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História Uma Segunda Chance - A primeira vez


Escrita por: Angeljtk

Notas do Autor


Desculpem os erros e boa leitura....

Capítulo 3 - A primeira vez


Ben não dirigia, ele nunca havia gostado disso e Bela ainda estava na fisioterapia então não estava dirigindo, eles então chamaram um Uber e foram em um restaurante italiano, a comida favorita de Ben, estavam se divertindo tanto que nem tinham visto a hora passar por isso quando chegaram no bar onde Merry ia fazer o show, eles logo procuraram por Pippin que só deu uma olhada mortal para Bem, pois sabia que a culpa era dele.

- me desculpe, pegamos transito. – Ben se justificou.

Logo o show começou e Bela ficou surpresa, era uma pequena peça de teatro feita apenas por Drags, contava a história de como elas se conheciam e se tornavam um grupo de musica pop tipo anos 80, e deu para notar que não faziam dublagem, elas cantavam de verdade. Tudo era impecável, os cenários, os figurinos e Pippin percebeu que ela tinha gostado e ficou feliz, pois agora conseguiria uma aliada para tirar Bem de casa e fazer ele participar mais da vida deles, afinal ele era seu melhor amigo e praticamente só se falavam no hospital.

Merry se juntou a eles quando terminou a apresentação e gostou automaticamente de Bela, e conversa vai, conversa vem, um balde de cerveja já tinha ido e então:

- você é a primeira namorada dele. ele nunca ficou com ninguém, as duas únicas vezes que beijou na boca, foi quando jogamos verdade ou desafio quando éramos adolescentes. – Pippin disse deixando Bem furioso e Bela apenas sorriu.

- não precisa ficar vermelho – ela disse para ele – eu nunca brinquei de verdade ou desafio. – e fez bico quando terminou a frase.

- nunca? – Merry perguntou.

- nunca, meu pai sempre foi ciumento e não me deixava sair muito.

- então temos dois virgens na mesa. – Pippin que já estava bem alto disse.

- Pippin – ele foi repreendido pelo marido mas não se importou pois notou que era verdade quando viu o quanto Bela ficou vermelha. – quem sabe isso muda hoje. – ele terminou levando um tapa na nuca de Ben.

Bem levou Bela em casa e subiu com ela, e para a surpresa dele ela perguntou:

- é verdade o que Pippin disse?

- ele exagera em muitas coisas. – ele disse ficando vermelho.

- mas ele não mentiu sobre sua vida amorosa, mentiu?

- não, eu realmente nunca tive uma namorada.

- não quero que fique constrangido. – ela disse colocando a cabeça no ombro dele.

- não estou constrangido, é só que nunca me interessei por ninguém antes. Na verdade, não achava que ia me interessar até você entrar na minha vida. – ele disse honesto e selou os lábios dela que disse:

- eu tive um namorado, ele era mais velho e eu gostei dele, nós ficamos juntos quando eu tinha 17 e ele tinha 29, nem meu pai, nem meu irmão gostaram da diferença de idade, mas ele era de boa família e por isso acabaram permitindo. No meu aniversário de 18 anos eu quis ir com ele para um motel, mas ele não quis e me chamou de vadia e terminou comigo.

- ele fez o que? – Bem estava incrédulo.

- as minhas amigas faziam e diziam o quanto era bom e eu queria saber como era também, eu tinha um namorado que achava que ia casar com ele, então eu achei que tudo bem, mas quando ele fez o que fez eu me senti tão mal e depois disso eu não quis saber de mais ninguém, eu achei que a culpa era minha e que nunca alguém ia me querer.

- esse sujeito foi muito ridículo. – Bem disse meneando a cabeça negativamente – é claro que o problema era com ele.

- sim, mas eu só soube na festa de noivado do meu irmão. Ele conheceu a Aline, a noiva dele, enquanto eu namorava com esse cara e na festa ele apareceu com um cara chamado Tande, loiro, alto, tipo frequentador de academia assíduo, e disse que era o namorado dele. É claro que eu fiquei muito puta no começo mas depois me acostumei e é bom saber que ele pode ser feliz porque foi ai que eu soube que eu também podia e você apareceu.

- e esta feliz?

- estou – ela disse selando os lábios dele e ele logo aprofundou o beijo e quando perceberam ele já estava deitado em cima dela e a respiração deles estava rápida e sentiam seus corpos quentes.

- não precisamos fazer isso se não quiser – ele disse honesto.

- eu quero. – ela disse olhando nos olhos dele.

- mas quer só porque quer saber como é ou....- ela o calou com o dedo indicador em seus lábios e disse:

- quero porque é com você. – ela disse e ele sorriu.

Ambos eram virgens, não tinham experiência nenhuma, sabiam como as coisas funcionavam, afinal internet e vídeos pornôs existiam para que? Mas a teoria as vezes podia ser muito diferente da prática. Eles começaram tirando as roupas um do outro ficando apenas com suas peças intimas, quando chegou a hora de tirar o sutiã dela, ele se enrolou todo e ela apenas sorriu e tirou para ele, que delicadamente tocou nos seios dela e foi como se uma corrente elétrica percorresse todo o corpo dela até chegar em sua parte intima. Ele por outro lado ficou sentindo seu membro pulsar como nunca antes, ele precisava ser liberto daquela boxer preta que ele estava usando com urgência e ela notou. Quando ela tirou a peça ficou de joelhos de frente para ele e lambeu seu membro como se fosse um sorvete, ele arfou, sentir a língua dela ali tinha despertado instintos nele que ele nem sabia que existiam. Ela colocou o membro dele, que não era nem grande e nem pequeno, era apenas do tamanho certo, em sua boca e ele chegou até sua garganta e ela não gostou da sensação de quase vomitar, mas era sua primeira tentativa e então foi mais devagar e se sentiu melhor com a ação que fazia e então ela o ouviu gemer e arfar e então ele segurou a cabeça dela fazendo ela parar com o movimento de vai e vem que finalmente tinha acertado fazer e ele a levantou e a deitou na cama e tirou a calcinha dela e a tocou, a respiração dela ficou mais rápida e ele então passou sua língua na intimidade dela o que fez com que ela entrelaçasse seus dedos em seus cabelos e ele a ouviu gemer, então ficou entre as pernas dela e disse:

- realmente me quer?

- sim, eu quero você. – ela disse quase em um sussurro.

Ele então posicionou seu membro em sua entrada e disse:

- se eu te machucar, me avisa. Vai sentir um pouco de dor no começo.

- e o médico tomou conta do meu namorado. – ele sorriu e a penetrou.

Ela sentiu uma pequena dor quando ele começou, mas conforme ia mais fundo nela a dor aumentava e uma lágrima involuntária escorreu e ele automaticamente parou.

- por que parou? – ela perguntou desapontada.

- se acostume comigo primeiro. vai sentir a dor passar e então posso continuar. – ele disse simples como que ensinando seus alunos.

Ela realmente sentiu a dor passar e uma sensação gostosa de preenchimento a invadiu e ela mexeu seu quadril e ele terminou de preencher ela. Eles sorriram um para outro e ele começou seu movimento de vai e vem e eles gemiam juntos e ela levantava o quadril em direção ao dele para aumentar o contato e ele aumentava a velocidade de seu movimento, e se olhavam nos olhos, mas então ela sentiu algo a mais e sua cabeça foi para trás e ela apertou os lençóis e ele sentiu o corpo dela estremecer embaixo dele e logo ela sentiu o liquido quente dele dentro dela.  

Ele saiu de dentro dela e ela se deitou de lado com a cabeça na curvatura do pescoço dele e depois de um tempo ela disse:

- vou te chamar de Bilbo.

- o que?

- todo namorado deve oficialmente ter um apelido.

- mas eu tenho, me chama de Bem.

- não é mesma coisa, todos te chamam assim e eu não sou todo mundo. – ela disse fazendo bico.

- e o que é um Bilbo?

- era um urso enorme de pelúcia que eu tinha, ele tinha os pelos castanhos claros, olhos cor de mel iguais aos seus, e era fofo e gostoso de abraçar.

- e eu pareço com um urso de pelúcia? – ele disse indignado.

- era o meu favorito, só abraçava ele e mais nenhum, era o único que dormia na minha cama. – ela disse honesta.

- eu gosto de Bilbo. – ele disse balançando a cabeça em sinal positivo e ela sorriu.

Aron achava que estavam indo rápido demais, mas depois de dois meses de namoro Bilbo se mudou para o apartamento de Bela. E foi nesse dia que Tom apareceu com uma proposta que ela quis recusar mas seu pai disse que podia ser bom para a carreira dela, antes disso ele só tinha ligado duas vezes para informar sobre o processo.

- vai mesmo fazer isso? não quero você sozinha com ele. – Bilbo disse demonstrando seu ciúme.

- então vem comigo. – ela disse simples.

- tenho plantão hoje e não vou conseguir fazer o de 24 vou ter que fazer o de 32, tem residentes novos e no feriado o quadro de médicos é menor.

- vou sentir sua falta – ela disse fazendo bico e passando os braços pelo pescoço dele que colocou as mãos na cintura dela e disse:

- me liga quando chegar lá, me liga quando chegar na casa e me liga quando chegar aqui.

- vou te mandar mensagem porque sabe que a politica do hospital é sem telefonemas. – ela disse honesta.

- eu sei – ele disse selando os lábios dela.

Ele pegou o metro para o serviço e ela foi até seu novo carro que o irmão tinha comprado para ela e que ela tinha odiado. Ela entrou nele, deu a partida e resolveu chamar um uber. Chegou no escritório de Tom que diferente de todas as vezes que ela tinha visto antes, parecia mais descontraído, podia ser a roupa, pois não estava de terno, mas havia algo diferente nele.

- sabe que não faço decoração não é? – ela disse depois de se cumprimentarem.

- eu sei, mas é a mais próxima que conheço de alguém que consegue mobiliar uma casa.

- e sua mobília atual?

- eu tenho uma cama, uma geladeira, uma tv e uma arara.

Ela fez uma cara estranha e ele riu e então decidiu completar:

- eu moro em um quarto alugado na casa de uma senhora chamada tia Nena. Moro lá desde que sai da casa do meu pai quando tinha 17 anos. Ela era a melhor amiga da minha mãe e se não fosse por ela eu sei lá, poderia estar roubando, estuprando, abduzindo...- ela então riu mas ele continuou – essa mulher salvou a minha vida e sou grato por ela, mas quero ter uma família um dia e por isso comprei essa casa.

- eu sei que não é da minha conta mas porque saiu de casa?

- eu poderia te mostrar mas ia chamar a policia para mim por atentado ao pudor.

Ela ficou curiosa mas não quis mais entrar em detalhes, ele abriu a porta do carro para ela e foram até um bairro afastado onde haviam muitas casas enormes bem distantes umas das outras. Parecia que quem morava ali não só tinha dinheiro mas também não queria ser visto. Achou que podiam ser celebridades de internet pois não era um lugar chique exatamente mas era bem ostensivo. Eles foram conversando sobre o que ele esperava para a casa e na verdade depois de estar com ele no carro por uma hora ainda não tinha ideia do que ele realmente queria. Ele abriu o portão e ela viu uma casa de dois andares com piscina e um bom jardim. Era uma tela em branco e ele já tinha dito que ela tinha carta branca para fazer o que quisesse.

Ela olhou todos os cômodos seguida de perto por ele, em alguns momentos ele ficava até perto demais e conseguia sentir o cheiro do perfume de rosas dela. Em um momento ele estava tão perto que quando ela se virou os corpos deles ficaram tão juntos que ela se desequilibrou e ele a pegou pela cintura.

- me desculpe – ele disse sem ser verdade, afinal ele tinha feito de propósito.

- tudo bem – ela disse gostando do contato dele, mas se afastando.

- você e o médico estão namorando? – ele perguntou.

- sim, estamos. – ela disse fria como se ele não tivesse o direito de fazer aquela pergunta.

- gosta dele?

- estamos aqui pelo trabalho senhor Durin, não para falar de minha vida pessoal. – ela disse séria.

- esta certa. peço desculpas novamente.

Ele se perguntou se saberia ser paciente, se conseguiria conquista-la antes de ela terminar de decorar a casa, afinal ele tinha comprado aquela casa na esperança de que fosse deles.



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