História Uma Segunda Chance para Viver- Tom Riddle e Hermione Granger - Visão do Futuro

Para surpresa de Tom, o famoso livro Animagos Oriental do Segundo Milênio era uma leitura fascinante. Muitos dos animagos ali descritos foram os único bruxos a atingir essas formas, incluia um golfinho, um urso panda. Infelizmente, um bruxo em particular tinha mudado as formas e desapareceu, para nunca mais ser visto.

No entanto, no livro descrevia uma bruxa que criou uma forma quimérica, com características dos dragões, gatos, cavalos e cobras. Em seu diário, ela estava dizendo: "Minha forma animagas me permite tirar partido da força de vários animais e da fraqueza de nenhum."

Tom ficou muito interessado. Ele determinou que ele gostaria de saber mais sobre este tipo peculiar de transformação, embora ele nunca iria usá-la a si mesmo e foi para a biblioteca.

Após a seu encontro, Hermione foi para seu dormitório para uma relaxante noite de problemas de Aritmancia, muitas vezes intercaladas com devaneios sobre seu encontro com Tom. Ela tinha continuado dessa maneira por duas horas. Neste ponto, Heloisa entrou no quarto.

– Hermione! Você absolutamente tem que me dizer tudo sobre o seu encontro! - ela gritou.

– Hum, o que você quer saber? - Perguntou Hermione desconfortavelmente.

– Tudo!

– Bem,- disse Hermione com reticência- primeiro, nós patinamos no gelo.

– Oooh, isso é tão romântico! Ele é um bom patinador?

– Sim, muito bom. - respondeu Hermione. - Quando paramos, já era hora do almoço, por isso fomos para Os três Vassouras. Depois, nós fomos para uma livraria antiga e escolhemos livros um para o outro.

– O que ele deu a você?- Heloisa perguntou curiosamente.

– O uso de Artes Mágicas, tenho certeza que será muito interessante. - disse Hermione, embora ela estava um pouco em dúvida sobre a verdade de sua última declaração.

– Claro. - disse Heloisa com ceticismo.

–Foi uma brincadeira na maior parte. - disse Hermione defensivamente - Eu escolhi um livro chamado Animagos Oriental para ele.

– Você está definitivamente melhor adaptada para Tom do que eu. - Heloisa bufou.

– Bem, você é muito melhor do que eu poderia ter sido para o Jason –Hermione brincou.

– Claro que eu sou! - Heloisa afirmou - Eu vi na minha bola de cristal que estamos destinados um para o outro!

– Sério?- Perguntou Hermione com entusiasmo simulado.

– Seríssimo. - afirmou Heloisa, em seguida trocou de conversa - Jason estava tão chateado quando eu o ataquei que ganhei aposta. Ele detesta ir na Madame Puddifoot. Eu tenho tentado fazer com que ele me leve lá no Dia dos Namorados por semanas. Agora ele tem que ir! - ela cantou alegremente- Você sabe o que Tom está planejando para o Dia dos Namorados?

– Eu nem tinha pensado nisso. - disse Hermione pensativa - Provavelmente, devo perguntar a ele.

– Sim, você deve. - Heloisa conscientemente aprovou - Às vezes eles esquecem completamente e tentam conjurar um buquê de orquídeas, com as meias sujas deles. Claro que tenho certeza que Tom não teria nenhum problema com isto. – ela adicionou rapidamente – Oh! - exclamou ela, após um momento embaraçoso - Eu esqueci completamente do meu dever para amanhã de adivinhação. Estou indo para biblioteca Tchau! - Ela disse e saiu correndo do quarto.

Hermione continuou pensando em seu encontro com Tom e foi para cama logo depois.

Na manhã seguinte Tom estava de mau humor. Ele tinha despertado às seis horas, pois alguns alunos do primeiro ano jogavam uma partida de snowball bem em baixo de sua janela. Ele não entendia como alguém conseguia acordar tão cedo em uma manhão de domingo, ele particularmente não gostava.

Um feitiço de aquecimento lançado na parte geral de baixo de sua janela e o problema foi resolvido (e os olhos de varios alunos de pé com água até os tornezelos o divertiu), mas foi incapaz de voltar a dormir, não teria sido problema se ele não tivesse ficado atá as três da manhão lendo. Ele teimosamente rolou na cama por uma hora e meia, depois desistiu e levantou-se. Após um rapido banho, desceu para o Grande Salão para o café da manhã.

Não foi surpresa que Hermione já estava lá, feliz mastigando ovos, salsichas, torradas e lendo a edição de fim de semana do Profeta Diário. Tom se sentou ao lado dela e começou a colocar comida em seu prato.

– Bom dia. - disse Hermione alegremente, sem olhar para cima e perdendo assim a expressão irritada dele.

– Dia. - Tom grunhiu em resposta.

–Bem, não somos apenas um raio de sol, esta manhã. - Hermione brincou.

– Não. - Tom murmurou.

– Eu não tenho nada para fazer, esta manhã. -disse ela depois de um tempo - Você quer começar logo o trabalho depois do café? Poderíamos ser capazes de terminar tudo. - disse ela entusiasmada.

– Por que não? - Tom aprovou. Ele não tinha mais nada para fazer de qualquer maneira.

– Ótimo. Após fim o semana terminar, nós poderemos começar a trabalhar na preparações dos NIEM.

– Excelente.- Tom brincou. Mais uma vez, Hermione perdeu o sarcasmo dele.

– Ok, eu estou pronta. - disse ela, de pé e pegando sua bolsa. - Eu vou para a oficina e começar tudo, para que possamos começar imediatamente quando você chegar lá.

– Certo. - Era apenas oito horas. Tom acabou de comer em alguns minutos e desceu a sua oficina. Não havia muito a fazer. Eles tinham apenas cerca de dez runas esquerda para definir a vedação.

Ao almoço todos tinham acabado com as Runas. A tarde só estavam esperando o metal selar junto com as Runas. Depois do jantar, eles voltaram para o trabalho. Durante o jantar, eles haviam decidido lançar a magia juntos para torná-lo mais forte.

– Estou muito animada! - Hermione exclamou- Estamos quase terminando e ele tem apenas cinco meses!

– Professora LeRue deve ficar satisfeita. - disse Tom calmamente concordando, embora não tão animado como Hermione sobre a conclusão do projeto.

– Você está pronto para lançá-lo?- Hermione perguntou. Tom assentiu. Cinco minutos depois, eles se acabaram. O Espelho de Obsidiana parecia água correndo na superfície e as runas brilhavam fracamente.

– Você quer tentar? - Hermione perguntou.

– Por que você não vai em primeiro lugar? - Tom sugeriu. Ele não queria que ela visse nada sobre o seu futuro.

– Tudo bem. - disse Hermione, pegando o espelho. Afastou-se de Tom e virada para que ele não podesse ver o espelho. Tom abafou um suspiro. Depois de alguns minutos, ela voltou.

– Então, o que você viu? - Tom perguntou.

– Nada demais. - disse Hermione trêmula. - Foi apenas uma imagem minha na época do Natal com amigos. - Tom sabia que ela estava mentindo, decidiu a não pressioná-la.

Agora foi a vez de Tom para tentar o espelho. Afastou-se de Hermione antes de olhar para ele. Sentia-se em um transe.

A cena foi borrada, como se estivesse olhando através de uma janela fosco. Houve um clarão de verde. Em seguida, Tom viu um homem à procura de todo o jardim de Hogwarts. O homem tinha a varinha de Tom ele tentou ver seu rosto mais estava coberto com um capuz. Eram cadáveres por toda parte. O homem olhou para o outro lado e viu Hermione. Ela estava deitada no chão de pedra ao lado de um cadáver quase decapitado, e imóvel presumivelmente morta.

Tom ofegou em choque. De repente, a cena mudou, tornando-se mais nítida. Tom viu a si mesmo, apenas alguns anos mais velho, em pé na frente de um espelho grande. Ele estendeu a mão e apertou a mão contra o vidro. Ele se virou, parecendo frustrado, e viu Hermione. Seu futuro pegou sua varinha, enquanto apontava na direção dela. A visão terminou e ele balançou a cabeça como saisse de un transe.

– Não era para mostar somente uma imagem?- ele perguntou.

– Eu acho que sim. - Hermione respondeu- Você viu mais?

– Sim.

– O que elas mostravam?- Perguntou ela, hesitante.

– Eu não quero falar sobre isso agora. - disse ele. - Devemos dar a professora de amanhã. - disse ele friamente.

– Tudo bem. - Hermione, concordou um tanto chocada com o comportamento dele.

– Eu não me sinto bem. - disse ele, fixando o espelho sobre a mesa. - Eu acho que vou para o meu quarto e dormir.

– Tudo bem. - disse Hermione, enquanto observava ele desaparecer. Ele já foi embora, ela enrolou o espelho em um pano de veludo preto e subiu para seu dormitório, onde se trancou em seu quarto até o dia seguinte. Ela sentou-se pesadamente em sua cama, pensando no que tinha visto no espelho.

Ela caminhou até um quarto era grande e arejado. Parou, alguém estava de costas para ela, viu algo grande ao fundo, mas não sabia o que era no final da sala. A pessoa virou com raiva deixando a mostra um espelho. Hermione reconheceu Tom um pouco mais velho e com o olhar de raiva em seu rosto, a raiva rapidamente se focou nela. Ele pegou sua varinha, obviamente para ataca-la. Hermione fechou os olhos um tempo antes de se afastar do espelho. Se ela tivesse esperado mais tempo, ela pode ter visto o desespero nas palavras de Tom enquanto ele apontava para ela a varinha.

Visto que este evento era um dos mais importante na sua vida, e quase inevitável, com base na clareza da imagem. Ela não tinha idéia do que fazer. Ele irá me atacar. Mas porque? Ele estava mais velho, mas como na minha época ele não tem aquela aparência. E quando eu voltar eu não o encontarei, ele será Lord Voldermont, não Tom Riddler.

Hermione realmente estava perdida em seus pensamentos, não sabia como agir ou o que fazer, e o pior estava se envolvendo muito com ele, gostava de sua companhia, chegava a se sentir protegida quando estava ao seu lado, ela estava confusa prescisava pensar.

Tom também pensava na imagem que viu, quem era aquele homem com sua varinha? Seria ele? Ele teria matado todas aquelas pessoas inclusive Hermione? Muitas vezes ele pensou nas Artes das Trevas como forma de ganhar poder, mas a matar todas aquelas pessoas... Não, ele não chegaria a tanto, ou chegaria? E a outra imagem porque atacaria Hermione? Porque ela era tão importante para ele? Tom não sabia o que pensar depois de muito pensar resolveu dormir.

Após revirar na cama por tempos resolveu sair e conversar, prescisava se destrair com alguma coisa diferente, foi até o quarto de Minerva e bateu na porta.

– Posso entrar? -Hermione perguntou.

– Claro. - Minerva disse em voz baixa - Precisamos ficar quietas. - alertou Minerva - Tom já estava dormindo.

– Tudo bem. - disse Hermione - Me desculpe, eu não estive com você muito recentemente. - ela se desculpou. Com o projeto do espelho e tudo, eu estive muito ocupada. - ela continuou se descupando. 

– Está tudo certo. - Minerva suspirou - Eu entendo. Você tem um namorado agora.

– Isso não é desculpa. - disse Hermione com veemência - Meus amigos devem vir em primeiro lugar. E o Tom não é meu namorado.

– É realmente tudo certo. - respondeu o Minerva - Eu faria a mesma coisa se eu tivesse um namorado.

– Ele não é meu namorado!

– Ah, certo. - Minerva disse sarcasticamente - Eu sempre vou em encontros com os meus parceiros de projeto.

Hermione bateu nela com um travesseiro. Depois de alguns momentos, as duas caíram na gargalhada. Quase imediatamente, Hermione fez sinal para Minerva parar de rir. Elas não queriam acordar Tom.

– Então, o Tom é um não namorado bom? - Minerva perguntou- Mesmo que ele seja Um Lord das Trevas em formação?

– Ele é o melhor que eu já tive, apesar de apenas ter estado com uns dois de qualquer maneira. - Os olhos de Hermione perdeu o foco e suspirou.

– Você realmente gosta dele?- Minerva perguntou.

– É claro que eu gosto dele- respondeu Hermione com a voz incrédula - Eu não iria sair com ele se eu não gostasse.

– Quero dizer, você gosta dele de uma forma sócio-vida em potencial? - Minerva esclareceu.

– Eu não sei. - Hermione respondeu, honestamente - Ele é inteligente, charmoso, bonito, e tantas outras coisas, eu só não sei até que ponto posso confiar nele. - ela completou.

– Você nunca pode saber com certeza se alguém é confiável. - disse Minerva sensata - Se você realmente gostar dele, você tem que confiar nele. Parece que você se importa o suficiente para se preucupar com ele, mesmo que ele não lhe dê uma chance de provar a si mesmo. 

– Como você ficou tão boa nisso? - Perguntou Hermione melancolicamente, enterrando a cabeça em um travesseiro.

– Eu tenho nove primas mais velhas do sexo feminino.

– Oh.

Eles conversaram mais um pouco sobre as aulas e garotos, depois Hermione foi para seu dormitório. Deitada na cama, Hermione pensou muito sobre o conselho de Minerva.

Pensou que vários planos falharam. Ela se levantou e calmamente abriu seu malão, puxando seu jornal totalmente abandonado. Durante a leitura, ela tomava uma decisão. Nenhuma de suas maquinações tinha dado certo e ela não tinha muita esperança seu tempo estava acabando.

Ela resolveu que seria honesta com Tom, com excessoés das informações sobre ele se tornar Voldemort. Teria que assumir o risco para beneficiar tanto o futuro como ela mesma. Minerva estava certa, se não fizesse nada a situação só iria piorar, assim ela poderia ganhar mais a confiança dele e mostar que há uma opção para tudo, quem sabe ele não desistiria da idéia de se torna Voldemort, se ela mostrar a ele o que é a confiança e o amor?

Amanhã, pensou antes de cair no sono.