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História Cisne Negro. (Taekook) - Dançarino V.


Escrita por: ggukalicious

Capítulo 7 - Dançarino V.


Fanfic / Fanfiction Cisne Negro. (Taekook) - Dançarino V.





— Já vai! — a campanha tocava — JÁ VAI! PARE DE TOCAR!







Taehyung estapeou a nuca de Yoongi para que parasse de resmungar que abrisse a porta e colocou seu roupão para esconder seu "uniforme de trabalho". Ele e o amigo estava se arrumando para o horário de trabalho e o Min já tinha feito seu cabelo. 








— Jungkook!? 






O garoto estava coberto de preto da cabeça aos pés, combinando com os círculos escuros debaixo de seus olhos. Parecia melhor que a noite anterior, ainda sim exausto e abatido. Seus olhos opacos e os lábios secos, sequer tinha comparecido as aulas do dia. Ele levantou seu olhar para o Kim e limpou a garganta. 






— Sem Jeon hoje? 

— É que você me surpreendeu. — ele cruzou os bravos contrariado. — Como descobriu qual meu dormitório? 

— Certo. Não estou aqui pra te encher o saco. Foi Hoseok que perguntou ao Yoongi que falou pra mim, tudo bem? — suspirou — Sobre ontem à noite- 

— Esqueça. — disse simples — Eu não vou contar pra ninguém, se é isso que veio dizer. 

— Kim... — ele coçou os olhos — Sabe que não devia ter feito isso, não é? Me ajudado e me levado pro quarto? Devia ter me deixado falando sozinho no corredor... Só devia ter ido de volta para o quarto... Você é tão cabeça dura... 

— Os guardas teriam te pegado, você podia desmaiar nas escadas. — ele se defendeu — Não podia te deixar lá. 

— Mas devia. — olhou sério — Mesmo que eu discorde... Obrigado. Por me ajudar a voltar. E me desculpe... Por falar aquelas coisas e gritar com você. Eu estava totalmente fora de mim e tive um dia péssimo. Você... Não merece isso, Kim. 





Mesmo debaixo de sua face abatida, o outro conseguia ver a sinceridade em seus olhos e sentir a verdade nas suas palavras. Jamais pensou que veria Jungkook daquele jeito. 





— Deus, será que hoje vai chover? — Taehyung riu — Você está me agradecendo e me pedindo desculpas? 

— É... — ele deu um pequeno sorriso, tão sincero quanto — Chocante. 

— Bom, de nada, então. 

— Eu... — o Jeon desviou o olhar — Comprei isso. Para você. Como agradecimento... Eu devo ter te assustado ontem com os gritos e aquele papo mórbido. 

— Mousse de morango?! — ele se engasgou com o pequeno pote em mãos — Como você sabe que eu gosto!? 

— Só aceite. Já está humilhante o suficiente. — ele balançou a cabeça — Não conte sobre as coisas que eu disse pra ninguém, tudo bem? Por favor. 

— Cacete! Desculpas, por favor e obrigado! Até presente! — exclamou — Vai ter um furacão esta noite! 

— Não se acostume, Kim. — ele olhou — Amanhã estamos de volta ao normal. 

— Isso se você comparecer a aula, Jeon. 

— E perder a chance de encher seu saco? — balançou os ombros — Nunca. 

— Algum dia você vai admitir que é obcecado por mim. 

— Até parece. — riu — Te vejo por aí, Kim. 

— Eu realmente espero que não, Jeon. 








A silhueta sombria do outro sumiu nas profundezas do corredor escuro tão rápido quanto Yoongi o arrastou de volta para o quarto para acabarem suas maquiagens. Nem mesmo perguntou quem era a pessoa desesperada na porta, sua pressa era bem maior que sua curiosidade. 

O tempo estava contra a dupla, o relógio corria bem mais rápido que as rodas do carro velho que tinham. Enrolados jos roupões de pelo que Namjoon tinha dado como presente, finalmente adentraram a boate pelos fundos. Os outros dançarinos se aqueciam pela pequena sala ou arrumavam o figurino. 




— Vocês não amam tema de inverno? — o dançarino Lee Know perguntou. 

— Acabamos de sair do inverno. — Taehyung falou — Gostaria de algo diferente. 

— Ah, deixe disso. — riu — As roupas brancas, maquiagem leve, música calma e neve falsa pelo nosso palco. Não é majestoso? 

— Talvez. — Yoongi disse — Tema de inverno e ainda sim é a vez que menos usamos roupa. 

— Eu acho sexy. — respondeu — Hoje a casa está estranhamente cheia. 

— Acho que o Sr. Kim deu um desconto, algo do tipo. — um dançarino chamado Wonho entrou na conversa — É, deve ser isso mesmo. É aniversário de um dos nossos patrocinadores, o Sr. Park. 

— Verdade. — Taehyung falou — Será que ele está na plateia? 

— Ele quase nunca vem. Só o vi uma vez na vida. — Yoongi disse — Acha mesmo? 

— Talvez seja um milagre de aniversário! 

— Imagina se ele chama um de nós para serviço especial? — Wonho sorriu — Deve pagar uma montanha de dinheiro! 

— Poderia tirar o mês todo de férias se ele chamasse! — Lee Know brincou — Quem for chamado vai ser tão sortudo....

— Isso se ele chamar alguém. — Yoongi falou — Não fiquem esperançosos. 

— Você anima a sala toda com esse espírito, SUGA. — Wonho fez uma careta — Vamos fazer assim: quem for chamado, paga uma rodada de bebidas para todos da nossa equipe. 

— Parece justo. — Taehyung balançou a cabeça — Isso sim que é motivação para fazer uma boa apresentação. 

— Nem me diga. — Yoongi revirou os olhos. 

— Meninos? — a secretaria chamou entrando na salinha — Estão prontos? 

— Já vamos, Sra. Son! — Lee Know respondeu. 

— Sua deixa é em trinta segundos. — ela avisou — Quebrem a perna! 






Os garotos sorriram para a secretaria. Era uma velhinha bondosa, talvez com mais de sessenta anos. Sempre ajudava no que podia, tentando ser útil em toda oportunidade. Muitos dos dançarinos desconfiavam que ela tinha algum tipo de parentesco com Namjoon, sendo a única mulher a trabalhar ali. Porém, nunca obtiveram sua resposta. 

Eles trocaram olhares nervosos logo após a saída da Sra. Son. Os figurinos prontos, maquiagem bem feita, cabelos milimetricamente arrumados, parecia até um show de verdade. Usavam brincadeiras e treinos cansativos para enterrar a parte de seus cérebros que gritava que aquilo era apenas um trabalho indigno e sujo. 




— E agora apresentando, temos Lee Know, Wonho, Bangchan, WinWin, Sandeul, V e SUGA. 



Aplausos. Gritos. Assobios. Taehyung gostava de fingir que estava em uma apresentação real de dança, com críticos na plateia e uma carreira brilhante pela frente. Ele podia fechar os olhos e seguir a melodia da música como um filhotinho segue o aroma de comida na mesa. Era belo, preciso, fluindo como os dias de Agosto. 

Era uma falsa realidade para acalmar sua mente e alma. Sabia que todos só estavam ali para ver seu belo corpo. Ele adorava ser observado, apenas queria que apreciassem seu trabalho. Que aquilo fosse algo que poderia se orgulhar de. 

No pequeno palco, dançava junto dos outros garotos. Sorriam grande, mesmo sentindo o enorme vqzio de serem apenas objetos. Ganhavam assobios, gritos e notas de dinheiro eram jogadas neles quando faziam algum passo mais ousado. O tempo que conseguia fechar os olhos e viver em sua fantasia era limitado. Quando os abria, via duas dúzias de homens aplaudindo com sorrisos guardando segundas intenções. 

Ele se perguntava como algum dia poderia virar um grande dançarino. Algum dia alguém o veria além de um simples corpo para o prazer? Poderia ter uma vida, mesmo depois de vender seu corpo para poder pagar as contas da faculdade? Aquelas perguntas sempre viam enquanto perfomava. 

Yoongi dizia que quando acabassem a faculdade, iriam conseguir pagar tudo que deviam a Namjoon. Deixariam essa vida para trás, esqueceriam esse período sombrio e poderiam ser quem quiserem. Dizia que Taehyung conseguiria um trabalho honesto e que seria um dançarino incrível. Receberia aplausos por uma grande performance com passos calculados e ritmo perfeito. Aquilo o confortava por alguns minutos. 

Mas no fundo ele sabia. Era um sonho terrivelmente distante. Talvez ele ficasse no Cisne Branco para sempre. E ninguém nunca veria seus passos de dança como o dançarino que tinha dentro de si. 





— Você foi ótimo. Você foi perfeito. — disse — Eles te amam. 




Era o que dizia para seu reflexo no espelho, escondido no banheiro. Tinham uma pausa de quase uma hora e ele precisava daquele momento para si. Colocar sua cabeça no lugar. Trabalhar ali estava lentamente o enlouquecendo. Suas inseguranças sempre falavam mais alto depois de uma apresentação. 

Queria poder molhar o rosto, porém teria que tirar sua bela máscara branca para fazê-lo, e não podia correr o risco. Afinal, estava quase nu. Apenas correntes finas prateadas correndo pelo seu corpo combinando com os brincos de diamante — falsos, é claro — e uma fina calcinha de linho braco, ssim como suas luvas. A pior parte com certeza era o salto prateado, que tinha jogado em algum canto do banheiro. Estava completamente exposto! Não poderia deixar que vissem seu rosto. Tinha ainda um pingo de dignidade. 

A porta se abrindo fez com que saísse de seu transe. 




— Oh, me desculpe. — uma voz falou — Eu não sabia que aqui era o banheiro dos funcionários. 

— Não é. — ele respondeu — Eu estou aqui porque quero.

— Entendo. — falou — E o que faz aqui então... V? 

— O vestiário fica muito cheio. — suspirou — Preciso de um tempo só para mim e me animar o suficiente para voltar a apresentar. 







Quando seus olhos se encontraram com o dono da voz, ele sentiu seu corpo inteiro gelar. Sua respiração parou e ele agarrou a pia com força para não cair. Parecia que o chão tinha sumido e ele estava caindo em um enorme abismo. 

Não podia ser. 

O universo só podia estar brincando com sua cara. 

Seria sua imaginação lhe pregando peças? O cansaço da apresentação? 

Ou Jeon Jungkook tinha acabado de entrar em uma das cabines do banheiro? 

O cabelo arrumado, banho tomado, sem mais olheiras. Tinha visto ele completamente fora de si não fazia nem duas horas! Agora ele estava ali, fazendo xixi no banheiro da boate onde trabalhava secretamente. 

O garoto que mais odiava estava à um fio de descobrir seu pior e mais profundo segredo. 







— E como é que você se anima? — a voz de Jungkook voltou a ressoar em seus tímpanos — Digo, para voltar a apresentar. 

— Hum... — ele engoliu o seco, tentando pensar em uma voz diferente para usar — Digo para mim mesmo que fui bem. Que dancei bem. Que eles gostaram de mim. Que sou ótimo... Que fui o melhor. 

— Posso tentar? 

— Hein? 




Jungkook se aproximou com sua jaqueta de couro reluzindo a luz fraca do banheiro. Se posicionou atrás de Taehyung, sem tocá-lo, apenas perto o suficiente para sentir sua respiração em sua nuca, fazendo-o ficar arrepiado. 

A mente de Taehyung parecia ter dado erro. Era Jungkook, o cara idiota que não perdia a oportunidade de o tirar do sério. O sorriso provocador de Jeon em seus lábios, colocou as mãos na pia, em volta de Taehyung — sem nunca encosta-lo. 

Será que ele tinha decifrado seu rosto por trás da máscara e estava apenas brincando consigo? Quais eram suas intenções? 





— Você... — o Kim tentava não tremer — Sabe que não pode pagar pra ficar comigo, não é? 

— E quem disse algo sobre pagar? — riu baixinho em seu ouvido — Estava pensando em apenas te ajudar. Nós dois saímos felizes. Se me der permissão, é claro, te ajudo a ficar animado.... 

— Eu... 





Situações desesperadoras requerem ações desesperadoras. 






— Você gostou da minha apresentação? 

— Se eu gostei? Hum, vamos ver... — ele sussurrou — Sua musicalidade é perfeita. A energia que mostra vai de acordo com a música, suas expressões mudam com o ritmo, seu corpo se move com a batida. Tão satisfatório de assistir... 

— É...? 

– É. Todos os outros estão ali fazendo seu trabalho. Mas você... — respirou fundo — Você ama o que faz. E é notório a diferença. O melhor dali, com certeza.





Algo em seu peito pareceu derreter. Nunca em seus sonhos mais íntimos e profundos conseguiria imaginar um elogio saindo dos lábios do Jeon. Um elogio para si. Falando de sua dança! Ele sempre pegava em seu pé durante as aulas, não havia um dia sequer de paz. 

Ali, alheio ao fato que debaixo da máscara estava Kim Taehyung, ele usava palavras belas que faziam o corpo do garoto tremer. Era tão errado assim se sentir bem por seus elogios? Claro que não. Seu inimigo tinha dito algo bom sobre si, o contrário do que sempre dizia. Era ótimo!






— Diga... Diga mais. 

— Preciso mencionar que as proporções do seu corpo são muito bem feitas? Moldadas para um modelo, talvez. — disse — Perfeito para a dança. E quando digo dança, qualquer tipo de dança. Seu potencial não está limitado só a um palco de uma boate. Presumo que tenha muito mais por baixo dessa máscara. 

— Continue... 

— Seus olhos, mesmo que quase escondidos, são tão atrativos. O mesmo para seus lábios, que não param de me encarar. Deuses... — soprou baixo — Você parece ter saído direto de um filme. Um filme animado, desenhado pelas mãos mais competentes da Coreia. Sua pele é bronzeada e tão lisa, que poderia marcá-la completamente, só para saber seu gosto. E aposto que todos ali pensaram o mesmo. 





As palavras de Jungkook foram como flechas em sua cabeça. Já não conseguia pensar em nada ou raciocinar suas frases bonitas. Nada importava. O rosto do Jeon estava perto de seu pescoço, encarando-o pelo espelho, como se pedisse permissão. Num ato impulsivo de perdição, Taehyung fechou os olhos e tombou sua cabeça para o lado. 

Sentiu os lábios do outro beijarem sua nuca e pescoço, tendo finalmente suas mãos ásperas contra sua cintura e todo seu corpo pressionado contra si. Jungkook o provocava, fingia que iria chupar sua pele raspando seus dentes na mesma, mas nunca o fazia. Depositava beijos molhados por toda sua extensão, fingindo não saber que o Kim ansiava por mais. 

Ele não aguentava mais. Ele certamente não pensava mais. 

Horas atrás gritaria se alguém dissesse que estaria amassando seus lábios contra os de Jeon Jungkook no banheiro do Cisne Branco. 






Foda-se, foi o que pensou. 





Se virou num ato brusco e o empurrou até a parede contraria, chocando seu corpo contra o do Jeon. Não demorou milissegundos para que seus lábios encontrassem o dele. Nada como qualquer coisa que já tivesse provado ou imaginado. 

Sua língua era tão astuta e destrosa quanto suas mãos que haviam descido até suas nádegas. Quente, era tudo que sentia. Mesmo estando quase nu, o calor em seu corpo era quase insuportável. Os dedos do Jeon brincavam com a borda de sua roupa íntima, demonstrando algo que ambos ansiavam. Tudo que ele podia fazer era agarrar os fios negros do outro e arranhar seu pescoço com suas unhas mal cortadas. 

Era insano, era quente, era errado e era perigoso. Era tudo ele mais temia e tudo que ele mais queria naquele momento. Não importava mais nada, lidaria com as consequências depois. Só queria desesperadamente retirar a camisa do Jeon para poder sentir mais do mesmo. Os pensamentos do outro não passavam muito longe, que deixou a boca de Taehyung solitária para dar espaço a vários beijos e mordiscadas em seu pescoço. 




— J-Jungkook... — ele arfou. 




— V! Aí está você! O Sr. Park escolheu você para o serviço, daqui a vinte minutos... — Yoongi murchou na porta, tampando seus olhos com pressa — Estou interrompendo!? 





Um balde de água fria caiu na cabeça de Taehyung. Estava de volta para a realidade. Como pode se deixar levar pelo papinho galanteador de Jeon Jungkook? Como pode beijar a única pessoa por quem tinha jurado ódio mortal? Como pode seu corpo o trair desse jeito e ficar tão... Animado? 

Ele pulou para trás para desvencilhar-se das mãos de Jungkook, cambaleando até seus saltos que jaziam no canto do banheiro, sem a coragem de olhá-lo nos olhos. Mesmo que nunca descobrisse que era Taehyung por baixo da máscara, aquilo pesaria sua consciência maldita todos os dias. 




— E-Eu estou i-indo! 




Nem mesmo olhou para trás ou pensou duas vezes antes de correr para fora daquele banheiro. Usando apenas seus saltos para esconder a vergonha que sentia entre as pernas, foi até o real banheiro dos funcionários para se esconder até que acalmasse sua mente — e seu corpo. 





— Idiota! Idiota! Idiota! — ele bateu nas paredes da cabine do banheiro — Estúpido! Tolo! Imbecil! Merda, Taehyung! 




Aquele seria o dia da história de sua vida que mais tinha sentido vergonha. Tinha que rezar forte e talvez até mesmo fazer um altar para que Yoongi não tivesse visto com quem estava dentro do banheiro. No que estava pensando? A porta destrancada, um banheiro público, no seu horário de trabalho e com seu arqui-inimigo? 

Tinha claramente perdido a cabeça! 





If i was your boyfriend, I'd never let you go

I can take you places you ain't never been before...




Seu toque de celular, Boyfriend do Justin Bieber — se alguem perguntasse, ele diria que colocou como uma piada e não conseguiu tirar mais — conseguiu fazer com que ele parasse com seu pequeno surto. Ele esperava que fosse Yoongi ou até mesmo Jungkook exigindo explicações. 


Número desconhecido. 


No entanto, não houve tempo de atender. O número desligou, e logo mandou uma mensagem. 





Número Desconhecido: Olá. 

Número Desconhecido: [Vídeo]

Número Desconhecido: [Vídeo]

Número Desconhecido: [Vídeo]

Número Desconhecido: [Foto]

Número Desconhecido: [Foto]






O celular quase caiu de suas mãos que tremiam. Vídeos e fotos dele no Cinse Branco, dançando, se maquiando e até mesmo comendo os doces da Sra. Son. Todos dos últimos dias. Seu peito ardeu de angústia. 




Não, não, não, não... NÃO!




Justin Bieber mais uma vez o interrompeu, e ele correu para atender o tal número. 





— A-Alô? 

Boa noite, V. — a voz distorcida falou — Ou prefere Kim Taehyung? 

Q-Quem é você?! — Foi tudo qur conseguiu gritar para o telefone — Diga quem é! 

Pode me chamar de Cisne Negro. — falou — Posso ser seu amigo ou inimigo, isso depende de você. 

— Eu te denuncio para a polícia por chantagem! Quem você acha que é, porra!? 

Até parece. — o Cisne riu — Teria de contar a eles sobre seu trabalho. Seria preso e levaria todos os trabalahdores daí junto, além de acabar com a vida dos sonhos que você tanto deseja. Não seja burro, Taehyung. 

— O que é que você quer!? — disse irado — Vamos, por que está me filmando? Porque não me enfrenta de verdade!? 

Assim não tem graça. Todo predador gosta de brincar com a presa antes da refeição. — falou — O que vai acontecer é o seguinte. Você vai fazer alguns favores para mim em troca de ter seu segredo enterrado. 




Era isso. Era o fim. 




— F-Favores? Que tipo de favores? 

De todo tipo, querido. Tarefas. Se você se comportar, eu pegarei leve com você. 

— E se eu negar? 

Sua vida será destruída junto de todos aqueles que trabalha aí. — falou — Incluindo aquele seu amigo... Como era mesmo o nome? Yonson? Yunbom? Ah, sim! Yoongi. 




Sua boca estava tão seca que não conseguiu formar palavras para responder. 




— Você tem vinte-quatro horas para dizer se aceita ser meu capataz. — afirmou — Um segundo a mais e essas imagens serão enviadas para a diretoria da Universidade Minerva, tendo você imediatamente expulso. Pense com carinho. 

— Espere! Eu- 

Adeus. 




A ligação foi encerrada. Naquele momento, coberto de suor e a mente tomada por ansiedade extrema, só tinha uma certeza. 




O tempo, com toda certeza, era seu mais novo arqui-inimigo. 























Notas Finais


Eita que agora as coisas vão começar a andar em um direção diferente! Estou de férias então vão receber muitos capítulos...

Quem será o Cisne Negro? O que Jungkook vai fazer? Como o Tae vai reagir?

Comentem se gostaram e até a próxima 🥺💜


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