História Uma Segunda Chance para Viver- Tom Riddle e Hermione Granger - E Agora?

Hermione acordou no outro dia muito cedo, na verdade mal conseguiu dormir, tudo ainda era muito recente e não havia se acostumado com os acontecimentos. Tomou um banho colocou uma roupa simples, calça jeans e uma regata, amarrou os cabelos em rabo de cavalo e saiu para andar.

Deixou suas pernas a levarem, o primeiro lugar que foi era na beira do lago, o local que eles pela segunda vez se amaram. Olhava para o lago e podia ver Tom sorrindo brincando de jogar agua nela, a suspendendo pela cintura e depositando beijos quentes em seus lábios. Foi inevitável, uma forte dor tomou conta de seu peito e mais lágrimas escorreu por seu rosto. Decidida que não valeria a pena a ficar ali saiu, mais seu corpo parecia ter vida própria e foi levada por ele sem nem ao menos perceber para a torre do relógio.

Assim que entrou sentiu algo, sentiu como se fosse a noite passada mesmo que esteve ali com Tom a mais de cinquenta anos, parecia que seu cheiro ainda estava ali. O cheiro dos corpos úmidos de suor, ao fechar os olhos era como se sentisse abraçada por ele, sua presença era forte, era como mágica. Hermione sorriu, “Claro que só pode ser magia, afinal somos bruxos!” Pensou. Ficou por um tempo ali, parada olhando o lago e as montanhas e o sol que subia vagarosamente no céu, demostrando mais um dia que nasceria. Hermione respirou fundo, não poderia se entregar assim, tinha uma vida para viver, independente de Tom ou não.

Tocou o anel em seu dedo, e leu o que nele estava escrito Je suis à toi, et tu es à moi,

– Eu sou teu, e você é minha – falou baixinho, colocando o anel novamente no dedo – eu sempre vou ser tua, meu Tom.

Hermione desceu as escadas descedida que não choraria mais por Tom, Tom já não existia, Tom estava morto. Foi direto para o salão principal, estava com muita fome. Assim que chegou viu que seus amigos ja tomavam café.

– Onde estva Hermione ?- pergunto Rony.

– Bom dia para você também, Rony. – falou com a voz mais animada.

– Vejo que está melhor, Mi. – falou Gina que estava a sua frente e ao lado de Harry.

– Sim, estou. Levantei cedo e fui caminhar um pouco e coloquei a cabeça no lugar. – disse colocando comida em seu prato e para o espanto dos amigos muita comida.

– Nossa Mi, la em Beauxbatons você passava fome? - perguntou Harry divertido, vendo a quantidade de comida no prato de Hermione – Acho que tem mais que Rony come normalmente.

– Nossa, não posso nem sentir fome! – falou meia grossa - Só acordeu faminta. –concluiu.

Tomaram café conversando e Hermione contando um pouco de sua estadia no passado , claro que trocavam os nomes, disse que conheceu duas grandes amigas Helena(Heloisa) e Miriã (Minerva), falou do namoro contubardo de Miriã com Felipe, este ela não trocou pois ninguem saberia. Contou do baile de mascaras, contou que foi desta maneira que se tornou amiga de Thomas (Tom), o rapaz que a deu anel.

Foi entre risos e brincadeiras que terminaram o café e foram para seus dormitorios buscar suas coisas e depois para Hogsmead onde pegaram o trem para a estação King ‘Cros. No trem a cabine de Hermione estava cheia de seus amigos, além de Harry , Rony e Gina também estava Neville, Luna, Lilá que estava aproveitando ara se reaproximar de Rony, Pavati, Katy, Simas e Dino. Ela apesar de não querer foi o centro das atenções todos ouviam atentamente suas histórias. Hermione tentava ser mais sincera possivel escondendo apenas seu romence.

Chegaram na estação King Cros por volta das seis horas, viu que a Sra. Weasley, junto com Fred e Alastor Moody.

– Oh meus queridos que saudade! – disse a senhora dando um abraço sufocante em cada um – A Hermione como senti sua falata nas férias de Natal, querida. Você está bem? – perguntou gentilmente a senhora que Hermione amava e respeitava quase como uma mãe.

– Sim, Sra. Weasley. Estou ótima – respondeu.

– Que bom, que bom – disse a soltando - Certo, você minha querida irá com Tonks e Lupin. – falou para Hermione que então percebeu que o casal estava um puco mais afastados do grupo – Seus pais já estão a sua espera. Harry você irá com Alastor ele acompanhará você e seus tios até suas casas.

– Ele vai de carro junto com meu tio Valter? –perguntou Harry, divertido.

– Sim, você acha que tem algum problema?- perguntou a Molly.

– Não, realmente será muito engraçado ver meu tio com o professor Moody. – pensou divertido.

E assim todos saiam da estação em direção a suas casas, logo se reencontrariam na Toca, para o casamento de Gui e Fleur.

Ja havia se passado duas semanas desde de sua volta, naquelas duas semanas mal saira do quarto, apenas para comer ou vomitar, uma coisa que estava fazendo com certa frequencia. Hermione se sentia só, achou que a descisão de não pensar mais em Tom, ou chorar por ele, seria fácil, mas se enganou. Longe de seus amigos, tudo ficava mais dificil. Sua tristeza era aparente, mesmo se dedicando a pesquisas, de feitiços e contra-feitiços e poções para a Ordem como vinha fazendo para ocupar sua mente, de nada valia.

A noite pesadelos a atormentavam, sempre era parecidos. Ela e Tom se beijando na torre do relogio e quando abria os olhos não era aqueles lindos olhos, azuis que a fitavam mas aquelas iris vermelha, não era mais aquele lindo rosto,mais sim a face que lembrava uma cobra, ela se afastava dele assustada e ele sempre lhe sussurava Não foge minha senhora, você para sempre sera minha ! E Hermione acordava chorando e gritando dizendo que não, e assim não voltava a dormir mais.

Suas olheiras já eram bem expressas em sua face agora palida pela falta de sol, e pela falta de alimentação. Todos que a via, notavam que estava mal, e que se não melhorasse logo adoeceria.

No tempo que estava ali, Rony e Harry lhe mandavam cartas carta sobre a Ordem da Fenix, agora ja de maior podiam fazer parte, em sua ultima carta Harry falou que os membros não entendia a preucupação exagerada de Dumbledore com ela, a ponto de exigir os melhores membros para busca-la, assim como fez com ele.O diteror como sempre falava que tinha seus motivos e nunca explicava nada. Mas os membros estavam realmente curiosos, mas não iam contra as descisões de Dumbledore. Na mesma carta Harry contou que eles viriam buscar ela naquele dia, para leva-la até a Toca, por este motivo Hermione estava mais ansiosa do que o normal e por consequencia mais enjoada.

Hermione estava sentada em sua escrevaninha em seu quarto quando ouviu uma batida na porta respondeu rapido, devia ser sua mãe.

– Entre.

– Ola filha, será que podemos conversa um puco? - perguntou a Sra. Granger.

– Claro mamãe. – falou com um sorriso que não chegou aos seus olhos.

– Tenho te observado estes dias querida e sei que você não esta sofrendo somente por causa da guerra, este tipo de dor me parece dor de amor. – disse passando as mãos carinhosamente no rosto da filha. Hermione respirou fundo prescisava desabafar com alguem e sua mãe sempre foi sua amiga e a entenderia.

– A senhora sempre percebe as coisas não mamãe? - disse se inclinado no colo da mãe, enquanto esta acariciava agora seus cabelos – Neste intercâmbio no qual fiz, conheci um rapaz, eu me apaxonei por ele, não foi uma simples paixão de adolescente, mãe foi amor mesmo. – Hermione começou a chorar ao colo da mãe – E eu achava que ele também me amava, eu estava tão envolvida a ele, sabe ? Eu realmente me entreguei a ele. – Hermione ficou timida ao falar isto para mãe, sabia que ela entenderia o que esta entrega significava - E nós estavamos pensando em até morarmos juntos após os estudos.

– Mi, foi realmente um sentimento muito forte filha, você sempre disse que não queria casar ou entrar em uma relação antes de se estabelecer profissionealmente, mais me conte o que aconteceu para você ter ficado desta maneira? – perguntou a senhora Granger ainda acariciando a filha.

– Bem mãe eu descobri que ele não é exatamente como eu pensava, a senhora sabe o por que desta guerra, não?- perguntou para mãe.

– Sim, é porque existe bruxos que acreditam que pessoas como você, que não têm uma familia de antecedentes bruxos não são dignos de fazer parte deste mundo. - respondeu a mãe de Hermione conforme Dumbledore explicou a ela.

– Então mãe eu achava que ele não se importva com isto, pois ele sempre soube que eu era nascida trouxa, mas no dia em que eu vim embora eu descobrir que ele era a favor deste movimento e o pior mãe ele estava lutando por esta causa, ou seja ele é um comensal. – falou Hermione secando as lágrimas.

– Oh, minha querida. Deve ter sido horrivel para você isto. - Hermione concordou com a cabeça – Mas olha, ouça que sua mãe diz, esta dor em seu peito, este sentimento de traição logo vai passar, filha. Eu tenho certeza que se este rapaz realmente te ama, ele podera mudar de lado por este amor. – Hermione sorriu, seria muito bom se ele não fose o lider deles, eu não acredito em contos de fadas. Pensou tristemente.

– Não creio nesta possibilidade, mãe. – falou e se levantou secando as lágrimas – Mas não quero que a senhora fique preocupada, está bem? Vai com o papai e saiba que estarei muito bem cuidada na casa dos Weasley e sempre mandarei cartas para vocês.

– Eu sei querida, a Molly cuida de você como fosse filha dela, as vezes fico até enciumada – disse sorrindo.

– Não fique mãe, você e meu pai sempre serão os primeiros em meu coração. – disse abraçando a mãe e a beijando no rosto.

Ouviram vários CRACK no andar de baixa, provavelmente deveriam ter chego para buscá-los. Hermione pegou seu malão, e junto com a mãe desceu. Tinha cerca de cinco membros, Moody, Tonks, Lupin, Diggle e o Sr. Weasley.

– Boa noite. – cumprimentou Hermione assim que chegou.

– Boa Noite. – responderam em uníssono.

– Sr. Granger fique tranqüilo cuidaremos bem de Hermione em nossa casa. - falava Sr. Weasley - Para mim e minha família ela é como minha segunda filha e a trataremos como tal. – disse para o pai de Hermione.

– Eu confio em você Arthur, ela é meu maior tesouro. – disse o pai de Hermione a abraçando - Se cuida princesa, eu e sua mãe te amamos muito, tome muito cuidado, e não se preocupe com nós estaremos bem se soubermos que você está bem. - disse e deu um abraço apertado em Hermione, o que fez a garota derramar algumas lágrimas.

– Eu também papai, amo demais vocês. – respondeu.

– Eu sei que o momento é lindo, mas temos horários a cumprir. – falou Moody com toda simpatia conhecida – Por favor Sr. Granger e Sra. Granger vocês irão com Tonks, Lupin e Diggle no carro até o local que se encontra a chave do portal, e você menina vai comigo e Arthur, aparatando.

– Eu sei aparatar sozinha. – esbravejou Hermione.

– Eu sei que sabe, mas Dumbledore falou para não te deixar sozinha por nada e a Toca esta protegida contra aparatação.

Hermione bufou um pouco, odiava ser tratada como uma garota indefesa, mas sabia que com Moody era melhor ficar calada, se não a azararia sem dó. E assim se fez, seus pais partiram e Hermione se sentiu triste, não sabia quando voltaria a vê-los só esperava que ficassem bem e protegidos. Aparatou junto com Alastor e o Sr. Weasley logo em seguida.

Viu a Toca ao longe, se sentiu em casa novamente. Logo que entrou a Sra. Weasley veio a cumprimentar e dar um de seus abraços apertados.

– Oh, Hermione que saudade, você está bem?- disse assim que encarou o rosto pálido e cheio de olheiras da garota – Você me parece meio adoentada querida.

– Eu estou bem senhora Weasley, somente dormindo pouco, insônia. – completou.

– Tenho uma poção excelente, creio que irá te ajudar, agora venha os garotos estão lá em cima, ficarão contente em saber que você chegou.

Hermione agradeceu a Sra. Weasley e seu esposo e ao Moody por ter ido buscar-la, subiu as escadas, louca para encontrar seus amigos. E como a Sra. Weasley a avisou eles estavam lá conversando no quarto de Rony. Harry sentado na cama de Ron e Gina com a cabeça em seu colo, enquanto o moreno acariciava seus cabelos. Ron sentado em uma poltrona lendo uma revista de quadribol, tudo normal e tranqüilo como deveriam ser.

– Mione! – exclamou Harry assim que viu a amiga parada a porta – Pensávamos que chegaria mais tarde.

– Não, graças a Merlim ocorreu tudo certo e cheguei mais cedo. – respondeu Hermione cumprimentando Gina e Rony e se sentando na cama de armação que Harry usava para dormir – E ai quais as novidade da Ordem?- perguntou curiosa.

– Nada muito interessante. – disse Harry com a voz desanimada – Voldemort continua atacando cada vez mais Vilas trouxas, cometendo vários saques e matando algumas famílias, tudo como sempre. – Harry falou com evidente frustração.

– Pensei que a Ordem estivesse com algum plano novo? – Hermione perguntou - Soube pela Tonks que teve uma reunião esta ultima semana.

– Sim teve, Dumbledore falou que descobriram que Voldemort tem horcruxes e por isso não morreu quando o feitiço ricocheteou. – respondeu Rony – Você sabe o que são horcruxes não Mi?

– Sim, sei. – disse com a voz fraca, odiava pensar que Tom e Voldemort eram a mesma pessoa, por um lado se sentia aliviada pela Ordem saber das Horcrux, por outro o lado que ainda amava Tom se sentia péssima por saber que apesar de tudo que ele fez a ela, estava ajudando a destruí-lo.

– E descobriram o que são também, agora só falta acharem. – falou Harry um pouco mais animado – Creio que logo esta guerra terá um fim Mione, poderemos ser felizes.

Hermione sorriu, se tinha alguém que merecia aquilo este alguém era o Harry. Hermione estava curiosa por saber uma coisa e tinha que pergunta a Harry.

– Harry, eu ouvi Dumbledore falar quando cheguei que você estava sentindo alguns sentimentos estranhos, vindo de você-sabe-quem. É verdade? - perguntou curiosa.

– Sim, aconteceu muito durante este ano, sei lá. Às vezes achava até que ele estava apaixonado, imagina como se ele gostasse de alguém. – falou irônico olhando para Gina – Mas tinha certeza que não era emoções minhas e nem imagens, era um pouco destorcidas, mas via varias vezes uma garota de cabelos castanhos e olhos avelã, assim como o seu. Sempre quando surgia esta imagem, os sentimentos variavam, entre ódio, surpresa, confusão, paixão, desejo e teve um dia que jurei que era amor. – Harry parou pensativo – Neste dia eu vi um anel, com uma pedra verde, e depois um sentimento tão feliz que até eu senti leve, foi quando aproveitei para pedir Gina em namoro. - Completou o garoto.

– Nossa você nunca me falou isto. - disse Gina – Mas é irônico, você ter que ter uma mãozinha de seu inimigo para poder pedir uma garota que praticamente se jogava em cima de você em namoro!- completou com um sorriso zombeteiro.

Harry ficou vermelho enquanto Rony ria da cara do amigo e Hermione voltava seus pensamentos para aquela noite, foi no dia que aceitou a ficar com ele. No dia que se entregou a ele pela primeira vez. E mais uma lagrima escorreu em sua face.

– DROGA!!! - Exclamou alto, secando as lágrimas que escorriam de seu rosto e também assustando seus amigos que a olharam apreensivos.

– Você está bem Mi? - perguntou Rony preocupado.

– Sim estou bem. – falou ríspida – Só ando meio emotiva ultimamente. Gina, eu vou para seu quarto, descansar. Me chamem no jantar. – saiu deixando seus amigos com boca abertas.

Fazia três dias que estava na Toca, a vida de Hermione era levantar e vomitar, se arrumar , tomar café e vomitar, estudar , dormir e depois comer. Ai passava um tempo e novamente passava mal. Já não agüentava aquilo, fazia semanas que estava assim na verdade a exata quatro semanas, Tinha que haver alguma coisa que a fazia melhorar, já tinha tentado varias poções para vômitos, fraquezas e virose, mais nada surgia o efeito.

Estava na quinta-feira e Hermione desceu para tomar café, não tinha mais insônias fazia exatamente quatro dias que estava na Toca, e neste tempo só pensou em dormir e se pegava cochilando em qualquer lugar, para seu espanto.

– Bom dia. – cumprimentou assim que chegou a mesa, onde estavam Gina, Harry, Rony, Fred e Sra. Weasley.

– Bom dia Mi. – responderam todos.

– Fiz aquele bolo que você gosta. –falava a Sra. Weasley – Farinha de Martrio, com cobertura de pêssego. - terminou mostrando o bolo para Hermione.

Hermione no mesmo instante subiu correndo de volta as escadas, em sentido ao banheiro.

– O que há com ela? - perguntou a Sra. Weasley preocupada – achei que ela gostasse, fiz porque a achei tão magra.

– Ela esta assim desde que voltou de viagem, vomita tudo que come e às vezes come pior que o Rony. – falou Gina.

– Hei...Porque sempre tem que compara comigo quando o assunto é comida? - falou Rony irritado.

– Por que você é a pessoa mais esfomeada que eu conheço. – disse Gina.

– Ela tem se sentido fraca ou com tonturas? – pergunto Molly a filha.

– Sim, mais sempre fala que é porque nada para no estomago. – respondeu comendo um pedaço de bolo.

– Acabem seu café e não subam para o quarto de Gina, quero falar com Hermione a sós – disse a mulher subindo as escadas.

Hermione estava deitada novamente na cama no quarto de Gina, não sabia o que estava acontecendo com ela, tinha acabado de se levantar e já queria dormir novamente. Droga Hermione você precisa melhorar, esta virose esta te deixando preguiçosa! Pensou irritada com sigo mesma, assim que concluiu ouviu uma batida na porta.

– Entra. – falou.

– Oi querida vim ver como você está. - perguntou Molly assim que entrou. Hermione levantou-se da cama, para que a mulher se sentasse ao seu lado.

– Estou melhor Sra. Weasley, estes enjôos surge de manhã mais logo passa. - respondeu ela – O pior é que já tomei tantas poções para que pudesse aliviar, mas parece que nada surge efeito – disse desanimada.

– Querida você sabe que te considero como uma filha? – perguntou gentilmente e Hermione sorriu em resposta – Então irei te fazer umas perguntas e, por favor, responda sem medo, ok? - Hermione hesitou um pouco, mas concordou - Bem você teve alguma relação mais intima com algum rapaz enquanto esteve em Beauxbatons?

Hermione corou fortemente, sentia que suas bochechas queimarem. Não era fácil admitir isto para Sra. Weasley, sabendo que ela era uma mulher muito conservadora.

– Não vou te recriminar, mas só me confirme, pois pela cor de seu rosto e o tempo que demorou para responder já me fez acreditar que sim- falou ainda calma.

– Sim. - falou com a voz baixa.

–Você usou algum método anticoncepcional Trouxa ou Bruxo? – perguntou séria.

Hermione neste momento, ficou pálida, sentiu seu sangue gelar e toda a vermelhidão de sua pele, sumir. Não. Ela e Tom nunca usaram nenhum método, bem eles simplesmente deixavam rolar. Agora repassando tudo em sua mente, era tão obvio. Seus enjôos, tonturas, sonos, falta de apetite ou apetite demais. Não! Não podia ter acontecido, não com ela, não com ele! Hermione começou a tremer, estava nervosa de mais, sentia-se a garota mais estúpida da terra.

–Não senhora Weasley, não pode ser! – falou entre soluços – Isto não pode estar acontecendo comigo!

– Calma querida, calma. – falou a senhora a abraçando – Não adianta ficar desesperada. Deixa-me fazer um feitiço diagnóstico e saberemos se esta mesmo grávida e de quantos dias, ok? – Hermione não tinha forças para negar, deitou-se na cama de Gina e deixou que a Sra. Weasley viesse com o feitiço.

– Diagnosis graviditatis. – falou a senhora. Logo que falou o feitiço uma luz dourada saiu de sua varinha e parou em cima do ventre de Hermione. Passado alguns segundos a cor modificou para um azul e no meio um numero, quarenta e dois – Parabéns querida você esta grávida! Esta com quarenta e dois dias- falou Molly com a voz feliz mais visivelmente preocupada.

Hermione parecia não acreditar no que aconteceu, estava estática deitada na cama. E agora? Era a única coisa que se perguntava.