado. - Não sabia que eles eram tão emocionais. - Digo e começo a rir por lembrar da expressão chorosa dos mais velhos.

     - Normalmente não são mas hoje eles tiveram muitas surpresas e passaram por muitas emoções então ficaram mais sensíveis, entende? - Ele falou calmamente e eu apenas concordo com a cabeça.

     - Mas eles são ótimas pessoas. - Falo sorridente e me sento na cama. - Você tem sorte. - Disse a ele depois que o mesmo se sentou ao meu lado.

     - Acho que sim. - Falou sem me olhar nos olhos. - Desculpa. - Olho na sua direção ao ouvir o pedido de desculpas do nada.

     - Pelo o que? - Pergunto sem entender o motivo da sua fala.

     - Sei lá. - Fala com uma expressão meio confusa. - Só senti que devia me desculpar. - Falou me olhando nos olhos e eu sinto um choque passar pelo meu corpo.

     - Você também sentiu isso? - Pergunto sem desviar o olhar e ele começa a se aproximar.

     - Sim. - Fala já bem próximo a meu rosto e em seguida coloca uma de seus mãos na minha bochecha automaticamente me fazendo abaixar minha guarda.

     - Lucca, você está muito próximo. - Falo baixo quase e sem voz e ele me olha com mais intensidade.

     - Kauã. - Ele me chama quase inaudível. - Posso te beijar? - Não acreditei quando ele fez aquele pergunta, tipo, nós já fudemos duas vezes agora ele vai se fazer de cavalheiro fogo e me pedir permissão para me dar um beijo? Isso não faz sentido algum, mas eu até que gostei do gesto fofinho, desnecessário, mas gostei, então sem fazer mais drama eu apenas concordo levemente com a cabeça e finalmente sinto os seus lábios contra os meus.

     Esse beijo era diferente dos outros, era calmo, doce e gentil, nunca havia sentido algo assim, tá, na nossa segunda vez eu senti algo semelhante, mas agora não tinha nada sexual, muito pelo contrário, era inocente, não havia qualquer segunda intenção, e mesmo que eu pudesse me entregar a ele agora mesmo ele não parecia que iria me submeter, o beijo continuo calmo e sem qualquer avanço sexual, apenas algumas pequenas carícias inocentes, pela primeira vez na vida eu estava no quarto de um alfa e não estava prestes a foder com ele, apenas queria continuar o beijando.

     Já perdi a contas de quantas vezes nos separamos para buscar ar mas o beijo, agora de língua, ainda continuava calmo, agora eu estava deitado na cama com ele por cima de mim acariciando a minha cintura, mas sem qualquer desejo pevertido, confesso que estava um pouco incomodado com tanta calma e carrinho em excesso mas talvez só dessa vez eu possa ficar assim mesmo, eu passo lentamente os meus braços pelo seus pescoço e aprofundo o beijo, finalmente parece que a gentileza estava ficando mais... agressiva, ainda estava gentil e calmo, mas agora tinha um leve gostinho mais sexual no beijo.

     - Rapazes vocês vão querer bo... -  mãe de Lucca abre a porta do nada e eu o empurro da cama imediatamente.

     - Que merda. - Lucca diz com uma expressão de dor e com a mão na parte de trás dá cabeça.

     - Acho que já deu a minha hora então já vou indo. - Falo apressado e já saindo do quarto. - Desculpa o incomodo, estava tudo ótimo, você e seu marido são pessoas muito legais sua casa é muito bonita mas eu tenho que ir tchau. - Digo apressado e saio correndo sem dar importância para as vezes deles me chamando.

     Eu estava extremamente envergonhado, e isso nunca aconteceu, nem quando eu tinha ficado com alfa aleatório na casa dele e a sua irmãzinha nos pegou no ato e chamou os pais do mesmo, ou quando eu fodi com um DJ em um palco escuro e do nada a luz ligou e as continuas abriram revelando uma grande multidão de pessoas prontas para festejar, aiai só de levar dessa noite eu fico dolorido, acho que aquela noite eu bati o recorde de fodas seguidas e não compensou, aqueles inúteis assim como todos os outros eram uns merdas na cama, parando pra pensar é surpreendente que apenas o Lucca tenha me satisfeito sendo que eu literalmente já foi com todos os tipos de alfa em uma noite só, mais de uma vez se quiser saber, mas voltando ao assunto, o ponto é que em resumo, eu sou um sem vergonha de carteirinha, mas agora eu estou tão vermelho quanto um tomate, de folhas rosas é claro, mas o importante é: COMO É POSSÍVEL UM ALFA MEXER TANTO ASSIM COMIGO!!!?

           ~Fim do Capítulo~

                ~Continua~


Notas Finais


Por hoje é isso pessoal, então até o próximo capítulo, tchau tchau


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