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História Uma segunda chance G!p - Pétalas e espuma


Escrita por: Noellinha

Notas do Autor


Aqui vai mais um capítulo, espero que vocês gostem, foi feito com muito carinho e amor...

Aviso: esse capítulo contém hot...

Capa da Sonim

Mais uma vez muito obrigada pelo carinho com os comentários e curtidas, vocês são demais

Capítulo 14 - Pétalas e espuma


Fanfic / Fanfiction Uma segunda chance G!p - Pétalas e espuma

POV CATRA

Tinha sido um final de semana interessante, foi bom poder voltar pra casa e passar um tempo com o meu pai, definitivamente eu já tinha me desacostumado com os horários de casa, era galo cantando as cinco horas da manhã, cabra berrando... Como eu conseguia dormir às 20 horas antes?? Ainda bem que eu levei um material pra poder ficar estudando.

Acho que nós nunca tínhamos conversado tanto, ajudei ele com as tarefas de casa enquanto ela me contava várias coisas do passado dele, a infância, sobre minha mãe. Eu contei sobre minha sexualidade, ele levou tão de boa que eu ainda estou em dúvidas se ele aceitou assim tão bem ou se não entendeu direito.

Ele pareceu interessado em saber sobre a faculdade, como eu estava me virando, meus amigos.. Seu olho brilhava ao falar que teria uma filha formada. Ele fez questão mais uma vez em me levar até a rodoviária. Eu já estava subindo no ônibus quando voltei e o abracei forte.

- Eu te amo pai.

- Oh minha filha, eu também amo você, se cuida.

Na volta chorei uma parte da viagem, porque eu nunca tinha feito isso antes?? Precisava mesmo surgir essa loira tonta pra me fazer abrir os olhos?? Quando sai do ônibus na rodoviária de Campinas dei de cara com uma Adora sorridente me procurando no meio da multidão, essa garota tinha definitivamente roubado meu coração.

- Catra, oi... – Demos um abraço bem apertado, ela pegou minha mochila – Senti sua falta.

- Também senti sua falta She-Ra... Como foi o seu feriado??

- Tranquilo, consegui estudar bastante e o seu??

- Foi bom, meu pai aceitou bem demais o fato de que eu gosto de mulheres...

Entramos dentro do carro da loira e fomos seguindo – Que bom gatinha. Você está com fome?

- Na verdade não, eu fico muito enjoada quando ando de ônibus.

- Beleza, você quer ir lá pra casa comigo??

Fiquei um tempo pensando, não que eu não quisesse passar um tempo com ela, mas estava muito cansada – A gente pode só deitar e ficar quietinha?? Eu tô podre de cansada.

- Podemos sim, eu vou só passar pra comprar alguma coisa pra comer, porque não tem nada pronto em casa, cheguei agora de pouco também.

Ela por fim passou no Gordão, eu resolvi tomar um suco de morango com laranja e belisquei umas batatas. Depois fomos para a casa dela, eu passei pela cozinha e cumprimentei o pessoal, depois corri pra tomar um banho, Adora ficou no banheiro comigo conversando. Caímos na cama e dormimos logo em seguida.

No dia seguinte deixei minha mochila no carro de Adora, nem precisei passar em casa pra pegar material nenhum porque hoje teríamos somente provas no período da manhã e a tarde mais um dia de aula prática no hospital.

Resolvi passar mais tempo com Adora, não conversamos mais sobre a crise que ela teve na sexta passada, como ela não tocou mais no assunto eu resolvi que a cercaria de carinho e faria de tudo pra evitar que aquilo acontecesse novamente, não acreditava que a Lonnie estivesse interessada em mim, na viagem ela agiu de forma normal, bom ela era cheia de flertes e tal, mas eu notava que ela era assim com todo mundo.

Porém se eu tivesse que escolher entre ficar mais com a minha loira, ou uma pessoa que eu tinha praticamente conhecido agora, eu não tinha nem sombra de dúvidas que a Lonnie ficaria totalmente de escanteio nessa.

Como teríamos que estar no hospital na parte da tarde, fomos almoçar no bandejão que ficava no hospital mesmo, cada equipe ficaria em uma andar então me separei de Adora no elevador, iríamos fazer a ronda no centro cirúrgico hoje, então fomos para o vestiário de segundo andar, onde teríamos que nos trocar para usar o terninho cirúrgico.

Primeiramente acompanhamos uma cirurgia ortopédica, a Scorpia ficou encantadíssima, eu achei brutal e sangrenta demais para o meu gosto, mas eu não podia negar que era interessante, na terceira martelada ouvi um barulho ao lado e quando olhei tinha um rapaz loiro e magricela desmaiado.

- Kyle, caramba... – A morena de olhos verdes choramingou.

- É sério isso?? – Entrapta olhava completamente desconcertada.

Eu revirei os olhos – Só espero que não seja a primeira vez que isso acontece...

A professora foi socorrer nosso colega e com a ajuda do Rogelio o levou embora pra só Deus sabe onde. O cirurgião pareceu notar nossa presença somente nesta hora. Ele deu tanta risada, que começou a tirar nossas dúvidas, foi bem interessante. A professora chegou logo depois para nós levar pra outra sala cirúrgica.

Lá pela terceira sala Kyle e Rogelio voltaram para o grupo, o garoto loiro ainda parecia meio verde, coisa que foi notado por todos.

- Pronto, agora ele vai vomitar – Netossa falou totalmente sem paciência arrancando uma risada de Scorpia ao nosso lado.

Lonnie fuzilou as duas – Segura a onda aí garota!!

As duas se olharam com cara de poucos amigos.

- Está acontecendo alguma coisa aí atrás? – A professora perguntou – Venham logo aqui pra frente...

Ficamos rodando por mais de duas horas vendo todas as salas, vimos de tudo. Foi muito proveitoso e interessante. Voltamos ao vestiário para nos trocar. Eu tirei a blusa e peguei meu celular, tinha um recado de Adora dizendo que estava me esperando no carro, terminei de me trocar e fui saindo me despedindo de todos.

- Espera Catra.

- Oi Net, vai pra onde agora??

- Pro trampo – Ela era bolsista como eu, e trabalhava no prédio da Faculdade de Química – Você tá indo encontrar a Adora??

- Tô sim... Quer uma carona??

- Ahn, eu ia andando, mas pode ser, sabe, eu só queria te dar um toque... Olha eu não vou muito com a cara dessa Lonnie, e eu já percebi que a SUA namorada também não.

- Nem um pouco, pode ficar tranquila Net, nós somos somente colegas de turma. Não pretendo me aproximar mais do que o necessário dela depois de sexta-feira – minha amiga me olhou com a sobrancelha franzida – Eu acabei aceitando uma carona da Lonnie até Sorocaba e a Adora ficou bem puta...

- Caralho Catra, não faz merda mano...

- Eu não vou fazer merda, pode ficar tranquila, eu realmente tô afim de fazer esse relacionamento dar super certo. Por fim, nós conversamos depois e ela disse que me ama – Falei com uma cara toda sonhadora.

- Nossa, mas já?? E aí?? Nossa, eu queria que o meu relacionamento andasse mais rápido como o seu...

- Eu falei Idem...

- Ownt, você também consegue ser fofa as vezes.

- Que fofa o que??  - Falei estreitando meus olhos recebendo uma risada em resposta – de qualquer forma, o pior é que a tonta não entendeu a referência – A outra revirou os olhos rindo – E outra, eu não sei o que você está reclamando do seu relacionamento não estar andando... Vocês até já avançaram mais do que eu e a Adora...

- Sabe que isso é o que mais me dá medo?? Me apavora a possibilidade de que ela veja nossa relação como uma transa ocasional.

- Eu já vi a Spinne ficando com algumas pessoas no semestre passado, mas desde o Intermed eu só vejo ela com você.

- Intermed juntando casais – Nós rimos.

- Chama ela pra sair, tipo deixa bem claro que você quer levar ela em um encontro, leva flores, chocolate, sei lá, um ursinho de pelúcia e depois deixa ela em casa, nada de sexo nesse dia... Se ela voltar a falar contigo normalmente é porque gostou de tudo e vocês vão ter dado um passo importante, mas se ela sumir é porque mesmo vocês duas tendo se divertido muito o fato de não terem transado pesou...

 - É uma boa ideia, vale a pena tentar – Chegamos perto do carro da minha loira que estava distraída lendo um livro.

- Oi princesa, esperou muito? Podemos dar uma carona pra Netossa?

- Esperei uns 15 minutos – Ela me deu um selinho e se virou pra arrumar um espaço atrás – Pode entrar Netossa, onde você vai?

- Na Química.

Adora nos deixou perto da portaria do Bandejão e nos encaminhamos pra nossos respectivos trabalhos. Adora queria vir me buscar mais tarde, mas eu disse pra ela descansar. Netossa fez questão de dizer que iria voltar comigo, ela também morava na moradia, mas em uma casa diferente, a contragosto ela aceitou.

POV ADORA

Quando cheguei em casa depois da aula de circo encontrei meu grupo de estágio inteiro jogando mal-mal e conversando. No dia seguinte não teríamos prova, na verdade seria o único dia dessa semana sem provas, então valia a pena comemorar pelo menos por hoje. Peguei uma cerveja sentei entre Spinnerella e Mermista.

Resolvi cutucar a garota de cabelos rosados – Hey Spinne, você não sabe... Deixei sua namorada no trampo hoje.

Todo mundo fez um som nasal pra mexer ainda mais com a garota que revirou os olhos – Para gente, a Netossa não é minha namorada.

- Eu acho que vocês deveriam namorar...

- Tudo ao seu tempo loira, eu gosto dela e tals, mas dei lá... As vezes parece que ela só vê nossa relação como uma amizade colorida. Mas de qualquer forma e a sua namorada??

- Ahn ela foi trabalhar também.

- E como andam as coisas? Vocês finalmente transaram? – A garota de cabelos azuis ao meu lado me questionou.

Eu quase cuspi a cerveja em minha boca – Quem contou isso pra você??

- Eu já contei o milagre, não vou contar o Santo. Olha, não é do meu feitio, mas eu vou te ajudar... Você tá perdendo o melhor da vida, vai por mim.

Todos deram risada olhando pra minha cara, eu fiquei roxa de vergonha.

- Eu sempre digo isso pra ela, mas ela escolheu esperar.

- Cala a boca Glimmer, que escolhi esperar o que?! Eu no começo fui meio trouxa e pulei fora da panela que nem pipoca, mas nós últimos tempos a gente ou tá morta demais pra qualquer coisa ou nunca conseguimos estar juntas...

- Adora, nós nunca estamos cansadas demais pra sexo, deixa pra ficar assim depois do casamento – Mermista falou – Eu já disse que eu moro sozinha?? O que você acha de me dever um favor e usar meu apartamento nesse fim de semana??

(=^.^=)

Fiquei muito tempo a noite fazendo planos para sábado e acabei dormindo pouco, o que me fez acordar um pouco encima da hora, mas eu já estava com tudo esquematizado na minha cabeça, eu iria botar meu plano em prática no sábado. Espero que a minha gatinha goste de tudo.

Agi normalmente no restante da semana, depois da última prova de sexta-feira teve uma reunião da Atlética no pátio e todos os alunos foram convidados para participar dos ensaios da bateria no dia seguinte na parte da manhã. Catra tinha ficado muito empolgada, ela vinha participando de todo os ensaios desde o Intermed, o último fio solto do meu plano tinha acabado de ser amarrado.

Enquanto a levava para a biblioteca puxei o assunto – Deixa eu adivinhar, você vai??

- Tava pensando em ir sim, e você?

- Acho que não gatinha, tava pensando em passar esse sábado estudando, aí depois das provas da próxima semana a gente fica mais livre pro final de semana que vem... O que você acha??

- Acho bom, você acha melhor eu ir estudar com você então?

Soltei um risada nasal – Eu acredito que suas notas são boas o suficiente pra você se dar uma folga e participar de uma atividade extracurricular, é bom distrair a mente um pouco, além do que você pode me encontrar depois do ensaio, aí a gente fica lá estudando a tarde e depois sai pra jantar alguma coisa.

- Nossa, perfeito...

- Certo linda, você quer carona mais tarde?

- Não precisa, amanhã a gente se encontra aqui – Me deu um beijo e foi entrando.

Eu não pude deixar de sorrir, aproveitei que a Mermista iria passar o final de semana fora e já fui pra casa dela deixar tudo pronto. Ainda voltei na manhã seguinte pra fazer o almoço, preparei uma carne assada com legumes e um arroz piamontese, deixei tudo no forno, bastava esquentar na hora de comer...

Voltei para a faculdade e fui com a minha câmera ver o final do ensaio, a bateria tocava em um gramado, comecei a filmar eles tocando enquanto procurava a minha morena até que eu a achei, puxei um zoom nela tocando tamborim.

Após a música acabar Scorpia a cutuca olhando em minha direção, a garota estava em choque, eu amava fazer essas surpresas. Ela sorri e vem andando em minha direção.

- Hey Adora... Achei que você ia se enfiar a tarde toda na biblioteca.

- Nahn, foi só uma desculpa porque eu sabia que você não iria lá hoje por causa do treino, amor, mas eu preciso dizer que você está encima da hora.

Ela deu aquele sorriso de lado que me desmontava – Atrasada pra que??

- É uma surpresa, mas pode ter certeza, você vai amar...

- Eu sempre amo quando você apronta alguma coisa bebê.

Virei a câmera para nós duas e a beijei, ela logicamente correspondeu. Levei ela pro carro e partimos em direção da surpresa, estava começando a me sentir um pouco nervosa. Andamos por um tempo, ela não me questionou pois sabia que eu não diria nada. Até que eu estendi uma venda em sua direção.

- É sério isso??

- Sim, muito sério – Ela colocou a venda, eu andei ainda algumas quadras e encostei o carro, peguei a garota pela mão e fomos andando até o elevador. Assim que este começou a se movimentar ela apertou minha mão um pouco...

- Adora, o que você tá aprontando?? Um elevador?? Onde a gente tá?

- Calma, confia em mim, você jajá vai entender tudo.

Entramos no apartamento, eu fechei a porta, peguei a câmera e liguei na sua frente. Pedi para que ela retirasse a venda de seus olhos. Ela olhou em volta atônita, eu tinha espalhado pétalas de rosas pelo apartamento fazendo um caminho.

Sorrindo ela passou a seguir o caminho, as pétalas iam até o quarto e cobriam uma cama de casal e outro caminho seguia até um banheiro com um banheira redonda, as pétalas estavam dentro desta também, ela andava olhando tudo em volta.

Sorrindo desliguei a câmera, deixei minha mochila em um canto do quarto e abri o registro pra começar encher a banheira.

- Adora, como?? Onde a gente está??

- É o apartamento da Mermista, ela foi viajar este fim de semana e me emprestou o apartamento.

- Ela sabe que eu estou aqui também?

- Sabe – Nós ficamos um tempo quietas nós encarando – Quer tomar um banho? Tem hidromassagem.

- É sério? Eu nunca entrei em uma banheira...

Eu joguei um pouco de sal de banho dentro da água e desliguei o registro – Pronto, a gente já pode entrar – Ela me olhou sorrindo e começou a tirar a roupa, eu queria ser um pouco menos tímida... Consegui tirar a blusa e a calça e aí eu estanquei.

Ela me olhou sorrindo, entrou dentro da banheira e sentou sem parar de me encarar – A gente já passou dessa parte...

- Mas você não me viu completamente nua.

Ela virou o rosto de ficando com o pescoço pendido – Será??

Eu engoli a seco e retirei as últimas peças de roupa. Ela ainda não tinha parado de me olhar. Sentei ao seu lado na banheira e liguei a hidro que começou a fazer bastante espuma, aproveitamos um pouco do momento, o único som era do motor da banheira trabalhando.

- A.

- Oi?

- Eu não quero que você se sinta pressionada a fazer isso...

- Eu não estou me sentindo pressionada, eu também quero muito Catra, você não tem noção do quanto eu sonhei em fazer isso com você, me arrependi muito nesse final de semana – Ela voltou a me olhar intensamente – E-e-eu me toquei pensando em você.

Ela inspirou profundamente dando uma gemida – Foi é??

- Foi, eu estava deitada e não conseguia dormir, fiquei com uma vontade enorme de falar com você, aí eu fiquei pensando que a gente podia ter transado naquela cama e eu fui ficando excitada – Não era mais possível ver a íris do seu olho azul, sua pupila estava completamente dilatada, senti meu pênis começando a ficar ereto – Eu comecei a lembrar tudo o que a gente tinha feito e passei a me tocar.

Minha respiração foi ficando pesada, eu não sabia direito como fazer isso, como provocar ela, será que eu estava indo bem? Eu deveria tocar ela? Deveria me tocar? Ela de repente ficou de lado pra mim encostando sua perna na minha e engoliu em seco.

- Continua Adora.

Estiquei minha mão direita alcançando sua coxa a alisando de leve – Você quer ver como eu fiz? – Ela concordou com a cabeça – Então eu comecei a me tocar, bem devagar, eu joguei minha cabeça para atrás apoiando na beirada da banheira.

Ela me olhava como se pudesse perfurar minha pele, era um olhar de pura luxúria, a morena respirava de forma pesada enquanto mordia seus lábios inferiores, eu tremia de tanta excitação.

Ela se levantou ficando de joelhos e passou a perna por cima da minha ficando por cima do meu colo, porém sem se abaixar – Olha pra mim – Me puxou pelos cabelos, nos encaramos mais uma vez.

Eu parei de me tocar e a puxei para que sentasse sobre minhas pernas e assim nossas intimidades se tocassem, iniciamos um beijo voluptuoso, carregado de desejo. Ela começou a se esfregar em mim, eu segurei em seu quadril e comecei a aumentar o ritmo. Ela interrompeu nosso beijo jogando a cabeça pra trás.

Avancei para seu pescoço beijando e mordendo toda a região em que eu alcançava, mesmo com o gosto dos sais isso era bom demais, fui descendo meus beijos até onde conseguia alcançar, eu só queria beijar ela inteira.

- Catra, eu preciso tirar esse sabão do seu corpo, eu quero te chupar inteira...

Ela gemeu alto. Levantou-se e foi andando até o boxe, abriu o chuveiro e entrou embaixo, me encarou profundamente – Você vai ficar aí me olhando??

- A vista é muito boa...

- O gosto é melhor ainda, eu tenho certeza que você irá gostar.

Fui atrás dela, sem nem me preocupar mais com a minha nudez, entrei juntamente dela no chuveiro, mais uma vez grudei nossas bocas. Ela me empurrou contra a parede, fechou o registro e saiu andando tranquilamente em direção ao quarto.

Eu respirei profundamente e fui atrás, a morena estava deitada na cama, molhada, completamente nua. Ela abriu as pernas e olhando diretamente a mim fez sinal com o dedo me chamando. Eu subi na cama pelo pé e fui subindo lentamente, beijando desde sua panturrilha, passando minhas mão e arranhando ela bem de leve, dando pequenos apertões.

Ela estava arfando, sentia seu corpo tremer por baixo de mim. Cheguei em suas coxas e passei a morder e lamber toda região mais próxima de sua virilha.

- Adora, por favor...

Eu sorri e imediatamente cumpri o que ela me pedia, passei a língua de baixo para cima explorando toda sua região íntima. Não sabia com toda certeza o que estava fazendo, mas ela estava gemendo, e isto, com toda certeza era um bom sinal, senti algo mais protuberante e imaginando ser seu clitóris suguei com vontade.

- Aaaaaaaaaaaaa, aí amor... Continua, tá muito bom...

Huuuum, então estava bom aí?! Ela agarrou meu cabelo puxando mais ainda meu rosto contra seus lábios inferiores, ela gemia incontrolável e rebolava contra meu rosto. Eu estava ficando louca, sentia como se pudesse gozar a qualquer momento.

Nem nos meus melhores sonhos eu poderia imaginar estar um situação dessas, namorado a garota mais incrível do mundo, na cama fazendo um oral inesquecível, sentindo ela tremendo cada vez mais forte.

- Adora, eu vou... Aaaaaaaaaaa.

Senti ela apertar ainda mais meu couro cabeludo, arqueou as costas grudando mais ainda em mim. Após alguns segundos em que eu senti ela finalmente relaxar afastei meu rosto devagar, dei um beijo na região e subi em direção do seu rosto, ela me beijou profundamente.

- Nossa, isso foi muito bom... Eu nunca gozei tão gostoso na minha vida.

- Eu percebi – Grudei meu quadril no dela e novamente juntei nossas bocas, ela passou as pernas pelos meus quadris, eu comecei a me esfregar nela, consegui sentir sua região encharcada – Porra Catra, eu vou gozar...

- Goza meu amor...

E assim eu me derramei todinha. Virei para o lado saindo de cima dela, fiquei de barriga pra cima olhando pro teto.

- Isso foi, fantástico...

Ela sorriu de olhos fechados – Sim, foi mesmo.

Eu ainda fiquei alguns segundos deitada, depois fui andando até minha mochila e retirei dois roupões de dentro. Catra havia erguido o corpo e me olhava com a sobrancelha arqueada, ofereci uma das peças a ela e me vesti com a outra – Coloca isso, você tá com fome?

Ela sorriu enquanto se cobria – Tô morrendo de fome.

Peguei ela pelas mãos e a deixei na mesa – Espera aqui que eu já volto. Vai abrindo o vinho – Liguei o forno para esquentar rapidamente a comida e voltei para a sala, ela estava terminando de tirar a rolha da garrafa, colocou o vinho nas taças me entregando uma.

- Um brinde, a você, que consegue fazer as melhores surpresas.

- Tim-tim... Eu só queria te agradar, fico feliz que eu consegui.

Eu voltei pra pegar a comida, nós almoçamos enquanto conversávamos, eu estava muito feliz como tudo tinha acontecido, tinha sido tudo tão bom e tranquilo, tão natural e perfeito, eu não pretendia ir embora tão cedo, podíamos ficar até o dia seguinte – Hey, você pode ficar aqui comigo hoje né??

- Eu não iria pra nenhum outro lugar – Ela me encarou e virou a cabeça de lado novamente, fazendo uma cara bem curiosa – Eu posso te perguntar uma coisa?? – Concordei enchendo novamente nossas taças – Você realmente fez aquilo??

Dei um sorriso nasal e tomei um gole de vinho –  Ahn, eu achei que você fosse perguntar outra coisa, ufa... Eu fiz sim, acho que eu não teria conseguido dormir se não tivesse batido uma pensando em você...

Catra espirou todo ar que tinha em sua pulmão ruidosamente, depois esfregou o rosto com as mão –  Nossa, quem é você e o que você fez com a minha Adora??

Eu levantei, fui andando em sua direção e sentei em seu colo – Você não está gostando??

Ela sorriu e me beijou, ficamos por um bom tempo neste beijo – Eu tô amando cada segundo, na verdade eu sempre gosto de cada segundo que passamos juntas – Ela desfez o nó do meu roupão deixando ele cair sobre minha pernas, dava pra sentir o olhar explorador da morena sobre meu corpo exposto, ela foi passando a mão bem de leve por todo lugar.

Começou a beijar meu busto enquanto passava a unha pelas minhas costas e nuca, eu estava ficando maluca com as suas carícias. Gemi de uma forma bem audível, o que arrancou um sorriso safado dela, logo após começou a acariciar com a língua meus mamilos.

- Cat, vamos voltar pra cama?? – A levei pelas mãos até o quarto.

Subi na cama a puxando para meu colo, voltamos a nos beijar por várias vezes, nossas mãos passeavam por nossos corpos, os roupões há muito jogados em algum lugar do quarto. Eu conseguia sentir ela ficando cada vez mais molhada contra meu corpo. Eu queria ir até o fim, eu queria sentir ela gozando pra mim, gozando comigo... Eu só queria ela tendo prazer o tempo todo.

Ela foi se deitando na cama me puxando, ficamos deitadas de lado uma de frente para a outra, sem ao menos quebrar a sessão de beijos e carícias – Hey, eu posso?? – Catra disse apontando para meu membro. Eu engoli em seco e concordei com a cabeça.

E de verdade, nada no mundo havia me preparado para a sensação de ter alguém me masturbando, isso porque ela nem estava fazendo da forma que eu fazia, mas estava infinitamente melhor do que já havia sido antes – Aaaaaaaaaaa Catra, nossa... Eu, Aaaaa, nossa.

Eu segurei em suas costas, nos virei, ficando por cima, me encaixei no meio de suas pernas e mais uma vez estávamos nos beijando, seus lábios eram simplesmente viciantes, não tinha a mínima vontade de parar de beijá-la nunca.

 Ela jogou sua perna sobre meu quadril grudando ainda mais nossos corpos. A morena estava se roçando em mim, ela arranhava minhas costas de leve enquanto gemia baixinho em meu ouvido. Eu passei a tocar seu clitóris, os gemidos ficaram mais altos, era maravilhoso estar assim com ela.

- Adora, eu preciso sentir você.

- Você tem certeza??

- Sim, eu tenho...

Separei nossos corpos, encaixei meu pênis em sua entrada, continuamos a nos encarar enquanto empurrava lentamente, mantive meus movimentos sem pressa, senti ela apertar mais sua mão em minhas costas.

- Você quer que eu pare?

- Não, continua...

Eu comecei a mexer meu quadril novamente, ela estava relaxando pouco a pouco, até ela voltar a se mexer junto comigo, era incontrolável, eu estava enlouquecendo já sentindo o orgasmo chegando, comecei a gemer descontroladamente, ela falava algo incompreensível enquanto tinha voltado a me arranhar, senti suas paredes apertarem meu membro e assim eu acabei tendo o orgasmo da minha vida.

Me agarrei nela totalmente ofegante e suada, ela começou a me fazer cafuné. Estava encarando o rosto dela enquanto ela cantarolava olhando o teto. Foi quando eu me dei conta do que havia acabado de acontecer, me afastei de supetão.

- O que foi??

- Catra a gente fez merda.

- Como assim Adora? Que merda?

- Eu deveria ter usado camisinha, e agora??

- Ahn, é isso? Nossa que susto, já tava toda encanada achando que você tinha se arrependido.

- Catra, isso não é uma brincadeira, essa nossa ação pode ter consequências...

- A, fica calma, eu uso anticoncepcional.

- Por quê????

- Eu tenho ovário policístico, então preciso usar hormônios. Se você está preocupada com isso, pode ficar tranquila.

- Tá bom – Ficamos mais um tempo em silêncio, deitei novamente apoiando minha cabeça em seu torço, joguei a perna por cima dela, a morena voltou a fazer cafuné enquanto eu passava a mão lentamente por seu abdômen – Hey você gostou??

- Sim loira e você?

- Nossa, foi perfeito... Você foi perfeita. Você sentiu muita dor??

- Só um pouco no começo, mas depois melhorou bastante... – Ela deu um sorriso nasal – Hey Adora!!

- Hum??

- Eu amo você.

Eu sorri e levantei meu rosto encarando aqueles faróis heterocromáticos – Idem meu amor...



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